RELATÓRIO - 04

LOCAL: UNIFAE

TÍTULO: Força de Atrito Cinético

DISCIPLINA: Física I

EQUIPE: Adriano Ranzani Junqueira RA: 15276-9

Carlos Wilian Pirola RA: 14890-8
Cristiano Rodrigo da Silva RA: 14897-3
Jessica Dias Jacon RA: 14930-2
Joice Borges Prevital RA: 14931-0
Paulo Roberto O. Segundo RA: 14949-2

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 1 – Introdução
Atrito é uma Força que age sobre qualquer corpo que esteja em contato com qualquer
outra superfície, seja ela sólida ou não.
Essa força age sempre na direção contraria do movimento em que se encontra o corpo,
sendo uma das responsáveis pela frenagem desse movimento. Exemplos como um carro em
movimento que utiliza o atrito dos discos de freio com o pneu, que por sua vez tem atrito com
o solo que o leva a frenagem total, ou ainda uma bola que é arremessada e perde velocidade
por causa do atrito com o ar, entre outros.
A Força de Atrito pode ser abordada em dois casos, são eles o Atrito Cinético e o
Atrito Estático.
No caso do Atrito Estático, certo corpo se encontra em um plano que seja inclinado,
apoiado sobre o solo ou sobre algum objeto, e mesmo não estando em movimento possui uma
força de atrito que age contraria à força peso e à força gravitacional, ou se houver qualquer
alguma outra força atuando sobre o corpo.
Chama-se de força de atrito cinético ou dinâmico a força que surge entre as superfícies
que apresentam movimento relativo. A força de atrito dinâmico se opõe a este deslizamento
entre as superfícies, não necessariamente oposta ao movimento do corpo. Por exemplo:
Quando um caixote está deslizando sobre uma superfície horizontal para a direita, a força de
atrito dinâmico estará aplicada na superfície de contato do caixote e a superfície de apoio
paralelamente a superfície e apontando para a esquerda.
O Atrito Cinético é a força que age sobre um corpo que esta em movimento, essa força
aplicada com maior intensidade do que a força que leva o corpo a entrar em movimento, o faz
perder velocidade gradativamente ate se tornar estático.

Este atrito pode ser calculado através da formula Fatc = µe x N, onde µe é o coeficiente
de atrito entre as superfícies, encontrado através da formula:

µc = tgθ - ∆x / (∆t)2
g x cosθ

N é a força normal que o plano exerce sob o corpo uma vez em contato. Essa força normal se
iguala a força peso que age sob o corpo na vertical. E este é o caso do experimento estudado
nesta ocasião.

2 – Objetivo

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 Determinar experimentalmente o coeficiente de atrito cinético (µc).

3 – Materiais

- metro

- Cronômetro

- plano inclinado com medidor de ângulo

- cubo de madeira
- metal
- borracha

4 – Procedimento
Em primeiro lugar, foi calibrado o equipamento utilizado, o Plano Inclinado, que
possui uma barra inclinável e um medidor angular, colocado sob uma superfície
horizontalmente perfeita zerando o medidor de ângulos.
Para cada material em estudo (cubo de madeira, borracha e material metálico) foi
executado o mesmo procedimento. O material foi colocado em cima do plano inclinável do
equipamento, então iniciamos o deslocamento do plano inclinando-o de forma a abrir seu
ângulo a cada centímetro levantado.
O plano foi inclinado até o ponto em que o objeto entrava em movimento, e nesse
momento foi feita a leitura do ângulo em que se encontrava o equipamento.
Depois de anotada a inclinação em que cada material se encontrava em movimento,
foram coletados também, o tempo que cada um levava para percorrer o espaço determinado.
Para cada objeto estudado, foi repetida por quatro vezes a experiência do seu percurso
em função do tempo, assim, pode-se determinar o tempo médio que cada objeto levou para
cumprir sua trajetória.

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 Uma vez coletados os dados, utilizou-se a seguinte formula, levando em consideração
que no caso de um movimento em plano inclinado, deve-se estudar o movimento tanto na
direção do eixo x quanto na direção do eixo y:

Na direção de y, foi utilizada a seguinte formula:

N = Py
N = P x cosθ
N = m x g x cosθ

Na direção de x, utilizou-se da formula:

µc = tgθ - ∆x / (∆t)2
g x cosθ

onde: ∆x é medido (metro)

∆t é medido (cronômetro)
θ é medido (escala do plano inclinado)
g = 9,81m/s2 (adotado)

Com os dados coletados, pode-se chegar aos resultados a seguir, utilizando as formulas
anteriores para identificar o coeficiente de atrito cinético de cada um dos objetos em estudo.

5 – Resultados

Objeto Massa Inclinação Max. Coef. Atrito cnt→µe = tanθ

Cubo de madeira 0,0071kg 29o µc = 0,51
Borracha 0,0139kg 34o µc = 0,57
Metal 0,0508kg 27o µc = 0,47
Tabela 01

Além do Coeficiente de Atrito Cinético, determinou-se também a força que o atrito

aplicava sobre o objeto através da seguinte formula:
Fatc = µe x N Onde N é dado por P(força peso) x cosθ
Obtivemos os seguintes resultados:

Cubo de Madeira Borracha Metal

Fatc = µe x N Fatc = µe x N Fatc = µe x N
Fatc = 0,51 x 0,061 Fatc = 0,57 x 0,113 Fatc = 0,47 x 0,444
Fatc = 0,031 N Fatc = 0,064 N Fatc = 0,21
Tabela 02

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 Também foram feitas comparações entre o coeficiente de atrito cinético e estático dos
mesmos objetos.
O coeficiente de atrito estático foi extraído através do calculo da tangente do ângulo
que o plano inclinado formava quando o objeto se encontrava na eminência de seu
movimento. Eis os resultados:

Objeto em Estudo Coef. de Atrito Cinético - µc Coef. de Atrito Estático - µe

Cubo de Madeira 0,51 0,46
Borracha 0,57 0,57
Metal 0,47 0,38

6 – Conclusão
Concluiu-se que o calculo de atrito cinético foi um tanto quanto complexo, até pelas
condições de aparelhagem, como imprecisão do cronômetro, a superfície do plano inclinado
não tão perfeitamente lisa, que resultaram em resultados precisos, porém sem exatidão
alguma.
Segundo estudos sobre força de atrito, o coeficiente de atrito cinético deve ser menor
ou igual ao coeficiente de atrito estático do mesmo objeto, que no caso deste experimento
aconteceu apenas com a borracha, já o metal e o cubo de madeira apresentaram o coeficiente
de atrito estático maiores do que o cinético.

7 – Bibliografia
Curso de Engenharia Química e Ciências Ambientais, UNIFAE São João da Boa
Vista: Aulas lecionadas durante o mês de maio de 2008.