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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Ensino à Distância

Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em


CRER, ESPERAR e AMAR

Rosaria Filipe

Código do estudante: 708220081

Licenciatura em Ensino de Biologia

Cadeira: Fundamento de Teologia Católica

Turma: B

Ano de frequência: 2º Ano

Tutor: Frei Hortencio Bernardo José

Beira, Setembro de 2023


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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução ...................................................................................................................... 5

2. Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza em CRER,
ESPERAR e AMAR? ............................................................................................................ 6

2.1. Conceito da pessoa humana ........................................................................................ 6

2.2. O protótipo do ser humano é Jesus Cristo ................................................................... 6

2.2.1. O Laço biológico da vida humana ........................................................................... 8

2.2.2. O Laço social como lugar cultural ........................................................................... 8

2.2.3. O Laço social como laço ético................................................................................. 8

2.2.4. O Laço social como laço simbólico e laço religioso................................................. 8

2.3.1. Conceito da Dignidade ............................................................................................ 9

2.3.2. Afirmação da pessoa humana como sujeito de direitos .......................................... 11

3. Conclusão .................................................................................................................... 13

4. Referencias Bibliográficas............................................................................................ 14

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1. Introdução

O presente trabalho ira abordar sobre Como interpretar o ser humano na sua condição
vocacional que se caracteriza em CRER, ESPERAR e AMAR?

Os documentos básicos da Doutrina Social da Igreja Católica sempre buscaram embasar seus
conceitos e argumentos partindo primeiramente da dignidade da pessoa humana. Todas as
encíclicas papais que trataram das questões sociais não o fizeram sem antes fundamentarem a
pessoa, o ser humano para, depois, desenvolverem as questões envolvendo a sociedade.

A dignidade da pessoa humana é uma qualidade intrínseca, inseparável de todo e qualquer ser
humano, é característica que o define como tal. Concepção de que em razão, tão somente, de
sua condição humana e independentemente de qualquer outra particularidade, o ser humano é
titular de direitos que devem ser respeitados pelo Estado e por seus semelhantes.

Este trbalho teve coo objectivo geral: analisar o ser humano na sua condição vocacional que
se caracteriza em CRER, ESPERAR e AMAR.

Portanto, constituíram os objectivos específicos:

 Conceito da pessoa humana;


 Abordagem da pessoa humana e sua dignidade no Magisterio da Igreja Católica.

A Metodologia usada para este estudo, foi a pesquisa bibliográfica. De acordo Vergara (2005),
a pesquisa bibliográfica compreende um estudo sistematizado em materiais publicados em
revistas, jornais, banco de dados eletrônicos, os quais são acessíveis ao público, em geral, e a
pesquisadores.

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2. Como interpretar o ser humano na sua condição vocacional que se caracteriza
em CRER, ESPERAR e AMAR?
2.1. Conceito da pessoa humana

A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à
divinização.
A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama.

Crer, esperar e amar são 3 operações reunidas que têm uma significação religiosa e designam
a verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo.

Ora a relação dos homens a Deus é sempre de ordem activa, da classe do fazer e introduz
sempre uma dinâmica.

Esta visão do ser humano, não deve ser confundida com outras maneiras de abordar a questão
do homem. Trata-se do que o cristianismo confessa e compreende do comportamento humano
quando ele considera que a maneira de ser homem não é sem relação a Deus. O cristianismo
confessa que a condição humana é, como tal, vocação a crer, esperar e amar.

Taylor (2010) entende a pessoa humana como um ser que age e faz escolhas dentro de um
horizonte de significados, compartilhados intersubjetivamente e articulado pela linguagem.
Desta forma, se é verdade que o agente age no mundo orientado pela busca de sentido em sua
vida, também é verdade que a articulação desse sentido, seja ele originalmente interno ou
externo, portanto, só é possível por meio de alguma forma de linguagem, o que significa
interagir no interior de alguma comunidade comunicativa e/ou intersubjetiva.

Frankl (1989) corrobora com Taylor ao afirmar que toda pessoa humana representa algo de
único e cada uma das situações da sua vida algo que não se repete. É por isso que cada pessoa
só pode ter, em cada momento, uma missão única; e é assim precisamente que esta
peculiaridade do que é único comunica a tal missão o caráter de absoluto (p. 75). Portanto, A
primeira e mais imediata missão de cada pessoa, está precisamente em descobrir a própria
missão e em avançar resolutamente ao encontro do sentido da vida.

2.2. O protótipo do ser humano é Jesus Cristo

a) ECCE HOMO – Eis o Homem

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O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir quem é o ser humano e o que está
chamado a ser. É agora e aqui que em Jesus Cristo aprendemos o que significa “tornar-se
homem”.
Quando nós dizemos de Jesus “Eis O Homem” confessamos e afirmamos que Ele é aquele em
quem o sentido tem sentido, o homem novo que dá à humanidade sua razão de ser.
Jesus Cristo é alguém que pertenceu à história dos homens, que pertenceu a nossa história, que
é um dos nossos. Porquê Jesus?

A resposta é que na história humana Jesus é o único homem, o único verdadeiro, que foi sempre
verdadeiro com a sua humanidade. Jesus foi desde a sua encarnação – do princípio ao fim de
sua vida – totalmente homem e verdadeiro com a sua humanidade. Jesus não brincou com a
nossa humanidade, não fez de contas que era homem; ele foi até ao fim, até as consequências
do seu ser Homem.

No seu caminho de humanidade Jesus é aquele em quem se manifesta a graça da criação que
consiste em ser Filho de Deus, vivendo a dependência a Deus e a autonomia da
responsabilidade pessoal.

Ele reconhece e aceita a sua condição de filho e não quer de modo algum tomar o lugar do Pai.
É analisando o comportamento de Jesus que nós chegaremos a conhecer nele o HOMEM: “EIS
O HOMEM”. O justo sem pecado – o homem, o verdadeiro sem pecado, aquele que soube
guardar a todo custo a sua relação filial absolutamente plena de humanidade – a excepção que
confirma a regra porque todos os homens são pecadores. Ele é o único de entre todos, Ele é o
único por todos, ele não é o solitário mas o solidário.

b) O Homem, é Jesus Tentado

(Uma leitura de Lc 4,1-13) Podemos afirmar que Jesus Cristo é protótipo do Homem
justamente no momento em que é tentado. O texto de Lucas deixa claro que Jesus é tentado na
sua qualidade de «filho» e que as tentações sugerem que um «filho» pode encontrar a sua
felicidade abandonando a sua condição de filho, alguém dependente do seu progenitor, e
tomando a condição de «Pai». As três tentações apresentam três falsos apelos que levam ao uso
de um poder sobre as coisas, sobre os outros e sobre Deus. Tal poder só é possível quando a
pessoa deixa de ocupar o seu lugar na sua relação com as coisas, com os outros e com Deus.

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Jesus permanece homem, permanece filho na sua relação com Deus e nos mostra que ser
homem é ocupar o seu lugar na criação sem jamais se cansar de ser filho e de se relacionar
correctamente de modo a compor com o universo e com os outros.

Na primeira tentação S. Lucas coloca em evidência que ser humano é respeitar uma estrutura
antropológica que diz que ninguém é humano sozinho. O ser humano faz-se por via da relação
saudável com os outros. Não se pode ser só. Ao falar do pão, o texto sublinha:

2.2.1. O Laço biológico da vida humana

O homem tem necessidade de pão para viver mas ele pode também morrer quando come demais
(excesso de pão).

2.2.2. O Laço social como lugar cultural

O pão é um alimento transformado e não bruto, por isso evoca a realidade do homem em
sociedade e sempre em cultura. O homem é um animal bio-cultural.

2.2.3. O Laço social como laço ético

O pão evoca uma situação política, onde a justiça impõe o dar a cada um o necessário para
viver e subsistir a justiça social. As necessidades que fazem o homem são as mesmas que fazem
a história: comer, beber, vestir – condições de justiça elementar (Cfr. Mt 25 e Karl Marx).

2.2.4. O Laço social como laço simbólico e laço religioso

A nossa relação a Deus passa sempre pela relação aos outros. O laço religioso é interno ao laço
social. Ele permite uma abertura ilimitada ao outro. Nesta resposta de Jesus há uma espécie de
lei, princípio: NÃO ...SEM; NÃO há laço religioso SEM laço biológico-social; NÃO há justiça
para mim SEM justiça para meu irmão.

A segunda tentação deixa um recado sobre a relação humana e humanizadora entre as pessoas.
Quando o tentador diz que viver é dominar os outros, é exercer violência sobre os outros, é ser
totalitário, dominando e subjugando, Jesus responde que ser homem é aceitar que viver é entrar
em comunhão, é estar ao serviço da comunhão e da paz enquanto renúncia á dominação e á
violência.

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A terceira tentação sugere que ser plenamente humano é viver sem Deus, é recusar assumir as
limitações humanas, é recusar a morte. Jesus diz-nos que ser homem é consentir a viver como
homens que conhecem a dor, o sofrimento e a morte.

2.3. Abordagem da pessoa humana e sua dignidade no Magistério da Igreja Católica

2.3.1. Conceito da Dignidade


A dignidade da pessoa humana radica na noção de criação a imagem e semelhança de Deus.
Perante Deus, cada indivíduo representa a dignidade de género humano. A motivação mais
profunda da dignidade da pessoa humana está na revelação oferecida pelo Verbo encarnado.
Jesus veio revelar que o pai ama todos os homens independentemente das suas condições
sociais (Mt. 16,26; Lc 12,23). Por isso a igreja ensina que: O homem imagem vivente de Deus
vale por si mesmo, não por aquilo que sabe, produz ou que possui. É a sua dignidade de pessoa
que confere valor aos bens que ele usa para se exprimir e realizar-se.

O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende para o
fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios convenientes
(Gs. nº 17).

Talvez a Encíclica Pacem in Terris7, de 1963, do Papa João XXIII, apresente uma
fundamentação mais extensa do que as demais a respeito desse tema; entretanto, quando se
trata de apontar as consequências transformadas em princípios indicativos8 ou até mesmo
normativos todas o fazem com o foco principal na pessoa humana, quer seja na conceituação de
que a sua dignidade está na sua própria natureza, quer seja quando sublinha essa dignidade no
fato de que a pessoa humana transcende o próprio sentido ontológico. A transcendência do
conceito de pessoa humana será analisada mais adiante.

Na Encíclica Pacem in Terris, o conceito de dignidade da pessoa humana tem como base a
natureza e como operacionalidade dessa natureza a inteligência e a vontade livre. Assim se
manifesta o documento:
Em uma convivência humana bem constituída e eficiente, é fundamental o princípio de que cada
ser humano é pessoa; isto é, natureza dotada de inteligência e vontade livre. Por essa razão, possui,
em si mesmo, direitos e deveres que emanam, direta e simultaneamente, de sua própria natureza.
Trata-se, por conseguinte, de direitos e deveres universais, invioláveis e inalienáveis. (JOÃO
XXIII, 1963, Pacem in Terris, n. 9).

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Para confirmar que a dignidade da pessoa humana tem sua raiz ontológica na natureza
humana e não em leis produzidas para garanti-la, conclui: “[...] mas a verdade é que, sendo
leis de gênero diferente, devem-se buscar apenas onde as inscreveu o Criador de todas as
coisas, a saber, na natureza humana”. (JOÃO XXIII, 1963, n. 6). Essa dignidade é, portanto,
o alicerce maior para todas as leis porque ela é anterior até mesmo ao próprio ser humano,
pois “imprimiu o Criador do universo no íntimo do ser humano uma ordem, que a
consciência deste manifesta e obriga peremptoriamente a observar: ‘mostram a obra da lei
gravada em seus corações’[...]”. (JOÃO XXIII, 1963, n. 5).

A Encíclica Laborem Exercens9 reconhece que o trabalho é digno e importante, porém a


dignidade ainda maior do que ele é a dignidade do ser humano: “Ao passo que o homem,
como sujeito do trabalho, independente do trabalho que faz, o homem, e só ele, é uma
pessoa.” (JOÃO PAULO II, 1981, n. 12). Em outras palavras: o trabalho só é digno porque o
ser humano é digno. É a dignidade humana que concretiza a dignidade do trabalho.

Considerando as ações humanas como consequências inerentes à sua natureza (natureza


humana) a Encíclica Rerum Novarum10 prescreve que “a verdadeira dignidade do homem e a
sua excelência residem nos seus costumes [...]” (LEÃO XIII, 1981, n. 13) e ainda: "[...] todos
os seres humanos são iguais entre si por dignidade de natureza”. (JOÃO XXIII, 1963, n. 44).

Já que a dignidade humana tem sua fundamentação na natureza humana, nem o próprio ser
humano tem autoridade para negá-la: “A ninguém é lícito violar impunemente a dignidade do
homem [...], pois, nem ainda por eleição livre, o ser humano pode renunciar a ser tratado
segundo a sua natureza [...]” (LEÃO XIII, 1891, n. 23). Isso confirma a dignidade de cada
pessoa humana: “Desta maneira fica salvaguardada também a dignidade pessoal dos
cidadãos”. (JOÃO XXIII, 1963, n. 50).

São estes alguns dos princípios norteadores para a Igreja e para a sociedade civil que vêm
reafirmado o princípio da dignidade humana ontologicamente ligado à sua própria natureza, à
lei natural. O estudo a seguir tem, por escopo, demonstrar isso.

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2.3.2. Afirmação da pessoa humana como sujeito de direitos

A igualdade entre os seres humanos nada mais é do que a consequência da dignidade da pessoa
humana radicada na lei natural. É por isso que "[...] todos os seres humanos são iguais entre si
por dignidade de natureza”. (JOÃO XXIII, 1963, n. 44).

A dignidade humana não é uma conclusão ou uma concessão advinda de alguma lei ou de
algum princípio promulgado pela sociedade. Mesmo quando essa dignidade humana fica
reconhecida para concretizar direitos da sociedade, nada terá significado se não houver,
primeiramente, a afirmação da ontológica dignidade da pessoa humana fundada na lei natural.
É nestes termos que consta na Encíclica Pacem in Terris:
Pois visto ter o bem comum relação essencial com a natureza humana, não poderá ser
concebido na sua integridade, a não ser que, além de considerações sobre a sua natureza íntima
e sua realização histórica, sempre se tenha em conta a pessoa humana. (JOÃO XXIII, 1963, n.
55).

É por isso que, segundo a Encíclica Pacem in Terris,“os governantes, agindo em nome da sua
comunidade e procurando o bem desta, não podem renunciar à sua dignidade natural e,
portanto, de modo algum, lhes é lícito eximir-se à lei da própria natureza, que é a lei moral.”
(JOÃO XXIII, 1963, n. 81).

Decorre, pois, dessa consideração, que os direitos da pessoa são consequências da realidade de
sua dignidade. Nesse sentido, a mesma encíclica traz que “todo o ser humano tem direito natural
ao respeito de sua dignidade e à boa fama [...], direito à liberdade na pesquisa da verdade [...].
Tem direito também à informação verídica sobre os acontecimentos públicos. (JOÃO XXIII,
1961, n. 12). Tudo isso porque, segundo a Rerum Novarum, “esses direitos, que são inatos a cada
homem considerado isoladamente, apresentam-se mais rigorosos ainda quando se consideram,
nas suas relações e na sua conexão, com os deveres da vida doméstica. (LEÃO XIII,2009. 2012,
n. 6).

Só se pode falar em direitos e deveres, em liberdade e responsabilidade se houver o


reconhecimento de que a dignidade humana é fundada na lei natural e, por isso, ela produz
direitos naturais que tornam a pessoa humana sujeito jurídico de direitos. Por conseguinte:
“Aos direitos naturais acima considerados vinculam-se, no mesmo sujeito jurídico que é a
pessoa humana, os respectivos deveres.” (JOÃO XXIII, 1963, n. 28). Seguindo o mesmo

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raciocínio, na Encíclica Rerum Novarum está consignado: “Exige ademais a dignidade da
pessoa humana um agir responsável e livre.” (JOÃO XXIII, 1963, n. 34).

Da leitura dos textos papais depreende-se que a pessoa humana é sujeito de direitos, mas se
deve também considerar que ela carrega consigo o conjunto de deveres correspondentes a eles.

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3. Conclusão

Feito o trabalho, conclui-se que a pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus
Cristo e prometida à divinização.

A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama. Crer,
esperar e amar são 3 operações reunidas que têm uma significação religiosa e designam a
verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo.

A dignidade da pessoa humana radica na noção de criação a imagem e semelhança de Deus.


Perante Deus, cada indivíduo representa a dignidade de género humano. A motivação mais
profunda da dignidade da pessoa humana está na revelação oferecida pelo Verbo encarnado.
Jesus veio revelar que o pai ama todos os homens independentemente das suas condições
sociais

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4. Referencias Bibliográficas

JOÃO PAULO II, Papa. 1981. Carta Encíclica Laborem Exercens. 1981. Site do Vaticano.
Disponível em: http://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_14091981_laborem-exercens.html. Acesso em 21/09/2023.

JOÃO PAULO II, Papa. 1991. Carta Encíclica Centesimus Annus. 1991. Site do Vaticano.
Disponível em: http://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_01051991_centesimus-annus.html. Acesso em 21/09/2023.

JOÃO PAULO II, Papa. 1995. Carta Encíclica Evangelium Vitae. 1995. Site do Vaticano.
Disponível em: http://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_25031995_evangelium-vitae.html. Acesso em 04/12/2020.

JOÃO XXIII, Papa. 1963. Carta Encíclica Pacem in terris. 1963. Site do Vaticano. Disponível
em: http://www.vatican.va/content/john-xxiii/pt/encyclicals/documents/hf_j-
xxiii_enc_11041963_pacem.html. Acesso em 21/09/2023.

JOÃO XXII, Papa. 1961. Carta Encíclica Mater et Magistra. 1961. Site do Vaticano.
Disponível em: http://www.vatican.va/content/john-xxiii/pt/encyclicals/documents/hf_j-
xxiii_enc_15051961_mater.html. Acesso em 21/09/2023.

LEÃO XIII, Papa. 1891, Carta Encíclica Rerum Novarum. 1981. Site do Vaticano. Disponível
em: http://www.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-
xiii_enc_15051891_rerum-novarum.html. Acesso em 21/09/2023.

PAULO VI, Papa. Constituição Pastoral Gaudium Et Spes sobre a Igreja no Mundo Atual. 1965. Site
do Vaticano. Disponível em:

http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat
ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html. Acesso em 21/09/2023.

PAULO VI, Papa. Carta Encíclica Populorum Progressio. 1967. Site do Vaticano. Disponível
em: http://www.vatican.va/content/paul-vi/pt/encyclicals/documents/hf_p-
vi_enc_26031967_populorum.html. Acesso em 21/09/2023.

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