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17 de novembro de 2022
1. Resumo
O presente relatório descreve as práticas realizadas na disciplina de
Física I, que tem como objetivo a determinação da constante de uma mola, por
meio de experimento realizado utilizando um dinamômetro, uma mola teste e
massas de diferentes pesos. Com auxílio do dinamômetro, foram coletadas seis
pesagens de peças com pesos distintos e em seguida relacionadas com a
deformação da mola. Realizado o cálculo direto do coeficiente entre a força
aplicada à mola e seu alongamento, assim, compreendendo a elasticidade dos
materiais, demonstrando os princípios da Lei de Hooke e identificando que a
deformação sofrida pelo corpo é proporcional à força aplicada no estudo.
2. Fundamentação teórica
Todo objeto ao receber ação de uma força de tração ou compressão se
deforma e quando o mesmo retorna a sua forma inicial após interromper a
atuação da força, compreende-se que, ocorreu uma deformação elástica. A
deformação elástica, por sua vez, possui um limite de força aplicada para que
não ocorra uma deformação permanente no corpo. Nos casos em que o objeto
não recupera seu formato original, a região deformada denomina-se,
deformação plástica. (NASCIMENTO et al., 2017)
Dentro desse limite elástico, há uma relação linear entre a força aplicada
e a deformação, linearidade esta que expressa uma relação geral conhecida
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como Lei de Hooke, que é uma lei da física que descreve a força restauradora
ou força elástica. (ARAUJO, 2017)
Um elemento típico com as características apresentadas na lei de Hooke
é a mola, que geralmente apresenta uma flexibilidade elástica relativamente alta,
ou seja, apresenta grandes deformações quando solicitada em compressão ou
tração, por esse motivo, um dos sistemas mais tradicionais utilizado para
visualização e verificação dessa lei é o sistema massa-mola. (NASCIMENTO et
al., 2017)
O sistema massa-mola é apresentado no presente experimento,
constituindo-se basicamente de uma mola e diferentes massas padrões, sendo
necessário trabalhar em uma faixa convencional de dado experimental (massas)
para o equipamento utilizado, a fim de que a lei de Hooke seja corretamente
observada. Pode-se constatar que a mola ao sofrer deformações acumula
energia potencial elástica, esta energia possui a força restauradora, que é
proporcional ao deslocamento da posição de equilíbrio. (NASCIMENTO et al.,
2017)
Para quantificar a deformação do objeto em relação ao seu comprimento
inicial quando uma força é aplicada, é utilizado um parâmetro físico chamado de
constante elástica, que geralmente é representada pela letra “𝑘”.
Pode-se entender a partir da fórmula para calcular a força elástica:
𝐹𝑒𝑙 = 𝑘 𝑥 𝑋
onde:
𝐹𝑒𝑙 - força elástica, dada em newtons;
𝑘 - constante elástica do corpo, dada em newtons/metro;
𝑋 - Deformação percebida no corpo após a aplicação da 𝐹𝑒𝑙, dada em metros.
(SILVA, 2017)
A força elástica corresponde a força aplicada à mola (N), no caso do
estudo, foi utlizada as massas do cubo, chaves e peso. A constante elástica 𝑘
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O dinamômetro, por sua vez, nada mais é do que uma mola com suas
deformações “calibradas” para uma escala de forças, conforme apresenta
ilustração a seguir. (ARAUJO, 2017)
3. Resultados
Na prática experimental foi utilizado um suporte para as massas, um
dinamômetro de 5N para verificar o peso dos objetos, uma mola teste e um
conjunto de Lei de Hooke ME-9827 com objetivo de determinar a constante
elástica da mola (constante de Hooke) e massas pré-definidas de 15, 20 e 50g,
sendo um par de chaves, um cubo e um peso, respectivamente.
O suporte para pesos permitiu pendurar as massas na mola e conectar
nos instrumentos de medição. O peso de cada peça foi identificado para ser
desprezado nos resultados, o indicador laranja, por sua vez, tem peso de 15g e
o suporte azul 5g.
Figura 3 – Suporte para massa e indicador
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Figura 4 – Dinamômetro 5N
Para obter mais dados e possibilitar uma melhor análise dos resultados,
foi necessário encontrar objetos que se encaixassem nos parâmetros do
experimento. Dessa forma, foram utilizados para o estudo, um peso de 50g, um
par de chaves de 15g e um cubo de 20g.
Além dos pesos individuais dos objetos, também foram formados
conjuntos da seguinte forma: chave + cubo, peso + chave e peso + cubo, e obtida
as pesagens conforme mostra a Tabela 1.
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Força x Deformação
0.8
0.7
0.6
0.5
Força (N)
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
Deformação (m)
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4. Autoavaliação grupo
A prática foi conduzida por um grupo de quatro integrantes, sendo
atribuído uma função a cada membro, o primeiro ponto de atenção foi manter o
dinamômetro calibrado para coletar o peso de todas as massas e estabilizar o
suporte de peso na faixa zero do conjunto de Lei de Hooke ME-9827. Além disso,
houve a dúvida entre manter ou desprezar o peso do suporte, como mostra a
figura 3, em consenso entre o time optou-se por desconsiderar o valor.
Outro ponto onde mostrou-se dificuldade, foi em relação as massas
disponibilizadas para o experimento, inicialmente, haviam apenas duas massas,
sendo uma de 50g e outra de 100g. Após colocar a massa de 100g no suporte
conectado a mola, observou-se que o alongamento da mola ultrapassava o
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Referências
ARANHA, Norberto et al. A lei de Hooke e as molas não-lineares, um estudo de
caso. Revista Brasileira de Ensino de Física, Sorocaba, v. 38, n. 4, p. 1-10, jun. 2016.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2016-0102.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbef/a/RBGtKVzKLY99WR8VPS98zLw/abstract/?lang=pt.
Acesso em: 15 nov. 2022.
ARAUJO, Wagner Oliveira de. Lei de Hooke. Anapolis: Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de São Paulo, 2017. Disponível em:
https://issuu.com/wagner_2000/docs/modelowagner2008_4567fd7324d012. Acesso
em: 13 nov. 2022.