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INTRODUÇÃO
Fase móvel
O sinônimo de fase móvel neste tipo de cromatografia pode ser gás de transporte, gás
vetor ou, o mais utilizado, gás de arraste.
Os gases mais utilizados são: nitrogênio, argônio, helio e hidrogênio.
Estes gases devem possuir as seguintes características:
Inerte quimicamente;
Alta pureza;
Compatibilidade com o sistema de detecção;
Disponibilidade e;
• Atóxico.
GÁS HELIO
GÁS NITROGENIO
GÁS ARGÔNIO
GÁS HIDROGÊNIO
Colunas cromatográficas para
Cromatografia Gasosa
Tipo de coluna Diâmetro Comprimento
Empacotada ou 1/8 a 1/4 de 15 cm a 20 m
recheada polegada
Capilar 0,08mm a 25 m a 800 m
0,32mm
megabore 0,52mm 0,5 m a 15 m
Formato e material das colunas cromatográficas
O material de composição dos tubos das colunas cromatográficas pode ser: vidro, teflon,
cobre, aço inoxidável e no caso das capilares e megabore temos a sílica recoberta com
resina
Composição das
colunas
cromatográficas em
CG
Coluna empacotada
Este tipo de coluna
possui seu interior
totalmente
preenchido pela fase
estacionária
Coluna capilar
Este tipo de coluna possui uma constituição diferente devido seu diâmetro
reduzido. A figura a seguir mostra seu formato e composição, além do fluxo
do gás pela coluna:
Megabore, exemplo abaixo tem 0.53mm de diâmetro
Classificação
Neste tipo de cromatografia (gasosa) temos dois tipos de fase estacionária: sólida e líquida.
Esta geralmente é porosa, de forma granular, uniforme, grande área superficial, elevada resistência mecânica e
quimicamente inerte.
Geralmente os materiais mais usados como fase estacionária sólida são: peneira molecular, sílica, alumina, carvão
ativado, terras diatomáceas e outros similares.
O princípio analítico desta forma de fase estacionária é a separação das substancias da amostra pelo fenômeno de
adsorção. As forças de van der Walls regem principalmente este tipo de fenômeno, porém estas são de baixa
intensidade, e proporcionam uma retenção provisória das substancias que compõem a amostra nos poros da fase
estacionária.
Cromatografia Gás-Sólido – CGS
Este tipo de cromatografia tem por fase móvel um gás e como fase
estacionaria um sólido. Ela é indicada para análises de amostras
gasosas ou de líquidos muito voláteis.
A separação dos diversos componentes da amostra será por
diferença de adsorção. As substancias serão separadas conforme sua
afinidade com a fase estacionaria, ou seja, a substância que sofrer
menor atração por parte da fase estacionaria sairá na frente de outra
substancia com maior atração (adsorção).
Fatores como tamanho de molécula e polaridade também
influenciam na separação das substancias neste tipo de
cromatografia.
Moléculas grandes ou muito polares acabam ficando mais tempo
retidas na fase estacionária. Por este motivo os gases e moléculas
menores são mais facilmente analisáveis por este tipo de
cromatografia.
Exemplos de aplicações deste tipo de cromatografia são; análise
do ar atmosférico, amostras gasosas, etc.
Cromatografia gás-sólido – CGS – quando a fase estacionária é um sólido poroso.
CROMATOGRAFIA GÁS-LÍQUIDO
CGL
Cromatografia Gás-Líquido - CGL
Onde:
n: nº de pratos teóricos
Tr: tempo de retenção
W= largura do pico, comprimento da linha base interceptada pelos
dois lados do pico
Fórmula: AEPT = L
N
Onde:
L = comprimento da coluna
n = nº de pratos teóricos
Avaliação de colunas cromatográficas
Eficiência AEPT n
a) Resposta: é o sinal gerado pelo detector. A amplitude da resposta é função da quantidade da natureza do
componente detectado.
b) Sensitividade: é a grandeza que relaciona amplitude da resposta com a quantidade do componente
detectado.
c) Seletividade: determina a que tipo de substância o detector é sensível. Se o detector for universal, ele
responderá a qualquer tipo de substância. Se o detector for seletivo, ele responderá apenas a certas
substâncias ou grupos de substâncias.
d) Ruído: é o sinal típico de qualquer sistema de detecção, que pode ser gerado pelo detector e também pelo
circuito eletrônico. Sendo que este sinal não pode ser confundido com o sinal da amostra.
e) Mínima quantidade detectável: é a quantidade do componente separado na coluna, capaz de produzir um
sinal duas vezes maior que o ruído do detector.
f) Faixa linear: é a região na qual a resposta do detector é diretamente proporcional à quantidade de
componente.
Detector de Massas
Sistema CG-MS
Detector por condutividade térmica
Este tipo de detector é considerado como “universal”, pois analisa qualquer substancia
gasosa.
O princípio de funcionamento se baseia no desbalanceamento de uma Ponte de Weathstone,
que neste caso são quatro resistores formando a ponte, numa abertura temos o gás de
arraste passando pela câmara de referência e noutra temos o gás de arraste e a amostra
passando pela câmara de medição; quando a amostra for diferente do gás de arraste,
teremos a geração de um sinal, pois o gás que passará pelos resistores irá retirar mais calor
do sistema do que apenas o gás de arraste, e este retirada de calor do sistema forçará a
geração de mais energia elétrica para passar pelo resistor para compensar a corrente, sendo
isto proporcional à concentração de gás da amostra que passa pelo detector.
O hidrogênio é a menor molécula de gás conhecida, portanto utilizamos este gás como
arraste, pois qualquer outro gás que passar junto com este retirará menos calor do que o
hidrogênio.
Detector por ionização de chama
A amostra toda separada pela coluna cromatográfica entra no detector empurrado pelo gás de arraste. Os componentes da
amostra entram e queimam junto com o gás de arraste. Geralmente o gás de arraste é hidrogênio no caso de colunas
capilares e nitrogênio no caso de colunas empacotadas. A chama do detector é mantida pela vazão de hidrogênio, oxigênio
(ar) e nitrogênio, lembrando que nitrogênio não é combustível, mas mantém a estabilidade da chama, principalmente em
termos de ruído.