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NHO’s e Nr-15 e seus

anexos
GRUPO:.

INSTRUTOR: VALMIR
Sumario
Introdução
NHO 2 - Análise Qualitativa da Fração Volátil
(Vapores Orgânicos) em Colas, Tintas e
Vernizes por Cromatográfica
Gasosa/Detector de localização de Chama
NHO-2

 Objetivo

Esta norma estabelece procedimento padronizado para análise qualitativa da fração volátil de
colas, tintas e vernizes à base de solventes, em especial os componentes mais tóxicos e mais
comuns, tais como: benzeno, n-hexano, tolueno, álcool metílico e butanona, com a finalidade
de se identificarem as substâncias voláteis que possam estar presentes no ar de um ambiente
de trabalho.

A norma em si tem como foco a Prevenção de doenças ocupacionais oriundas da exposição


dos trabalhadores aos vapores destes produtos, fornecendo subsídios para proposição de
medidas de controle coletivo, para substituição de voláteis mais tóxicos por outros menos
tóxicos ou menos voláteis ou, ainda, substituição por novos produtos com técnicas diferentes
de aplicação. A identificação dos componentes tintas, vernizes ou colas tem caráter
preventivo.
Definições das substâncias:

Fração volátil :
É a porção da amostra que se encontra na fase ele vapor ou gás acima de sua superfície.

Lata de folha-de-flandres:
Recipiente utilizado neste procedimento para coleta de amostra de colas, tintas ou
vernizes confeccionados com folha de ferro estanhado.
Definições das substâncias:

Solvente:
De forma geral é o componente que existe em maior proporção em uma
solução ou dispersão homogênea. Sua utilização tem como finalidade extrair,
dissolver ou suspender materiais.

Solvente orgânico:
É o nome genérico para um grupo de produtos químicos ou misturas que são
líquidos em faixa de temperatura de 0 – 250oC. São voláteis e relativamente
inertes quimicamente. Sua utilização industrial tem como finalidade extrair,
dissolver ou suspender materiais não solúveis em água (gorduras, lipídios,
resinas, polímeros e etc.).
Técnicas de amostragem

Head space
É a técnica de amostragem cromatográfica na qual se analisa a fração volátil de amostras em
estado condensado, mantidas em recipientes fechados.
Aparelhos de medição

 A aparelhagem necessária à execução da análise é a seguinte:

• Cromatógrafo a gás equipado com detector de ionização de chama.

• Integrador eletrônico

• Gerador de hidrogênio.

• Colunas cromatográficas
Alguns procedimentos

 Caso não seja possível executar a análise da amostra (tintas, colas e vernizes)
imediatamente após a preparação dos frascos, poder-se-á guardá-los em geladeira,
vedados conforme recomendado anteriormente, por até 03 semanas.
 As misturas padrões em dissulfeto de carbono deverão ser preparadas no mesmo dia da
análise conforme recomendado no item 13.3.2.
 Deve-se dar muita atenção a possíveis picos fundidos, pois seu TR (Tempo de Retenção)
pode coincidir com o tempo de um terceiro componente, ocasionando erros de
identificação. Portanto é necessário cuidadosa observação de cada pico.
 A linearidade e a sensibilidade do detetor de ionização de chama deverão ser
verificadas periodicamente, assim como a resolução das colunas cromatográficas
utilizadas.
REPRESENTAÇÃO
ESQUEMÁTICA DO
PROCEDIMENTO DA
ANÁLISE QUALITATIVA DA
FRAÇÃO VOLÁTIL EM
COLAS, TINTAS E VERNIZES
POR CROMATOGRAFIA
GASOSA/DETETOR DE
IONIZAÇÃO DE CHAMA.
Cálculo
NHO 2
NHO-3 Norma de higiene ocupacional :
método de ensaio: análise gravimétrica
de aerodispersóides sólidos coletados
sobre filtros de membrana

 Objetivo:
Este método de ensaio estabelece um procedimento padronizado para análise gravimétrica de
aerodispersóides sólidos coletados sobre filtros de membrana, com a finalidade de determinar a
massa de poeira coletada do ar de um ambiente de trabalho. originadas pela exposição dos
trabalhadores a poeiras, fornecendo subsídios para a proposição de medidas de controle ou para
a verificação de sua eficiência.
Métodos da NHO-3

Este método de ensaio consiste na pesagem do filtro de


membrana antes e depois da coleta da poeira suspensa no ar, e
posterior determinação da massa da amostra, por diferença,
considerando as variações ocorridas entre essas duas pesagens.
Não é específico para nenhum contaminante, já que determina a massa
de qualquer material particulado que possa ficar retido no filtro.
INTERFERÊNCIAS:

 A exatidão da análise gravimétrica depende da estabilidade da massa do


filtro. Erros analíticos podem ser introduzidos por fatores como:
 Higroscopia do filtro:

A massa dos filtros de membrana é afetada pela variação da umidade


relativa do ar durante a análise. Para amenizar este problema devem
ser selecionados filtros com o menor índice de retenção de vapores de
água e a menor variabilidade nessa retenção, como os de PVC,
policarbonato ou teflon, dependendo do tipo de poeira a ser coletada e
das análises posteriores.
INTERFERÊNCIAS:

 Condições ambientais:
As pesagens devem ser realizadas em ambiente com temperatura e umidade
controladas, com o objetivo de se evitarem grandes variações entre as pesagens
pré e pós-coleta.

 Carga eletrostática:

Os filtros de membrana são carregados eletrostaticamente durante o


manuseio e durante a amostragem.
A influência das forças eletrostáticas quando se trabalha com filtros
estabilizados, no mínimo 3 horas, em ambiente de umidade controlada, é
pouco apreciável. Havendo necessidade pode-se utilizar dispositivos
eliminadores de eletricidade estática.
MATERIAIS

o Pinças planas, sem estrias nas bordas e sem propriedades magnéticas.


o Haste de madeira, vidro ou metal.

o Suporte de pesagem (triângulo de vidro).

o Álcool etílico (para limpeza).

o Caixa de estabilização.

o Etiquetas adesivas (para codificação).


o Porta-filtros.
o Filtros de membrana.

o Suporte de celulose.

o Fita teflon ou banda (para vedação).


APARELHAGEM

 Balança analítica com sensibilidade mínima de 0,01 mg.


 Manômetro de coluna de água.

 Bomba portátil de amostragem.


EXPRESSÃO DOS RESULTADOS

Determinar a massa da amostra coletada sobre o filtro calculando a diferença entre a


massa do filtro carregado e a massa do filtro virgem.
MASSA DA AMOSTRA = (massa do filtro carregado) - (massa do filtro virgem)
Determinar o fator de correção das pesagens da seguinte forma:
F=(c-a) + (d-b)
2
 Onde:
F = fator de correção
a = massa inicial do filtro testemunho T1 b = massa inicial do filtro testemunho T2 c
= massa final do filtro testemunho T1

d = massa final do filtro testemunho T2


A massa inicial corresponde à massa do filtro testemunho quando
acompanha a pesagem dos filtros do respectivo lote antes da coleta;
A massa final corresponde à massa do filtro testemunho quando
acompanha a pesagem dos filtros do respectivo lote após a coleta.
Calcular a massa corrigida da amostra compensando as variações com a
inversão do sinal do fator de correção, isto é:
Se F > 0 MASSA CORRIGIDA = (massa da amostra) - F
Se F < 0 MASSA CORRIGIDA = (massa da amostra) +F
NOTAS DE PROCEDIMENTO

 Pesagem de amostras soltas


 As amostras que apresentam material desprendido do filtro são consideradas invalidadas,
porém podem ser pesadas apenas para uma estimativa da massa amostrada. Os
resultados de análise gravimétrica dessas amostras não devem ser considerados para
efeito de cálculo de concentração, e devem ser sempre acompanhados das observações
sobre o estado da amostra no momento da pesagem, como por exemplo:
 amostra solta

 perda de material durante a pesagem

 perda de material durante a abertura do porta-filtro

 amostra aderida ao porta-filtro.


 No caso de amostra solta é realizada uma única pesagem do filtro,
porque o manuseio contínuo do mesmo acarreta perda de amostra.
 Limpar adequadamente o prato da balança antes da pesagem da
próxima amostra

 O resultado da análise gravimétrica dessas amostras deverá ser fornecido com um


número inteiro, sem algarismos decimais, para massas superiores a l mg e com um
algarismo decimal para massas inferiores a 1 mg; deve ainda, ser acompanhado da
observação de que se trata de uma estimativa de massa.
NHO-4; Método de Coleta e Análise de
Fibras em Locais de Trabalho Análise por
Microscopia Ótica de Contraste de Fase
Objetivo da NHO-4

 Esta Norma prescreve um método padronizado de coleta e análise de fibras,


incluindo todos os tipos de amianto/asbesto, fibras vítreas (MMVF – Man Mineral
Vitreous Fibers) e fibras cerâmicas. Tem a finalidade de estimar a concentração de
fibras respiráveis em suspensão no ar.
Métodos da NHO-4

 Objetivo:
Trata-se de aspirar um determinado volume de ar com o auxílio de uma
bomba portátil, calibrada na vazão desejada, fazendo-o passar através de
filtro de membrana, onde as fibras são retidas.
 Analise:
Com material coletado sobre uma lâmina de vidro, utilizando vapor de
acetona, a fim de permitir a passagem de luz do microscópio.
As fibras depositadas sobre o filtro de membrana são medidas e contadas, e o
resultado da concentração é expresso em fibras por centímetro cúbico de ar, calculado
dividindo-se o número de fibras respiráveis contadas sobre o filtro pelo volume de ar
amos- trado.
Questão de interferência

 A variabilidade do valor estimado para a concentração de fibras no ar ocorre em razão de


vários fatores e erros cometidos durante os procedimentos de coleta e/ou durante os
procedimentos analíticos. Os erros podem ser sistemáticos ou aleatórios.
Erros sistemáticos

 Coleta:  Análise

  Medição da área útil do filtro


Ajuste da vazão da bomba
  Regra de contagem
Ajuste da vazão da bomba
  Preparação da amostra
Contaminação do filtro durante a
amostragem e o transporte  Tendência do analista
 Ajuste do microscópio
 Contaminação de amostras
Erros aleatórios

 Coleta:  Análise:

 Variação da vazão da bomba de  Variação da contagem entre analistas


amostragem durante a coleta de amostras.  Distribuição das fibras sobre o filtro
 Flutuações da concentração da poeira
ambiental
Instrumento de medição
DENSIDADE DE FIBRAS SOBRE O FILTRO
Cálculo do tempo recomendado para coleta de amostras, para o atendimento da faixa
desejável de densidade de fibras sobre o filtro
CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO PARA CADA AMOSTRA

Onde
C = concentração de fibras (f/cm³)
nf = número de fibras contadas
ng = número observado de áreas do gratículo
Q = vazão de ar utilizada na calibração (l/min) t = tempo total da amostragem (min)
Auf = área útil do filtro (mm²)
Ag = área do gratículo (mm²)
ABNT NBR-15848: Sistemas de ar
condicionado e ventilação
Esta Norma estipula procedimentos e requisitos relativos às atividades de operação e
manutenção, para melhoria dos padrões higiênicos das instalações de ar-
condicionado e ventilação, contribuindo desta forma para a qualidade do ar.

Esta Norma não se aplica aos sistemas de ventilação para túneis urbanos,
subaquáticos, rodoviários, metroviários e ferroviários.
ABNT NBR-15848

 Avaliação microbiológica:
Resultado quantitativo e qualitativo das análises microbiológicas (das três zonas –
primária, secundária e terciária) do ar, da água e do biofilme da bandeja de
condensação e do material particulado contido nos dutos, com o objetivo de
identificar focos de contaminação e comprovar a necessidade de higienização do
sistema.
ABNT NBR-15848

 Zonas primarias:

Zona que compreende a sala de máquinas do condicionador do ambiente condicionado e o(s)


equipamento(s) de tratamento do ar exterior. A zona primária é uma zona com elevada umidade relativa
onde, devido às suas características, existe a possibilidade de presença de água, que contribui para acelerar
a proliferação de micro-organismos. Esta área pode ser a fonte de contaminação biológica e química do
sistema.
 Zona secundaria:

Zona que compreende a rede de dutos de insuflação e os acessórios para difusão do ar no ambiente. É a
área onde o ar está com a umidade relativa próxima ao estado de saturação com o possível acúmulo de pó
no seu interior, podendo criar um sítio amplificador de micro-organismos.
 Zona terciaria:

Zona que compreende o ambiente climatizado e o retorno do ar para o condicionador.


Requisitos durante os procedimentos de construção, reformas,
operação e manutenção das instalações

Construção :
 1 Os materiais de construção devem ser protegidos da chuva e outras fontes de umidade por procedimentos apropriados de transporte e
armazenamento no local. Materiais porosos com sinais visíveis de contaminação microbiológica não devem ser instalados. Materiais não porosos
com sinais visíveis de contaminação microbiológica devem ser descontaminados antes da sua utilização
 2 Os materiais de construção dos dutos devem ser limpos antes de iniciar sua instalação, removendo todo o óleo, graxa ou material particulado da
sua superfície.
 3 Os dutos devem ser construídos de acordo com a ABNT NBR 16401-1.
 4 Após a fabricação dos dutos de ar, estes devem ter suas aberturas tamponadas com plástico ou outro material, o qual só deve ser removido para
sua instalação.
 5 As redes de dutos de insuflação e retorno devem ter suas aberturas tamponadas durante sua montagem, para evitar o ingresso de particulado.
 6 Durante a fase de estocagem, transporte e instalação, as aberturas dos equipamentos de condicionamento do ar e ventiladores devem ser
protegidas para evitar o ingresso do particulado da obra.
 7 Antes de receber os equipamentos, a casa de máquinas deve ser limpa, a fim de eliminar material particulado ou outro resíduo que possa
contaminar os equipamentos.
 8 Após a instalação dos equipamentos nas casas de máquinas, as portas de acesso devem ser mantidas fechadas para evitar o ingresso de material
particulado.
 9 A instalação das unidades de tratamento de ar deve seguir as recomendações da ABNT NBR 16401-3 ou do fabricante, quanto às distâncias e
espaços mínimos necessários para manutenção e limpeza. Deve ser adotado sempre o mais restritivo.
• Reformas e modernizações:
• 1 Devem ser adotadas medidas para reduzir a migração de contaminantes gerados na reforma em locais
ocupados. Exemplos de medidas aceitáveis incluem, entre outras, selagem da área em reforma com
paredes temporárias de material não poroso, exaustão mecânica e/ou pressurização das áreas ocupadas
contíguas e pressão negativa na área da reforma.
• 2 Os dutos de insuflação e retorno devem ser desconectados na divisa da reforma, sendo tamponados
para evitar o ingresso de material particulado.
• 3 Passa-dutos (shafts) e entre forro também devem atender ao fechamento estipulado em .1.
• 4 Durante a fase de estocagem, transporte e instalação, as aberturas dos equipamentos de
condicionamento do ar e ventiladores devem ser protegidas para se evitar o ingresso do particulado da
obra.
• 5 Toda reforma que abranger mudança de mobiliário, carpetes, pintura, divisórias, forrações etc., ou
seja, materiais que liberem COV e outros poluentes, deve operar com vazão adicional de ar exterior
adicional à do projeto inicial, durante um período, a ser acordado entre o responsável pelo projeto e o
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT)
• 5.1 A estratégia da reforma deve ser documentada, contemplando a participação do departamento de
higiene e segurança no trabalho e do responsável pelo projeto. Nesse documento devem estar
claramente definidos e acordados a taxa adicional de ar exterior, o tempo de vigência dessa taxa
adicional e o regime de reocupação do local.
Manutenção;
1 As frequências de limpeza, manutenção, substituição ou verificação das casas de máquinas e partes do sistema devem ser
estabelecidas pela necessidade específica de cada sistema, respeitando-se no mínimo o recomendado na Tabela 1.
2 O plano de manutenção deve conter no mínimo os seguintes controles:
a) O procedimento de manutenção para cada casa de máquina e cada tipo de equipamento com as respectivas periodicidades de
acordo com recomendações do fabricante;
b) O mapa de programação das atividades para cada casa de máquina e cada equipamento;
c) O conjunto de referências (temperaturas, pressões, tensão, corrente etc.) possibilitando a sua comparação com os dados
nominais dos equipamentos, de modo a permitir a tomada de decisão quanto a correções e/ou ajustes necessários;
d) Para cada condicionador ou conjunto de condicionadores agrupados em sala de máquinas, o Plano de Manutenção, Operação e
Controle deve explicitar a vazão de ar exterior a ser suprida em cada condicionador, conforme cálculo obtido de acordo com o
estipulado na ABNT NBR 16401-3;
e) A exigência de emissão de ordens de serviço específicas contendo as atividades para cada item de manutenção a realizar.
3 O plano de manutenção deve ser elaborado segundo a ABNT NBR 13971 e a Portaria MS 3523/98.
4 Empregar mão-de-obra qualificada, assegurando que seus funcionários tenham recebido treinamento para utilizar os
equipamentos e os produtos especializados necessários à execução dos serviços.
5 Os profissionais envolvidos com as atividades de higienização e manutenção que necessitem intervir em componentes elétricos
devem estar habilitados para atender à NR 10.
6 O plano de manutenção e higienização do equipamento deve contemplar as atividades de limpeza e manutenção dos sistemas,
cronograma de avaliações microbiológicas e físico-químicas segundo regulamento específico da ANVISA e adotando-se como
referência os Anexos A, B e C da ABNT NBR 16401-3:2008.
7 O plano de manutenção e higienização dos sistemas deve apresentar a relação das atividades a serem executadas em cada classe
de equipamento, podendo cada classe ter periodicidade diferente em função da utilização específica
NHO 07 - Norma de higiene ocupacional :
procedimento técnico: calibração de
bombas de amostragem individual pelo
método da bolha de sabão
Objetivo da norma

 Esta norma estabelece um procedimento padronizado de calibração da vazão de bombas de


amostragem individual, por meio do método da bolha de sabão. Este procedimento se
aplica a vazões de até 6 litros por minuto(ℓ/min).

 Faixas de vazão:
Alta vazão: acima de 500 mililitros por minuto (mℓ/min)

Baixa vazão: abaixo ou igual a 500 mililitros por minuto (mℓ/min)


PRINCÍPIO DO PROCEDIMENTO

Este procedimento técnico consiste na medição da vazão da bomba de amostragem antes e


depois da coleta de amostras para determinação da vazão média, considerando as variações de
temperatura e pressão, visando à utilização desta vazão na validação da amostra e cálculo de
concentração de agentes químicos no ar.
Medição de vazão

Cálculo da vazão
Vazão final ( Q f )

Vazão média ( Qm )
Variação de vazão (∆Q)

Vazão corrigida (Qc)


Equipamentos de medição
NHO 08 - Norma de higiene ocupacional
: procedimento técnico: coleta de
material particulado sólido suspenso no
ar de ambientes de trabalho
NHO-8

 Objetivos:

Este procedimento se aplica à coleta de partículas de origem mine- ral, metálica, vegetal e
animal, de negro de fumo e de partículas insolú- veis não especificadas de outra maneira.
Esta norma estabelece um procedimento padronizado para coleta de material particulado
sólido em filtros de membrana com a finalidade de obter amostras representativas das
partículas suspensas no ar dos ambientes de trabalho.
Planejamento da coleta

 Coleta individual (pessoal)


Próprio trabalhador, com aparelho portátil.
 Coleta de área (estática)
E realizado com Bomba de amostragem, em um ponto fixo.
 Tempo de coleta
Coleta individual e dado de forma instantânea, e na de área e necessário um ciclo
completo de trabalho para melhor precisão.
Equipamentos de coleta
Seleção de materiais e equipamentos

 Filtro de membrana
 Porta-filtro
 Separador de partículas
 Bomba de amostragem
 Mangueira
Cálculo do volume de ar amostrado

Cálculo da concentração média ponderada pelo tempo

Cálculo da concentração da amostra


NR-15 anexo 11: AGENTES QUÍMICOS
CUJA INSALUBRIDADE É
CARACTERIZADA POR LIMITE DE
TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO
LOCAL DE TRABALHO
NR-15 Anexo 11

Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes


químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os
limites de tolerância constantes do Quadro n.o 1
Todos os valores fixados no Quadro n.o 1 como "Asfixiantes Simples" determinam
que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração
mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas
quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de
risco grave e iminente.
Na coluna "VALOR TETO" estão assinalados os agentes químicos cujos limites de
tolerância não podem ser ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho
Na coluna "ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE" estão assinalados os agentes
químicos que podem ser absorvidos, por via cutânea, e portanto exigindo na sua
manipulação o uso da luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outras
partes do corpo.
 Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá
ultrapassar os valores obtidos na equação que segue, sob pena de ser considerada
situação de risco grave e iminente.
Anexo 12 NR-15 LIMITES DE
TOLERÂNCIA PARA POEIRAS
MINERAIS:
Anexo 12

 Entende-se por "asbesto", também denominado amianto, a forma fibrosa dos


silicatos minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas das
serpentinas.
 Entende-se por "exposição ao asbesto", a exposição no trabalho às fibras de
asbesto respiráveis ou poeira de asbesto em suspensão no ar originada pelo
asbesto ou por minerais, materiais ou produtos que contenham asbesto.
 Fica proibida a pulverização (spray) de todas as formas do asbesto.
 Fica proibido o trabalho de menores de dezoito anos em setores onde possa haver
exposição à poeira de asbesto.
Anexo 12

 As empresas (públicas ou privadas) que produzem, utilizam ou comercializam


fibras de asbesto e as responsáveis pela remoção de sistemas que contêm ou
podem liberar fibras de asbesto para o ambiente deverão ter seus estabelecimentos
cadastrados junto ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social/Instituto
Nacional de Seguridade Social, através de seu setor competente em matéria de
segurança e saúde do trabalhador.
 O número de cadastro obtido será obrigatoriamente apresentado quando da
aquisição da matéria-prima junto ao fornecedor.
Rotulagem

 A letra minúscula "a" ocupando 40% (quarenta por cento) da área total da
etiqueta;
 Caracteres: "Atenção: contém amianto", "Respirar poeira de amianto é prejudicial
à saúde" e "Evite risco: siga as instruções de uso".
 A rotulagem deverá, sempre que possível, ser impressa no produto, em cor
contrastante, de forma visível e legível.
Avaliação do meio ambiente

 O empregador deverá realizar a avaliação ambiental de poeira de asbesto nos


locais de trabalho, em intervalos não superiores a 6 (seis) meses.
 Os registros das avaliações deverão ser mantidos por um período não inferior a 30
(trinta) anos.
 O empregador é obrigado a afixar o resultado dessas avaliações em quadro
próprio de avisos para conhecimento dos trabalhadores.
 . O método de avaliação a ser utilizado será definido pela ABNT/INMETRO.
Deveres do empregador

 O empregador deverá fornecer gratuitamente toda vestimenta de trabalho que


poderá ser contaminada por asbesto, não podendo esta ser utilizada fora dos locais
de trabalho.
 O empregador será responsável pela limpeza, manutenção e guarda da vestimenta
de trabalho, bem como dos EPI utilizados pelo trabalhador.
 A troca de vestimenta de trabalho será feita com frequência mínima de duas vezes
por semana.
 O empregador deverá dispor de vestiário duplo para os trabalhadores expostos ao
asbesto.
Deveres do empregador

 Todos os trabalhadores que desempenham ou tenham funções ligadas à exposição


ocupacional ao asbesto serão submetidos a exames médicos previstos no subitem
7.1.3 da NR-7, sendo que por ocasião da admissão, demissão e anualmente devem
ser realizados, obrigatoriamente, exames complementares, incluindo, além da
avaliação clínica, telerradiografia de tórax e prova de função pulmonar
(espirometria).
 A técnica utilizada na realização das telerradiografias de tórax deverá obedecer ao
padrão determinado pela Organização Internacional do Trabalho, especificado na
Classificação Internacional de Radiografias de Pneumoconioses
Exames

 Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo


exposição ao asbesto, manter disponível a realização periódica de exames
médicos de controle dos trabalhadores durante 30 (trinta) anos.
Estes exames deverão ser realizados com a seguinte periodicidade:
a) a cada 3 (três) anos para trabalhadores com período de exposição de 0 (zero) a 12
(doze) anos;
b) a cada 2 (dois) anos para trabalhadores com período de exposição de 12 (doze) a
20 (vinte) anos;
c) anual para trabalhadores com período de exposição superior a 20 (vinte) anos.
MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS

 O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à metalurgia de minerais de
manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas, fabricação de vidros
especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes,
ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no ar, para
jornada de até 8 (oito) horas por dia.
 As seguintes recomendações e medidas de prevenção de controle são indicadas para as operações com manganês e seus compostos,
independentemente dos limites de tolerância terem sido ultrapassados ou não:
 Substituição de perfuração a seco por processos úmidos;
 - Perfeita ventilação após detonações, antes de se reiniciarem os trabalhos;
 - Ventilação adequada, durante os trabalhos, em áreas confinadas;
 - Uso de equipamentos de proteção respiratória com filtros mecânicos para áreas contaminadas;
 - Uso de equipamentos de proteção respiratórios com linha de ar mandado, para trabalhos, por pequenos períodos, em áreas
altamente contaminadas;
 - Uso de máscaras autônomas para casos especiais e treinamentos específicos;
 - Rotatividade das atividades e turnos de trabalho para os perfuradores e outras atividades penosas; - Controle da poeira em níveis
abaixo dos permitidos.
Questões médicas

 Exames médicos pré-admissionais e periódicos;


 - Exames adicionais para as causas de absenteísmo prolongado, doença, acidentes ou outros casos;
 - Não-admissão de empregado portador de lesões respiratórias orgânicas, de sistema nervoso central e
disfunções sanguíneas para trabalhos em exposição ao manganês;
 - Exames periódicos de acordo com os tipos de atividades de cada trabalhador, variando de períodos
de 3 (três) a 6 (seis) meses para os trabalhos do subsolo e de 6 (seis) meses a anualmente para os
trabalhadores de superfície;
 - Análises biológicas de sangue;
 - Afastamento imediato de pessoas com sintomas de intoxicação ou alterações neurológicas ou
psicológicas;
 - Banho obrigatório após a jornada de trabalho;
 - Troca de roupas de passeio/serviço/passeio;
 - Proibição de se tomarem refeições nos locais de trabalho.
SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA

 O limite de tolerância, expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico, é


dado pela seguinte fórmula:
ANEXO N.º 13
AGENTES QUÍMICOS
Anexo 13

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