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A cromatografia gasosa (CG) é uma das técnicas de análise de maior uso, sendo utilizada para
a separação e quantificação de diversos produtos, podendo também ser usada como técnica de
identificação, em casos especiais, principalmente quando acoplada a um Espectro de Massas (MS) ou
outro detector qualitativo. A CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes
tenham pontos de ebulição de até 300 ºC e que sejam termicamente estáveis.
Na CG a fase móvel, que é a fase que se movimenta através da fase estacionária transportando
o soluto, é um gás. Já a fase estacionária, que e a fase retida em uma coluna ou superfície plana, é
composta por líquido (cromatografia gás-líquido – CGL) ou sólido (cromatografia gás-sólido – CGS).
Os componentes da CG são:
Vantagens Desvantagens
Alto poder de resolução (análise de muitos Substâncias voláteis e estáveis termicamente
componentes de uma única amostra) (ou formar um derivado com estas
características)
-12 Requer preparo da amostra (interferências e
Sensibilidade ( 10 g)
contaminações)
Pequenas quantidades de amostra Tempo e custo elevado
CAPILARES EMPACOTADAS
Diâmetro 0,10 a 0,50 mm 3 a 6 mm
Comprimento 5 a 100m 0,5 a 5m
Material Vidro, aço Vidro ou metal
Fase estacionária (FE) É depositada como filme, É depositada como filme, sobre
aplicado diretamente às partículas de um suporte
paredes do tubo adequado
A fase móvel em CG não interage com a amostra, ela apenas a carrega através da coluna. Por
conta disso, é usualmente referida como gás de arraste.
Inerte – ou seja, não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do
instrumento;
Pura – sendo isenta de impurezas que possam degradar a fase estacionária;
Compatível com o detector – cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor
funcionamento.