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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: A Importância da Ética e Deontologia Profissional no Profissional do Professor no


combate a corrupção nas Escolas Publicas em Moçambique hoje

Nome do Estudante: Miguel Ebicha Simão

Código: 708195214

Curso: Licenciatura em Ensino de


Biologia com Habilitações em Química

Disciplina: Ética Profissional

Ano de frequência: 4o Ano.

Turma: B

Docente: PhD. Pe. Eduardo Mouzinho

Chimoio, Julho de 2021


Índice Paginas

Folha de Feedback...................................................................................................................................i
Folha de Melhorias.................................................................................................................................ii
I. Introdução.......................................................................................................................................1
1.1. Objectivos................................................................................................................................2
1.1.1. Geral.................................................................................................................................2
1.2. Metodologias............................................................................................................................2
1.1. A Importância da Ética e Deontologia Profissional no Profissional do Professor no combate
a corrupção nas Escolas Publicas em Moçambique hoje....................................................................3
1.2. Ética e Deontologia dos Professores Moçambicanos..............................................................3
1.3. Importância da Ética e da Deontologia Profissionais do professor.........................................5
2. Conclusão.......................................................................................................................................8
3. Referências bibliográficas..............................................................................................................9
Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicador Padrões Pontuaçã Nota do Subtotal
es o máxima Tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizaci Discussão 0.5
onais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação 1.0
clara do problema)
Introdução Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao 2.0


objecto do trabalho
Conteúdo Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
Análise e escrita cuidada, 2.0
discussão coerência/coesão textual)
Revisão bibliográfica nacional
e internacionais relevantes na 2.0
área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formataçã Paginação, tipo e tamanho de
gerais o letra, parágrafo, espaçamento 1.0
entre linhas.
Normas
APA 6ª
Referências edição em Rigor e coerência das
Bibliográfic citações e citações/referências 4.0
as bibliografi bibliográficas
a

i
Folha de Melhorias

ii
I. Introdução

Se me é permitido, gostava de enriquecer está pequena e pobre introdução com os


ditos do saudoso Frei João Domingos (2003, p. 85) de que “...a melhor riqueza dum país é o
seu Povo. Mas o desenvolvimento e felicidade de um Povo dependem da sua educação”.

O presente trabalho é um estudo bibliográfico sobre a importância da ética e


deontologia profissional no profissional do professor em moçambique nos dias de hoje,
portanto, a humanidade desde os seus primórdios sempre se manteve numa interacção entre as
pessoas que a configuram. Somente uma vivência e convivência sã pode assegurar uma
compreensão, espírito de ajuda e cooperação entre as pessoas.

Para esta vivência e convivência exige-se ao homem o cumprimento de determinadas


normas, princípios e regras. Estes procedimentos resumem-se nas normas de conduta que
cada ser vivo deve respeitar pois as mesmas estão estabelecidas pela própria sociedade na
qual se encontra engajado, dito isso, veja até que ponto a boa ética e deontologia ajuda na boa
actuação de um profissional.

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I.1. Objectivos
I.1.1. Geral

 Explicar a Importância da Ética e Deontologia Profissional no Profissional do


Professor no combate a corrupção nas Escolas Publicas em Moçambique hoje

I.1.2. Específicos
 Analisar a situação da Ética e Deontologia Profissional do Professor no combate a
corrupção nas Escola Publicas em Moçambique hoje;
 Descrever o profissionalismo dos professores em Moçambique;
 Descrever a importância do bom profissional para a Instituição educacional.

I.2. Metodologias

Para a realização do presente trabalho, recorreu-se primeiramente o módulo da disciplina da


Cadeira de Ética Profissional da UCM tanto como recorreu-se também a outros manuais de
cunho Ético e politico moçambicano para a complementaridade contextual do trabalho.

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1.1. A Importância da Ética e Deontologia Profissional no Profissional do
Professor no combate a corrupção nas Escolas Publicas em Moçambique hoje
1.2. Ética e Deontologia dos Professores Moçambicanos

Ética é um princípio que deve nortear a qualquer indivíduo dentro do seu contexto
para o garantir da socialização amena nas relações inter e intrapessoais. Por isso,
actualmente, no mundo profissional, a ética se associa à Deontologia que é a base
fundamental da execução e prática profissional de um profissional, uma vez que ele
(profissional) deve ser dentro do seu sector. (SAMUEL, 2013).

É neste prisma que se propõe em estudar a Ética e Deontologia dos professores


moçambicanos para averiguar a sustentabilidade destes conceitos na aplicação prática da
vida dos moçambicanos, com o objectivo de apresentar uma reflexão em torno das práticas
docentes na vertente da Ética e Deontologia dos professores em Moçambique.

De acordo com MAZULA (2005, p.36, apud SAMUEL, 2013). afirma que não é
possível esgotar a reflexão sobre a ética e nunca se esgotará, pois, o percurso histórico
mostra que a ética foi e é uma preocupação da humanidade de todos os tempos. A Ética,
numa perspectiva filosófica, “é concebida como parte da Filosofia que se ocupa de costumes,
da moral, dos deveres do Homem; ciência que trata da ambivalência entre o bem e o mal e
estabelece o código moral de conduta.

Posto isto, OLIVARES (2009, apud SAMUEL, 2013), considera ética como uma
ciência que estuda os valores e virtudes do homem estabelecendo um conjunto de regras de
conduta e de postura a serem observadas para que o convívio em sociedade possa se dar de
forma ordenada e justa. Por isso, vários estudiosos na matéria afirmam que a Ética não é
uma opção, mas uma necessidade, visto que ninguém pode viver sem uma normativa ética.

Como se observou acima, viver e conviver com ética não é exclusivo de um


determinado grupo de profissionais, logo o professor no exercício da sua profissão deve
pautar pelos princípios éticos. Contudo, tendo em conta a etimologia da palavra ética, ethos
que significa carácter, modo de ser que uma pessoa vai adquirindo por seu modo de agir;
esse modo habitual de agir se sedimenta em hábitos bons e maus que, por sua vez, inclinam,
predispõem e facilitam continuar agindo no mesmo sentido.

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A ética se ocupa de dizer que os profissionais devem ser competentes e responsáveis
no exercício da sua profissão. Neste contexto, constata-se que o professor para desempenhar
com abnegação a sua actividade deve pautar pelos princípios éticos. Todavia, durante vários
anos, a questão da ética foi “marginalizada” nos curricula de formação de professores,
entretanto, actualmente, de forma tímida a ética associada à deontologia tem sido muito
discutida como tema transversal nas instituições de formação de professores.

Portanto, no sentido mais amplo e generalista, o termo "ética" implicaria um exame


dos hábitos da espécie humana e do seu carácter em geral, e envolveria até mesmo uma
descrição ou história dos hábitos humanos em sociedades específicas e em diferentes épocas.
Enfim, a ética, independente da dimensão em que se apresenta, tem como objectivo servir à
vida, sua razão é o ser humano, seu bem-estar, de forma que provenha a felicidade, neste
caso, a felicidade profissional.

Ao discorrer em torno da Deontologia, ALONSO (2008, p. 179) fala da Deontologia


profissional como sendo os deveres e as obrigações do profissional, aquilo que é preciso
exigir de todo profissional no desempenho das suas funções. O normal é que essas formas
tenham sido regidas, compiladas em um código escrito e aprovado pelo colectivo
profissional. Notamos aqui que o professor no contexto moçambicano, no âmbito
deontológico, deve obedecer ao plasmado no Estatuto do Professor conjugado com o
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.

Paralelamente ao exposto acima, como afirmou-se anteriormente, destaca-se o


preconizado por CHIHULUME e VIEGAS (2011, p.27):

“falar de Deontologia profissional é, pois, falar de conjunto de deveres,


princípios e normas adoptadas por grupos profissionais, ou seja, de grupos
que exercem uma determinada profissão. Portanto, a Deontologia profissional
diz respeito a todas profissões e refere-se ao carácter normativo e, até,
jurídico que regulamenta as profissões.”

Como observou-se acima, os deveres e os direitos inerentes ao exercício de uma


profissão, fundados nos princípios da sua responsabilidade moral e social, constituem a
respectiva deontologia.

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1.3. Importância da Ética e da Deontologia Profissionais do
professor

Extrapolando esta abordagem para o processo de ensino e aprendizagem, percebe-se


que o professor também é um escultor de mentalidades, sendo consequentemente um pastor.
Ele prepara, forma e transforma com a sua influência as mentalidades e as consciências dos
homens. Desenvolve na sua actividade profissional uma tarefa fundamentalmente pastoral, de
equilíbrio, de certeza e de razão.

Biblicamente podemos constatar o pensamento de que “quem não toma a sua cruz e
seguir-me, não será meu discípulo”. Dentro das minhas limitações analíticas, entendo que não
basta esta visão profética para que possamos desenvolver uma actividade educativa e pastoral
exitosa. Defendo que é necessário penetrar no seu âmago e trazer ao de cima as suas
entranhas, a sua profundidade para um aproveitamento racional das suas particularidades.
(YOBA, 2010).

Por isso, ainda na minha modesta visão, defendo que é preciso motivar e estimular o
nosso discípulo (aluno) para que ele possa realmente carregar a sua cruz e seguir as nossas
pegadas pastorais (seguir os nossos exemplos como professores), pois aquela profética
posição, digerida de forma simplista, torna o discípulo um elemento passivo, simplesmente
cumpridor das orientações sem ter espaço de opinião e de uma postura activa, investigativa e
integradora.

Para satisfazer este desiderato, é inevitável que o professor cumpra com isenção,
modéstia, com honra, brio profissional e com um elevado sentido de responsabilidade esta
espinhosa, mas honrosa tarefa, ensinar e educar.

Em toda sua actividade profissional, o professor deve colocar em primeiro lugar o


brilhantismo, a ética e a deontologia profissionais. Quando procede desta maneira, o professor
estará em condições de responder e de corresponder com a dimensão funcional da sua tarefa.
Neste sentido, o professor tem como dever transmitir claramente os conhecimentos, as
experiências e os valores culturais aos seus alunos assim como adquirir as experiências dos
mesmos que sempre têm alguma coisa para transmitir e aprender (YOBA, 2010).

Nos meandros desta discussão, considero que a tarefa do professor é deveras


espinhosa. A fragilidade humana pode interferir negativamente no seu labor diário criando
situações deveras inusitadas para a sua profissão. Nesta conformidade, o professor deve, em

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primeiro lugar, lutar por todos os meios ao seu alcance contra todas as influências perniciosas,
capazes de ferir a sua ética e deontologia profissionais.

Para satisfazer este desiderato, é inevitável que o professor cumpra com isenção,
modéstia, com honra, brio profissional e com um elevado sentido de responsabilidade esta
espinhosa, mas honrosa tarefa, ensinar e educar.

Em toda sua actividade profissional, o professor deve colocar em primeiro lugar o


brilhantismo, a ética e a deontologia profissionais. Quando procede desta maneira, o professor
estará em condições de responder e de corresponder com a dimensão funcional da sua tarefa.
Neste sentido, o professor tem como dever transmitir claramente os conhecimentos, as
experiências e os valores culturais aos seus alunos assim como adquirir as experiências dos
mesmos que sempre têm alguma coisa para transmitir e aprender.

Nos meandros desta discussão, considero que a tarefa do professor é deveras


espinhosa. A fragilidade humana pode interferir negativamente no seu labor diário criando
situações deveras inusitadas para a sua profissão. Nesta conformidade, o professor deve, em
primeiro lugar, lutar por todos os meios ao seu alcance contra todas as influências perniciosas,
capazes de ferir a sua ética e deontologia profissionais.

A responsabilidade da formação de quadros nos mais variados níveis de ensino, é sem


dúvida do professor. O futuro de um país depende primordialmente da quantidade e qualidade
de quadros que formar, numa estreita relação entre as necessidades do país e as do indivíduo
enquanto das transformações endógenas e exógenas. Cogitando sobre a nossa realidade, o
Professor, tem a árdua missão de formar os verdadeiros agentes e defensores da identidade
cultural do povo. (YOBA, 2010, p. 42).

Se queremos construir um sistema de educação sério, responsável e transformador,


devemos travar um combate acérrimo às tendências de introduzir o “vírus” da corrupção, do
individualismo exacerbado, do egoísmo, do egocentrismo, da preguiça, da violação do sigilo
profissional e da simples luta pelo canudo na nossa educação. Porque estes males interferem
na ética e deontologia profissionais de todos os trabalhadores das escolas.

E este combate é da inteira responsabilidade dos Docentes, Discentes e trabalhadores


não Docentes que frequentam em diferentes escalões as nossas escolas. Sempre que agirmos
assim, estaremos em condições de junto da sociedade apresentar, por um lado, o resultado do
nosso trabalho, e por outro lado, a exigência das melhores condições de trabalho.

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A Escola pela sua essência, deve estar sempre “ad utrumque paratus”, (Pronto para
qualquer alternativa" ou "Preparado para ambos) e quando é chamada a resolver um problema
social concreto deve apresentar-se “ad utrumque paratus”. Somente assim a autonomia de
pensamento e independência de acção da Escola estarão indissoluvelmente ligadas às
capacidades de projecção e de execução programática que um determinado povo tiver.
Concomitantemente a isso, estarei explicitamente de acordo com o Frei João DOMINGOS
(2003):

“a melhor riqueza dum país é o seu Povo. Mas o


desenvolvimento e felicidade de um Povo dependem da sua
educação”. p. 85

Com este procedimento o homem está a cultivar-se e a cultivar novas consciências,


novas mentalidades e finalmente novos homens livres de corrupção e de comportamentos
indecorosos. O professor (entende-se intelectual) isento, persistente, trabalhador, terá
naturalmente livre a sua consciência individual, e inevitavelmente a sua consciência
profissional, para que possa “ser culto e livre”

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2. Conclusão

Tendo feito o trabalho e ao conteúdo apresentado nele, percebe-se que com a ética e
deontologia profissional o homem e/ou o professor está a cultivar-se e a cultivar novas
consciências, novas mentalidades e finalmente novos homens livres de corrupção e de
comportamentos indecorosos. O professor entende-se intelectual isento, persistente,
trabalhador, terá naturalmente livre a sua consciência individual, e inevitavelmente a sua
consciência profissional, para que possa “ser culto e livre” e por fim formar tornar os alunos
em pessoas aceitáveis profissionalmente.

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3. Referências bibliográficas
1) Samuel, J. (2013). Ética e Deontologia dos Professores Moçambicanos: Universidade
Licungo. Quelimane (Moçambique).
2) Yoba, C. P. C. (2010). Ética e Deontologia Profissionais do Professor Universitário:
Universidade Lueji A´Nkonde Lunda Norte: Angola.
3) DOMINGOS, João. (2001). O papel da Universidade hoje em Angola ou um
Universidade que Angola precisa. Orações de Sapiência, ISCED-Luanda.

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