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CENTRO PAULA SOUZA ETEC DE MAIRINQUE

Técnico em Química

3º TNQ

CROMATOGRAFIA GASOSA E HPLC

Mairinque -SP

2022
CROMATOGRAFIA GASOSA E HPLC

Profº.: Reginaldo Rubinho

Aluna: Danielle Oliveira Jesus Marques

RESUMO

A cromatografia tem inúmeras aplicações em campos biológicos e químicos. É amplamente


utilizado em pesquisas bioquímicas para a separação e identificação de compostos químicos
de origem biológica.
Todo tipo de cromatografia terá fase móvel e estacionária.
A fase móvel é fase em que os componentes a serem separados “correm” por um solvente
fluido, que pode ser líquido, gasoso.
A fase estacionária é a fase fixa em que os componentes da mistura interagem, podendo ser
constituída de um material líquido ou sólido.
Este trabalho abordará a fase móvel da cromatografia que se divide em líquida/HPLC e
gasosa/GC, suas funções e processos.

1. INTRODUÇÃO

A técnica da cromatografia visa separar elementos químicos orgânicos e bioquímicos


familiarizados. Ela foi usada pela primeira vez como método científico por volta de 1903,
quando o cientista russo Mikhail Tsvet a aplicou para separar pigmentos coloridos de plantas.
Desde então, essa técnica auxilia no processo de identificação dos componentes de uma
mistura, servindo, principalmente, para uso de separação laboratorial.
A cromatografia fundamenta-se no fato das substâncias presentes na mistura terem diferentes
propriedades e composições, assim, a interação delas com as duas fases imiscíveis (fase
estacionária e fase móvel) será diferente também. Ou seja, a velocidade com que uma migra
será maior e de outra, será menor.
Estas duas fases mencionadas são caracterizadas como fase estacionária - fase fixa onde a
substância que está sendo separada ou identificada fixa-se na superfície de outro material - e
fase móvel, fase em que as substâncias que queremos isolar são transportadas por um solvente
fluido, que pode ser líquido ou gasoso.
Por exemplo, se o material que constitui a fase estacionária é apolar e nossa fase móvel é um
solvente polar, os componentes da mistura que são mais polares serão mais facilmente
arrastados pela fase móvel, pois possuem maior afinidade pela mesma. Já os componentes
apolares, tendem a ser arrastados mais lentamente, uma vez que possuem pouca afinidade
com a fase móvel e maior afinidade com a fase estacionária.
Baseando-se nessas informações o responsável pela análise conseguirá decidir qual tipo de
cromatografia utilizar, inclusive o solvente da fase móvel.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 FASE MÓVEL DA CROMATOGRAFIA

Conforme dito anteriormente, a fase móvel da cromatografia é aquela em que os


componentes, quando ficam isolados, movem-se por um solvente fluido, que pode ser líquido
ou gasoso.
A técnica/solvente (gasoso ou líquido) deve ser escolhido com base na amostra que será
analisada, levando em consideração alguns aspectos tais como solubilidade, volatilidade e
polaridade.

2.2 CROMATOGRAFIA HPLC

HPLC é cromatografia líquida de alta eficiência. É um tipo de cromatografia em coluna. Essa


técnica inclui bombear a amostra com solvente (a amostra a ser separada) em uma coluna em
alta pressão. A coluna contém a fase estacionária (sem movimento), que é um adsorvente
sólido. Os componentes da amostra devem interagir com a fase estacionária.
No entanto, essas interações são diferentes entre si para diferentes componentes da amostra.
Portanto, causa diferentes taxas de fluxo para cada componente através da coluna e, portanto,
leva à separação desses componentes. Mais forte é a interação entre a fase componente e a
estacionária, mais lenta a eluição na coluna. Portanto, as partículas com interações mais fortes
se separam das partículas que mostram interações mais fracas.

2.3 CROMATOGRAFIA GASOSA

GC é cromatografia gasosa. Além disso, é uma técnica cromatográfica em coluna. A técnica é


útil para separar componentes em misturas que vaporizam facilmente sem decomposição. Os
dois principais usos dessa técnica são determinar a pureza de uma amostra e separar os
componentes em uma mistura. Em alguns casos, também ajuda a identificar os componentes.
Neste método, a fase móvel é um gás portador (fase móvel) enquanto a fase estacionária é um
líquido (móvel) ou um material polimérico em um suporte sólido inerte. Geralmente, o gás
portador é um gás inerte, como hélio ou nitrogênio. A fase estacionária reside dentro de uma
coluna de vidro.

2.3 DIFERENÇAS ENTRE A CROMATOGRAFIA GASOSA E HPLC

A principal diferença entre a cromatografia HPLC e gasosa é que o HPLC usa uma fase
estacionária sólida e uma fase móvel líquida, enquanto a gasosa usa uma fase estacionária
líquida e uma fase móvel gasosa. Além disso, uma outra diferença entre elas é que o HPLC e
a maioria das outras técnicas cromatográficas não exigem estratégias de controle de
temperatura, enquanto a cromatografia gasosa precisa que sua coluna esteja localizada dentro
de um forno para manter a fase móvel gasosa como está. Além disso, podemos apontar uma
diferença com base em sua aplicação. A HPLC é uma técnica útil para a separação de fluidos,
enquanto a gasosa é útil na separação dos componentes em misturas gasosas.

3. CONCLUSÃO

HPLC (cromatografia líquida de alto desempenho) e GC (cromatografia gasosa) são métodos


que os cientistas usam para analisar amostras para determinar o que a amostra contém ou a
concentração de moléculas na amostra. Ambos usam o mesmo princípio, que moléculas mais
pesadas eluirão, ou fluirão, mais lentamente que as mais leves (a polaridade também
desempenha um papel no tempo de eluição). Embora a ideia seja a mesma, o GC e a HPLC
apresentam várias diferenças.

Na fase móvel do equipamento de cromatografia é a substância que move a amostra pela


máquina. Na HPLC, a fase móvel é um líquido composto de solvente orgânico, água ultrapura
e outros ingredientes para garantir sua compatibilidade com a amostra. O GC usa gás para sua
fase móvel. Os gases utilizados incluem hélio, nitrogênio, argônio ou hidrogênio, dependendo
do que está sendo analisado.

Com relação as colunas, à medida que as amostras viajam pelas colunas de cromatografia, a
amostra e a fase móvel interagem com o conteúdo da coluna, causando os componentes de a
amostra eluir em momentos diferentes. As colunas de HPLC são tipicamente tubos de metal
ou vidro. Os sistemas de GC possuem colunas capilares em espiral com paredes internas
revestidas com vários materiais, dependendo das necessidades do laboratório.
As amostras do GC são usadas para compostos voláteis (aqueles que se decompõem
rapidamente) enquanto a HPLC é melhor para amostras menos voláteis.

Com relação a temperatura, as colunas do GC são alojadas em um forno dentro da máquina.


Um computador altera a temperatura enquanto as amostras são analisadas. Quanto mais alta a
temperatura, mais rápida a amostra elui, mas temperaturas muito altas produzem resultados
ruins. As colunas de HPLC são mantidas em uma temperatura estável (geralmente na
temperatura ambiente) o tempo todo.

4. REFERÊNCIAS

Aplicações de cromatografia em fase gasosa GC comparadas com a cromatografia em fase


líquida HPLC.
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=44iJR8fYfCk>. Acessado em:
25/06/2022.

CROMATOGRAFIA
Disponível em: < https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/cromatografia>.
Acessado em: 25/06/2022.

Métodos Cromatográficos
Disponível em: < https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1167/1/M
%C3%A9todos%20cromatogr%C3%A1ficos%20-%20separa%C3%A7%C3%A3o%20e
%20Identifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20subst%C3%A2ncias.pdf>. Acessado em:
25/06/2022.

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