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Agro-Alimentar
Daniel Kavunguilika
ITA 2022 – 2023 Isaac Salvador
CROMATOGRAFIA
Cromatografia em fase gasosa
Sistema de
3. Injetor dados
4. Coluna
cromatográfica
2. Forno
CROMATOGRAFIA
Cromatografia em fase gasosa
Fase estacionária
Detecção
Fase móvel
Separação
Cromatografia Gasosa
Aplicabilidade
para que uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo
de um gás ela deve dissolver-se, pelo menos parcialmente, nesse gás.
DE FORMA GERAL:
CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham
PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que sejam termicamente estáveis.
Cromatografia Gasosa
Requisitos - Gás de arraste (FM)
A = 99,995 % (4.5)
CUSTO
CUSTO: Gases de altíssima C B = 99,999 % (5.0)
pureza podem ser muito caros. B C = 99,9999 % (6.0)
A
PUREZA
DCT He , H2
Seleção de Gases de
Arraste em Função DIC N2 , H2
do Detector: DCE N2, Ar + 5% CH4
Cromatografia Gasosa
Injetor
t = 0
Injeção instantânea:
t = x
t = 0
Injeção lenta:
t = x
Cromatografia Gasosa
Injetor “on column”
1 - Septo (silicone)
2 - Alimentação de gás de arraste)
3 - Bloco metálico aquecido
4 - Ponta da coluna cromatográfica
Microsseringa de 10 L:
corpo (pirex)
corpo agulha
Microsseringa de 1 L
(seção ampliada):
guia
êmbolo (fio de aço
soldado ao guia)
Cromatografia Gasosa
Colunas
EMPACOTADA
= 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m
Recheada com sólido pulverizado (FE sólida
ou FE líquida depositada sobre as
partículas do recheio)
CAPILAR
= 0,1 a 0,5 mm
L = 5 m a 100 m
Paredes internas recobertas com um filme
fino (fração de m) de FE líquida ou sólida
Cromatografia Gasosa
Temperatura da Coluna
Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer
a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0).
AUMENTO DA TEMPERATURA DA
CONTROLE CONFIÁVEL
DA TEMPERATURA DA
COLUNA
COLUNA É ESSENCIAL
PARA OBTER BOA
SEPARAÇÃO EM CG
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
- Componentes mais voláteis são separados - Componentes mais voláteis não são
separados
- Componentes menos voláteis demoram a - Componentes menos voláteis eluem mais
eluir, saindo como picos mal definidos rapidamente
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separação:
TFIM
TEMPERATURA
R
TINI
tINI tFIM
TEMPO
a) Isotérmico a 45 ºC;
b) isotérmico a 145 °C;
c) programado de 30 ºC a 180 ºC
Cromatografia Gasosa
Programação linear de temperatura
FE Seletiva:
separação adequada dos constituintes da amostra
FE pouco Seletiva:
má resolução mesmo com coluna de boa eficiência
Cromatografia Gasosa
Fase Estacionária Sólida
• O fenômeno físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida
é a ADSORÇÃO
Características ideais:
1. Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.
2. Boa estabilidade e reprodutibilidade.
3. Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens de grandeza.
4. Faixa de temperatura desde a ambiente até pelo menos 400 ºC.
5. Tempo de resposta curto e independente da vazão.
6. Alta confiabilidade e facilidade de uso.
7. Similaridade de resposta para todos os solutos.
8. Não destrutivo.
Cromatografia Gasosa
Detectores
REGISTRO DE
SINAL
ANALÓGICO
Registradores XY
DIGITAL
Integradores
Computadores
UNIVERSAIS: SELETIVOS:
Geram sinal para Detectam apenas ESPECÍFICOS:
qualquer substâncias Detectam substâncias que
substância eluída. com determinada possuam determinado
propriedade elemento
físico-química. ou grupo funcional em suas
estruturas
Cromatografia Gasosa
Detectores - Funcionamento
tM
tR’ = Tempo de Retenção Ajustado (tempo médio
que as moléculas do analito passam sorvidas na FE)
TEMPO
Cromatografia Gasosa
Análise qualitativa
Coluna HP-Innowax (PEG – altamente polar): 30 m x 0,25 mm x 0,25 m
Detector FID: 250 ºC
Injetor com divisão de fluxo: 250 ºC
Volume injetado: 1 L
Mistura de benzeno, n-propanona, n-propanol, Como se explica esta ordem
n-butanol, isobutanol e n-pentanol. de eluição?
1. A n-propanona elui primeiro devido à
sua maior volatilidade.
2. O benzeno em segundo devido sua
natureza apolar (menor e).
3. Para os demais compostos, cujas
diferenças de polaridade não são
elevadas, a volatilidade se torna o
principal parâmetro que define a ordem
de eluição.
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
O parâmetro diretamente relacionado à quantidade de analito é:
• Altura da banda cromatográfica: não recomendado, pois a banda necessita ser
perfeitamente simétrica.
• Área da banda cromatográfica.
SINAL
Área Altura
TEMPO
Cromatografia Gasosa
Análise quantitativa
Área
amostra
Concentração
tempo
Pausa para
um café…
Cromatografia Líquida
Cromatografia em fase líquida
Cromatografia Líquida - CLAE
Aplicabilidade
para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um líquido ela
deve dissolver-se nesse líquido.
Cromatografia Adsorção
Partição
em fase
Partição
em fase
Troca
103 iônica
Líquida
Massa molecular
reversa normal
104
Permeação Filtração
em gel Exclusão em gel
105
106
Cromatografia Líquida - CLAE
Componentes típicos - CLAE
Cromatografia Líquida - CLAE
Requisitos dos sistemas de bombeamento
A eluição com gradiente produz efeitos similares aos produzidos pela programação
de temperatura na CG.
Cromatografia Líquida - CLAE
Eluição com gradiente
Coluna C18, 5 m, fase reversa
Detector fluorescência: excit. 334 nm – emis. 425 nm
Cromatografia Líquida - CLAE
Colunas para CLAE
• Pelicular:
• Consiste de leitos de polímero ou vidro não-poroso, esférico, com diâmetros
típicos da ordem de 30 a 40 m, recoberto com uma camada fina e porosa de:
• Sílica
• Alumina
• Resina de poliestireno-divinil-benzeno
• Resina trocadora de íons
• Partícula porosa:
• Consiste de micropartículas porosas com diâmetros de 3 a 10 m. As partículas
são constituídas dos mesmos materiais do recobrimento pelicular.
Cromatografia Líquida - CLAE
Detectores
Características ideais:
1.Alta sensibilidade: 10-8 a 10-15 g de soluto/s.
2.Boa estabilidade e reprodutibilidade.
3.Resposta linear para solutos que se estenda por várias ordens de grandeza.
4.Tempo de resposta curto e independente da vazão.
5.Alta confiabilidade e facilidade de uso.
6.Similaridade de resposta para todos os solutos.
7.Não destrutivo.
8.Volume interno mínimo e compatível com a vazão e com a pressão.
Cromatografia Líquida - CLAE
Detectores
• Absorbância
• UV/Vis – S: 10-9 g/mL – FL: 105
• IV
• Eletroquímicos:
• Amperométricos
• Coulométricos
• Condutométricos – S: 10-8 g/mL – FL: 104
• Polarográficos – S: 10-12 g/mL – FL: 106
Cromatografia Líquida - CLAE
Detectores
• Espectrometria de massa - universal
• Assim como na CG-EM, o acoplamento de um espectrômetro de massa
potencializa a técnica de separação e quantificação
• Um grande problema é o descompasso entre os volumes relativamente grandes
de solventes na CL e os requisitos de vácuo na EM.
Interface CL-EM
Cromatografia Líquida - CLAE
Tipos de CLAE