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Resumo artigo “CROMATOGRAFIA GASOSA ULTRARRÁPIDA: UMA VISÃO

GERAL SOBRE PARÂMETROS, INSTRUMENTAÇÃO E APLICAÇÕES”

Ao longo dos anos, o avanço na técnica de cromatografia gasosa veio com o objetivo de
diminuir o tempo de separação das amostras, obtendo separações com uma melhor resolução
para diferentes substâncias em uma mistura, ou em uma amostra complexa.

Partindo deste preceito, a partir da década de 80 diversas adaptações nos equipamentos


foram realizadas, chegando no ponto onde se tornou viável o aumento da velocidade de análise
nos equipamentos de cromatografia. Surgindo assim, a cromatografia gasosa rápida,
cromatografia gasosa muito rápida e cromatografia gasosa ultrarrápida, além da cromatografia
gasosa já conhecida.

Vários estudos foram realizados, sendo um deles que relacionava a altura do pico à meia
altura no tempo da análise, obtendo resoluções nas faixas de milissegundos. Seguindo este
raciocínio, a dimensão da coluna e a taxa de aquecimento são fatores que precisam ser
considerados para separar os tipos de cromatografias a partir da velocidade de cada uma.

Com o uso de colunas de dimensão reduzidas é possível reduzir o tempo de análise,


pois, há um aumento na pressão, ou se necessário, aplicação de vácuo na saída do sistema, outro
fator importante seria o uso do hidrogênio, pois, apresenta menor viscosidade e maior
coeficiente de difusão, quando comparado a outros gases, além de apresentar melhor
desempenho.

As taxas de aquecimento possuem grande influência na qualidade de separação e


velocidade da análise, considerando também que um resfriamento em um curto tempo e a
retomada da temperatura também influenciam na velocidade. A redução das colunas de
dimensão e mais alguns ajustes, conseguem otimizar a velocidade do gás de arraste,
promovendo uma considerável diminuição no tempo total de análise. Ambas as técnicas
utilizam os mesmos amostradores e injetores que os equipamentos de cromatografia gasosa,
porém, com a redução as colunas capilares, promovendo um balanço entre a eficiência da
coluna e a capacidade da coluna, pode gerar alguns problema nas análises realizadas.

No método ultrarrápido, a coluna é montada junto com um elemento aquecedor e um


senso de temperatura, revestidos de teflon, sendo conhecida como gaiola. A sua aplicação pode
ser em todos os campos de análises, principalmente, nas amostras com componentes com
diversos pontos de ebulição.
Por fim, a cromatografia ultrarrápida tem bastante pontos positivos, em relação
a cromatografia convencional, porém, todas essas modificações nos equipamentos
podem gerar uma perda de resolução, mas no caso de amostras complexas isso pode ser
facilmente resolvido, tornando essa técnica cada vez mais viável em análises de rotina.

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