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Cromatografia Gasosa (GC)

Técnica Cromatográfica que produz separação de


misturas com elevada eficiência.
Classificação
sólido (CGS)

FASE ESTACIONÁRIA líquida (CGL)

FASE MÓVEL – gás inerte – tem a única função de arrastar as substâncias ao longo da FE,
sem interagir com as mesmas.

As amostras precisam estar volatilizadas para serem arrastadas pelo gás e existem 2 coisas
que interferem com a separação: a interaçao coma fase estacionaria e a temperatura do
Sistema.

E é a temperatura do Sistema e da coluna que permitirá fazer a separação pelo gás de


arraste
Quanto maior a temperature mais facil será a eluição. O equilibrio entre a fase estacionária
e a fase móvel vai estar deslocado no sentido vapor.
Aplicabilidade

Para que uma substância possa ser arrastada por um gás, ela deve ser possivel
de dissolver, pelo menos parcialmente, nesse gás.

Devem ser VOLÁTEIS!

O constituintes devem ser voláteis (pontos de ebulição até 300ºC). E estáveis.


Aplicabilidade –
Derivatização de amostras
E quando não são voláteis?

Para realizar uma análise por cromatografia a gás


é necessário que as substâncias sejam
DERIVATIZAÇÃO suficientemente voláteis e termicamente estáveis.

No caso de substâncias de alta massa molar e/ou contendo grupos funcionais


fortemente polares, existe a necessidade de derivatização destas substâncias,
antes de se proceder a análises por sistemas de cromatografia a gás,
acoplados ou não a analisadores de massas.
Aplicabilidade –
Derivatização de amostras
O que é DERIVATIZAÇÃO química de compostos?????

A derivatização é uma reação química de modificação de compostos a fim de


gerar novos produtos com melhores propriedades cromatográficas.
Aplicabilidade –
Derivatização de amostras
O que é DERIVATIZAÇÃO química de compostos?????

Moléculas contendo grupo funcionais como -COOH, -OH, -NH, -SH, são de
grande preocupação devido à sua capacidade de formar pontes de
hidrogênio entre as moléculas.

Isso leva a uma baixa volatilidade, insuficiente estabilidade térmica, ou pode


levar a interações com a fase estacionária presente na coluna cromatográfica,
resultando em uma baixa detectabilidade e/ou diminuição da vida útil da
coluna.
Aplicabilidade –
Derivatização de amostras
Para que serve a DERIVATIZAÇÃO?????

Em geral, essas reações de derivatização têm como objetivo:

 aumentar a volatilidade,

 aumentar a estabilidade térmica e

 melhorar as propriedades cromatográficas dos compostos de interesse para


ensaios por GC e GC-MS.
Aplicabilidade –
Derivatização de amostras
E a Derivatização?

 Processos demorados e caros

 Introdução de mais um passo na preparação da amostra

técnica de derivatização "on line"


ou "in situ" adição do reagente na amostra líquida ou a injeção
simultânea do derivatizante no cromatógrafo.
Cromatógrafo a gás
SPLIT/SPLITLESS
Teoria básica
Tempo de retenção, RT - É o tempo
entre a injeção e a deteção.

Tempo morto – é o tempo minímo pra


que um compostos que não interaja
com a FE atravesse a coluna.

Tempo de retenção corrigido, RT’ –


tempo que as moléculas do analito
possam ser sorvidas na FE.
Teoria básica

Constante de dristribuição, Kc- é a constante de equilibrio do sistema.

Ocorre um “quase-
equilíbrio” entre o analito
dissolvido
Estes fatores coordenam a separação cromatográfica em GC.
A temperatura é o parâmetro experimental que coordena a separação.
Eficiência de Sistemas
Cromatográficos
Duas FE diferentes
- Associado a picos estreitos.

- Relacionada com a FE utilizada

- Quanto maior RT, maior a dispersão, maior


alargamento.
Difusão longitudinal
Quantificação da Eficiência

.
A eficiência é expressa pelos números de pratos teóricos

Quanto maior o nº de estágios de equilíbrio,

maior o de pratos teóricos, mais eficiente é a coluna.


Caraterísticas dos elementos
de um GC

 Caraterísticas da fase móvel ou gás de arraste; Sistema do gás de arraste

 Sistema de injeção; Parâmetros de injeção; Microseringas

 Coluna; temperatura da coluna; Forno da coluna; FE da coluna; Colunas


empacotadas e capilares.
Cromatografia Gasosa
Espectrometria de Massa

Técnicas de Laboratório de Química e Bioquímica


Caraterísticas da fase móvel
- gás de arraste
A fase móvel não interage com a amostra,

apenas a transporta pela coluna

O grau de pureza e
o tipo de gás são
selecionados de
acordo com o tipo
de detector.
Caraterísticas do gás de
arraste
Custo elevado

Compatibilidade com o detetor:

He e H2 – Detetor de condutividade térmica


N2 e H2 – FID
N2, Ar, metano – detector de captura de electrões
He – detector de massa
Sistema do gás de arraste

Componentes da linha de gás

- Cilindro
- Controlador de pressão primário
- Traps para purificação de gases
- Controlador de pressão secundário
- Controlador de fuga (ao lado do aparelho)
- Medidor de fugas (no interior do aparelho)
Sistema de injeção de amostra
Os analitos têm de estar na fase gasosa?
As amostras injetadas podem ser em fase gasosa,
liquida ou sólida.

Os analitos podem ser solidos mas têm de ser


previamente dissolvidos numa solução, que é
posteriormente introduzida no Sistema, e vaporizada
instantaneamente de acordo com a temperatura do
injector.
Sistema de injeção de amostra

Os injetores fazem a introdução espontânea da


amostra (gasosa, líquida ou sólida) na coluna
cromatográfica.

Introdução instantânea - as amostras têm de ser volatilizadas.

Boa separação ao longo da coluna


se a injeçao for lenta, há dispersao ao longo
da coluna e ocorre sobreposição de picos:
Isto também pode acontecer quando a
temperature inicial não é alta o suficiente
Sistema de injeção de amostra
Parâmetros de injeção de
amostra
Temperatura do injector: elevada o suficiente para que a amostra volatilize
imediatamente, sem decomposição.

Volume injetado: depende do tipo de coluna e do estado físico da


amostra
Volume injetado
Microsseringas - líquidos
injeção

Vaporiza a amostra (solvente + compost alvo)

Mistura vapor com fase móvel (gás de


arraste)

Transfere o vapor para dentro da coluna


Colunas
Fase estacionária da coluna

Parede da coluna,
em aço inoxidável
Fase estacionária da coluna
Temperatura da Coluna

O que queremos de um eficiente controlo de temperatura?

• Ampla faixa de temperature de utilização


• Temperatura independente do injector e do detector
• Temperatura uniforme no interior
• Fácil acesso à coluna
• Aquecimento e arrefecimento rápidos
• Temperatura estável e reprodutível
Temperatura da Coluna
Se tivermos uma série de hidrocarbonetos, Numa FE apolar:
uma série homóloga, C8, C9, C10, C11, C12 …
• Têm diferentes polaridades?
são compostos de caráter apolar. Eu quero
que estas substancia interajam com a • Como vão eluir?
substancia que constitui a fase estacionária.
Para haver interacção, a fase estacionária
tem também de ser apolar.

E a polaridade dos compostos é diferente?


O que é que irá determinar a ordem de E se a FE for polar?
eluição dos compostos?
• Muda a ordem de eluição?

ponto de ebulição • O que acontece?


Temperatura da Coluna

Três corridas cromatográficas diferentes, com


diferentes programas de gradiente de
temperatura, mesma amostra, mesma FE.

a) Menor temperatura da coluna


c) Maior temperatura da coluna

Olhando para o tempo de eluição e a


eficiência da separação, qual a melhor
separação?
Forno da Coluna

Então quais são as carateristicas que um forno deve ter para assegurar uma boa
separação cromatografica?

• Ampla faixa de temperature de utilização (pelo menos até 400 ºC)

• Temperatura independente dos restantes módulos (detector e injector)

• Temperatura uniforme no interior

• Fácil acesso à coluna

• Rápido aquecimento e rápido arrefecimento

• Temperatura estável e reprodutível (a ± 0.1ºC)


Forno da Coluna
Separação isotérmica

Separação isotérmica com uma temperatura de coluna mais

baixa, com componentes mais voláteis a serem melhor

separados (no início), e os menos voláteis a demorarem mais

tempo a eluir e, a originar picos mal definidos (com maior

dispersão).
Forno da Coluna
Separação isotérmica

Separação isotérmica com uma temperatura de coluna mais


alta, com componentes mais voláteis a serem separados de
forma pouco eficiente (no início), e os menos voláteis a eluir
mais rapidamente que no caso anterior.

Boa separação, e rápida, de compostos com maior e menor volatilidade

GRADIENTE DE TEMPERATURA
Forno da Coluna
GRADIENTE DE TEMPERATURA
Início – uma temperatura mais baixa; aumento gradual

Temperatura inicial – quanto maior a sobreposição de picos


no início da eluição, maior a necessidade de ter um plateau.

Temperatura final – pode ou não ter plateau (é aconselhável


que tenha para remoção complete dos compostos da coluna e
prepará-la para a corrida seguinte).

Velocidade de aquecimento (nº de graus de aquecimento por


minuto).
Forno da Coluna

VISCOSIDADE do gás: aumenta com o


aumento de temperatura – MENOR FLUXO

MENOR REPETITIVIDADE, MENOR


PRECISÃO
Fases estacionárias da Coluna

….e quirais….
Fases estacionárias da Coluna
Fases estacionárias – FE sólida

A
D
S
O
R
Ç
Ã
O
Fases estacionárias – FE líquidas

A
B
S
O
R
Ç
Ã
O
Fases estacionárias – FE líquida

A
P
P
O
O
L
L
A
A
R
R
E
E
S
S
Fases estacionárias – FE líquida

Colunas de silício

• São as FE mais utilizadas em GC.


• Ligação Si-O extremamente estável = elevada estabilidade
térmica e quimicamente das FE.
• São derivados do silicone – os silicones são fabricados em larga
escala para diversas aplicações.

Minimização de custo do produto + tecnologia de


produção e purificação largamente estudada e
conhecida.
Fases estacionárias – FE líquida

pico de
solvente
Fases estacionárias – FE líquida

- Compostos 1 e 2, fenol e
clorofenol, não separados.
- Composto 20, o
pentaclorofenil, sai mais
cedo.

- Compostos 1 e 2, fenol e
clorofenol, foram separados.
- Composto 20, o
pentaclorofenil, sai mais
cedo.
Fases estacionárias – FE quirais

Separação de isómeros

Aplicações muito específicas: distinção entre


produtos biológicos (só têm um isómero) e
sintéticos (têm 2 isómeros) e em fármacos (só
um dos isómeros é farmacologicamente
ativo)
Fases estacionárias – FE quirais
Colunas Empacotadas
Colunas Empacotadas -
suporte
Suporte mais comum

TERRA DIATOMÁCEA

• Poros regulares

• Inerte

• Boa resistência
mecânica
Colunas Empacotadas – carga de
FE
Separaçoes analíticas Separaçoes preparativas

< % de FE > % de FE

> eficiência < eficiência

< volume de amostra > volume de amostra


Colunas Empacotadas – carga
de FE

Quanto menor o diâmetro da


coluna, maior é a sua
eficiência.
Colunas Capilares – tipos

WCOT – Wall Coated Open Tubular – a FE está sob a forma de filme líquido

SCOT – Support Coated Open Tubular – suporte coberto com uma FE líquida

PLOT – Porous Layer Open Tubular – a FE é um sólido finamente dividido


Detetores em GC

Dispositivos que examinam


continuamente o material eluído,
gerando sinal quando as
substâncias passam.
Cromatograma = gráfico sinal x
tempo
Detetores em GC
DETETOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (TCD): variação da condutividade térmica do gás

DETETOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (FID): iões gerados durante a queima dos analitos eluidos
numa chama de H2 e ar

DETETOR POR CAPTURAS DE ELETRÕES (ECD): supressão de corrente elétrica causada pela
absorção de electrões por analitos eletrofílicos.

DETETOR DE MASSA (MS): variação da corrente elétrica dependente da quantidade de analito.

Analógico

Digital
Detetores em GC
Detetores - definições

QUANTIDADE MÍNIMA

Como distinguir do
ruído?
DETETÁVEL
Detetores - definições

DETEÇÃO
LIMITE DE
VELOCIDADE DE RESPOSTA

SENSIBILIDADE
Detetores - definições
Detetores - definições

FAIXA LINEAR DINÂMICA


Detetores - classificação
Detetores – Condutividade térmica

U
N
I
V
E
R
S
A
L
Detetores – Condutividade térmica
Detetores – Condutividade térmica
Detetores – Condutividade térmica
Detetores – Detetor de Ionização em
Chama - FID
Detetores – Detetor de Ionização em
Chama - FID

S
E
L
E
C
T
I
V
O
Detetores – Detetor de Ionização em
Chama - FID
Detetores – Detetor de Ionização em
Chama - FID
Detetores – Detetor de Ionização em
Chama - FID
Detetores – Detetor de Ionização em
Chama - FID
Detetores – Detetor de Ionização em
Chama - FID
Detetores – Captura de electrões
Detetores – Captura de electrões
Detetores – Captura de electrões
Detetores – Captura de electrões

FID

DCE
Análise Qualitativa
Análise Qualitativa - RT
Análise Qualitativa - RT
Análise Qualitativa - RT
Análise Qualitativa – Métodos de
deteção

Métodos de deteção que fornecem informações qualitativas sobre os analitos eluídos:

◘ Espectrometria de Massa (GC-MS)

◘ Espectrometria de Emissão Atómica (GC-AE)

◘ Espectrometria por Absorção de Infra-vermelho (GC-EIV)

Identificação muito confiável quando combinados com técnicas de identificação


baseados em tempos de retenção.
Análise Qualitativa – EM

Técnica analítica instrumental que permite qualificar, quantificar

e/ou elucidar compostos químicos conforme as relações

massa/carga (m/z) e abundâncias relativas, desde que os analitos

de interesse estejam ionizados e no estado gasoso, podendo estar

fragmentados ou intactos.
Análise Qualitativa – EM

Amostra

Fonte Analisador
Detector
de iões de massa

Sistema de
Aquisição de dados

Bomba de vácuo
Análise Qualitativa – EM
Análise Qualitativa – EM
Análise Qualitativa – EM

Temos espetros de massa recolhidos e armazenados ao longo do tempo e, em simultaneo, a


geração de cromatogramas a partir de:

Universal
• TIC – cromatogramas de iões totais

Para cada espetro o nº total de iões detectados na região de massas selecionadas é somado e
é feito um gráfico de abundância em função do tempo. - cromatograma

• SIM – cromatogramas de ião selecionado.


Seleciona-se um fragmento resultante da fragmentação da espécie de interesse. É gerado o
cromatograma - nº de iões detetados com a massa desse fragmento em função do tempo.

Selectivo
Maior sensibilidade
Análise Qualitativa – EM
Aroma de polpa de alperce após
extração por SPME
EM - Ionização
IONIZAÇÃO: Transformar a molécula em ião capaz de chegar ao detector.

• Ionização por eletrões – a molécula é bombardeada por um feixe de eletrões de elevada


energia que colidem com a molécula, arrancando um eletrão; a perda de um eletrão leva à
formação de um radical positive.
• Ionização química – um filamento aquecido ejeta eletrões, que são acelerados em direção a
um ânodo e colidem com as moléculas gasosas da amostra analisada.
• Ionização por electrospray (ESI) – é constítuida por 3 etapas: 1) formação de um spray
eletrostático da solução (analito) que origina uma gota, 2) dessolvatação da gota carregada
seguida de repetidas desintegrações para a formação de gotas menores e, 3) a formação
dos íons na fase gasosa.
EM - Ionização
Prato de Pratos de
repulsão aceleração
+ Filamento - -

Feixe de
Injeção eletrões Fragmentos carregados
Vaporização
+ + + + + +
- - - - - -

Separação num campo


+ magnético

Ânodo

Bomba
EM - Ionização
Como o feixe de electrões tem mais energia que o necessário, o excesso de energia
é transferido para a molécula, levando à fragmentação.

A fragmentação gera uma série de iões que conseguem chegar ao detetor.

Como a fragmentação segue um padrão, é possivel determiner a formula estrutural


da molécula comparando com uma biblioteca ou simplesmente analisando o
padrão!
Analisador de Massa
• Os iões formados no processo de ionização são selecionados para chegar ao
detector.
• O parâmetro de seleção é a razão massa/carga (m/z).

Há varios tipos de detetores:


1. Analisador de Sector Magnético

2. Analisador Quadrupolo

3. Ion-trap

4. Time of Flight (TOF)


Analisador de Massa
1. Analisador de Sector Magnético

O analisador é um tubo curvo envolto por um magneto.


Para um determinado campo magnético aplicado, só as partículas com um
determinado valor de m/z chegarão ao final até ao detector.

Partículas com m/z


muito altas ou muito
baixas, colidem com as
paredes do analisador e
não alcançam o
detector.
Analisador de Massa
2. Quadrupolo

Os iões com m/z específica, têm iscilação estável e conseguem atravessar o


quadrupolo em trajetória espiral e atingir o detector.

Partículas com m/z muito altas ou muito baixas, colidem com as paredes do
analisador e não alcançam o detector.
Analisador de Massa
3. Ion-Trap

É um tipo de quadrupolo tridimensional.


Os iões introduzidos no seu interior são capturados e aprisionados até um determinado
valor de RF, tornando os iões de uma m/z especifica ficarem instáveis e sejam libertados
no trap.
Analisador de Massa
4. Time-Of-Flight, TOF

Dois iões carregados da mesma forma terão velocidades diferentes, consoamte as suas
massas.
- Quanto maior a massa do ião, menor é a sua velocidade.
- Iões mais leves chegm ao detector primeiro.
- Quanto mais longo o analisador, maior é a resolução.
Detetor
O detector é um sensor que produz uma corrente proporcional ao número de iões que o
atingem.

Como a corrente que chega ao detector é muito baixa, existe um multiplicador de sinal
que o aumenta 105 – 106.
Espetros de Massa
Espetros de massa
• O espectro de massa é a representação gráfica de uma análise química processada por
um EM.
• O espectro depende da forma como foi ionizado o analito.
• Também depende do “Analisador” utilizado, se foi quadrupolo, eletromagnético ou TOF.
• Depende também do “Detector de íons”, se foi copo de Faraday, multiplicador de íons,
fotomultiplicadora ou multicanal.

Certamente a escolha destas opções está


relacionada à análise química que o analista
deseja. Geralmente é escolhida tendo como
base a análise química orgânica, inorgânica ou
isotópica.
Massa Molecular

É a massa exata do ião específico que chega ao detector.


Massa Molecular
Massa Nominal – calculada a partir da massa do isótopo mais abundante de cada
elementa, arredondada para o valor inteiro mais próximo e multiplicada pelo nº de
átomos de cada elemento.

Massa Exata – calculada para um ião ou molécula com um isótopo específico de cada
átomo, obtida a partir das massas desses isótopos usando um grau específico de
precisão e exatidão.
Resolução

Quanto mais estreito é o pico, maior é a sua resolução e maior a


precisão do valor de m/z.
Aplicações
em Zootecnia
Aplicações

Composição nutricional
Análise de pesticidas

Análise toxicológica

Deteção de contaminantes Autenticação de carnes

Caraterização de rações
Aplicações – Segurança Alimentar

produtos para produção abate e


alimentação industrialização comercialização consumidor
animal
animal
 Identificação de compostos
que dão as caraterísticas
sensoriais aos alimentos animais

 Caraterização nutricional
Caraterização de
alimentos
Caracterização dos alimentos –
perfil aromático
Perfil aromático
O aroma dos alimentos é uma das características
mais importantes na determinação da sua
qualidade, estando implicitamente ligado à
aceitação ou rejeição do produto.
Mas também:

• vida útil de um alimento


• desenvolvimento de novas formulações
aromatizantes
• avaliação de defeitos, com vista a
identificar a natureza de off-flavour
Caracterização dos alimentos –
perfil aromático
Perfil aromático

Os animais são muito sensíveis aos cheiros e gostos dos alimentos. A


variabilidade das matérias-primas, o uso de ingredientes não palatáveis, com
gosto e cheiro forte e as trocas de fases de ração são desafios comuns no ciclo
produtivo. Desenvolver formulações sensoriais

Palatabilidade Aromas Funcionais Estímulo ao apetite

Gestão do stress Mascarante de cheiros e gostos fortes


 Deteção de contaminantes na
alimentação animal

 Deteção de comtaminantes no
produto final para alimentação
humana
Deteção de
contaminantes  Deteção de pesticidas
Deteção de Contaminantes
Deteção de contaminantes na alimentação animal
• caracterizar e prevenir a
ocorrência de contaminantes
nas rações animais
Deteção de Contaminantes
Deteção de contaminantes no produto final para alimentação humana

• Resíduos (uso
intencional como
fármacos,
agrotóxicos)

• Contaminantes (dioxinas,
metais tóxicos,
micotoxinasv)
Deteção de Contaminantes
Deteção de contaminantes na alimentação animal

Efeito carcinogénico a nível


hepático e renal

Correlação com o
aparecimento de cancro do
esófago
 Deteção de agrotóxicos nas
várias etapas da produção
animal: ração animal,
produção animal e produtos
alimentar final
Análise toxicológica
Análise de Toxinas

• Através da análise microbiológica


de carnes é possível certificar-se de
que os alimentos estejam sob as
condições adequadas e de acordo
com as normas sanitárias, sendo
próprios e seguros para comércio e
consumo em todo o país.
Análise de Toxinas

Um alimento não seguro pode conter


perigos biológicos, para além dos
químicos ou físicos. Os perigos
biológicos são representados pelos
microrganismos patogênicos e suas
toxinas que causam as enfermidades
transmitidas por alimentos, podendo
ser protozoários, vírus, fungos ou
bactérias.
 Identificação de pesticidas
provenientes da alimentação

 Identificação de pesticidas
usados para a morte
intencional/acidental de
animais domésticos e/ou
selvagens
Análise de pesticidas
 Deteção de pesticidas em
águas de pecuárias
Análise de Pesticidas
Identificação de pesticidas provenientes da alimentação

A determinação de resíduos de pesticidas é


realizada, geralmente, por análise
cromatográfica, recorrendo-se tanto a métodos
de cromatografia gasosa como de cromatografia
líquida. A escolha dos detectores a usar, depende
entre outros factores, das características
estruturais dos pesticidas em questão e da
sensibilidade e linearidade requeridas.
Análise de Pesticidas
Identificação de pesticidas provenientes da alimentação

Alimentos contaminados utilizados para


alimentação animal constituem um risco para o
próprio animal, mas também para os
consumidores.

Contaminantes comuns: pesticidas e fármacos.

Uma vez que a alimentação animal é constítuida maioritariamente por sub-produtos de


cereais, leguminosas e sementes, e estes são tratados severamente com pesticidas, alguns
resíduos permanecerão nos produtos para animais
Análise de Pesticidas
Identificação de pesticidas provenientes da alimentação

O consumo de ração e outros


produtos alimentares pelos animais de
gado, promovem o aparecimento de
certas complicações na saúdos dos
mesmos, incluindo cancro dos
pulmões, no fígado, mutação de
cromossomas, nefrotoxicidade e
hepatotoxicidade.
Análise de Pesticidas
Identificação de pesticidas usados para a morte intencional/acidental
de animais domésticos e/ou selvagens

A análise toxicológica das amostras colhidas após


a morte do animal permite determinar a
presença ou a ausência de substâncias tóxicas e
dos seus metabolitos e avaliar se contribuíram
para
a morte deste, ou seja, verificar se existe uma
relação causa efeito entre o agente tóxico no
organismo
e as alterações detetadas
Análise de Pesticidas
Identificação de pesticidas usados para a morte intencional/acidental
de animais domésticos e/ou selvagens

• Hidrocarbonetos clorados
• Organofosfatos
• Carbamatos
• Estricnina
• Pesticidas anticoagulants
• Piretróides
Vómitos, tremores, agitação, convulsões, insuficiência
respiratóra, diarreia, coma, morte.
Análise de Pesticidas
Deteção de pesticidas em águas residuais de pecuárias

• caracterizar e prevenir a
ocorrência de pesticidas
em águas superficiais e
subterrâneas
potencialmente usadas
para consumo humano
 Determinaçao de perfil de
ácidos gordos

Composição nutricional
Composição nutricional
• No leite, nas carnes – com interesse para o
Perfil de ácidos gordos
consumidor final

• Nas rações, com interesse para o produtor –


introdução de novas fontes de ácidos gordos
(como as microalgas)

Os ácidos gordos poliinsaturados são os


lípidos mais interessantes. Aliás são bem
conhecidos: os famosos ómega-3 e
células imunitárias, células nervosas e mucosas
ómega-6 nada mais são do que ácidos
precursores de moléculas essenciais à resolução gordos poliinsaturados específicos!
da inflamação e da reparação tissular
 Controlo da adulteração de
produtos cárneos
 Controlo da qualidade da
carne
 Denominação “bio”
Autenticação de
carnes
Autenticação de carnes

 Carnes de diferentes animais e


cortes podem ser discriminadas
pelos consumidores através de
parâmetros sensoriais
combinados de aparência,
textura e aroma/sabor. Nesse
sentido, uma forte contribuição
na qualificação da carne pode
ser atribuída à presença de
diferentes substâncias voláteis,
que conferem sabor e aroma ”
Autenticação de carnes

Vários fatores podem afetar


diretamente a composição da
matéria-prima:
 Raça
 Dieta
 Castração
 Idade do abate
 Parâmetros de processamento
(reações de Millard, oxidação
lipídica e proteica)

Compostos voláteis
Autenticação de carnes

As carnes com características


definidas fornecem padrões de
reconhecimento que podem ser
associadas à denominação de
origem, e, consequentemente,
agregar valor ao produto de uma
determinada região geográfica.

A caraterização dos voláteis


apresenta potencial de
levantamento de critério de
qualidade diretamente para o
odor e sabor da carne cozida.
Laboratório

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