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A fase móvel é chamada de gás de arraste e não interage com a amostra, apenas a carrega
através da coluna. Este gás deve ser inerte e isento de impurezas, por isso pode ter um custo elevado. A
fase estacionária deve ter características próximas dos compostos a serem separados.
Quanto maior a solubilidade de um constituinte na FE, mais lentamente ele caminha pela
coluna (tem maior tempo de retenção). Quanto mais volátil a substância (ou quanto menor a
temperatura de ebulição), mais rapidamente caminha pela coluna, tendo menor tempo de retenção.
Por isso, o controle da temperatura deve ser feito com precisão.
O forno deve suportar uma ampla faixa de temperaturas (pelo menos até 400°C) e ter um
sistema de ventilação que mantenha a temperatura uniforme pelo seu interior.
Normalmente, nas indústrias, a separação dos compostos presentes no óleo cru é feita através
da destilação. No entanto, esse processo pode depender de altos gastos financeiros e de energia. Por
isso, foram estudadas formas de realizar destilação simulada (em menores quantidades). A
cromatografia gasosa foi considerada o método mais viável para resultados confiáveis de
caracterização do óleo cru em frações destiladas.
Ao fim da eluição pela coluna e detecção, é possível obter uma curva de destilação que se
compara à curva de ponto de ebulição verdadeiro (PEV) e a amostra é identificada. Além disso, o
percentual de destilado do petróleo pode ser calculado pela área do pico obtido no cromatograma,
tornando a análise, também, quantitativa. Essa prática é caracterizada pelas ASTM D2887 e D2892.
Dentre as análises que podem ser feitas através da cromatografia gasosa, temos a análise
comparativa de óleos (ASTM D3328-06) que permite a determinação das propriedades do óleo e a
identificação de bioacumuladores (motivo pelo qual esta análise é utilizada na área ambiental). Além
disso, também é possível determinar, em águas residuais, o teor de hidrocarbonetos totais de petróleo
(EPA 8015D) e o teor de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (EPA Method 5021A).
Referências Bibliográficas
https://www2.ufjf.br/ppgquimica/wp-
content/uploads/sites/190/2016/08/Cromatografia-gasosa.pdf
http://www2.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/sinctec/almanaqueuni
granrio2013/trabalhos/230.pdf
https://gia.org.br/portal/um-breve-historico-e-descricao-do-uso-da-cromatografia-
gasosa-como-ferramenta-analitica-para-a-determinacao-de-hidrocarbonetos-de-
petroleo/
https://www.abcm.org.br/anais/conem/2012/PDF/CONEM2012-1813.pdf