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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE TECNOLOGIAS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO B

Augusto Alpe Coppetti


Thierry Altenor
Vinicius De Lima Cintra Weiss

FABRICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS


COMPÓSITOS

Santa Maria, RS
2023
FABRICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS

Trabalho apresentado ao Curso de


Engenharia Mecânica, do Centro de
Tecnologia da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM, RS), como requisito
para obtenção de nota parcial para
aprovação na disciplina de Materiais
de Construção B.

Prof. Dr. Natália De Freitas Daudt

Santa Maria, RS
2023
RESUMO

FABRICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS

O relatório apresenta os resultados de um ensaio de flexão realizado em corpos de


prova de fibra de vidro, bem como a fundamentação teórica sobre compósitos e suas
aplicações, além de apresentar uma descrição a respeito dos ensaios realizados e
considerações para o dimensionamento. Os corpos de prova foram submetidos a
cargas crescentes por meio do ensaio de flexão de três pontos até que fossem
observadas falhas. Os resultados mostraram a resistência à flexão dos corpos de
prova em função da orientação das fibras, e permitiram a ponderação a respeito da
execução dos ensaios e considerações para teste e aplicações futuras de
compósitos.

AUTORES:Augusto Alpe Coppetti, Thierry Altenor, Vinicius De Lima Cintra Weiss


PROFESSORA: Dra. Natália de Freitas Daudt

Palavras-chave: compósito; análise de falha; flexão; fibra de vidro.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. OBJETIVOS 5

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5
3.1. O que são compósitos 5
3.2. Resistência à Tração Longitudinal em Compósitos com Fibra Contínua 10
3.3. Resistência à Compressão Longitudinal de Compósitos Unidirecionais de Fibras
Contínuas 11
3.4.7 Resistência Mecânica de Compósitos Multidirecionais 11
3.5 Efeitos dos Defeitos Microestruturais nas Propriedades Mecânicas 11
3.6 Compósitos Sanduíches 12
3.7 Durabilidade de compósitos no meio ambiente 13

4. MATERIAIS E MÉTODOS 14
4.1. Cálculos de propriedades 16

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 17
5.1. Análise dos corpos de prova 18
5.2. Análise de falha 18
5.3. Ensaio de flexão 20
5.4. Estimando Parâmetros 21

6. CONCLUSÃO 22

REFERÊNCIAS 23
1. INTRODUÇÃO

Os compósitos são materiais formados pela combinação de dois ou mais componentes


com propriedades diferentes. Eles têm a vantagem de combinar as melhores propriedades
dos componentes individuais, tornando-os mais fortes, leves e resistentes do que os
materiais tradicionais. Eles são amplamente utilizados em uma variedade de aplicações,
incluindo aeronáutica, automóveis, construção, eletrônica, medicina e engenharia de
materiais. Além disso, os compósitos são importantes porque eles podem ser projetados
para atender às necessidades específicas de uma aplicação, tornando-os altamente
versáteis e eficientes.Os compósitos têm uma variedade de características únicas que os
tornam importantes para uma ampla gama de aplicações. Algumas das principais razões
pela importância dos compósitos são: leveza, resistência, durabilidade, versatilidade e
customização, que serão abordados posteriormente no desenvolvimento deste relatório.
Tendo em vista a importância dos materiais compósitos para o desenvolvimento humano
se torna de suma importância o estudo e validação desses materiais, dessa forma, foi
realizado um teste de flexão em 3 pontos a fim de se avaliar a influência da direção das
fibras em esforços de flexão, adquirir conhecimentos de fabricação e sugestão de melhorias
para fabricação de materiais compósitos.
A flexão em três pontos é um método comumente utilizado para medir a resistência à
flexão de materiais. Nesse método, uma amostra de material é suportada em dois pontos,
conhecidos como pontos de apoio, e é submetida a uma carga no terceiro ponto, conhecido
como ponto de carregamento. A carga é aplicada no ponto de carregamento até que a
amostra falhe. A partir desse ensaio, é possível determinar a resistência à flexão do material
e seu comportamento mecânico sob carga. Este ensaio é amplamente utilizado para avaliar
a resistência de materiais como metais, plásticos, madeira e compósitos.
A partir dos ensaios, foi possível observar a influência da direção das fibras, uma vez que
as amostras com as fibras dispostas a 0° suportaram uma tensão máxima
aproximadamente duas vezes maior que as fibras em 45°

2. OBJETIVOS

- Adquirir conhecimentos da fabricação e caracterização de materiais compósitos


- Estudar a influência da direção das fibras em esforços de flexão
- Compreender mecanismos de falha atuantes em materiais compósitos

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. O que são compósitos

Materiais compósitos podem ser entendidos como “qualquer material multifásico que exiba
uma proporção significativa das propriedades de ambas as fases que o constituem, de tal
modo que é obtida uma melhor combinação de propriedades” (CALLISTER, 2002), ou
seja, materiais heterogêneos formados por duas fases insolúveis entre si visando obter
uma combinação de propriedades não possíveis em materiais monofásicos. Temos como
exemplo de materiais compósitos a combinação de resina epóxi com reforço de fibra de
carbono, utilizadas na indústria aeroespacial.
3.2 Fases

Compósitos são formados por duas ou mais fases sendo elas:

- Matriz: Fase contínua;


- Fase dispersa: Cercada pela matriz e descontínua.

O objetivo da matriz é transferir a tensão para a fase dispersa, protegendo a mesma


do meio. Geralmente materiais poliméricos, metais e cerâmicos compõem a fase matriz.
A fase dispersa, também chamada de reforço, pode ser classificada como partícula,
whiskers ou fibras. Normalmente a fase dispersa, em matriz metálica, tem como objetivo
aumentar a resistência ao escoamento e tração. Reforços adicionados em cerâmicos tem
como finalidade reduzir a fragilidade do material e os reforços feitos em polímeros visam
aumentar o módulo de elasticidade.

3.3 Princípios da Mecânica dos Compósitos


As propriedades mecânicas dos compósitos são baseadas no conceito de
compartilhamento de cargas entre as fibras de reforço (rígidas e fortes) e a matriz polimérica
(conformável e fraca). Portanto as propriedades dos compósitos são determinadas pelas
propriedades das: fibras, matriz, interfaciais entre elas e por quão efetiva é a carga
compartilhada pelas fibras e a matriz. Uma carga externa aplicada a um compósito, certa
proporção dessa carga é suportada pelo reforço de fibras e resto pela matriz,
matematicamente calculando essa proporção temos a seguinte fórmula:

P = PfVf + PmVm

Se a resposta carga aplicada for elástica, a distribuição de carga compartilhada entre as


fibras e a matriz não depende do nível de tensão, a distribuição da carga entre as fibras e a
matriz permanece a mesma para qualquer tensão até o limite do compósito (normalmente é
a tensão de ruptura final). O volume de fibra se encontra geralmente entre 55 a 65%,
valores máximos obtidos usando processos convencionais de fabricação. O conceito de
compartilhamento de cargas (entre as fibras e a matriz) é a base para compreender as
propriedades mecânicas dos materiais compósitos, como nos aspectos práticos de
fabricação, desempenho mecânico, entre outros. Esse conceito é aplicado à micromecânica
dos compósitos (análise matemática das propriedades mecânicas, com base nas interações
das fibras e da matriz). Na análise micromecânica se supõe que as fibras estão dispostas
em um padrão regular, porém nos compósitos reais as fibras são distribuídas aleatoriamente
pela matriz, alguns lugares com mais e outros com menos volume de fibra. O conceito
propriedade média (regra das misturas) é aplicado para obter equações simples para prever
as propriedades mecânicas (densidade, resistência à tração, condutividade térmica no
plano, ...).Definida as propriedades da célula unitária calculadas pela micromecânica,
chega-se a uma abordagem para algumas modelagens como a de camada, a de laminado,
a estrutural, entre outras.

3.4 Resistência Mecânica dos Compósitos

Pode ser de vários tipos a resistência a tração em fibras contínuas, a tração longitudinal em
materiais unidirecionais, a tração transversal, o efeito da orientação das fibras, compressão
longitudinal e a resistência dos compósitos multidirecionais.

3.4.1 Resistência a tração em fibras contínuas

É determinada principalmente pela resistência e fração volumétrica das fibras de


reforço, essas fibras possuem alta rigidez, são elas que determinam a resistência final do
compósito. A resistência à falha das fibras é 50 a 100 vezes maior que a da matriz, portanto
a matriz tem pouca influência sobre a resistência dos compósitos. As fibras usadas nos
compósitos estruturais possuem alta rigidez, alta resistência mecânica e pouca ductilidade,
falhando assim por deformação. Materiais frágeis, como as fibras de carbono e vidro, não
possuem uma resistência à tração bem definida, elas variam numa faixa ampla mesmo que
produzidas cuidadosamente. As fibras frágeis são altamente sensíveis às falhas por isso
tem resistência à tração variada, uma trinca ou um vazio de superfície pode reduzir a tensão
de ruptura em mais da metade. Essas fibras são manuseadas, enroladas e processadas
com extremo cuidado, por se tratar de um material frágil, mesmo assim é difícil evitar algum
tipo de dano. A fratura da fibra sempre ocorre no maior defeito, determinando a resistência à
tração, esse tamanho de defeito varia de fibra para fibra, sendo diferente a resistência de
fibra para fibra. A resistência à tração das fibras frágeis (σf), como o carbono, está
relacionada ao maior comprimento de trinca (c) de acordo com:

𝐾𝐼𝐶 = 𝑌𝜎𝑓√𝜋𝑐
com 𝑐 = 𝜋/4 . ( 𝐾𝐼𝐶/𝜎𝑓 ) 2

onde KIc é a tenacidade à fratura da fibra.

A tenacidade à fratura de carbono é cerca de 1MPa m1\2, quer dizer que a


resistência é sensível ao tamanho da trinca, diminuindo rapidamente com o aumento do
comprimento da trinca.

Figura 1: distribuição da resistência da fibra de carbono, varia em uma ampla faixa.

3.4.2 Resistência à tração longitudinal de compósitos unidirecionais com fibras


contínuas

A tensão de falha das fibras usadas em compósitos é maior do que a da matriz


polimérica. A modelagem micromecânica não é precisa no cálculo da resistência à tração
nos compósitos, a determinação precisa requer ensaios de tração do material. O modelo
micromecânico mais simples para resistência à tração longitudinal assume duas hipóteses:
a deformação na falha da fibra (menor do que a deformação da falha da matriz) e as fibras
falham em deformações maiores do que a matriz. Quando a deformação na ruptura é menor
nas fibras do que na matriz, temos a seguinte fórmula:
Onde 𝜎𝑚 ∗ é a tensão na matriz durante a falha da fibra. As fibras com menor
resistência (maior trinca) são as primeiras a falhar dentro do material, as fibras começam a
quebrar em um nível de tensão limite e acima deste nível o número total de fibras quebradas
aumenta a uma taxa crescente até a tensão de ruptura fina

Figura 2: gráfico do efeito da tensão de tração no número de fibras quebradas dentro de um


compósito.

Quando uma fibra se rompe, a capacidade de transportar tração dela não cai de
forma instantânea para zero, ela mesmo que quebrada pode continuar a suportar a carga
transferida através da região de ruptura por cisalhamento. A tração é transferida entre as
duas extremidades pelo fluxo de cisalhamento da matriz, a eficácia do processo para
transferir tensão através da fibra quebrada diminui com o aumento da tração pois as
extremidades ficam mais distantes. Assim essas fibras ficam sobre tencionadas gerando a
quebra delas, à medida que as fibras vão se rompendo, o número de fibras intactas torna-se
cada vez menor, sem este processo retardado por cisalhamento, a resistência longitudinal à
tração ficaria menor do que é.

3.4.3 Resistência à Tração Transversal em Compósitos Unidirecionais de Fibras


Contínuas

A resistência transversal em compósitos é muito menor do que a longitudinal devido


à ausência de fibras alinhadas nessa direção.
Figura 3: comparação entre a resistência transversal e longitudinal
O controle da resistência à tração transversal é dado pela falha da resistência de
interface entre as fibras e a matriz, o uso de tratamentos químicos na superfície da fibra
promove adesão com a matriz do polímero é um jeito mais comum para aumentar a
resistência à tração transversal. A resistência à tração transversal (YT) é calculada
considerando redução da área efetiva de carregamento devido aos furos criados pelas
fibras. Sendo expressa por:

A resistência à tração de alguns materiais compósitos também pode ser calculada


aplicando o Método dos Materiais resistentes:

S é o fator de redução de resistência, podendo ser usado para calcular o caso de


concentração de tensões e o caso de concentração de deformações

SFC (fator de concentração de tensões) e o SMF (fator de concentração de deformação).

3.4.4 Efeito da Orientação das Fibras Contínuas na Resistência à Tração de


Compósitos Unidirecionais

Depende do ângulo da fibra de forma semelhante ao módulo de Young, a resistência


cai rapidamente com o aumento do ângulo devido à perda de capacidade de carga das
fibras, essa é a justificativa pelo qual os compósitos unidirecionais não devem ser usados na
maioria das estruturas, juntamente com as suas propriedades ortotrópicas (qualidade de
material cujas as propriedades mecânicas são únicas e dependem das direções em que são
observadas).
Figura 4: efeito do ângulo da fibra de orientação a resistência e à tração
Há várias formas de calcular esse efeito causado pelo ângulo, assume-se que a
falha pode ocorrer de 3 formas: por ruptura em tração de fibras com ângulos pequenos
(menor que 5°), por cisalhamento da matriz ou interface fibra/matriz entre ângulos pequenos
(maior que 5° e menor que 45° a 60°) e a falha por fratura em tração transversal (maior que
45° a 60°). A falha de um compósito unidirecional sob carga elástica fora do eixo pode ser
estimada usando o critério de tensão máxima. Este critério pressupõe que as tensões para
as condições dos três modos estão relacionadas com o ângulo da fibra como segue:

- Tensão de tração axial: σ = XT / cos² φ


- Tensão de cisalhamento: σ = 2S12 / sin²φ
- Tensão de tração transversal: σ = YT / sin² φ

Onde XT, S12 e Y representam as resistências a falha do compósito em tensão


axial (φ = 0 °), cisalhamento no plano (φ = 45 °) e tensão transversal (φ = 90 °)

Figura 5: gráfico do ângulo de fibras sobre a resistência à tração de um compósito unidirecional

3.2. Resistência à Tração Longitudinal em Compósitos com Fibra


Contínua

Nos compósitos o comprimento da fibra é menor que o comprimento crítico, a


tensão na fibra não alcançará à tensão de ruptura e o compósito falhará pelo
deslocamento das fibras, sendo calculado pelo comprimento da fibra.
Figura 6: Os três casos de comprimento crítico da fibra

3.3. Resistência à Compressão Longitudinal de Compósitos


Unidirecionais de Fibras Contínuas

Normalmente é diferente do que sobre tração devido ao comportamento da falha


ser diferente, os modos de falha mais comuns são por micro flambagem (envolve a
flambagem lateral, fora do plano de fibras sobre uma pequena região, ocorrendo mais em
fibras de carbono e de epóxi) ou rotação das fibras. A rotação de fibras ocorre a partir de
uma instabilidade (surge de um defeito) de flambagem local, o que ocasiona no aumento
da deformação compressiva. As fibras giram com um ângulo pequeno de modo que elas
quebrem pelos comprimentos pequenos, deixando as outras fibras sobrecarregadas
falhando por rotação. Compósitos de fibras frágeis (exemplo dos reforçados com carbono e
vidro) fraturam ao longo de um plano bem definido sobre tensão de compressão, sendo
calculado por:

Esta equação mostra que a tensão de rotação depende do ângulo da fibra,a tensão
máxima ocorre quando as fibras estão alinhadas paralelas a direção de carregamento de
compressão, diminui rapidamente com o aumento do ângulo.
3.4.7 Resistência Mecânica de Compósitos Multidirecionais

Os compósitos quase-isotrópicos e com camadas cruzadas são comumente usados


para aplicações estruturais, o efeito dos ângulos de carregamento sobre as propriedades
de resistência à tração são similares aos para o módulo de Young. A resistência mecânica
é consideravelmente constante nos diferentes ângulos de carga, devido à proporção igual
dos ângulos das fibras, enquanto nos de camadas cruzada a resistência de compressão e
tração é maior nos 0° e 90° e baixa nos 45°. Já nos unidirecionais, por ter as propriedades
altamente ortotrópicas, são estruturalmente eficientes quando a carga é aplicada em
paralelo a fibra (difícil de acontecer para maioria das estruturas usadas em engenharia).

3.5 Efeitos dos Defeitos Microestruturais nas Propriedades Mecânicas


As propriedades mecânicas dos compósitos podem ser afetadas negativamente
por defeitos durante a fabricação, como por exemplos vazios (mais comum, ar preso
dentro do material compósito), secos, distribuição irregular de fibra, desalinhamento, entre
outros.Os modernos processos utilizados na fabricação de compósitos geram uma baixa
quantidade de vazios (normalmente menos de 1% por volume), mesmo assim pode
ocorrer a formação de vazios nos compósitos que por consequência reduz as
propriedades mecânicas dos materiais, principalmente prejudica as propriedades na
matriz do compósito (cisalhamento interlaminar, resistência ao impacto e tenacidade a
fratura por delaminação).

Figura 7: efeito do volume de vazios na resistência mecânica ao cisalhamento e na resistência à tração em um compósito.

A resistência ao cisalhamento interlaminar diminui rapidamente com o aumento do


conteúdo de vazios acima de 1%, esse comportamento é comum nas propriedades de
matriz, enquanto a resistência à tração não é afetada. Para evitar a perda de
desempenho mecânico em materiais compósitos os tipos de defeitos devem ser mantidos
em níveis muito baixos, chegando no máximo a 1% por volume.

3.6 Compósitos Sanduíches

Os compósitos sanduíches, também chamados de painéis sanduíche, são


considerados uma classe de compósitos estruturais e são projetados para serem vigas ou
painéis de baixo peso. Consistem essencialmente em duas lâminas externas que estão
separadas e unidas por adesivos a um núcleo mais espesso. As faces externas são feitas
de um material mais rígido e resistente, geralmente ligas de aço, aço inoxidável, alumínio
e madeira compensada são elas que suportam as cargas de flexão que são aplicadas
sobre o painel. Ao ser dobrado, uma face do painel sanduíche sofre tensão de
compressão e a outra face sobre tensão de flexão.

O material do núcleo deve ser leve e apresentar baixo módulo de elasticidade,


proporciona um suporte contínuo para as faces e as mantém unidas, deve possuir
resistência suficiente ao cisalhamento para resistir às tensões cisalhantes transversais e
também deve ser espesso o suficiente para prover alta rigidez cisalhante. Além disso, é
essencial que as faces estejam fortemente coladas ao núcleo. O painel sanduíche é ótimo
em questão de custo, pois os materiais do núcleo são mais baratos do que os das faces

Tipicamente, os materiais do núcleo enquadram-se em três categorias: espumas


poliméricas rígidas, madeira e colmeias:

Polímeros termoplásticos e termofixos: são usados como espumas rígidas, como o


poliuretano, o poliestireno e o polipropileno.
Madeira balsa: por ter massa específica extremamente baixa, relativamente barata
e possui resistências à compressão e ao cisalhamento relativamente altas.
Estrutura em “colmeia”: finas folhas que foram moldadas como células interligadas
(com formato hexagonal, assim como com outras configurações), com os eixos
orientados perpendicularmente aos planos

das faces; Possui excelentes características de amortecimento do som e de


vibrações, devido à alta fração volumétrica de espaços vazios no interior de cada
célula. Porém devido a esses espaços vazios permite a entrada de água,
aumentando seu peso e prejudicando suas resistências.

3.7 Durabilidade de compósitos no meio ambiente

As propriedades dos materiais compósitos laminados e sanduíches podem ser


afetadas pelas condições ambientais e de operação. Compósitos absorvem umidade da
atmosfera e isso pode degradar as propriedades físicas, químicas e mecânicas ao longo
do tempo, de modo que medidas devem ser tomadas para minimizar qualquer
deterioração do meio ambiente.

- Absorção de água em compósitos: A absorção de umidade ocorre principalmente


através da difusão de moléculas de água através da matriz polimérica. A absorção de
umidade e seu efeito nas propriedades pode variar em uma ordem de grandeza entre
diferentes tipos de polímeros. Por exemplo, alguns termoplásticos como PEEK absorvem
menos de 1% do seu próprio peso em água, enquanto alguns termofixos podem absorver
mais de 10%. Resinas epóxi absorvem entre cerca de 1% e 4% em água. Os epóxis
usados em estruturas de aeronaves externas expostas diretamente a atmosfera são
frequentemente selecionados por sua baixa absorção de umidade. Detalha-se que os
compósitos com núcleo “Honeycomb” tem um severo problema com absorção de água e
umidade.

- Efeito da umidade nas propriedades físicas e mecânicas: A degradação da matriz


polimérica devido à exposição ao meio ambiente pode ocorrer de diferentes maneiras,
dependendo do tipo de resina. Pode ocorrer por exemplo a plastificação, que é a perda de
rigidez e resistência, ocorrendo com as resinas epóxi e outras resinas termofixas utilizadas
em compósitos. A redução de resistência mecânica torna-se mais extrema no compósito
saturado com o aumento da temperatura devido à cisão da fase da matriz. As propriedades
dominadas pela matriz são mais sensíveis à plastificação do que as propriedades
dominadas pelas fibras.

- Efeito da radiação ultravioleta: A superfície dos materiais compósitos pode ser


degradada por radiação ultravioleta (UV) que decompõe a matriz polimérica e, quando
presentes as fibras orgânicas como aramida. A radiação UV destrói as ligações químicas
nas resinas epóxi e muitos outros tipos de polímeros, e o material degradado é então
removido da superfície pelo vento e pela chuva. É possível dopar polímeros com
compostos que absorvem a radiação UV para minimizar os danos ou, alternativamente, a
superfície do compósito pode ser protegida usando uma tinta UV absorvente.

3.7.1 Falha de compósitos

Caso do ônibus espacial Columbia: Em 1º de fevereiro de 2003, o ônibus espacial


Columbia explodiu quando sobrevoava a região do Texas, poucos minutos antes de
pousar na Flórida. Segundo as investigações, a causa do acidente teria sido uma fissura
na asa esquerda do ônibus espacial que aconteceu durante o seu lançamento. O
problema não foi detectado e, ao reentrar na atmosfera, o calor aumentou essa
rachadura, o que acabou destruindo a asa e causando a explosão da nave.
Figura 8:Ônibus espacial Columbia em pleno voo

Falha no radome (Caso do Boeing 737 da Aeromexico): Em dezembro de 2018 foi à mídia o
caso do Boeing 737 da Aeromexico que sofreu danos no

radome (“nariz” do avião) pois foi descartada a possibilidade de ter havido um choque
com pássaros (algo super comum na aviação civil) e a possibilidade de ter havido um
choque com drone, logo a única opção plausível que restava era a de uma falha
estrutural, uma falha no selo do compartimento do radome, que conduziu a um colapso
estrutural. Durante a inspeção, o fabricante identificou que toda a região periférica do
radome havia sido selada em não-conformidade com o manual de manutenção da
aeronave, que requer uma abertura de mais ou menos 20 cm (8 polegadas) para permitir
a drenagem e a equalização das mudanças de pressão do compartimento durante o voo.

Figura 9: Imagem do radome pós falha estrutural

4. MATERIAIS E MÉTODOS

Um dos materiais mais importantes para a realização de laminação em fibra de vidro


são os equipamentos de segurança individual (EPIs), sendo:

● Máscaras de proteção respiratória: utilizadas para proteger os trabalhadores


contra a inalação de fibras e outras partículas que podem ser liberadas
durante o processo de laminação.
● Óculos de segurança: utilizados para proteger os olhos dos trabalhadores
contra fibras e outras partículas que podem ser liberadas durante o processo
de laminação.
● Luvas: utilizadas para proteger as mãos dos trabalhadores contra cortes e
arranhões causados por fibras de vidro expostas e outros materiais utilizados
no processo de laminação.
● Calçado de segurança: utilizado para proteger os pés dos trabalhadores
contra cortes e arranhões causados por fibras de vidro expostas e outros
materiais utilizados no processo de laminação.
● Roupas de proteção: utilizadas para proteger os trabalhadores contra fibras e
outras partículas que podem ser liberadas durante o processo de laminação.

Para realização dos corpos de prova, foi necessário a utilização de uma forma de
silicone, resina e fibra de vidro.

Figura 4.1.: Formas de silicone com Resina e fibra ainda em processo de cura

Segue abaixo uma tabela com as propriedades dos materiais utilizados.

Material Módulo de Densidade (g/cm³) Custo (R$/g)


Elasticidade (GPa)

Resina Epóxi 5 1.17 0,13

Fibra de Vidro 72 1.8 0,14

O ensaio de 3 pontos foi realizado conforme a norma ASTM D 790-02 O ensaio de flexão
consiste na aplicação de uma carga crescente em determinados pontos de uma barra bi
apoiada, durante o ensaio são monitoradas a carga aplicada e a deflexão da barra, o ensaio
de flexão é caracterizado por trabalhar apenas no regime elástico de deformação até a
fratura ou deformação de 5% do CP.
Por isso, esse ensaio é amplamente aplicado para materiais frágeis e duros, por
exemplo, ferro fundido, aços, ferramentas,compósitos e cerâmicos estruturais, mas também
pode ser utilizado para polímeros. Através desse ensaio é possível conhecer o
comportamento do material e estudar os efeitos da geometria do seu perfil quando
submetido a esforços de flexão, muito comuns em aplicações industriais e estruturais.
As principais propriedades que podem ser obtidas são a deflexão máxima de ruptura, os
módulos de ruptura, elasticidade, resiliência e tenacidade.Para realização do ensaio
máquina universal de ensaios (marca EMIC, modelo DL2000) com capacidade máxima de
20 kN

Figura 4.2: EMIC DL2000

Fonte: Os Autores

Figura 4.3: Realização do teste de flexão

Fonte: Os Autores

4.1. Cálculos de propriedades

Com os dados obtidos pode-se estimar alguns valores importantes na análise do


material, dessa forma permitindo uma análise do seu carregamento e consequentemente
uma crítica sobre a qualidade da sua manufatura.
Os cálculos envolvendo os compósitos envolvem em geral a fração volumétrica dos
componentes, sendo assim é necessário a obtenção dos mesmos, para isso foi utilizado as
medidas de massa aferidas das fibras utilizadas e do corpo de prova, em seguida com
valores padrões de densidade da resina e da fibra de vidro pode-se estimar um valor
aproximado das frações volumétricas. Com o objetivo de entender o quão confiável este
parâmetro era, foi calculado o volume total pela estimativa dos volumes e comparado com o
volume total dos corpos de prova. As equações utilizadas para este processo estão
descritas abaixo.

(eq. 1)
(eq. 2)
(eq. 3)
(eq. 4)

Onde , , e são as massas, volumes, frações volumétricas e densidades


para as respectivas amostras em que x pode ser tanto referente a fibra (f) ou resina (r). As
medidas geométricas do corpo são dadas por b, t e l.
Para encontrar a tensão de ruptura foi utilizado os valores de força aplicados na peça, os
mesmos são obtidos durante o teste e posteriormente tratados utilizando o software Matlab.
A equação 5 apresenta o cálculo para tensão máxima de ruptura

(eq. 5)

Em que é a distância entre os apoios do corpo de prova, é a tensão de ruptura


e e São parâmetros geométricos do corpo que podem ser vistos na figura 4.1.1.
Tabela 4.1.1 - Dimensões corpo de prova

Fonte: os autores.

Sabemos que segundo Natália Daudt (2022) a resistência a tração nas fibras está
relacionada com o comprimento do seu maior defeito, sendo assim calcular o tamanho do
mesmo serve para entender a sua dimensão e descobrir se deve-se investir esforço de
engenharia para melhorar o método de fabricação, sendo assim, a fórmula de calcular o
tamanho é dada por:

(eq. 6)

Em que é o tamanho do defeito e É uma constante. Entretanto, é necessário antes


disso realizar o cálculo dos esforços na fibra, que podem ser encontrados assumindo um
valor teórico para a tensão máxima da resina e utilizando as seguintes expressões:

. (eq. 7)
(eq. 8)

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES (Augusto)

Os resultados avaliados foram apenas dos corpos de prova com as fibras alinhadas a 0°
e 45°, isso se porque o corpo de prova com fibras a 90° não curou devido a um erro de
aplicação do catalisador.

5.1. Análise dos corpos de prova

A resistência máxima de um compósito depende muito da sua maior inconsistência,


sendo assim é necessário uma análise visual prévia para tentar inferir qual é o ponto de
maior instabilidade da estrutura e analisar a sua possível influência nos resultados. Na figura
5.1.1 podemos ver os três corpos de provas após o processo de cura.

Figura 5.1.1 - Corpos de prova após processo de cura

Fonte: Os autores.

As maiores falhas estão marcadas em vermelhas, sendo que para a amostra com fibras
em 0° temos a formação de duas grandes bolhas de ar, devido a problemas com a difusão
da resina no molde, essas estruturas são grandes suficiente para servir de um fragilizador
ou concentrador de tensão, a falta de resina pode causar uma fratura prematura das fibras,
fazendo com que esta rompa antes da matriz. Já no corpo de prova com fibras a 45° não
houve grandes falhas, sendo marcada apenas uma pequena falha ocasionada durante a
remoção do corpo de prova do molde, porém esta falha é bem superficial, provavelmente
não sendo suficientemente significativa para apresentar uma influência significativa no
resultado final no teste de flexão. Como mencionado anteriormente o corpo de prova com as
fibras posicionadas à 90° não foi bem preparado, inviabilizando a sua utilização, os dados
obtidos foram de um corpo de prova ensaiado por outros alunos, porém não foi possível ter
acesso a imagens do mesmo.

5.2. Análise de falha


A análise da falha é realizada para entender melhor como se dá a falha, entender
possíveis fatores que provocaram a mesma, neste caso são fatores que possam ter tido
influência sobre o resultado final, e analisar se a mesma se deu como o esperado. Na figura
5.2.1 e 5.2.2 são apresentadas imagens e informações da posição das falhas para cada
estrutura.

Figura 5.2.1 - Corpo de prova após a falha

Fonte: Os autores.

Figura 5.3.2 - Fratura

Fonte: Os autores.

Na figura 5.3.1 é possível perceber que a amostra com as fibras em uma orientação de
45° tiveram uma fratura bem próxima ao ponto de máxima flexão (59,12 mm para corpo de
prova), o que é previsto para uma falha induzida. Já o corpo de prova com as fibras à 0°
apresenta uma fratura mais distante do seu ponto de máxima flexão, também é possível
notar que a falha está posicionada justamente no ponto de maior comprimento da bolha de
ar que tinha sido identificada após a cura do corpo, o local original da bolha está circulado
em azul e a fratura em vermelho.
Outro ponto importante de analisar é que como pode ser visto na figura 4.3.2, a amostra
de 45° teve uma ruptura total, rompendo tanto a fibra quando a matriz, algo esperado para
este ensaio, pois uma vez que a fibra está bem aderida à matriz, a ruptura de uma em
flexão acarretará em uma fratura total na peça, obtendo assim o máximo de rigidez
proporcionado pelos materiais. Porém ao observar o corpo de prova de 0° podemos ver que
a fratura ocorre inicialmente na matriz, mais próxima ao ponto de máxima flexão, porém
encontra uma região com uma falha de laminação e se desloca para o ponto mais frágil
rompendo totalmente a fibra, porém deixando ainda um pedaço da matriz sem romper,
sendo assim tivemos uma preparação da amostra não tão satisfatória, fragilizando assim a
peça.

5.3. Ensaio de flexão

Os resultados do ensaio de flexão estão apresentados na tabela 5.3.1, e a curva de


tensão por deformação está apresentada na figura 5.3.1, a qual foi plotada utilizando os
dados obtidos no teste.

Tabela 5.2.1 - Dados do ensaio de flexão

MEDIDAS DAS AMOSTRAS


Ponto de Max. Força na Tensão na
L (mm) b (mm) t (mm) Flexão (mm) Falha (N) Falha (MPA)

Fibras 45° 118,25 11,8 10,35 59,125 140,3 90,14


Fibras 0° 119 11,75 14,51 59,5 209,7 174,244

Fonte: Os autores.

Figura 5.2.1 - Gráfico TensãoxDeformação

Fonte: Laboratório de Materiais da UFSM.


Analizando os dados pode-se notar algumas coisas, primeiramente que como a área
transversal das amostras são praticamente as mesmas temos uma boa mensuração da
influência da posição das fibras na resistência do compósito. Sendo assim, vemos que a
amostra com as fibras alinhadas a 0°, mesmo apresentando uma fragilização devido a uma
falha de laminação, apresenta uma resistencia mais de duas vezes maior que as fibras
alinhadas a 45°, o que condiz com o apresentado por Natália Daut (2022).
Olhando para o gráfico de tensão e deformação vemos uma corroboração do já deduzido
na análise visual, pois vemos que a amostra com fibras a 0° tem uma ruptura parcial porém
não completa e segue deformando com um módulo de elasticidade bem menor, o que
corrobora com a ideia que o material não teve uma boa adesão entre a fibra e a matriz. Jà a
amostra a 45° apresentou um comportamento mais esperado, com um módulo de
elasticidade contante até a quebra frágil.

5.4. Estimando Parâmetros

A tabela 5.4.1 apresenta os cálculos já explicados na sessão 4.1.

Tabela 5.4.1 - Cálculos realizados

Propriedades Geométricas e de Teste


Velocidade de Distância
Área Força Avanço entre
b (m) t (m) L (m) (m²) (mm/min) apoios (m) -
Corpo
0° 0,01175 0,0052 0,119 0,0000611 0,2368 0,088 -
Corpo
45° 0,0118 0,0053 0,11825 0,00006254 2,368 0,088 -
\
Massa Massa Massa Densidade Densidade
Fibra (g) Corpo (g) Resina (g) Fibra (g/m^3) Resina (g/m³) - -
Corpo
0° 0,76 8,7 7,94 2550000 1170000 - -
Corpo
45° 0,98 8,43 7,45 2550000 1170000 - -
Propriedades Calculadas
Volume
Volume Volume corpo calc. Volume Real Fração
Fibra (m³) Resina (m³) (m^3) (m³) Erro (%) Fração vf vr
Corpo
0° 2,98E-07 6,79E-06 7,08E-06 7,27E-06 2,57% 0,04 0,96
Corpo
45° 3,84E-07 6,37E-06 6,75E-06 7,40E-06 8,70% 0,06 0,94
Dados Teste
Tensão
Deformação Máxima Força Máxima Def. em Fmax
(mm) Máxima (N) (MPA) (mm) - -
Corpo
0° 14,51 209,7 174,244 11,154 - -
Corpo
45° 10,352 140,3 90,14 10,325 - -
Propriedades Mecânicas Calculadas
Tensão de Tensão de Tamanho do
Kic R. Resina Rup. Fibra Maior Defeito
(MPa.m) (MPa) (MPa) (um) - - -
Corpo
0° 1,08 55 2889,42 0,1097277463 - - -
Corpo
45° 1,08 55 672,36 2,026446406 - - -

Fonte: os autores.

O primeiro ponto a se observar é que a diferença entre o volume total calculado e o real
para as amostras são respectivamente 2,57% e 8,7% para a amostra com firas a 0° e 45°,
etas diferenças se devem além do erro causado pela utilização de densidades padrões e
não específicas dos materiais utilizados mas também por possíveis vazios e bolhas de ar
presentes, mesmo assim é uma boa aproximação para a análise dos parâmetros gerais.
O tamanho de falha encontrado foi relativamente grande,

6. CONCLUSÃO

O trabalho foi eficaz em introduzir os autores ao modo de preparação de compósito, além


de ajudar no entendimento da influência dos métodos de fabricação nas propriedades
mecânicas. Os resultados corroboram com o estudado sobre a orientação das fibras e
resistência de compósitos, sendo que a amostra com maior resistência foi a com fibras
orientadas na direção do esforço e dispostas de maneira inteiriça em todo o corpo.
Como visto nos cálculos realizados, a fração de volume de fibra influencia de maneira
considerável na resistência final do corpo de prova. Desta forma, uma maneira de melhorar
a resistência do compósito seria aumentar a proporção de fibra no corpo de prova. Além
disso foi possível constatar que o corpo de prova com fibras alinhadas a 0°, mesmo
apresentando a maior tensão de ruptura, apresentaram várias características fragilizadas
devido ao modo de preparo, sendo que para a melhora dos seus parâmetros mecânicos
seria adequado uma melhor manufatura, podendo inclusive utilizar técnicas que trabalham
com pressões negativas (popularmente conhecidas como utilização de “vácuo”).
REFERÊNCIAS

WILLIAN D. CALLISTER, J., & DAVID G. RETHWISCH. (2018). Ciência e engenharia de


materiais: uma introdução. In Ciência e engenharia de materiais. 10 ed. Rio de Janeiro,
2021. LTC.
Natália Daut. Mecânica dos Compósitos de Fibras Contínua. Universidade federal de
Santa Maria, 2022.

ICEFA (usp.br) (aula sobre cálculo de coeficiente de young)

CALLISTER, William D J. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais - Uma


Abordagem Integrada.: Grupo GEN, 2019. 9788521636991. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521636991/.

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