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Cromatografia

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Definição
A Cromatografia um processo no qual uma mistura química transportada
por um líquido ou gás é separada em componentes como resultado da
distribuição diferencial dos solutos à medida que eles fluem ao redor ou
sobre uma fase estacionária líquida ou sólida.
Método para separar os constituintes de uma solução (gás ou líquido),
explorando as diferentes propriedades de ligação de diferentes moléculas.
Utilizada na análise qualitativa e quantitativa de substâncias biológicas e
químicas, esta técnica emprega duas substâncias imiscíveis. Uma
substância (um gás ou líquido, chamado de fase móvel ) transporta a
solução que está sendo analisada através da outra substância (um líquido
ou sólido, chamado fase estacionária). A fase estacionária absorve ou
impede diferentes componentes da solução em diferentes graus e, assim,
faz com que sua separação seja diferente.

Inventado em 1906 pelo botânico russo Mikhail Tsvet (1872-1919).

Cromatografia – Técnica
A cromatografia é uma das técnicas de separação laboratorial mais
populares.
O nome originou-se das palavras gregas “chroma” (cor) e “graphein”
(escrever).

A cromatografia foi usada pela primeira vez como método científico em


1903 por Mikhail Tsvet, um cientista russo que a aplicou para separar
pigmentos coloridos de plantas.
A cromatografia também é uma das primeiras técnicas de análise química
que as crianças aprendem na escola, como pode ser demonstrado em um
formato mais simples usando papel e tinta.
Noções básicas de cromatografia
A cromatografia líquida envolve vários componentes: uma fase
estacionária (sorvente), uma fase móvel (solvente) e um analito.
O analito é transportado com o fluxo da fase móvel através da fase
estacionária e interage com ele. Se o analito é uma mistura dos
componentes, cada componente interage com a fase estacionária de uma
maneira diferente e assim avança através de uma fase estacionária a uma
velocidade diferente. A interação com a fase estacionária determina a
retenção de cada componente.

A fase estacionária pode ser empacotada em uma coluna (cromatografia


em coluna) ou revestida como uma camada fina em um suporte sólido
(cromatografia em camada fina). Dependendo do tamanho da coluna, a
cromatografia pode ser realizada em escala analítica (para analisar a
mistura) ou escala preparativa (para purificar um componente da mistura).
O papel também pode ser usado como fase estacionária (cromatografia em
papel).

Diversos tipos de sorventes podem ser usados como a fase estacionária


(também às vezes chamada de leito cromatográfico). As propriedades da
fase estacionária, juntamente com as propriedades da fase móvel em
movimento, determinam o tipo de separação cromatográfica. Existem
vários tipos possíveis de interação entre os componentes do analito e a fase
estacionária, que podem ser usados para separação, como absorção, troca
iônica, afinidade, etc., e todos usados em diferentes tipos de cromatografia.

O que é Cromatografia?
A Cromatografia é um processo que pode ser usado para isolar os vários
componentes de uma mistura.
Há um número de diferentes tipos em uso, incluindo cromatografia de
permeação de gás, líquido, papel e gel, e este processo pode ficar bastante
envolvido, especialmente com misturas complexas.
É também uma adição extremamente útil para uma variedade de campos,
incluindo ciências puras e aplicadas, forense e atletismo, entre outros.

O processo baseia-se no fato de que diferentes moléculas se comportarão


de diferentes maneiras quando forem dissolvidas em um solvente e se
moverem através de um meio absorvente. Em um exemplo muito simples,
alguém poderia pegar tinta e fazer uma marca em um pedaço de papel. O
papel poderia ser mergulhado na água e a ação capilar da água puxaria a
tinta através do papel. Conforme a tinta se movia, seus ingredientes se
separavam, revelando um padrão distinto que poderia ser usado para
determinar os componentes da tinta.
Na cromatografia preparativa, os pesquisadores separam componentes
individuais de um composto para uso em laboratório ou em pesquisa.
Esse processo pode ser extremamente preciso: usando essa técnica, por
exemplo, os cientistas podem isolar dois filamentos de DNA que diferem
apenas por algumas poucas informações.
Na cromatografia analítica, o objetivo é descobrir o que está em uma
amostra. O teste de drogas baseia-se nesta técnica para isolar substâncias
ilícitas em amostras de urina e sangue, por exemplo.

A cromatografia analítica é usada em testes de drogas


Cromatografia é realizada em amostras de urina usadas para testes de
drogas
A cromatografia é um processo científico em
que um solvente é usado para separar os muitos
componentes de uma mistura complexa
No exemplo acima, com um ponto de tinta e um pedaço de papel, os
conceitos básicos por trás do processo são ilustrados, embora a maioria
dos métodos seja um pouco mais sofisticada.

É importante escolher o solvente ou fluido transportador correto para


dissolver a amostra e selecionar um meio sólido apropriado para passar a
amostra.

Escolhas inadequadas podem resultar em resultados confusos ou


imprecisos, e o procedimento requer habilidades substanciais por parte do
operador para garantir que ele retorne dados úteis.

O resultado de uma sessão é um cromatógrafo, uma impressão que


fornece informações sobre a substância que está sendo analisada.

A impressão geralmente assume a forma de um gráfico com uma série de


valas e picos.
Cada pico representa uma substância presente na amostra e as
concentrações dessas substâncias podem ser determinadas observando a
altura e a largura do pico.

Máquinas de cromatografia computadorizada geram tais impressões


automaticamente conforme os dados são produzidos, e eles também
podem ser feitos manualmente.
Química de Cromatografia
Cromatografia, técnica para separar os componentes, ou solutos, de uma
mistura com base nas quantidades relativas de cada soluto distribuído
entre uma corrente fluida em movimento, chamada fase móvel, e uma fase
estacionária contígua. A fase móvel pode ser um líquido ou um gás,
enquanto a fase estacionária é um sólido ou um líquido.
Movimento molecular cinético continuamente troca moléculas de soluto
entre as duas fases. Se, para um determinado soluto, a distribuição
favorece o fluido em movimento, as moléculas passam a maior parte do
tempo migrando com o fluxo e serão transportadas para longe de outras
espécies cujas moléculas são retidas por mais tempo na fase estacionária.

Para uma determinada espécie, a razão dos tempos gastos nas regiões
móveis e estacionárias é igual à razão de suas concentrações nessas
regiões, conhecida como coeficiente de partição. (A isotérmica de adsorção
termo é frequentemente utilizado quando uma fase sólida está envolvido.)

Uma mistura de solutos é introduzida no sistema em uma região confinada


ou zona estreita (a origem), após o que as diferentes espécies são
transportadas em taxas diferentes na direção do fluxo de fluido. A força
motriz para a migração do soluto é o fluido em movimento, e a força
resistiva é a afinidade do soluto para a fase estacionária; a combinação
dessas forças, manipuladas pelo analista, produz a separação.

A cromatografia é uma das várias técnicas de separação definidas como


migração diferencial de uma zona inicial estreita.

A eletroforese é outro membro deste grupo. Neste caso, a força motriz é


um campo elétrico, que exerce forças diferentes em solutos de diferentes
cargas iônicas.

A força resistiva é a viscosidade do solvente não fluído. A combinação


dessas forças produz mobilidades iônicas peculiares a cada soluto.

A cromatografia tem inúmeras aplicações em campos biológicos e


químicos. É amplamente utilizado em pesquisas bioquímicas para a
separação e identificação de compostos químicos de origem biológica. Na
indústria de petróleo, a técnica é empregada para analisar misturas
complexas de hidrocarbonetos.
Como método de separação, a cromatografia tem várias vantagens sobre
as técnicas mais antigas – cristalização, extração por solvente e destilação,
por exemplo.
É capaz de separar todos os componentes de uma mistura química
multicomponente sem requerer um extenso conhecimento prévio da
identidade, número ou quantidades relativas das substâncias presentes. É
versátil porque pode lidar com espécies moleculares que variam em
tamanho, desde vírus compostos de milhões de átomos até a menor de
todas as moléculas – hidrogênio – que contém apenas dois; além disso,
pode ser usado com grandes ou pequenas quantidades de material.
Algumas formas de cromatografia podem detectar substâncias presentes
no nível do atograma (10-18 gramas), tornando o método uma excelente
técnica analítica de traços amplamente utilizada na detecção de pesticidas
clorados em materiais biológicos e no meio ambiente, na ciência forense e
na deteção de drogas terapêuticas e abusadas. Seu poder de resolução é
inigualável entre os métodos de separação.

O que é cromatografia gasosa?


A cromatografia gasosa é uma técnica analítica usada para coletar
informações sobre os componentes químicos de uma amostra de gás. Nem
todas as amostras são receptivas a este tipo de análise, o que requer o
aquecimento da amostra para vaporizá-la. Alguns podem degradar sob
essas condições e podem produzir resultados imprecisos ou incompletos.
Nos casos em que é apropriado usar essa técnica, vários passes podem ser
necessários para reunir todos os dados necessários, dependendo da
amostra e do motivo do teste.
Neste procedimento, um químico injeta uma pequena quantidade de uma
amostra em uma porta que rapidamente a aquece, além do ponto de
ebulição da mistura. O cromatógrafo a gás bombeia um gás inerte através
da amostra, empurrando-o para uma coluna. Conforme se move pela
coluna, os componentes se separam porque se movem em taxas diferentes
quando são vaporizados. Isso permite que eles passem por um detector em
momentos diferentes.

O detector dispara um gravador para observar a presença de gases


específicos.

Alguns detectores usados em cromatografia gasosa são sensíveis a um


composto específico e não reagem a outros, permitindo que os cientistas
determinem se um determinado produto químico está em uma amostra e
em que concentração.
Outros têm um mecanismo de ação mais amplo e podem notar a presença
de vários produtos químicos em um único teste.

A cromatografia gasosa não é infalível, pois é possível que os produtos


químicos se escondam atrás de traços um do outro, e outra passagem pode
ser necessária para esclarecer os componentes de uma mistura e suas
concentrações.
Um uso para cromatografia gasosa é em testes de pureza. Também pode
ajudar as pessoas a determinar as concentrações de diferentes compostos
em uma amostra mista. Alguns químicos usam-no para identificação de
amostras desconhecidas.
Este processo é frequentemente apresentado em programas de televisão
forenses, onde normalmente leva segundos e produz resultados muito
precisos.

Nos laboratórios de química, a cromatografia a gás pode levar uma hora


ou mais para a primeira passagem, e mais testes podem ser necessários
para coletar todas as informações necessárias.
Este processo deve ser rigorosamente controlado para produzir os
resultados mais confiáveis e efetivos.

O controle de temperatura é fundamental para manter a amostra dentro


da faixa correta, e o equipamento precisa ser calibrado e limpo entre as
amostras.

Muitos laboratórios fornecem um manual com instruções detalhadas sobre


políticas e procedimentos para garantir que o teste seja consistente e que
todo o pessoal saiba como lidar com o equipamento. No caso de uma
disputa ou dúvida sobre uma amostra, o laboratório pode enviar a amostra
para outra instalação para verificação ou solicitar uma visita de um técnico
para confirmar se o cromatógrafo a gás está calibrado e funcionando
corretamente.

Densidade
Qual é mais pesado, 1 kg de ferro ou 1 kg de algodão? Esta é uma dúvida
tradicional, onde muitas pessoas erram ao escolher o ferro, já que a massa
de 1 kg é sempre a mesma seja de que material for.

De fato, para iguais massas, o algodão ocupa, normalmente, um volume


muito superior ao do ferro, e para volumes iguais de ferro e de algodão, a
massa deste é menor, dando a sensação de maior leveza. Normalmente,
um objeto com maior tamanho tem mais massa e, portanto, mais peso.

Mas nem sempre é assim! Só é verdade para objetos feitos do mesmo


material. Um objeto feito de outro material pode ser menor e pesar mais,
dizemos que a massa é maior, mas está concentrada num volume menor; o
objeto é mais denso. A mesma massa em volumes diferentes corresponde
a massas diferentes por unidade de volume, g/cm 3. O ferro ocupa menos
espaço que algodão em igual quantidade, porque é mais denso.
Outro exemplo é, por que o gelo flutua na água? A resposta para essa
pergunta esta na propriedade específica da densidade, onde uma mesma
massa de água líquida ocupa um volume menor que a água no estado físico
congelada, ou seja, gelo; por isso a densidade da água líquida é 1,0 g/mL, do
gelo é 0,9 g/mL. Dessa forma, entre o gelo e a água, o gelo tem menor
densidade, por isso ele flutua.

Mas o que ocorre para que o gelo que também é água, porem em um
estado físico diferente, tenha uma densidade diferente da água líquida?
Quando há a passagem do estado líquido para o estado sólido, forma-se o
que chamamos de retículo cristalino, ou seja, uma estrutura organizada em
que as moléculas de água (H2O) não possuem mais a livre movimentação
de antes. Nesse retículo cristalino as moléculas de água se unem devido as
às ligações de Hidrogênio, e entre essas ligações tem espaços onde pode se
alojar gases, esses espaços fazem a água no estado sólido ocupar um
volume maior e ainda ser mais leve.
Então, a densidade é correlação entre  massa  e  volume de  uma 
substância, e como é a divisão da massa pelo volume, podemos dizer que
quando maior for o volume e menor a massa menor será a densidade do
material.

Calculamos a densidade através da seguinte fórmula:

onde,

m = massa;

v = volume;

Tatiane Bianquini

Referências
Adsorção
O que é
A adsorção é um processo, semelhante à absorção, pelo qual uma
substância num gás ou líquido se liga a um sólido.
A substância pode ser um poluente, chamado adsorbato, que é atraído
para a superfície de um sólido especial.

Adsorção ocorre naturalmente, mas os industriais aperfeiçoaram os


métodos de adsorção para limpar resíduos perigosos ou purificar a água
potável.
Minúsculas partículas químicas suspensas em outra fase da matéria, ou
seja, no ar como um gás ou na água como um líquido, são por vezes
considerados contaminantes.

Essas minúsculas partículas podem ser separadas dessa fase, chamada


adsorvente, para entrar em uma fase diferente. Um material de outra fase,
como o carbono sólido, alveja preferencialmente estas partículas e liga o
adsorvato à sua superfície. O ar ou líquido restante foi purificado. Isso
difere da absorção onde as partículas nunca mudam de fase, mas entram
os poros do sólido junto com o ar ou a água que o acompanham.

A adsorção
A adsorção é a adesão de átomos, íons ou moléculas de um gás, líquido ou
sólido dissolvido a uma superfície. Este processo cria uma película do
adsorvato na superfície do adsorvente. Este processo difere da absorção,
em que um fluido (o absorvente) é dissolvido por ou permeia um líquido ou
sólido (o absorvente), respectivamente.
A adsorção é um processo de superfície, enquanto a absorção envolve todo
o volume do material. O termo sorção engloba ambos os processos,
enquanto a dessorção é o inverso. A adsorção é um fenômeno superficial.

Semelhante à tensão superficial, a adsorção é uma conseqüência da


energia superficial.
Em um material a granel, todos os requisitos de ligação (sejam eles iônicos,
covalentes ou metálicos) dos átomos constituintes do material são
preenchidos por outros átomos no material.

Contudo, os átomos na superfície do adsorvente não estão totalmente


rodeados por outros átomos adsorventes e, portanto, podem atrair
adsorventes.
A natureza exata da ligação depende dos detalhes das espécies envolvidas,
mas o processo de adsorção é geralmente classificado como fisisorpção
(característico de forças fracas de van der Waals) ou quimisorção
(característica da ligação covalente). Também pode ocorrer devido à
atração eletrostática.

A adsorção está presente em muitos sistemas naturais, físicos, biológicos e


químicos e é amplamente utilizada em aplicações industriais como carvão
ativado, captação e uso de calor residual para fornecer água fria para ar
condicionado e outros requisitos de processo (resfriadores de adsorção),
resinas sintéticas, aumentar a capacidade de armazenamento de
carbonetos derivados de carbonetos e purificação de água.
A adsorção, a troca de iões e a cromatografia são processos de sorção em
que certos adsorvatos são seletivamente transferidos da fase fluida para a
superfície de partículas rígidas insolúveis suspensas num recipiente ou
embaladas numa coluna. As aplicações na indústria farmacêutica, que
utilizam a adsorção como um meio para prolongar a exposição neurológica
a fármacos específicos ou a partes deles [citação necessitada], são menos
conhecidas.
A palavra “adsorção” foi inventada em 1881 pelo físico alemão Heinrich
Kayser (1853-1940).
Definição
A adsorção é definida como a adesão de uma espécie química à superfície
das partículas. O físico alemão Heinrich Kayser cunhou o termo “adsorção”
em 1881.
A adsorção é um processo diferente da absorção, no qual uma substância
difunde em um líquido ou sólido para formar uma solução.

A adsorção é o fenômeno de atrair e reter as moléculas de uma substância


na superfície de um líquido ou um sólido resultando numa concentração
mais elevada das moléculas na superfície é chamado adsorção.
A substância assim adsorvida na superfície é chamada de adsorvato e a
substância sobre a qual é absorvida é conhecida como adsorvente.

O processo inverso, ou seja, a remoção da substância adsorvida da


superfície é chamado de dessorção.

A adsorção de gases na superfície dos metais é chamada de oclusão.

Diferença entre Adsorção e Absorção:


ADSORÇÃO ABSORÇÃO
É fenômeno de superfície isto é, ocorre É fenômeno de massa, ou seja, ocorre em
somente na superfície do adsorvente. todo o corpo do material.

Neste fenómeno, a concentração na Neste fenômeno, a concentração é a mesma


superfície do adsorvente é diferente da da em todo o material.
massa.

Sua taxa é alta no início e depois diminui até Sua taxa permanece a mesma ao longo do
o equilíbrio ser atingido. processo.
Como ocorre a adsorção?
O processo de adsorção surge devido à presença de forças desequilibradas
ou residuais na superfície de fase líquida ou sólida. Estas forças residuais
desequilibradas têm tendência para atrair e reter as espécies moleculares
com as quais entra em contato com a superfície. A adsorção é
essencialmente um fenômeno superficial.
Adsorção é um termo que é completamente diferente de Absorção.
Enquanto absorção significa distribuição uniforme da substância em toda a
massa, adsorção essencialmente acontece na superfície da substância.
Quando ambos os processos de Adsorção e Absorção ocorrem
simultaneamente, o processo é chamado sorção.
O processo de adsorção envolve dois componentes adsorventes e
adsorventes. Adsorvente é a substância na superfície da qual ocorre
adsorção. Adsorbato é a substância que está sendo adsorvida na superfície
do adsorvente. O adsorvato é adsorvido.
Adsorbato + adsorvente dá origem à adsorção

Adsorção química – As moléculas de oxigênio (vermelho) adsorvem


sobre uma superfície bimetálica de platina (roxo) e cobalto (verde).
Fonte:
Acidimetria
Definição
A Acidimetria é o processo de medição da quantidade de ácido numa
solução, como com um acidímetro ou por titulação.
A Acidimetria é a determinação da quantidade de ácido numa solução
medida utilizando um acidímetro ou através de análise volumétrica.
Acidimetria é um termo relacionado de acidimétrica.
Acidimétrica é um termo derivado de acidimetria.
Acidimetria e Acidimétrico – Diferença
A diferença entre acidimetria e acidimétrico é que a acidimétrico é em
química a descrição ou uma titulação em que o titulante é um ácido,
enquanto que a acidimetria é em química a medição da resistência dos
ácidos, especialmente por um produto químico.
O processo é baseado na lei de combinações químicas, ou o fato de que,
para produzir uma reação completa, é necessário um determinado peso
definido de reagente.

Acidimetria e Alcalimetria
O que é
Estes dois termos podem ser convenientemente descritos em conjunto,
uma vez que as operações envolvidas estão intimamente relacionadas e o
aparelho, em alguns aspectos, idêntico.

A acidimetria
A acidimetria é a “medição de ácidos”, ou a determinação da quantidade
de ácido livre em um líquido acidulado.
Não indica a natureza do ácido, nem se está presente mais do que um
ácido.

Estão disponíveis três métodos principais:


1) A resistência de uma solução ácida pode ser determinada
aproximadamente pelo seu ponto de ebulição;
2) pela sua gravidade específica;
3) pela quantidade de gás de ácido carbônico libertado a partir de
bicarbonato de soda por uma quantidade medida do líquido ácido.
Este último é talvez o processo mais simples, e que geralmente em uso.

O aparelho requerido na Figura 1, e pode ser construído pelo operador. É


constituído por um balão de boca larga A, decorado com uma cortiça
firmemente ajustada, áspera que passam 2 tubos de vidro cd. O tubo c
termina numa ampola B. cheia com cloreto de cálcio; O tubo dobrado b
atinge quase o fundo do balão.

Uma quantidade cuidadosamente pesada de bicarbonato puro de soda é


introduzida no frasco e coberta com água destilada. Isto é feito com um
pequeno tubo de ensaio de vidro, contendo um volume conhecido do ácido
a ser examinado (que não deve ser suficiente para decompor a totalidade
do álcali), é cuidadosamente baixado para dentro do balão, na posição
ilustrada.
Figura 1

Figura 2
O frasco é então enrolado, e pesado com precisão em um equilíbrio
delicado.

Depois disso, o ácido no tubo de ensaio é esgotado sobre o álcali fazendo o


tubo deslizar para uma posição horizontal.

Deste modo, uma parte do álcali, equivalente à quantidade de ácido real no


líquido, é decomposta, o gás de ácido carbônico libertado escapando
através do tubo de bulbo B; Qualquer umidade que pode ser levada para
cima mecanicamente é absorvida pelo cloreto de cálcio, cuja afinidade pela
água é bem conhecida.
Quando a totalidade do ácido foi neutralizada e o desengate do gás cessou,
o ar é aspirado através do tubo B de modo a retirar qualquer gás
remanescente no balão e nos tubos. Quando perfeitamente frio, todo o
aparelho é novamente pesado. A diferença entre as duas pesagens
representa o peso do ácido carbônico expelido, e a partir disso a
quantidade de ácido real no volume de líquido operado é calculada
multiplicando-o pelo peso combinado do ácido e dividindo o produto por
44, a combinação Peso de gás ácido carbônico.

Assim, suponha que o peso do aparelho antes do experimento seja de


32.355 grm., E após o experimento 31’785 grm., A perda de peso, -570 grm.,
Representa a quantidade de gás libertado a partir do bicarbonato de soda
pelo ácido (Digamos ácido sulfúrico • 570 x 98 ácido).

Em seguida, 44 = 1,27 gramas. De ácido sulfúrico real, a quantidade contida


no volume de líquido tomado para a experiência.

O mesmo método aplica-se à estimativa de qualquer ácido que decompõe


carbonatos, sendo o peso combinado de tal ácido substituído pelo ácido
sulfúrico utilizado no exemplo acima.

Estes são fornecidos com rolhas firmemente ajustadas, através de cada


qual passam os tubos de vidro a b c, dispostos como mostrado.

O frasco B é meio cheio com ácido sulfúrico concentrado, e no outro é


colocado o ácido a ser testado, medido com precisão e, se necessário,
diluído com água.

Introduz-se agora um tubo de ensaio no balão A, da mesma maneira que se


descreveu no caso anterior; Este tubo contém bicarbonato de soda, em
quantidade mais do que suficiente para neutralizar a totalidade do ácido
contido na amostra. Após pesagem cuidadosa do aparelho, o ácido e o
álcali são deixados misturar; O ácido carbônico é evolvido, passa através do
ácido sulfúrico no outro frasco, sendo assim completamente seco, e escapa
através do tubo a.

Terminada a efervescência, o ar é aspirado através dos 2 frascos por sucção


na extremidade do tubo a, para remover quaisquer vestígios de ácido
carbônico remanescentes. Quando muito frio, o aparelho é novamente
pesado, a perda representando a quantidade de ácido carbônico libertada
do álcali.
O cálculo para encontrar a quantidade total de ácido no volume de líquido
utilizado é, naturalmente, o mesmo que no exemplo anterior.

A Alcalimetria
A Alcalimetria é a determinação da quantidade de álcali real em sais e
soluções alcalinas. Como no caso da acidimetria, as determinações podem
ser feitas por gravimetria ou por análise volumétrica.
O método de Gay-Lu8sac baseia-se numa solução titulada de carbonato de
sódio com uma solução correspondente de ácido sulfúrico.

Em vez do carbonato, é preferível usar soda cáustica, a fim de evitar a


interferência censurável causada pela presença de ácido carbônico.

O indicador empregado é uma solução de tornasol, feita por digestão de


cerca de 10 grm.

De tornassol em litro de água destilada por algumas horas; O líquido


límpido é decantado e mantido numa pequena garrafa de lavagem bem
fechada, a partir da qual algumas gotas podem ser expelidas quando
necessário. Uma quantidade muito pequena de ácido nítrico diluído pode
ser vantajosamente adicionada à solução, de modo a produzir uma cor
violeta, o que aumenta a sensibilidade do indicador.

A solução padrão de ácido sulfúrico contém 49 grm.

De ácido sulfúrico real por litro, podendo ser efetuadas da seguinte


forma: – 30 cc. Do ácido puro, 1.840 sp. Gr., É diluída com água num copo,
e a mistura é deixada em repouso; Quando perfeitamente frio, é lavado
num frasco de litro, e diluído para a marca contendo. A solução é testada
em seguida com uma solução padrão de carbonato de sódio, contendo 53
grm. De carbonato puro ao litro, cuidadosamente pesado. E medido; 10 cc.
Desta última solução é colocada num béquer com um pouco de água
destilada e algumas gotas da solução de tornassol, e o ácido é executado
cuidadosamente e lentamente até o ponto de saturação é atingido.
Se mais de 10 cc. Ser necessária, a solução é demasiado fraca ; Se for
menos, é muito forte, e deve ser reforçado ou diluído, conforme o caso, até
10 cc.

De cada solução neutralizam-se exatamente. A fim de assegurar uma


precisão perfeita, podem ser empregadas quantidades maiores das duas
substâncias, digamos 50 ou 100 cc, quando a diferença, se houver, será
mais facilmente detectada. Se usar soda cáustica em vez de carbonato,
cerca de 42 grm. É dissolvido em água (cerca de 800 cc). O teste acima é
aplicado, e pequenas quantidades de água são adicionadas até que
volumes iguais correspondam exatamente. Todas estas soluções são
mantidas em frascos bem fechados.

O método de procedimento é o seguinte: A quantidade necessária de


álcali pesado ou medido, consoante o caso, é diluída com água destilada
num frasco e adiciona-se um litmus suficiente para produzir uma mistura
distinta, mas não demasiado profunda, cor azul. O ácido da bureta é então
rodado até o conteúdo do balão ter sido mudado para. Uma cor vermelha
brilhante. A fim de expulsar o ácido carbônico, o frasco é fervido até que a
cor azul reaparece; A solução ácida deve agora ser aplicada, algumas gotas
de cada vez, com fervura contínua, até que, pela adição de uma única gota,
seja produzida uma cor rosa distinta. A fim de obter um resultado muito
preciso, é bom correr em excesso de ácido, ferver o líquido bem, e depois
adicionar, gota a gota, a solução alcalina padrão até que o líquido de
repente muda de rosa para violeta-azul. A quantidade da solução alcalina
requerida para efetuar esta alteração é subtraída do volume de ácido
originalmente lançado e o volume exato de ácido padrão necessário para
neutralizar a quantidade de álcali previamente retirada da análise é assim
determinado de uma só vez.
O inverso deste processo pode ser aplicado à estimativa da quantidade de
ácido contida em líquidos ácidos ou misturas.

Mohr recomenda o uso de ácido oxálico em vez de ácido sulfúrico ou


clorídrico, porque é mais prontamente pesado do que um líquido, e porque
a sua solução pode ser mantida por um período muito mais longo do que
estes sem sofrer mudança de força. O peso necessário é de 63 grm. Por
litro de água.

Ao fazer determinações da quantidade de álcali contida em amostras de


carbonato bruto de potássio e soda por análise gravimétrica [peso], o
aparelho utilizado em acidimetria, e mostrado na Figura 1, podem ser
empregado.

O carbonato pesado é dissolvido em água morna no frasco A, e uma


quantidade de ácido, mais do que suficiente para neutralizar o álcali, é
colocada no tubo curto no interior. O aparelho é então pesado, e o tubo d
fechado por um tampão de cera; O balão é inclinado suavemente, de modo
a fazer com que o ácido flua para dentro do balão sobre o carbonato. O
ácido carbônico é. Assim evolvido, e o aparelho deve ser aquecido
suavemente até que a evolução do gás pare completamente. Quando este é
o caso, o tampão é removido, o ar é puxado através, eo todo é novamente
pesado. A perda indica a quantidade de ácido carbônico libertada, a partir
da qual a quantidade de carbonato real contida na amostra pode ser
calculada de uma só vez. A acidez da solução, no final do ensaio, deve ser
determinada pela adição de uma gota de solução de litmus; Se não for
ácida, mais ácido deve ser adicionado, e a operação repetida.

O aparelho de Fresenius & Will, mostrado na Figura 2, pode também ser


empregue na realização de estimativas alcalinimétricas, o mesmo que em
acidimetria. O álcalino a ser testado é cuidadosamente pesado e dissolvido
em água no balão A; O ácido sulfúrico concentrado é colocado no frasco 8,
e o aparelho é pesado com precisão. Depois de fechar a extremidade do
tubo c, aplica-se sucção ao tubo a, de modo a extrair uma pequena
quantidade de ar de A para B através do tubo 6; Ao retirar os lábios, a
pressão do ar força um pouco do ácido sobre A, o que significa que o álcali
é decomposto. Isto é continuado até que a evolução do ácido carbônico
cesse, quando o calor é aplicado delicadamente por alguns momentos. Ar é
então puxado através, e o aparelho é resfriado e pesado. A perda de peso
dá origem à quantidade de ácido carbônico, como no caso anterior.

Ácidos e Bases
Teoria de Arrhenius Ácido-Base
O conceito ácido-base de Arrhenius classifica uma substância, tal como
um ácido, se produz iões de hidrogênio H + ou iões Hidrônio em água.
Uma substância é classificada como uma base de se produzir hidróxido de
iões OH (-) em água.
Esta forma de definição de ácidos e bases funciona bem para soluções
aquosas, mas as propriedades de ácido e base são observadas em outras
configurações.
Outras maneiras de substâncias como ácidos ou bases são classificadas
segundo o conceito de Bronsted-Lowry e o conceito de Lewis.

Os conceitos de ácidos e bases

Os conceitos de ácidos e bases foram evoluindo desde o século XVII. A


palavra “ácido” é uma palavra em Inglês que significa acidez. Isto foi dado
no século XVII a certas soluções aquosas, em consequência do seu gosto
amargo.

As bases foram considerados essencialmente como antiácidos, isto é,


substâncias que neutralizam os ácidos.
Em seguida, os ácidos foram definidas em termos das suas propriedades
características em solução aquosa.

Assim, um ácido foi considerado como uma substância cuja solução aquosa
fica azul litmus vermelho, gosto azedo, reage com metais ativos para liberar
hidrogênio, e perde essas propriedades em contacto com álcalis. Este tipo
de definição é conhecido como conceito clássico ou definição.

Por esta definição, determinados óxidos de, por exemplo, CO 2 e SO 3,


cujas soluções aquosas de possuir as propriedades características de
soluções de ácidos foram chamados ácidos. Mais tarde, um químico pelo
nome Lavoisier tentou mudar a ênfase de propriedades para composição
química. Ele afirmou que todos os ácidos deve ser composta de oxigênio.
Esta ideia teve de ser abandonado após o outro químico, Davy, mostrou
que alguns ácidos, por exemplo, HCl não contêm oxigênio.

Nos tempos modernos, as definições de ácidos e de bases, que são


considerados como verdadeiros são aqueles dada independentemente por
Arrhenius, Bronsted-Lowry, e de Lewis. Vamos agora considerar-los
individualmente.

O conceito de ácidos de Arrhenius


A teoria de Arrhenius de ionização atribuídos as propriedades
características de soluções aquosas de ácidos para o ião de hidrogênio, H +.
Assim, um ácido foi definido como um composto que contém átomos de
hidrogênio, que pode tornar-se iões de hidrogênio quando o ácido é
dissolvido em água.

A definição de Arrhenius não inclui tais compostos como CO 2 e SO 3. Estes


óxidos são classificados como óxido ácido, mas não como ácidos, porque
reagem com água para produzir H 2 CO 3 e H 2 SO 4, que são ácidos por
parte da definição de Arrhenius. Arrhenius assumiu que o excesso de iões
de hidrogênio presentes numa solução aquosa de um ácido são formados
pela simples dissociação de algumas das moléculas de ácido em iões.

Assim, no caso do cloreto de hidrogênio, assumiu-se que algumas das


moléculas de HCl dissociar-se em iões hidrogênio e iões cloreto positivos e
negativos que existem esses iões em solução em equilíbrio com moléculas
sem dissociar HCl.

HCl (aq)  H +(aq) +  Cl –(aq)


O íon hidrogênio, H +, é único entre os íons – que não contém elétrons em
tudo. Na verdade, não é nada mais do que um próton, e seu raio é de
apenas cerca de 10 -13 cm, em comparação com 10 -8 cm para outros íons
simples. Isto significa que o íon hidrogênio tem uma relação
extraordinariamente elevado de carga ao raio.

Assim, H + é hidratado em solução aquosa, onde ele é rodeado por


moléculas polares de H 2 O que têm pares de electrões não partilhados. É,
portanto, adequado para representar um íon de hidrogênio em solução
aquosa como H 3 O +, ou seja, [H (H 2 O)] +, em vez de simplesmente como
H +. H + (aq) + H2O (l)   H 3 O + (aq)

Uma vez que as moléculas de água estão associados um ao outro por


pontes de hidrogênio, cada um de protões é realmente hidratado com um
número variável de moléculas de água. Além de H 3 O + iões, soluções
aquosas de ácidos contêm H 5 O 2+ iões, H 7 O 3+ íons, etc., e os seus
números relativos, variar com a concentração e temperatura. A fórmula H 3
O + é usado como uma conveniência para designar que o ião de hidrogênio
é hidratado.

O conceito de ácidos de Arrhenius é essencialmente correcta por soluções


aquosas, se atribuem as propriedades características de ácidos para o ião
hidrônio, H 3 O +, em vez do protão não hidratada, H +.

Nota: o papel do solvente (água) é de (1) proporcionar o meio dieléctrico


que reduz a atracção mútua dos iões de carga oposta de modo que eles
podem existir como partículas separadas na solução, e (2) para hidratar o
ião de hidrogênio ( esta é uma reacção química).
HCl (g) + H2O (l)  H 3 O +(aq) +  Cl –(aq)
Os ácidos podem ser classificados como inorgânicos, por exemplo, H 2 SO 4
aquoso, HCl, HNO 3 e; e orgânicos – alguns deles também são de
ocorrência natural, por exemplo, ácido láctico (encontrado no leite azedo);
ácido cítrico (encontrado em frutas como limão e limão); acético ou ácido
etanóico (presente no vinagre); ácido tartárico (encontrado em frutos de
uvas); aminoácidos (encontrados nas proteínas); ácido ascórbico (também
chamado de vitamina C – encontrado em frutos de laranja); e ácidos gordos
(encontrados em gorduras e óleos).

Acidez / Basicidade
Ácidos
Têm sabor ácido
Reagem com metais ativos com
Desprendimento de gás H2.
O papel de tornassol fica vermelho.
Neutralizam as bases.
Bases
Têm gosto amargo ou adstringente
São untuosas ao tato.
O papel de tornassol fica azul
Neutralizam os ácidos
Quem não sabe identificar, dentre várias frutas, aquelas que são ácidas?
Praticamente, todos sabem fazer esta identificação, principalmente, se
provarmos esta fruta.

Mas o que quer dizer ácido? Quando uma pessoa fala que uma laranja é
ácida e uma banana não é, ela está se baseando no sabor.

Geralmente, as substâncias ácidas são azedas, amargas. O termo ácido


deriva do latim acidu e significa azedo.

E base, o que é? Bases são substâncias, geralmente, escorregadias (quando


molhadas ou em solução aquosa) e adstringentes, também chamadas de
álcalis.

Atenção – Adstringente não é sabor, mas sim, uma sensação, um


efeito.
Adstringência é o efeito de apertar, unir, comprimir. Então, quando se
coloca uma base na boca, sente-se um apertar, ou seja, a boca comprimi-se
em resposta ao estímulo.

Banana verde, leite de magnésia, sabão em pó, em barras, limpadores com


amoníaco e cal hidratada são alguns exemplos de bases presentes no dia-a-
dia das pessoas.

Um ácido tem a propriedade de neutralizar uma base e uma base tem a


propriedade de neutralizar um ácido. Ou melhor, um tem a capacidade de
anular o efeito do outro, produzindo um sal.

Evolução dos conceitos


No século XVIII, muitos cientistas acreditavam que para uma substância ser
ácida, ela necessitava ter oxigênio em sua composição.

Isso era verificado, experimentalmente, em ácidos conhecidos na


época, tais como: ácido sulfúrico, nítrico, fosfórico, acético, etc.
Entretanto, mais tarde, Gay-Lussac mostrou que para uma substância ser
considerada ácida, não era necessário a presença de oxigênio, mas sim, de
hidrogênio combinado com outros elementos, tal como ocorria com o ácido
muriático (nome popular para a solução aquosa de HCl, com impurezas).
Na época, eles não conseguiram explicar esta observação.

No século XIX e XX, muitas definições surgiram para tentar explicar a


presença e o comportamento de ácidos e bases.

Entre elas, algumas receberam maior destaque: definição de Arrhenius,


de Bronsted-Lowry, de Lewis e de Pearson.
Svant Arrhenius, no final do século XIX, desenvolveu um amplo trabalho
sobre dissociação de compostos.

Em 1887, ele propõe a teoria de dissociação iônica, a qual dizia, que


determinadas substâncias, quando dissolvidas em água, davam origem à
íons positivos e negativos.

As experiências às quais Arrhenius se fundamentou, se baseavam em


condutividade elétrica em soluções aquosas.

Tendo estes conceitos de dissociação em mente, Arrhenius definiu um


ácido como sendo um composto, que dissociado em água, libera íons H+.

H2SO4(1)  2H+(aq) + SO42-(aq)

Arrhenius definiu as bases como sendo compostos, que dissociados em


água, libera íons OH-.

NaOH(s) Na +(aq) + OH -(aq)

Quando se mistura uma substância ácida com outra básica, ocorre o que
chamamos de reação de neutralização, que é uma reação exotérmica, ou
seja, que libera calor ao ocorrer.

As reações de neutralização se baseiam na reação entre os íons H+ (do


ácido) e os íons OH- (da base), formando água como um dos produtos.
H + + OH – H2O

A definição de ácidos e bases de Arrhenius é utilizada até os dias atuais,


entretanto, ela se aplica a poucas substâncias, principalmente, às que
possuem H+ e OH- para serem liberados e só em meio aquoso.

Ácido

Ácido, segundo Arrhenius (1887), é toda substância que, em solução


aquosa, libera única e exclusivamente íons H+.
Alguns anos mais tarde, em 1923, Brønsted e Lowry propuseram a idéia de
que ácido é uma substância que pode ceder prótons (íons H+).

Esta última definição, generaliza a teoria de ácidos de Arrhenius. A teoria de


Brønsted e Lowry de ácidos também serve para dissoluções não aquosas;
as duas teorias são muito parecidas na definição de ácido, mas a de
Brønsted-Lowry é muito mais geral.

Lewis em 1923 ampliou ainda mais a definição de ácidos, teoria que não
obteve repercussão até alguns anos mais tarde. Segundo a teoría de Lewis
um ácido é aquela espécie química que, em qualquer meio, pode aceitar
um par de elétrons. Desta forma incluem-se substâncias que se comportam
como ácidos, mas não cumprem a definição de Brønsted e Lowry, sendo
denominadas ácidos de Lewis. Visto que o protão, segundo esta definição, é
um ácido de Lewis (tem vazio o orbital 1s, onde pode alojar-se o par de
eletrões), pode-se afirmar que todos os ácidos de Brønsted- Lowry são
ácidos de Lewis, e todos os ácidos de Arrhenius são de Brønsted-Lowry.

Exemplos de ácidos de Brønsted e Lowry: HCl, HNO3, h2PO4 – se doarem


o H+ durante a reação.
Se estiverem em solução aquosa também são ácidos de Arrhenius.

Exemplos de ácidos de Lewis: Ag+, AlCl3, CO2, SO3 – se receberem par de


eletrons.
Um ácido forte é aquele que se ioniza completamente na água, isto é, libera
íons H+, porém não os recebe. O exemplo anterior (ácido clorídrico) é um
ácido forte. Outros são o ácido sulfúrico e o ácido nítrico.

Um ácido fraco também libera íons H+ , porém parcialmente,


estabelecendo um equílibrio químico. A maioria dos ácidos orgânicos são
deste tipo, e também alguns sais como o cloreto de alumínio.
Neste caso HAc equivale ao ácido acético, e a seta dupla indica o equilíbrio

Ao tratar de hidrácidos:
São fortes os ácidos HCl, HBr e HI. HF é o único moderado e os demais são
ácidos fracos.

Ao tratar de Oxiácidos:
Considere a notação geral: HxOy .
Teremos um ácido forte se: y – x >= 2 (y – x > 1).
Um ácido moderado se: y – x = 1 .
Um ácido fraco se: y – x = 0 (y = x) .

Base

Segundo Svante Arrhenius, uma base (também chamada de álcali) é


qualquer substância que liberta única e exclusivamente o ânion OH– (íons
hidroxila ou oxidrila) em solução aquosa. Soluções com estas propriedades
dizem-se básicas ou alcalinas. As bases possuem baixas concentrações de
ions H+ sendo considerado base as soluções que têm pH acima de 7.
Possuem sabor adstringente (ou popularmente, cica) e são empregadas
como produtos de limpeza, medicamentos (antiácidos) entre outros. Muitas
bases, como o hidróxido de magnésio (leite de magnésia) são fracas e não
trazem danos.

Outras como o hidróxido de sódio (NaOH ou soda cáustica) são corrosivas e


sua manipulação deve ser feita com cuidado. Quando em contato com o
papel tornassol vermelho apresentam a cor azul-marinho ou violeta.

Em 1923, o químico dinamarquês Johannes Nicolaus Brønsted e o


inglês Thomas Martin Lowry propuseram a seguinte definição: Uma
base é um aceitador de prótons (íon hidrônio H+).
Mais tarde Gilbert Lewis definiu como base qualquer substância que doa
pares de elétrons não ligantes, numa reação química – doador do par
electrônico.

As bases neutralizam os ácidos, segundo conceito de Arrhenius,


formando água e um sal:
H2SO4 + Ca(OH)2 —› 2 H2O + CaSO4
(ácido sulfúrico + hidróxido de cálcio = água + sulfato de cálcio)

HCl + NaOH —› H2O + NaCl


(ácido clorídrico + hidróxido de sódio = água + cloreto de sódio)
Classificação das Bases

Quanto ao grau de dissociação


Bases fortes: São as que dissociam muito. Em geral os metais alcalinos e
alcalino-terrosos formam bases fortes (famílias IA e IIA da Tabela periódica
dos Elementos). Porém, o hidróxido de Berílio e o hidróxido de Magnésio
são bases fracas.
Bases fracas: São as bases formadas pelos demais metais e o hidróxido de
amônio, por terem carácter molecular.
Quanto à solubilidade em água
Solúveis: Todas as bases formadas pelos metais alcalinos são solúveis.
Podemos citar também o hidróxido de amônio, que apesar de ser uma
base fraca, é solúvel.
Pouco solúveis: São as bases formadas pelos metais alcalino-terrosos em
geral.
Insolúveis: As demais bases. Deve referir-se que existe sempre uma
pequena quantidade que se dissolve, mas chama-se insolúvel quando essa
quantidade é insignificante em relação ao volume total.
Algumas bases (álcalis) conhecidas:
Soda Cáustica (NaOH)
Leite de magnésia (Mg(OH)2)
Cal hidratada (apagada) (Ca(OH)2)
Cloro de piscinas
Água do mar (devido aos sais e outras substâncias diluídas nessa água, ela
apresenta um pH relativamente alto, pois isso a torna básica)
Banana verde
Antiácidos em geral
Produtos de limpeza
Amônia (NH2)
Sabão (todos) e detergente
Soda Cáustica (NaOH)
É a base mais importante da indústria e do laboratório. É fabricada e
consumida em grandes quantidades.
É utilizada para produzir sabão e glicerina.
Também serve para a obtenção dos sais de sódio em geral, como a salitre.
É usada em inúmeros processos na indústria petroquímica e no fabrico do
papel, da celulose, corantes, etc.
É utilizada para a limpeza doméstica.
É muito corrosiva e exige muito cuidado ao ser manuseada.
É fabricada por eletrólise de uma solução aquosa de sal de cozinha. Na
eletrólise, além do NaOH, obtêm-se o hidrogênio (H2)e o cloro (Cl2), que
também têm grandes aplicações industriais.
Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2)
É pouco solúvel na água. A suspensão aquosa de Mg(OH)2 é o leite de
magnésia, usado como antiácido, para combater a azia no estômago. O
Mg(OH)2 neutraliza o excesso de ácido clorídrico (HCl) presente no suco
gástrico.

Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)2)


Chama-se também cal hidratada, cal extinta ou cal apagada.
É obtida pela reação da cal viva ou cal virgem com a água. É o que fazem os
pedreiros ao preparar a argamassa.
É consumido em grandes quantidades nas pinturas a cal (caiação) e na
preparação da argamassa usada na alvenaria.
Hidróxido de amônio (NH4OH) e Amoníaco (NH3)
Hidróxido de amônio é a solução aquosa do gás amoníaco. Esta solução é
também chamada de amônia.
O amoníaco é um gás incolor de cheiro forte e muito irritante. É fabricado
em enormes quantidades na indústria. A sua principal aplicação é a
fabricação de ácido nítrico.
É também usado no fabrico de sais de amônio, muito usados como
fertilizantes na agricultura.
Exemplos: NH4NO3, (NH4)2SO4, (NH4)3PO4.
A amónia é muito utilizada no fabrico de produtos de limpeza doméstica,
como os limpa-vidros.

A TEORIA ÁCIDO-BASE

1- A teoria de Brönsted-Lowry
Os conceitos clássicos de ácido e base foram dados por Arrhenius, em
1884. Segundo ele, ácidos são substâncias capazes de liberar íons H+
quando em solução aquosa, e bases são substâncias capazes de liberar íons
OH-, também em solução aquosa. Quando foram observadas determinadas
reações em soluções não aquosas, os químicos sentiram uma necessidade
de ampliar os conceitos clássicos. Surgiram então novos conceitos,
baseados nas estruturas moleculares e eletrônicas das substâncias.
Observando que todos os ácidos de Arrhenius continham hidrogênios
ionizáveis, J. N. Brönsted e T. M. Lowry propuseram,
independentemente que:
Ácido – é toda espécie química capaz de ceder prótons.
Base – é toda espécie química capaz de receber prótons.
Veja os seguintes exemplos:  
HCl + H2O   H3O+ + Cl–
NH3 + H2O   NH4+ + OH–
Observando os exemplos acima concluímos que não se pode afirmar que
uma substância é ácido ou base. Ela será um ácido se conseguir transferir
prótons, e será base se conseguir receber prótons. De acordo com esse
conceito, a água (e muitas outras substâncias) poderá ser ácido ou base,
dependendo do outro reagente.

Lembremos ainda que não é necessária a presença de água para que uma
substância seja ácido ou base.

2- Ácidos e bases conjugados


Seja um ácido HA que se dissocia: HA   H+ + A-. Essa reação libera o
próton H+ e o ânion A-.
Vamos supor que ocorra simultaneamente a reação inversa: H+ +
A-  HA. Nesta reação inversa, o ânion A- se associa com o próton.
Logo, A- é uma base. Dizemos então que A- é a base conjugada do ácido
HA. Na prática, todas as dissociações são reversíveis; logo todo ácido possui
sua base conjugada. Da mesma forma, toda base possui seu ácido
conjugado.
Veja:
NH3 + H+   NH4+. O íon NH4+ é o ácido conjugado da base NH3.
Veja o caso particular de certas reações, como a que ocorre na amônia
líquida – o NH3 pode ser tanto ácido como base:
NH3 + NH3   NH4+ + NH2–
3- Força de ácidos e bases
Um ácido pode ter maior ou menor facilidade em ceder prótons. Quanto
mais facilmente liberar prótons, dizemos que mais forte é o ácido.

Seja a dissociação do ácido clorídrico: HCl   H+ + Cl-. O tamanho das


setas indica o grau de deslocamento da reação. Vemos que a reação
inversa tem baixa intensidade. É claro que se um ácido libera prótons
facilmente (ácido forte), a reação inversa será mais difícil. O HCl em solução
aquosa tem grande facilidade em liberar H+ e Cl-.
A reação inversa, que envolve a associação desses dois íons, será difícil. Isto
quer dizer que o HCl é um ácido forte e terá uma base conjugada bastante
fraca (Cl-).

Portanto:” se um ácido é forte, sua base conjugada será fraca e vice-versa


“.
Existem dois fatores importantes que influenciam a força dos ácidos:
Hidrogênio polarizado – Uma substância é realmente considerada um
ácido quando apresentar pelo menos um hidrogênio apreciavelmente
polarizado. Quanto mais polarizado ele for, mais atraído será pela base
receptora de prótons.
Tamanho do átomo ligado ao hidrogênio – Quanto maior o átomo maior
será a distância de ligação e menor será a atração do hidrogênio
polarizado. Teremos então um ácido mais forte, pois o próton poderá sair
mais facilmente.
Nos compostos orgânicos, é muito importante o tipo de radical ligado ao
carbono que possui o hidrogênio ionizável (proveniente de um grupo OH).
Veja a teoria ácido-base dos compostos orgânicos.

4- A teoria de Lewis
Mantendo a teoria ácido-base de Bronsted-Lowry, G. N. Lewis
apresentou uma nova ampliação dos conceitos, baseando-se em
estruturas eletrônicas:
Base é toda espécie química que possui um par de elétrons periféricos
capazes de efetuar uma ligação coordenada.
Ácido é toda espécie química que possui um orbital periférico vazio, capaz
de comportar um par de elétrons proveniente de outra espécie química.
Veja, por exemplo, o alumínio. No estado fundamental, a configuração
eletrônica da sua última camada é 3s2 3p1. Quando combinado com outros
elementos, sua configuração é um conjunto de orbitais híbridos – sp3 –
capaz de efetuar três ligações covalentes. No entanto, observando o
esquema abaixo, vemos que mesmo efetuando essas três ligações, o
alumínio ainda apresenta um orbital vazio, capaz de aceitar um par de
elétrons. Isso caracteriza o alumínio como um ácido de Lewis.

Assim, na reação HCl + NH3  NH4+ + Cl-

O HCl é:
a) Ácido de Bronsted-Lowry, porque cede H+
b) Ácido de Lewis, porque efetua ligação coordenada
O NH3 é:
a) Base de Bronsted-Lowry, porque recebe H+
b) Base de Lewis, porque forma ligação coordenada com H+

Ácidos e Bases – Função

As funções mais importantes da química: ácidos e bases.


São os grandes pilares de toda a vida de nosso planeta, bem como da
maioria das propriedades do reino mineral. Íons carbonatos e bicarbonatos
(ambos básicos) estão presentes na maior parte das fontes de água e de
rochas, junto com outras substâncias básicas como fostatos, boratos,
arsenatos e amônia. Em adição, vulcões podem gerar águas extremamente
ácidas pela presença de HCl e SO2. A fotossíntese das plantas pode alterar
a acidez da água nas vizinhanças por produzir CO2, a substância geradora
de ácido mais comum na natureza. A fermentação do suco de frutas pode
vir a produzir ácido acético. Quando utilizamos nossos músculos em
excesso sentimos dores provocados pela liberação de ácido lático.

Com tamanha frequência em nosso ambiente, não é de se espantar que os


ácidos e bases tenham sido estudados por tantos séculos.

Os próprios termos são medievais: “Ácido” vem da palavra latina “acidus“,


que significa azedo. Inicialmente, o termo era aplicado ao vinagre, mas
outras substâncias com propriedades semelhantes passaram a ter esta
denominação. “Álcali”, outro termo para bases, vem da palavra arábica
“alkali“, que significa cinzas. Quando cinzas são dissolvidas em água, esta se
torna básica, devido a presença de carbonato de potássio. A palavra “sal” já
foi utilizada exclusivamente para referência ao sal marinho ou cloreto de
sódio, mas hoje tem um significado muito mais amplo.
Nesta aula-virtual, veremos de que forma podemos classificar substâncias
como ácidos ou bases, as principais propriedades destes grupos, o conceito
de pH e a força relativa destas substâncias.

Definição de Arrhenius
Um dos primeiros conceitos de ácidos e bases que levavam em conta o
caráter estrutural das moléculas foi desenvolvido no final do século 19, por
Svante Arrhenius, um químico suéco. Ele propôs que os ácidos eram
substâncias cujos produtos de dissociação iônica em água incluiam o íon
hidrogênio (H+) e bases as que produzem o íon hidróxido (OH-).

Este conceito, embora utilizado até hoje, tem sérias limitações:


1) só pode ser empregado a soluções aquosas
2) o íon H+, de fato, sequer existe em solução aquosa
3) não pode ser aplicado para outros solventes
4) segundo este conceito, somente são bases substâncias que possuem
OH- em sua composição.
É verdade para o NaOH, mas outras substâncias, como a amônia, não são
bases de acordo com o conceito de Arrhenius.

Definição de Bronsted
Em 1923, J.N. Bronsted, em Copenhagen (Denmark) e J.M. Lowry, em
Cambridge (England) independentemente sugeriram um novo conceito
para ácidos e bases.
Segundo eles, ácidos são substâncias capazes de doar um próton em uma
reação química. E bases, compostos capazes de aceitar um próton numa
reação. Este conceito ficou conhecido como “definição de Bronsted”, pois
este e seus alunos foram mais ágeis na difusão da nova idéia.

Esta nova definição é bem mais ampla, pois explica o caráter básico da
amônia e o caráter ácido do íon amônio, por exemplo.

NH3 + H2O  NH4+ + OH-


Nesta reação, a amônia aceita um próton: é uma base
NH4+ + H2O  NH3 + H3O+
Nesta reação, o íon amônio doa um próton: é um ácido
Repare que, na reação com amônia, a água se comporta como um ácido,
pois doa um próton; já na reação com o amônio, a água se comporta como
uma base, pois aceita um próton deste íon.

A água, portanto, é um exemplo de substância anfiprótica, isto é, moléculas


que podem se comportar como um ácido ou como uma base de Bronsted.

Pares Conjugados
Como vimos, a noção de ácidos e bases de Bronsted envolve, sempre, a
transferência de um próton – do ácido para a base. Isto é, para um ácido
desempenhar seu caráter ácido, ele deve estar em contato com uma base.

Por exemplo: o íon bicarbonato pode transferir um próton para a água,


gerando o íon carbonato.
Como a reação é reversível, o íon carboxilato pode atuar como uma base,
aceitando, na reação inversa, um próton do íon hidrônio – que atua como
um ácido.

Portanto, os íons bicarbonato e carbonato estão relacionados entre si, pela


doação ou ganho de um próton, assim como a água e o íon hidrônio.
Um par de substâncias que diferem pela presença de um próton é chamado
de par ácido-base conjugado.

Desta forma, o íon carbonato é a base conjugada do ácido bicarbonato, e o


íon hidrônio é o ácido conjugado da base H2O.

Ácidos e Bases – O que são

Ácidos e bases (também chamadas de álcalis) são costumeiramente


lembrados como substâncias químicas perigosas, corrosivos capazes de
dissolver metais como se fossem comprimidos efervescentes.
Mas a presença dos ácidos e base na nossa vida cotidiana é bem mais
ampla e menos agressiva do que se imagina.

Eles também são componentes usuais de refrigerantes, alimentos,


remédios, produtos de higiene ou cosméticos. São ainda matérias primas
indispensáveis em um vasto universo de aplicações industriais. A tal ponto
que a produção de ácido sulfúrico e soda cáustica de um país chega a ser
considerada um dos indicadores do seu nível de atividade econômica.

Definições de ácidos e bases


A definição mais tradicional dos ácidos e bases foi dada pelo cientista sueco
Svante Arrhenius, que estabeleceu os ácidos como substâncias que – em
solução aquosa – liberam íons positivos de hidrogênio (H+), enquanto as
bases, também em solução aquosa, liberam hidroxilas, íons negativos OH-.

Assim, quando diluído em água, o cloreto de hidrogênio (HCl) ioniza-se


e define-se como ácido clorídrico, como segue:
Já o hidróxido de sódio, a popular soda cáustica, ao se ionizar em água,
libera uma hidroxila OH–, definindo-se assim como base:

Um desdobramento da definição de Arrhenius é a regra de reação para


ácidos e bases entre si, segundo a qual:

Se reagirmos os já citados ácido clorídrico e soda cáustica, teremos:

Sendo o NaCl, o cloreto de sódio, o nosso velho conhecido sal de cozinha.

Outras definições de ácidos e bases


Uma outra definição para ácidos e bases foi dada pelo dinamarquês
Johannes N. Bronsted e pelo inglês Thomas Lowry, independentemente,
ficando conhecida como definição protônica. Segundo os dois, ácido é uma
substância capaz de ceder um próton a uma reação, enquanto base é uma
substância capaz de receber um próton.
A definição de Bronsted-Lowry é mais abrangente que a de Arrhenius,
principalmente pelo fato de nem todas as substâncias que se comportam
como bases liberarem uma hidroxila OH-, como é o caso da amônia (NH3).
Além disso, a definição protônica não condiciona a definição de ácidos e
básicos à dissolução em meio aquoso, como propunha a do químico sueco.

Bronsted e Lowry definiram ácidos e bases a partir dos prótons que


liberavam e recebiam. Já o norte-americano Gilbert Newton Lewis se voltou
para os elétrons ao desenvolver sua definição. De acordo com ela, ácidos
são substâncias que, numa ligação química, podem receber pares
eletrônicos, enquanto as bases são aquelas que cedem estes pares.

A definição de Lewis abrange as de Arrhenius e a definição protônica, que,


entretanto, continuam válidas dentro de suas próprias abrangências.

Identificação dos ácidos e bases


Os ácidos possuem sabor azedo, como o encontrado nas frutas cítricas
ricas no ácido de mesmo nome. Já as base tem gosto semelhante ao do
sabão (sabor adstringente). Mas, felizmente, há modos mais eficazes e
seguros de identificar ácidos e bases do que o paladar.

É possível medir a concentração de hidrogênio iônico em uma solução a


partir de uma escala logarítmica inversa, que recebeu o nome de potencial
hidrogeniônico, ou simplesmente, escala de pH.
Esta escala vai de zero a 14, sendo o pH 7 considerado neutro. Os valores
menores que sete classificam a solução medida como ácida e os maiores
que sete, como alcalinos (bases).

Escala de pH:

Para se medir o pH, usam-se combinações de substâncias indicadoras,


como a fenolftaleína, que mudam de cor conforme a posição da substância
testada na escala acima.

Também são usados instrumentos como os medidores de pH por eletrodo


indicador, que mede as diferenças de potencial elétrico produzidas pelas
concentrações de hidrogênio e indica o resultado dentro da escala de 0 a
14. Carlos Roberto de Lana

Terpenos
Definição
Terpenos, qualquer um dos vários hidrocarbonetos isoméricos 10H16
encontrados presentes em óleos essenciais (a partir de coníferas) e
utilizados especialmente como solventes e em síntese orgânica.
Amplamente: qualquer um dos numerosos hidrocarbonetos C 5H8)n 
encontrados especialmente em óleos essenciais, resinas e bálsamos
O que é um terpeno?
A palavra terpeno é pesquisada cerca de cinco vezes mais do que há dois
anos. Isto é devido ao interesse gerado pela indústria de cannabis.
Alguns anos atrás, a maioria dos produtores e consumidores estava
preocupada principalmente com uma coisa e uma coisa apenas: os
níveis de THC.
Agora, muitos consumidores estão cientes de que os terpenos de cannabis
são responsáveis pelo cheiro distinto de cada cepa ou estirpe.

Os terpenóides são semelhantes ao terpeno com uma pequena diferença.


Terpenóides são terpenos que foram desnaturados pela oxidação.
Existem também nomes diferentes para as várias estruturas que um
terpeno pode ter.
Monoterpenos, sesquiterpenos e outros são nomeados após o número de
unidades de isopreno que eles contêm. Os monoterpenos contêm dois,
mas existem sesquiterpenos outros terpenos mais complexos que contêm
unidades adicionais de isopreno.

O interesse em terpenos de cannabis é devido a mais do que apenas o


cheiro. Pesquisas sugerem que quando um terpeno interage com
receptores canabinóides, eles podem ajudar ou impedir os efeitos dos
canabinoides. Desde então, os produtos ricos em terpenos aumentaram
em popularidade. Mais criadores, produtores e extratores estão
trabalhando para melhorar os perfis de sabor da cannabis maximizando e
preservando os níveis de terpeno.
Efeitos dos Terpenos
Existem centenas de terpenos.
Cada terpeno tem um aroma único e muitos foram estudados por seus
efeitos únicos. Sem mencionar os potenciais efeitos sinérgicos quando
combinados com canabinóides e outros terpenos.
Aqui estão os 10 mais comumente encontrados na cannabis:
Limoneno
Pineno
Mirceno
Linalol
Delta-3-Carene
Eucaliptol
Cariofileno, ou-ß-cariofileno
Humuleno
Borneol
Terpineol
O terpeno mais prevalente encontrado na cannabis é o mirceno.
Múltiplos laboratórios analíticos afirmam que a concentração de mirceno
determina se uma cepa ou estirpe terá um efeito indica sedativo ou os
efeitos de uma sativa energética.

O beta-cariofileno, o humuleno e o pineno têm efeitos anti-inflamatórios.

Os Terpenos
Terpenos, qualquer de uma classe de hidrocarbonetos que ocorre
amplamente em plantas e animais e empiricamente considerado como
construído a partir de isopreno, um hidrocarboneto que consiste em cinco
átomos de carbono ligados a oito átomos de hidrogênio (C5H8).
O termo é freqüentemente estendido aos terpenóides, que são derivados
oxigenados desses hidrocarbonetos.
A formação biológica dos terpenos ocorre pela combinação de duas
moléculas de ácido acético para dar ácido mevalônico (C 6H12O4) e a
conversão do último para isopentenil pirofosfato, que contém o esqueleto
isopreno de cinco carbonos.
Outras transformações do composto isopentenil produzem os verdadeiros
terpenos e os terpenóides.
Os verdadeiros terpenos são geralmente agrupados de acordo com o
número de unidades de isopreno (C 5H8) na molécula: os monoterpenos
(C10H16) contêm duas dessas unidades; sesquiterpenos (C 15H24), diterpenos
(C20H32), quatro; triterpenos (C30H48), seis; e tetraterpenos (C40H64), oito.
Borracha e guta-percha são politerpenos nos quais 1.000 a 5.000 unidades
de isopreno são unidas em uma longa cadeia.

Os monoterpenos, os sesquiterpenos e os diterpenos são abundantes


nos óleos essenciais das plantas: a terebintina contém vários
monoterpenos e os ácidos da colofónia são diterpenos.
A vitamina A é outro importante diterpeno. O esqualeno triterpeno, obtido
a partir de óleo de fígado de tubarão, pode ser convertido em colesterol e
muitos outros esteróides.

Os pigmentos carotenóides são os tetraterpenos mais conhecidos.

Terpenos: O que eles são e o que eles fazem?


Os terpenos são produzidos em tricomas e dão à cannabis o seu sabor e
cheiro distintos. Eles se originam nas mesmas glândulas da planta de
cannabis que o THC, o CBD e outros canabinóides.
Como os canabinóides, os terpenos ligam-se a receptores no cérebro e dão
origem a vários efeitos no corpo. Atualmente, existem vários laboratórios
que utilizam uma gama diversificada de metodologias e procedimentos
analíticos para testar a caracterização de terpenos e seu efeito sinérgico.

A análise de terpeno é crucial para diferenciar entre várias variedades de


cannabis, uma vez que elas têm uma grande influência nos efeitos médicos
e psicológicos de uma planta.
Tipos comuns de terpenos:
Terpenos também podem ser encontrados em ervas, frutas e plantas
comuns
Limoneno

Limoneno
Sabor / Aroma: Citrus
Usos Medicinais: Possuir habilidades anti-câncer, anti-fúngicas, anti-
bacterianas e anti-depressivas
Também encontrado em: Cascas de frutas, alecrim, zimbro, hortelã-
pimenta
Cepas: OG Kush, Super Lemon Haze, Jack, o Estripador, Lemon Skunk
Mirceno
Mirceno (Myrcene)
Sabor/Aroma: Terroso e almiscarado com um toque de fruta
Usos Medicinais: Inflamação, tensão muscular, dor
Também encontrado em: manga, capim-limão, tomilho, lúpulo
Cepas: Pure Kush, El Nino, Ouro do Himalaia, Skunk # 1, White Widow
Linalol

Linalol (Linalool)
Sabor/Aroma: Floral com um toque de especiarias
Usos Medicinais: Anti-inflamatório; modula movimentos motores
Também encontrado em: lavanda
Cepas: G-13, Amnesia Haze, Lavanda, LA Confidencial
ß-cariofileno

ß-cariofileno
Sabor/Aroma: Hoppy com sabor doce, amadeirado e cravo
Usos Medicinais: Artrite, distúrbios auto-imunes, gastrointestinais,
antiinflamatórios
Também encontrado em: pimenta preta, cravo, algodão
Cepas: Hash Plant
Pineno

Pineno
Sabor/Aroma: Pinheiro
Usos Medicinais: Anti-inflamatório
Também encontrado em: Agulhas de pinheiro, alecrim, manjericão, salsa,
endro (Anethum graveolens)
Cepas: Jack Herer, Chemdawg, Bubba Kush, Trainwreck, Super Silver Haze
Terpenos e Terpenóides
A planta de cannabis consiste de uma ampla variedade de produtos
químicos e compostos. Cerca de 140 destes pertencem a uma grande
classe de hidrocarbonetos aromáticos orgânicos conhecidos
como terpenos.
As palavras Terpenos e Terpenóides são cada vez mais usadas de forma
intercambiável, embora esses termos tenham diferentes significados.
A principal diferença entre terpenos e terpenóides é que os terpenos são
hidrocarbonetos (ou seja, os únicos elementos presentes são carbono e
hidrogênio); enquanto que os terpenóides foram desnaturados por
oxidação (secagem e cura das flores) ou quimicamente modificados.
Os terpenos são sintetizados na cannabis em células secretoras dentro dos
tricomas glandulares, e a produção é aumentada com a exposição à luz.
Estes terpenos são encontrados principalmente em altas concentrações em
flores de cannabis fêmeas não fertilizadas antes da senescência (a condição
ou processo de deterioração com a idade). O óleo essencial é extraído do
material vegetal por destilação a vapor ou vaporização. Muitos terpenos
evaporam em torno da mesma temperatura que o THC (que ferve a cerca
de 157 ° C), mas alguns terpenos são mais voláteis do que outros.
Terpenos também desempenham um papel extremamente importante,
fornecendo a planta com proteção natural contra bactérias e fungos,
insetos e outras tensões ambientais.
Está bem estabelecido que a cannabis é capaz de afetar a mente, as
emoções e o comportamento. O principal canabinóide psicotrópico, o delta-
9-tetrahidrocanabinol (THC), tem sido intensamente estudado. No entanto,
muitos dos outros canabinóides, terpenóides e flavonóides encontrados na
maconha medicinal que desempenham um grande papel no aumento do
efeito terapêutico da cannabis permanecem pouco estudados.

Os terpenos são constituintes comuns de aromas e fragrâncias.


Os terpenos, ao contrário dos canabinóides, são responsáveis pelo aroma
da cannabis.
Os terpenos atuam em receptores e neurotransmissores. Eles são
propensos a combinar ou dissolver em lipídios ou gorduras. Eles agem
como inibidores da captação de serotonina (semelhantes aos
antidepressivos como o Prozac). Eles aumentam a atividade da
norepinefrina (semelhante aos antidepressivos tricíclicos como o Elavil).
Eles aumentam a atividade da dopamina, e aumentam o GABA (o
neurotransmissor “negativo” que se opõe ao glutamato, o “superior”).
No entanto, pesquisas mais específicas são necessárias para melhorar a
precisão na descrição e previsão de como os terpenos na cannabis podem
ser usados medicinalmente para ajudar a tratar doenças específicas /
problemas de saúde

Anti-Inflamatórios

Anti-Inflamatórios
Anti-inflamatório refere-se à propriedade de uma substância ou de um
tratamento que reduza a inflamação.
Anti-inflamatórios compõem cerca de metade dos analgésicos, sanar a
dor, reduzir a inflamação ao contrário de opióides, que afetam o sistema
nervoso central.

Medicamentos

Esteróides
Muitos esteróides, ser específicos glucocorticóides, reduz a inflamação ou
inchaço ligando-se a glucocorticóides receptores. Estas drogas são muitas
vezes referidos como os corticosteróides.

Não-esteróides anti-inflamatórios
Não-esteróides anti-inflamatórios aliviam a dor por contrariar a ciclo-
oxigenase da enzima (COX). Por si só, enzima COX sintetiza as
prostaglandinas, criando inflamação. Em conjunto, os NSAIDs previne as
prostaglandinas de nunca ter sido sintetizado, reduzir ou eliminar a dor.

Alguns exemplos comuns de AINE são: aspirina, ibuprofeno e naproxeno.


A nova específico da COX-inibidores – embora, presume-se, a partilha de
um modo de ação semelhante – que não são classificados em conjunto com
os AINEs tradicionais.

Por outro lado, existem os analgésicos que são comumente associados com
drogas anti-inflamatórias, mas que não têm efeitos anti-inflamatórios. Um
exemplo é o paracetamol, denominado acetaminofenoem, e vendido sob o
nome de marca Tylenol. Ao contrário de NSAIDs, que reduzem a dor e
inflamação pela inibição de enzimas COX, o paracetamol foi recentemente
mostrado para bloquear a recaptação de endocanabinóides, que só reduz a
dor, provavelmente explica porque é que tem um efeito mínimo sobre a
inflamação.

Longo prazo da utilização de AINEs pode causar erosões gástricas, que


podem se tornar úlceras de estômago e, em casos extremos, pode causar
hemorragia grave, resultando em morte. O risco de morte como resultado
da utilização de AINEs é de 1 em 12.000 para adultos com idades entre 16-
45. O risco aumenta quase vinte vezes para os maiores de 75. Outros
perigos dos AINEs estão a exacerbar a asma e causando danos nos rins.
Para além de aspirina, prescrição AINEs também aumenta o risco de infarto
do miocárdio e acidente vascular cerebral.
Imunitário seletivos anti-inflamatórios Derivativos (ImSAIDs)
ImSAIDs são uma classe de péptidos a ser desenvolvidos por IMULAN
BioTherapeutics, LLC, que foram descobertos ter diversas propriedades
biológicas, incluindo as propriedades anti-inflamatórias.ImSAIDs trabalho
através da alteração da ativação e migração do inflamatórios de células,
que são imunes células responsáveis pela amplificação da resposta
inflamatória. Os ImSAIDs representam uma nova categoria de anti-
inflamatório e não têm relação com esteróides hormonas ou não-esteróide
anti -inflamatórios.

Os ImSAIDs foram descobertos por cientistas avaliaram as propriedades


biológicas da glândula submandibular e saliva. Os primeiros trabalhos
nesta área demonstraram que a glândula submandibular lançou uma série
de fatores que regulam a resposta inflamatória sistêmica e modular
sistêmicas reações imunes e inflamatórias. Agora, é bem aceito que os
imunológico, nervoso e endócrino sistemas de comunica e interagir para
controlar e modular a inflamação e tecido de reparação. Uma das vias
neuroendócrinas, quando ativada, conduz à libertação de imuno-
reguladores péptidos da glândula submandibular após estimulação
neuronal do simpático nervos. Esta via de comunicação ou é referido como
o cervical glândula submandibular-tronco simpático (CST-SMG) de eixo, um
sistema regulador que desempenha um papel no controlo da inflamação
sistémica.

Trabalho inicial na identificação de fatores que desempenharam um papel


na liderança eixo CST-SMG para a descoberta de um sete aminoácido
peptídeo, chamada glândula submandibular peptídeo-T.SGP-T, foi
demonstrado que possuem atividade biológica e as propriedades
relacionadas com a termorregulação endotoxina exposição. SGP-T, um
isolado da glândula submandibular, demonstrou suas propriedades
imunomoduladoras e ao papel potencial na modulação da cervical glândula
submandibular-tronco simpático (CST- SMG) de eixo, e, subsequentemente,
mostrou-se desempenhar um papel importante no controlo da inflamação.

Um derivado SGP-T é uma sequência de ácido de três amino demonstrou


ser um potente anti-inflamatório molécula com efeitos sistémicos. Este
peptídeo ácido amino é de três fenilalanina – glutamina -glicina (FEG) e sua
D- isomérica forma (FEG) tornaram-se a base para a categoria ImSAID.

Efeitos celulares da FEG:


Os efeitos celulares dos ImSAIDs são caracterizados em um certo número
de publicações. peptídeos FEG e afins são conhecidos para modular a
atividade (células brancas do sangue) dos leucócitos ao influenciar os
receptores de superfície celular para inibir a ativação excessiva e infiltração
dos tecidos.

Uma ImSAID chumbo, o FEG tripéptido (Phe-Glu-Gly) e seu isómero D feg


são conhecidos por alterar a adesão de leucócitos envolvendo ações sobre
aMß2 integrina, e inibem a ligação do anticorpo CD16b (FCyRIII) de
neutrófilos humanos. FEG também tem sido demonstrado para diminuir
circulantes de neutrófilos e osinófilos, acumulação intracelular diminuem
oxidativo atividade e reduzir a expressão de CD49d após exposição ao
antigénio.

Efeitos a longo prazo


Ensaios tratamento anti-inflamatório para existir a doença de Alzheimer
normalmente têm demonstrado pouco ou nenhum efeito sobre parar ou
reverter a doença.

Dois estudos de 2012 e 2013 descobriu que o uso regular de aspirina para
mais de 10 anos está associada com um aumento no risco de degeneração
macular.

Tratamento de gelo
Aplicando gelo, ou mesmo a água fria, a uma lesão no tecido tem um efeito
anti-inflamatório e é muitas vezes sugerido como um tratamento de
ferimentos e de gestão da dor técnica para atletas. Uma abordagem
comum é repouso, gelo, compressão e elevação. Temperaturas baixas
inibem a circulação sanguínea local, o que reduz o inchaço no tecido lesado.

Suplementos de saúde
Além de medicamentos, algumas ervas e suplementos de saúde têm
qualidades anti-inflamatórias, incluindo a garra do diabo ( Harpagophytum
procumbens ), hissopo, gengibre ( Zingiber officinale ),açafrão ( Curcuma
longa ), Arnica montana (contendo helenalina ), e casca de salgueiro
( contendo ácido salicílico ).

Outros anti-inflamatórios fontes alimentares incluem romã ( Punica


granatum ), chá verde( Camellia sinensis ), unha de gato ( Uncaria tometosa
e guianensis Uncaria ), indiano olibaum ( Boswelia serrata ), e abacaxi
bromelina ( Ananas comosus ). Cannabichromene, um canabinde, também
tem efeito anti-inflamatório.

Honokiol inibe a agregação plaquetária, e funciona como um agonista


inverso no CB2 receptor. Semente preta ( Nigella sativa ) mostrou efeito
anti-inflamatório, devido à sua alta thymoquinone conteúdo. St. Erva de
João constituinte principal é, hiperforina, foi encontrado para ser um
potente COX-1 e 5-LO inibidor, com anti-inflamatório dobra efeito vários
que de aspirina.

Anti-inflamatórios – alimentos
As prostaglandinas são substâncias semelhantes a hormonas que afetam o
corpo de várias maneiras, também regula mediação inflamatório. Uma
dieta anti-inflamatória inclui alimentos menos que criam inflamação
causando prostaglandinas (PGE2) no corpo, e os alimentos mais que criam
anti-inflamatórios (prostaglandinas PGE1 e PGE3).

Dietas sugeridas para prevenir a inflamação incluem aquelas ricas em


vegetais e pobre em simples carboidratos e gorduras, como as gorduras
saturadas e gorduras trans. Alimentos anti-inflamatórios incluem frutas
mais coloridas e vegetais, peixes gordurosos (que contêm níveis mais
elevados de ômega- 3 ácidos graxos ), nozes, sementes e especiarias certas,
como o gengibre. Azeite extra-virgem contém a substância química
oleocanthal que atua de forma semelhante ao ibuprofeno. Aqueles que
seguem uma dieta anti-inflamatória deve evitar óleos refinados e açúcares,
e mostram uma preferência para os chamados anti-inflamatórios alimentos
em suas escolhas de refeição. Omega-3 ácidos gordos têm sido mostrados
para interromper a inflamação sinalização celular vias ligando-se a GPR120
receptor.

Anti-Inflamatórios – Tipo

Anti-Inflamatórios
Enquanto a palavra inflamação é derivada do latim in significando “em”
associado a flamma que significa “fogacho” (calor e rubor) + o sufixo ação
(atividade), no termo anti-inflamatório é acrescentado o prefixo derivado do
grego anti que significa “contra” a inflamação.

Como a inflamação geralmente provoca o edema e outras alterações que


afetam as terminações nervosas provocando a dor, a melhora da
inflamação leve a moderada diminui a sensibilidade dolorosa, tendo os
anti-inflamatórios, portanto, também ação analgésica.

A palavra analgésico deriva de analgesia, do grego an que significa “sem”, e,


de algon, significando “dor”.

Os antiinflamatórios são medicações extremamente utilizadas, pela sua


eficácia em tratar dor e inflamação.
Entre os antiinflamatórios mais conhecidos estão: o diclofenaco, o
ibuprofeno, a indometacina, a nimesulida, o cetoprofeno e o etodolaco.
Os anti-inflamatórios se dividem em hormonais (aqueles derivados de
corticóides) e não hormonais (os que não afetam a parte hormonal).
Anti-inflamatórios não hormonais diminuem a dor e a inflamação porque
agem bloqueando a produção de prostaglandina.
Quando temos uma contusão ou uma dor aguda ocorre a liberação destas
substâncias (que se apresentam em vários subtipos), o que proporciona o
estímulo para gerar dor.

Por isso é que boa parte dos anti-inflamatórios não hormonais também


tem um grande potencial analgésico, principalmente nas contusões agudas
(torções, contusões, fraturas, etc).

Anti-Inflamatórios – Inflamação

Anti-Inflamatórios
Os antiinflamatórios são medicações extremamente utilizadas, pela sua
eficácia em tratar dor e inflamação.
Entre os antiinflamatórios mais conhecidos estão o diclofenaco, o
ibuprofeno, a indometacina, a nimesulida, o cetoprofeno e o etodolaco.

Como os antiinflamatórios agem?


Isso foi descoberto em 1970, quando se revelou o mecanismo de ação da
aspirina, da qual todas essas medicações são derivadas. Estes compostos
inibem uma enzima, a ciclooxigenase (COX) que faz a produção de
substâncias que causam inflamação, as prostaglandinas. Este mesmo
mecanismo é responsável pelos efeitos colaterais dos antiinflamatórios,
pois as prostaglandinas também são necessárias para funções vitais do
corpo, como a proteção do estômago contra a acidez e a circulação
sangüínea renal.

Não é de espantar, portanto, que a grande preocupação como uso crônico


destas medicações era relacionada com perfurações, úlceras e
sangramentos estomacais. No início da década de 90, as complicações
gástricas dos antiinflamatórios matavam mais do que algumas formas de
câncer nos Estados Unidos.

Por este motivo, procurou-se descobrir medicações que inibissem somente


a enzima presente na inflamação e não aquela presente no estômago. Estes
compostos foram descobertos e comprovou-se que realmente a chance de
lesão gástrica era bem menor com os mesmos. Estes compostos são o
celecoxib, o valdecoxib, o etoricoxib, o rofecoxib e o lumiracoxib. Porém,
descobriu-se que inibir só um tipo de enzima apresentava, em alguns
remédios, um efeito inesperado – uma maior chance de infarto – e por este
motivo uma dessas medicações, o rofecoxib (VIOXX), foi retirado do
mercado.

Como que está o uso de antiinflamatórios após esta descoberta?


Em primeiro lugar, deve-se ter em conta que na Fibromialgia, não há
ativação da COX e liberação de prostaglandinas, então o uso contínuo de
antiinflamatórios habitualmente não é recomendado nesta condição.
Alguns pacientes podem ter um alívio da dor por um efeito analgésico geral,
mas são uma minoria.

Se o uso contínuo destas medicações for necessário, deve-se analisar


dois aspectos básicos: risco gástrico e risco cardiovascular. Os COXIBS
devem ser mais usados nos pacientes que apresentam risco para úlcera,
como os idosos, os que usam corticosteróides e que já tenham história
prévia de úlcera ou gastrite graves.
Já as pessoas que tem risco cardiovascular elevado, como infartados,
diabéticos e hipertensos devem evitar os COXIBS e usar os
antiinflamatórios tradicionais.

Se o risco de úlcera também estiver presente, medicações que diminuam a


acidez de estômago devem ser tomadas concomitantemente. Em qualquer
situação, o uso crônico deve ser acompanhado por um médico, para a
monitorização de complicações. Eduardo S. Paiva

Analgésicos e anti-inflamatórios

Analgésicos e anti-inflamatórios
Os analgésicos de venda livre (sem prescrição médica), como a aspirina, o
ibuprofeno, o quetoprofeno, o naproxeno e o paracetamol (acetaminofeno)
são seguros se administrados durante períodos breves. Todos, excepto o
paracetamol, reduzem também a inflamação e estão catalogados como
fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINE). Os seus rótulos
aconselham evitar o seu uso durante mais de 7 a 10 dias. Deve consultar-se
o médico se os sintomas piorarem ou não desaparecerem.
Aspirina
O analgésico de venda sem prescrição médica mais antigo e barato é a
aspirina (ácido acetilsalicílico). A aspirina e outros fármacos anti-
inflamatórios não esteróides bloqueiam o enzima cicloxigenase, que é
crucial para a criação de prostaglandinas. As prostaglandinas são
substâncias semelhantes às hormonas, que alteram o diâmetro dos vasos
sanguíneos, elevam a temperatura corporal como resposta à infecção e
desempenham um papel crucial na coagulação do sangue, para além de
outros efeitos. A libertação no organismo de prostaglandinas, como
resposta a uma lesão (queimadura, ruptura, entorse ou distensão
muscular) produz inflamação, avermelhamento e inchaço.

Dado que as prostaglandinas desempenham um papel protetor do


aparelho digestivo contra o ácido gástrico, tomar aspirina ou um fármaco
similar pode causar perturbações gastrointestinais, úlceras e hemorragias.
Todos os fármacos anti-inflamatórios não esteróides, incluindo a aspirina,
podem causar acidez, indigestão e úlceras pépticas.

Os compostos com tampões podem diminuir os efeitos irritativos diretos


da aspirina. Estes produtos contêm um antiácido, que cria um meio alcalino
que intensifica a dissolução da aspirina e pode reduzir o tempo durante o
qual a aspirina está em contato com o estômago. No entanto, dado que o
tampão não pode contrariar a redução das prostaglandinas, a aspirina
pode ainda irritar o estômago.

A aspirina com invólucro entérico foi fabricada para passar intacta através
do estômago e dissolver-se no intestino delgado, minimizando a irritação
direta. No entanto, a aspirina revestida deste modo é absorvida
irregularmente. É provável que a ingestão de alimentos retarde o
esvaziamento do estômago e, portanto, atrase a absorção deste tipo de
aspirina e o alívio da dor.

Dado que a aspirina pode interferir na coagulação do sangue, os doentes


que a tomam apresentam um risco maior de hemorragias. As pessoas que
se lesionam com facilidade são especialmente vulneráveis. Qualquer
doente com processos hemorrágicos ou pressão arterial elevada não
controlada deve evitar a aspirina, excepto sob vigilância médica. Se se
usarem simultaneamente aspirina e anticoagulantes (como a varfarina)
pode provocar-se uma hemorragia grave. De modo geral, a aspirina não
deve ser administrada durante a semana anterior a uma intervenção
cirúrgica.

A aspirina também pode agravar a asma. Os doentes que sofrem de pólipos


nasais têm tendência para desenvolver asma se tomarem aspirina. A alergia
à aspirina pode produzir erupções cutâneas ou dificuldades graves na
respiração. Em doses elevadas, a aspirina pode causar zumbidos nos
ouvidos.

As crianças e os adolescentes que têm ou podem ter gripe ou varicela não


devem tomar aspirina porque podem desenvolver a síndroma de Reye.
Apesar de ser pouco frequente, a síndroma de Reye pode ter
consequências graves, inclusive a morte.

Ibuprofeno, quetoprofeno e naproxeno


Em alguns países, o ibuprofeno foi reclassificado, passando de fármaco
com prescrição médica a fármaco de venda livre, sem prescrição. O
ibuprofeno com prescrição médica apresenta-se em comprimidos de 300,
400, 600 e 800 miligramas; o ibuprofeno sem prescrição só está disponível
em comprimidos de 200 miligramas.

O quetoprofeno também foi aprovado como fármaco sem prescrição


médica. O quetoprofeno com prescrição apresenta-se em cápsulas de 25,
50 e 75 miligramas e em cápsulas de libertação prolongada de 100
miligramas. O quetoprofeno sem prescrição médica só está disponível
numa apresentação de 25 miligramas.

O naproxeno também foi aprovado como fármaco sem prescrição. O


naproxeno com prescrição médica apresenta-se em fórmulas de 250, 375 e
500 miligramas. O naproxeno sem prescrição só está disponível na fórmula
de 200 miligramas. A posologia e o modo de administração para o
naproxeno sem prescrição médica recomendam que não se exceda a dose
de 3 drageias cada 24 horas, salvo indicação médica. Os adultos com mais
de 65 anos não devem tomar mais de uma drageia, de 12 em 12 horas, a
menos que o médico indique o contrário.

De um modo geral, julga-se que o ibuprofeno, o quetoprofeno e o


naproxeno são mais suaves para o estômago do que a aspirina, embora
poucos estudos tenham na realidade comparado estes fármacos. O
ibuprofeno, o quetoprofeno e o naproxeno podem causar indigestão,
náuseas, diarreia, acidez, dor de estômago e úlceras tal como a aspirina.
Outros efeitos adversos incluem sonolência, vertigem, zumbidos nos
ouvidos, perturbações visuais, retenção de água e dificuldades
respiratórias. Embora o ibuprofeno, o quetoprofeno e o naproxeno não
prejudiquem mais a coagulação do sangue do que a aspirina, não se devem
combinar com anticoagulantes como a varfarina, excepto sob estrita
vigilância médica. Do mesmo modo, o controlo médico é necessário antes
de administrar o ibuprofeno, o quetoprofeno e o naproxeno a indivíduos
com problemas renais ou hepáticos, insuficiência cardíaca ou tensão
arterial elevada.

Alguns fármacos prescritos para o coração e para a pressão arterial não


atuam tão bem se forem combinados com esses anti-inflamatórios. Os
indivíduos que tomam bebidas alcoólicas regularmente podem correr
maior risco de afecção do estômago, úlceras e disfunção hepática.

Os doentes alérgicos à aspirina também podem sê-lo ao ibuprofeno, ao


quetoprofeno e ao naproxeno. As erupções cutâneas, picadas ou
dificuldades de respiração requerem uma atenção médica imediata.

Paracetamol (acetaminofeno)
Comercializado, orginariamente, para a dor e a febre nas crianças, o
paracetamol tornou-se um fármaco sem prescrição médica. O paracetamol
é mais ou menos comparável à aspirina no seu potencial analgésico e ação
antipirética, mas tem uma menor atividade anti-inflamatória que a aspirina,
o ibuprofeno, o quetoprofeno e o naproxeno. A via de atuação do
paracetamol ainda não é conhecida com exatidão.

Novas investigações sugerem que o paracetamol proporciona, com


frequência, alívio contra as dores da artrose. Num dos estudos, o
paracetamol foi tão eficaz como o ibuprofeno em aliviar os sintomas de
artrite no joelho. O paracetamol apresenta poucos efeitos adversos no
estômago. Os doentes que não toleram a aspirina, o ibuprofeno, o
quetoprofeno e o naproxeno, toleram, com frequência, o paracetamol. A
ausência de complicações no estômago levou alguns a considerar que o
paracetamol não tem efeitos adversos. No entanto, se for administrado em
doses elevadas durante períodos prolongados, podem correr-se alguns
riscos, como, por exemplo, perturbações renais. O uso regular de outros
fármacos anti-inflamatórios não esteróides, excepção feita à aspirina, pode
aumentar também o risco de doenças renais.

Uma sobredosagem de mais de 15 g de paracetamol pode produzir uma


lesão hepática irreversível. Doses menores durante períodos prolongados
de tempo não implicam lesões graves do fígado. Os consumidores de
quantidades importantes de álcool apresentam maior risco de afecções
hepáticas pelo uso exagerado de paracetamol. O jejum pode contribuir
para a lesão hepática. É necessária uma investigação adicional, mas as
observações até agora sugerem que as pessoas que tomam paracetamol e
deixam de comer por causa de um forte resfriado ou de uma gripe podem
apresentar lesões do fígado.

Muitos produtos de venda sem prescrição médica, como os remédios


contra alergias, resfriados, tosse, gripe, dor e sinusite contêm paracetamol.
Deve-se evitar tomar simultaneamente vários fármacos que contenham
paracetamol.
Considerações para a reclassificação de um fármaco
Que efeitos prejudiciais pode um fármaco causar?
A administração do produto requer a assistência de um
profissional de saúde?
O produto pode ter efeitos nocivos (incluindo os
Margem de segurança produzidos por uso errado)?
O produto pode criar dependência?
Que probabilidade tem o produto de gerar abuso?
A venda do fármaco sem receita oferece mais benefícios
do que riscos?

Facilidade de diagnóstico e de É simples o autodiagnóstico?


tratamento A afecção pode ser tratada sem assistência médica?

Podem escrever-se instruções adequadas para o uso do


produto?
Instruções
Podem escrever-se advertências sobre o mau uso?
As instruções são compreensíveis por qualquer pessoa?
Alguns analgésicos de venda sem prescrição
Alguns analgésicos de venda sem prescrição

Concentração do
componente (mg= Usos Problemas possíveis
miligramas)

Produtos que contêm aspirina

Diminuição do
165 mg de aspirina risco de enfarte
cardíaco

650 mg de aspirina Dor e inflamação

Febre, dor,
325 mg de aspirina Irritação e hemorragia gastrointestinal devido ao
inflamação
uso prolongado, zumbido nos ouvidos (tinnitus),
Febre, dor, reação alérgica em pessoas predispostas,
500 mg de aspirina
inflamação complicações do parto em mulheres grávidas,
síndroma de Reye em crianças e adolescentes
227.5 mg de Febre, dor desde com varicela e gripe.
aspirina ligeira a moderada

81 mg de aspirina Febre, dor

Diminuição do
81 mg de aspirina risco de enfarte
cardíaco

Produtos que contêm ibuprofeno, quetoprofeno ou naproxeno

200 mg ibuprofeno Febre, inflamação, Irritação do tubo digestivo, úlceras por uso
dores menstruais, prolongado, lesões do rim em pessoas mais
dor desde ligeira a
moderada

Febre, dor desde


ligeira a moderada,
220 mg ibuprofeno
inflamação, dores
velhas e propensas, reações alérgicas em pessoas
menstruais
sensibilizadas.
Febre, dores
ligeiras a
25 mg ibuprofeno moderadas,
inflamação, dores
menstruais

Produtos que contêm paracetamol (acetaminofeno)

325 mg Febre, dor desde


paracetamol ligeira a moderada

Febre, dor de Lesões do fígado causadas por doses elevadas e


80 mg paracetamol cabeça ou outra dor repetidas ingeridas com o estômago vazio ou
ligeira com álcool, risco de problemas renais por uso
500 mg Febre, dor desde prolongado, reação alérgica em sujeitos
paracetamol ligeira a moderada predispostos.

160 mg Febre, dor desde


paracetamol ligeira a moderada

Produtos que contêm salicilato

870 mg salicilato de Dores artríticas,


colina/5 mililitros inflamação

467 mg salicilato de Dor desde ligeira a


magnésio moderada
Zumbido nos ouvidos (tinnitus).
580 mg salicilato de Dor desde ligeira a
magnésio moderada

325 mg salicilato de Dor desde ligeira a


magnésio moderada

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