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Fitoquímica e manipulação de plantas do SUS e

do setor privado.

Prática 4: Métodos cromatográficos


(CCD)

Grupo 3 – Matutino.

Alunos:
Joice Nunes Da Silva RA: 219715
Tayane Jesus Dos Santos RA: 214563
Thiago Soares Da Silva RA: 214525
Caroline Souza Da Silva RA: 147346
1. Introdução.
A cromatografia é uma técnica de análise muito usada para separar mistura de substâncias
químicas.  Ela é dividida por tipos como líquida, gasosa, de troca iônica e de afinidade, sendo
que todos empregam os mesmos princípios básicos. Independentemente do tipo, a
cromatografia tem duas fases: móvel e estacionária.

A fase móvel é aquela em que os componentes, quando ficam isolados, movem-se por um
solvente fluido, que pode ser líquido ou gasoso.

A fase estacionária é aquela em que o componente em seu processo de separação ou


identificação irá ficar fixo na superfície de outro material líquido ou sólido.

Portanto, por meio dessa técnica, torna-se possível a identificação de substâncias, purificação
de compostos e separação de componentes de misturas.

PRINCÍPIOS DA CROMATOGRAFIA

O processo da cromatografia é feito pela passagem da fase móvel sobre a fase estacionária,
dentro de uma coluna ou sobre uma placa. 

A partir dessa passagem, os componentes da mistura são separados pela diferença de


afinidade. Com isso, cada um dos componentes da mistura é seletivamente retido pela fase
estacionária, o que resulta em migrações diferenciais destes componentes.

A afinidade é ditada por duas propriedades da molécula: "Adsorção" e "Solubilidade".


A adsorção é a propriedade em que um componente da mistura adere à fase estacionária.
Quanto maior for a adsorção à fase estacionária, mais lentamente a molécula se moverá pela
coluna. Já a solubilidade é a propriedade em que um componente da mistura se dissolve na
fase móvel. Quanto maior for a solubilidade na fase móvel, mais rapidamente a molécula se
moverá pela coluna.

Nesse contexto, a adsorção e a solubilidade de uma molécula podem ser manipuladas


escolhendo a fase estacionária e a fase móvel apropriadas.
TIPOS DE CROMATOGRAFIA 

A cromatografia divide-se por tipos a partir da forma física do sistema e da fase (móvel ou
estacionária).

1. Formas físicas do sistema cromatográfico

a) Cromatografia em coluna: é a técnica cuja aplicação serve para separar componentes em


duas fases: sólida e líquida. 

Com base na capacidade de adsorção e solubilidade, esse processo ocorre em uma coluna de
vidro ou metal, em que preenche-se o reservatório com um adsorvente adequado que
permitirá o fluxo do solvente.

b) Cromatografia planar: envolve a cromatografia em papel e a cromatografia em camada


delgada.

i. A cromatografia em papel é uma técnica líquido para líquido, em que um deles é fixo a
um suporte sólido. Nesse processo, a separação e identificação dos componentes da
mistura ocorre sobre a superfície de um papel filtro.
ii. A cromatografia em camada delgada é uma técnica líquido para sólido, em que a fase
líquida ascende por uma camada fina de adsorvente sobre um suporte, geralmente,
uma placa de vidro colocada dentro de um recipiente fechado. 

2. Fase móvel empregada

a) Cromatografia gasosa: é um método que ocorre em um tubo estreito, por onde os


componentes da mistura irão passar por uma corrente de gás. Esse processo visa separar
componentes da mistura por meio de uma fase gasosa móvel sobre um solvente.

b) Cromatografia líquida: envolve a cromatografia líquida clássica e a cromatografia líquida


de alta eficiência.

i. Na cromatografia líquida clássica é uma técnica muito utilizada para isolar produtos
naturais e purificar produtos de reações químicas. Essa técnica ocorre por meio de
uma coluna constituída por um tubo de vidro em posição vertical.  Nesse processo,
adiciona-se à coluna uma pequena quantidade de solvente e deposita-se um chumaço
de algodão para impedir a passagem de partículas da fase estacionária.
ii. Já na cromatografia líquida de alta eficiência utiliza-se bombas de alta pressão para
dissolver a fase móvel. Com isso, pode-se realizar a análise de várias amostras em
pouco tempo. 

3. Fase estacionária empregada.

a) Fase estacionária líquida: nesse processo o líquido é adsorvido sobre um suporte sólido
ou imobilizado sobre ele.
b) Fase estacionária sólida: é quando a fase fixa trata-se de um sólido.

2. Objetivos.
Apresentar ao aluno a técnica de cromatografia em camada delgada bem como o preparo
das placas cromatográficas.
3. Materiais e métodos.

Itens utilizados.
- Funil de separação
- Suporte universal
- Bastão de Vidro
- Capilar de Vidro
- Proveta
- Argola
- Becker
- Almofariz e Pistilo
- Laminas de Vidro

4. Resultado e discussões

DS: Distância percorrida pelo solvente


RF: Fator de Retenção
RFA: Fator de Retenção da amostra
RFP: Fator de Retenção do padrão
DP: Distancia perco. Pelo padrão
DA: Distancia perco. Pela amostra

Cálculos:

Baseando-se nesses dados podemos afirmar se são a mesma substancia presente.

RFP = DP = X
DS

RPA = DA = X
DS

Com os Dados Apresentados:

RFP = 4,3 / 6 = 0,71

RFA = 4,9 / 6 = 0,81

Dificilmente teremos com precisão a mesma distância percorrida.


5. Conclusão.

Em suma a cromatografia é um processo de separação e identificação de componentes de


uma mistura. Essa técnica é baseada na migração dos compostos da mistura, os quais
apresentam diferentes interações através de duas fases (FASE MÓVEL E FASE ESTACIONÁRIA).
Consiste na passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, dentro de uma coluna ou
sobre uma placa. Assim, os componentes da mistura são separados pela diferença de afinidade
através das duas fases, resultando em migrações diferentes, ou seja, os componentes da
amostra têm diferentes velocidades ao passarem pela fase estacionária.
Essa técnica se destaca devido à sua facilidade em efetuar a separação, identificação e
quantificação das espécies químicas, por si mesma ou em conjunto com outras técnicas
instrumentais de análise. Sendo assim Serve para identificação de substâncias, purificação de
compostos e separação de componentes de misturas.
6. Anexos

EXTRAÇÃO DO MENTOL
PREPARAÇÃO DA PLACA CROMATOGRÁFICA

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