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INTRODUÇÃO

A Cromatografia e suas técnicas afins representam o conjunto mais


versátil de métodos de caracterização da composição química de materiais.
São empregadas em todas as áreas do conhecimento humano, em especial,
pode-se citar a tecnológica, química, a da saúde e a do meio ambiente.(F.R
AQUINO 2003)
É um método físico-químico de separação. Este método
fundamenta-se na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que
ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis. As fases que
compõem a cromatografia são fases moveis e fases estacionárias.(COLLINS,
2003)
A grande variedade de combinações entre as fases móveis e as
fases estacionaria torna a cromatografia uma técnica extremamente versátil e
de grande aplicação. (COLLINS, 2003)
Ela é uma poderosa e muito utilizada técnica de separação dos
componentes de uma amostra. . Os componentes das amostras são
distribuídos entre duas fases, uma das quais permanece estacionária,
enquanto a outra elui entre os interstícios ou sobre a superfície da fase
estacionária. O movimento da fase móvel resulta numa migração diferencial
dos componentes da amostra. O mecanismo envolvido nesta migração
diferencial vai depender do tipo da fase móvel e estacionária utilizado.
(ANDRADE,J.B. 1995)
A cromatografia pode ser utilizada para identificação de compostos,
por comparação com padrões previamente existentes, para purificação de
compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para separação dos
componentes de uma mistura. (COLLINS, 2003)
Os métodos cromatográficos possuem uma faixa de aplicação
ilimitada. Podem ser usadas para separação de moléculas menores, como H2
e D2, até as maiores, como proteínas etc. Quantidades na ordem de
picogramas podem ser separadas e detectadas por cromatografia gasosa
combinada com espectrometria de massa, e quantidades em multigramas
podem ser separados e isolados por métodos de coluna preparativa.
(COLLINS, 2003)
Os diferentes métodos de cromatografia vão ser utilizados de acordo
com a amostra ou tipo de fase que vai ser utilizado. (COLLINS, 2003)
A cromatografia liquida é muito utilizada para isolamento de produtos
naturais e purificação de produtos de reações químicas. As fases estacionárias
mais utilizadas são sílica e alumina, entretanto estes adsorventes podem servir
simplesmente como suporte para uma fase estacionaria liquida. A
cromatografia liquida de alta eficiência é usada pra separar e quantificar
componentes de uma mistura liquida. A fase móvel liquida movimenta-se
continuamente através da coluna contendo a fase estacionária e o soluto
interage com a fase estacionária por partição ou adsorção onde pode ser
separado.
O detector mais utilizado nessa técnica é o ultravioleta, mas podem
também ser empregados detectores de fluorescência, de índice de refração e
eletroquímicos.
A versatilidade dessa técnica reside no grande numero de fases
estacionárias existentes, as quais possibilitam analises e separações de uma
ampla gama de compostos com alta eficiência. (COLLINS, 2003)
Já a cromatografia gasosa tem como principal mecanismo de
separação a partição dos componentes de uma amostra entre a fase móvel
gasosa e a fase estacionária liquida. (COLLINS, 2003)
A cromatografia gasosa é uma das técnicas analíticas mais utilizadas.
Além de possuir um alto poder de resolução é muito atrativa devido a detecção
em escala de nano a picogramas. Os gases utilizados como fase móvel devem
ter alta pureza e serem inertes em relação á fase estacionária. A cromatografia
gasosa é mais utilizada para a determinação de antioxidantes, nutrientes ou
contaminantes em alimentos, ou analise dos constituintes do sangue.
REFERÊNCIAS

http://w3.ufsm.br/piquini/biomol09/cromatografia.ppt#279,21,Fase estacionária –
Mecanismo de separação

COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L. e BONATO,P.S. Introdução a métodos


cromatográficos. 5ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.

F. R. Aquino Neto; Nunes, D.S.E.S.: Cromatografia - princípios básicos e técnicas


afins; 2003; Editora Interciência ltda.; Rio de Janeiro; Brasil; 188; 2003

ANDRADE, J.B.; PINHEIRO, H.L.C.; LOPES, W.A.; MARTINS, S.; AMORIM,


A.M.M. e BRANDÃO, A.M. Determinação de cafeína em bebidas através de
cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Química Nova, v. 18, n. 4, p. 379-381,
1995.

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