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Relatório de Coeficiente de Atrito

Laboratório de Mecânica, Fluidos e Termodinâmica


Turma 05

Autores: Fátima Maria Alves Lino


Mariane Martins Casanova

Professor: Widinei Alves Fernades

8 de Maio de 2023
1

Sumário
1 Objetivo 4

2 Introdução Teórica 4

3 Materiais e Métodos 5
3.1 Materiais: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2 Procedimento: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

4 Resultados e discussão 8

5 Conclusão 9

Bibliografia 9
2

Lista de Figuras
1 Força de Atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 Esquema do Pêndulo Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Sistema do experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 Valor no dinamômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 Gráfico de ln(T)×ln(l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3

Lista de Tabelas
1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2 Resultado dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 Resultado dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4

1 Objetivo
O objetivo desta prática é a determinação do coeficiente de atrito estático e dinâmico entre
duas superfı́cies.

2 Introdução Teórica
A força de atrito, seja o atrito estático ou o atrito cinético, sempre vai acontecer entre duas
superfı́cies pois é uma força de contato que resiste ao movimento dos corpos. Devido a isso, é
possı́vel ver o deslocamento dos automóveis, pessoas e objetos. É válido ressaltar que a força
de atrito é sempre contrária ao sentido do movimento do corpo, como mostra figura 1. Mesmo
em superfı́cies que a olho nu não parece ter nenhuma rugosidade, em todos os deslocamentos
vai existir pequenas deformações entre a superficie de deslocamento e o corpo que está se des-
locando, gerando a força de atrito e assim é possı́vel através de experimentos práticos calcular
o coeficiente de atrı́to.

Figura 1: Força de Atrito

Fonte:https://www.preparaenem.com/fisica/coeficiente-atrito.htm

A força de atrito estática aparece sobre corpos que estão parados ou quase em movimento.
Já a força de atrito cinética aparece sobre em corpos em movimento. A figura 2 demonstra todas
as forças que atuam sobre o corpo, tendo quatro tipos de força, força de deslocamento, força de
atrito, força normal e peso.
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Figura 2: Esquema do Pêndulo Simples

Fonte:https://www.infoescola.com/mecanica/forcas-de-atrito/

A força normal é a força que plano de deslocamento faz sobre os corpos, permitindo fixar
sobre ela. Ela é proporcional à força de atrito. Com isso, vale ressaltar que a força que acelera
um carro é a força de atrito cinético, que é menor do que a força máxima de atrito estático.
Quando frea um carro para parar, a força exercida pela estrada sobre os pneus pode ser de atrito
estático ou de atrito cinético, dependendo do vigor com que aplica os freios. Se os freios são
acionados muito fortemente, de forma a bloquear as rodas, os pneus deslizarão sobre a estrada
e a força de freamento será a de atrito cinético. Se os freios são aplicados mais suavemente, de
forma a que não ocorra o deslizamento dos pneus sobre a estrada, a força de freamento será a de
atrito estático. Quando as rodas são bloqueadas e os pneus deslizam, duas coisas indesejáveis
ocorrem. A distância mı́nima para parar é aumentada e a capacidade de controlar a direção de
movimento do carro é grandemente diminuı́da. É claro que esta perda de controle da direção do
carro pode ter conseqüências terrı́veis. Os sistemas de freamento antibloqueio (ABS: Antilock
Braking Systems) dos carros são projetados para evitar que as rodas sejam bloqueadas mesmo
quando os freios são aplicados forte-mente. Estes sistemas têm sensores de velocidade das ro-
das. Se a unidade de controle percebe que uma roda está para ser bloqueada, o módulo sinaliza
ao modulador de pressão do freio para reduzir, manter e depois restaurar a pressão daquela
roda até 15 vezes por segundo. Esta variação de pressão é como que um “bombear” do freio,
mas, com o sistema ABS, a roda que está para ser bloqueada é a única a ser bombe-ada. Isto é
chamado de freamento de limiar. Com o freamento de limiar, mantém-se o atrito máximo para
parar. (TIPLER, Paul A. 2009)

3 Materiais e Métodos
3.1 Materiais:
• Trilho de atrito;
• Corpo de atrito de A,B e C;
• Placa de atrito;
• Dinamômetro;
• Freio para corpo de atrito;
• Massas de 100g.
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3.2 Procedimento:
O experimento consiste em observar as forças de atrito sobre o plano e assim ver como se
comporta as mudanças no atrito cinético e estático, a figura 3 mostra o sistema que permitiu a
execução da prática e coletar os dados do experimento sendo possı́vel calcular o coeficiente de
atrito.

Figura 3: Sistema do experimento

Fonte: Elaboração própria

Neste experimento usou três corpos de atrito com massas diferentes fixas no medidor de
forças que tem a escala de Newtons no suporte, de inı́cio, no trilho de atrito, fazendo três
repetições e observou o valor indicado da força de atrito no dinamômetro como está indicado
na figura 4, onde a mola do aparelho parava, com isso foi possı́vel fazer uma média dos valores.
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Figura 4: Valor no dinamômetro

Fonte: Elaboração própria

Depois, fazendo três repetições com apenas um corpo de atrito observou o atrito estático.
Depois da parte prática, iniciou os cálculos em primeiro lugar calculou a força normal de cada
corpo, utilizando a seguinte fórmula:

Fn = m.g (1)
Onde:
m: massa do corpo
g: aceleração da gravidade (9,81 m/s²)
Posteriormente, reajando a fórmula da força de atrito calculou o coeficiente de atrito como
está descrito abaixo, vale ressaltar que é uma grandeza adimensional.
Fat
u= (2)
Fn
Onde:
8

Fat : é a força de atrito que obteve no dinamômetro


Fn : Força normal

4 Resultados e discussão
Conforme mencionado na primeira parte do procedimento, os seguintes dados foram cole-
tados e são apresentados na Tabela 1. OBS : (Fatr - E) Força de atrito Estático (Fatr - C) Força
de atrito Cinético.

Tabela 1

Itens Peso(kg) Fatr - E (N) FN(N) ue Fatr - C (N) uc


Peso A - vertical 0,33286 1,19 3,2653 0,3644 - -
Peso A - horizontal 0,33286 1,39 3,2653 0,4256 - -
Peso B 0,1027 0,31 1,0080 0,3075 - -
Peso C - liso 0,31434 0,94 3,0836 0,3048 1,05 0,3405
Peso C - pano 0,3143 1,21 3,0836 0,3923 0,98 0,3178
Fonte: Elaboração própria

Fica claro, que obteve certos desvios que não eram esperados seja por falta de cuidados dos
operadores ou também das irregularidades do plano que estava calculando a força de atrito.
Observou também que mudando a posição do corpo, como deslizar na horizontal, na vertical
ou uma superfı́cie lisa ou com alguma alteração como no experimento que tinha um pano, pode
mudar a força de atrito e também o coeficiente de atrito, no entanto quando muda apenas a
massa não influencia explicitamente na mudança do coeficiente de atrito, pois a força normal
também muda junto com a força de atrito e assim regula com o coeficiente de atrito.
Logo, obteremos os seguintes resultados apresentados na tabela 2.

Tabela 2: Resultado dos dados

Itens Peso(Kg) Sistema Fatr - E (N) FN (N) ue


Peso 1 0,09941 Peso B + Peso 1 0,61 1,9832877 0,307570102
Peso 2 0,09998 Peso B + Peso 1 + Peso 2 0,83 2,9640915 0,280018346
Peso 3 0,09964 Peso B + Peso 1 +2 +3 1,23 3,9415599 0,312059193
Fonte: Elaboração própria

Por fim, ao perceber as oscilações nos coeficientes, pelo fato do coeficiente estático do corpo
C deu menor que o coeficiente cinético, pensou um usar uma folha de papel onde estava fixado
o corpo de atrito para minimizar o máximo possı́vel as irregularidades e obteve os seguintes
resultados e assim chegou em resultado esperado.
Logo, obtemos os seguintes resultados como demonstra a tabela 3.
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Tabela 3: Resultado dos dados

Item Força de Atrito (N) ue uc


Peso C - estático 1,2 0,389146017 -
Peso C - cinético 0,875 - 0,283752304
Fonte: Elaboração própria

O gráfico que representa esse estudo está ilustrado na figura 5.

Figura 5: Gráfico de ln(T)×ln(l)

Fonte:Elaboração própria

Inicialmente, tem uma força de atrito estático crescente quando o corpo está em repouso
até iniciar o movimento e depois adquire a força de atrito cinética que permanece constante, ou
seja, Após o limite do atrito estático, o corpo entra em movimento e o atrito dinâmico passa a
atuar.

5 Conclusão
Ao finalizar o trabalho, conclui-se que é possı́vel, de maneira experimental, calcular o co-
eficiente de atrito estático e cinético e assim observar a união da prática com a teoria, saber
que aqueles valores tabelados encontrados nos livros didáticos foram feitos de maneira expe-
rimental evitando e minimizando todos os tipos de erros, sejam eles : grosseiro, sistemáticos,
aleatórios. E também, graças a essas tecnologias e aprimoramento do estudo, hoje em dia esse
tema tem uma grande contribuição para segurança de todos que utilizam veı́culo que possue os
freios ABS.

Referências
Notas de aula, Laboratório de fı́sica 1

David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Fı́sica – vol. 2 (Gravitação, Ondas e Termo-
dinâmica), 9ª. Edição (2011) Editora LTC.

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