Você está na página 1de 3

Introdução –

slide 2
O ácido hialurônico (AH) é um polissacarídeo linear produzido pelo nosso corpo.
Pode ser encontrada em abundância no globo ocular, bem como nos tecidos epiteliais e
conjuntivos dos animais vertebrados.
Pode ser encontrada em abundância no globo ocular, bem como nos tecidos
epiteliais e conjuntivos dos animais vertebrados. Por ser considerado uma substância natural,
o AH apresenta um alto valor agregado e, baixo custo de produção a partir de rota
biotecnológica (ALMEIDA; ALMEIDA, 2014).
Slide 3
O ácido hialurônico é um polissacarídeo composto de unidades dissacarídicas de
ácido D-glicurônico (GlcUA) e N-acetilglicosamina (GlcNAc) unidas alternadamente por
ligações glicosídicas β-1,3 e β-1,4 (LEHNINGER, 1988)
Slide 4
 A solução de AH tem consistência gelatinosa, alta viscoelasticidade e alto grau de
hidratação devido a suas características estruturais da molécula.
 Quando ele é incorporado a uma solução aquosa neutra ocorrem ligações por pontes
de hidrogênio entre as moléculas de água, conferindo ao polímero capacidade de
retenção de água e dureza conformacional, que limita a sua flexibilidade (CHONG
et al., 2005).
 O AH ajuda a garantir a flexibilidade e a firmeza da pele (ROCCQUE et al., 2008).
Slide 5
O ácido hialurónico está naturalmente presente em todos os diferentes tecidos do
organismo (epitelial, conjuntivo e nervoso). A matriz extracelular da derme é o maior
reservatório.
Slide 6
Com o avanço da idade, a concentração em ácido hialurónico vai reduzindo
significativamente provocando uma maior flacidez, desidratação e perda de elasticidade da
pele.
 O AH desempenha vários papéis importantes tais como:
 Regulação da cicatrização;
 Contribuição para a lubrificação das articulações;
 Favorece a hidratação ocular;
 Ajuda a rejuvenescer a pele;
Slide 7
O AH tem ganhando espaço em diversas aplicações médicas, odontológicas,
farmacêuticas, alimentícias e cosméticas (FALLACARA et al., 2018). Dadas suas
características:
 Anti-inflamatórias;
 Regenerativas;
 Imunossupressoras
Slide 8
Aplicações:
O AH se torna ideal para a produção de uma enorme variedade de cremes
antirrugas, loções hidratantes, shampoos e condicionadores de cabelos, entre outros.

Slide 9 e 10
PRODUÇÃO DE AH POR Streptococcus zooepidemicus
 Bactéria anaeróbia facultativa, gram-positiva e patógena para animais;
 Produz AH extracelular como mecanismo de aderência e proteção celular;
 Produção limitada pela alta viscosidade do meio gerado pela formação do
polímero e formação de subprodutos como ácido lático.
 Produzido pela enzima hialuronato sintase, ligada à membrana plasmática;
 O polímero é excretado através da membrana celular, de modo a possibilitar a
formação da cápsula bacteriana;
 Pode ser obtido a partir de rotas metabólicas tanto aeróbicas quanto
anaeróbicas, porém a rota aeróbica favorece o aumento da massa molar do
produto.

Slide 11
 Temperatura ótima de cultivo 37 °C;
 pH entre 6,5 e 7,5;
 Meios ricos em carbono (principalmente glicose) e nitrogênio;
 Moléculas maiores que 2x106 Da em processo aeróbico
Slides 12 e 13
Produção de AH por S. zooepidemicus requer etapas complexas de recuperação e
purificação, de maneira a garantir que o microrganismo (e suas partes) seja completamente
removido do produto final, uma vez que é patogênico. A produção de AH por microrganismos
recombinantes pode reduzir essas etapas de purificação, reduzindo custos. Um exemplo
é a produção de AH por leveduras geneticamente modificadas, que não são patogênicas.
Porém, no estudo apresentado, os autores obtiveram rendimento menor que a produção por S.
zooepidemicus.

Slides 14 e 15
Uma das maiores limitações na produção de AH em grande escala é o aumento de viscosidade
do meio de cultivo ao longo do processo, devido à formação do produto. Esse aumento da
viscosidade diminui a eficiência da mistura e da aeração, dificultando a obtenção de altas
concentrações de produto.
O trabalho citado utiliza a produção semi-contínua em duas etapas. No primeiro
tanque ocorre a fermentação primária e, após a fermentação, 70 % do meio fermentado é
transferido à um secundo tanque fermentador. O meio do tanque primário é então reposto para
reiniciar a fermentação. O segundo tanque recebe alimentação de glicose e hialuranosidase,
essa enzima corta o AH em moléculas de peso molecular menor, reduzindo a viscosidade do
meio, melhorando a aeração e agitação e melhorando a produtividade.

Você também pode gostar