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Materiais e Reagentes
Mesa Professor Mesa aluno
- 1 Coluna cromatográfica - Solução de dibenzalacetona - 1 Proveta de 10 mL
- 20 tubos de ensaio - Solução de p-toluidina - 1 Pera
- 1 Proveta de 50 mL - 1 solução de amostra - 1 pipeta graduada de 5 mL
- 1 Bequer de 100 mL desconhecida - 1 bequer de 100 mL (Cuba
- 1 espátula - Alaranjado de metila para CCD)
- Placas cromatográficas de - Azul de metileno - Papel filtro
camada delgada - Diclorometano
- Capilares - Acetato de Etila
- Algodão - Etanol
- Sílica gel - Cuba revelação contendo
- 2 Pipeta Pasteur iodo
- Solução aquosa de ácido
acético (50 %)
1 – OBJETIVO
2 – FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS
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fase móvel, além de outras variáveis, pode-se fazer com que os componentes da mistura sejam
arrastados ordenadamente.
Os compostos terão maior ou menor interação com as fases estacionárias e móvel,
dependendo do tipo de forças de interação intermoleculares presentes, as quais variam na
seguinte ordem:
Formação de sais > coordenação > Ligação de hidrogênio > dipolo-dipolo > Van der Waals
A cromatografia funciona, em grande parte, com base no mesmo princípio que a extração
de solvente. Na extração, os componentes de uma mistura são distribuídos em dois solventes
imiscíveis, dependendo da interação dos componentes com cada solvente. Solventes polares
dissolvem compostos polares, enquanto compostos apolares são melhor dissolvidos em solventes
apolares. O processo de separação por cromatografia depende das diferenças nas forças com
que os componentes da mistura são adsorvidos na fase estacionária e quanto eles são solúveis
na fase móvel. Essas diferenças dependem principalmente das polaridades relativas (dos tipos
de forças de interação intermoleculares) dos componentes da mistura. As referências 1, 2 e 3
apresentam dicas valiosas para a realização de uma coluna cromatográfica efetiva.
A cromatografia em coluna é uma técnica de partição entre duas fases, sólida e líquida,
baseada na capacidade de adsorção e solubilidade. O sólido deve ser um material insolúvel na
fase líquida associada, sendo que os mais utilizados são a sílica gel (SiO 2) e alumina (Al2O3),
geralmente na forma de pó bastante fino. A mistura a ser separada é colocada na coluna com um
eluente menos polar e vai-se aumentando gradativamente a polaridade do eluente e
consequentemente o seu poder de arraste de substâncias mais polares. Uma sequência de
eluentes normalmente utilizada é a seguinte: éter de petróleo, hexano, diclorometano, éter etílico,
acetato de etila, etanol, metanol, água e ácido acético.
O fluxo de solvente deve ser contínuo. Os diferentes componentes da mistura mover-se-
ão com velocidade distintas dependendo de sua afinidade relativa pela fase estacionária (grupos
polares interagem melhor com o adsorvente) e também pela fase móvel. Assim, a capacidade de
um determinado eluente em arrastar um composto adsorvido na coluna depende quase
diretamente da polaridade do solvente com relação ao composto.
À medida que os compostos da mistura são separados, bandas ou zonas móveis começam
a ser formadas; idealmente, cada banda contendo somente um composto. Em geral, os
compostos apolares passam através da coluna com uma velocidade maior do que os compostos
polares, porque os primeiros têm menor afinidade com a fase estacionária (Figura 1). Se o
adsorvente escolhido interagir fortemente com todos os compostos da mistura, ela não se moverá.
Por outro lado, se for escolhido um solvente muito polar, todos os solutos podem ser eluídos
rapidamente, sem serem separados. Por uma escolha cuidadosa das condições, praticamente
qualquer mistura pode ser separada.
Outros adsorventes sólidos para cromatografia de coluna em ordem crescente de
capacidade de retenção de compostos polares são: papel, amido, açucares, sulfato de cálcio,
sílica gel, óxido de magnésio, alumina e carvão ativo. Ainda, a alumina usada comercialmente
pode ser ácida, básica ou neutra. A alumina ácida é útil na separação de ácidos carboxílicos e
aminoácidos; a básica é utilizada para a separação de aminas. Além disso, a escolha do tipo da
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alumina pode levar em conta a estabilidade dos componentes da mistura frente a determinadas
condições. Por exemplo, a alumina ácida deverá evitada caso algum dos compostos for sensível
a presença de ácidos.
A cromatografia em camada fina (ou delgada) é uma técnica simples, barata e muito
importante para a separação rápida e análise quantitativa de pequenas quantidades de material.
Ela é usada para determinar a pureza do composto, identificar componentes em uma mistura
comparando-os com padrões, acompanhar o curso de uma reação pelo aparecimento dos
produtos e desaparecimento dos reagentes e ainda para isolar componentes puros de uma
mistura.
Na cromatografia de camada delgada (CCD) a separação dos componentes de uma
mistura se dá pela migração diferencial dos componentes sobre uma camada delgada de
adsorvente (fase estacionária) retido sobre uma superfície plana, sendo esta tipicamente uma
placa de vidro (outros materiais podem ser usados).
Sobre a placa espalha-se uma camada fina de adsorvente suspenso em água (ou outro
solvente) e deixa-se secar. A placa coberta e seca chama-se "placa de camada fina". Quando a
placa de camada fina é colocada verticalmente em um recipiente fechado (cuba cromatográfica)
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que contém uma pequena quantidade de solvente, este eluirá pela camada do adsorvente por
efeito de capilaridade.
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𝑑𝑐 Onde:
𝑅𝑓 = dc = distância percorrida pelo componentes da mistura.
𝑑𝑠 ds = distância percorrida pelo eluente.
3 – PARTE EXPERIMENTAL
3.1.2 - EFEITO DO SOLVENTE NO VALOR DE Rf: Em uma placa de sílica gel ativada
aplique, com ajuda de um capilar, uma solução diluída de dibenzalacetona e outra de p-toluidina
(use cloreto de metileno ou éter como solvente) e deixe desenvolver o cromatograma usando
como eluente os seguintes solventes (Cada equipe fara a eluição empregando uma mistura de
solvente, devendo repassar a informação para as demais):
a) hexano puro
b) hexano contendo 15% de acetato de etila
c) hexano contendo 50% de acetato de etila
Após o solvente atingir o topo da placa, retire a placa da cuba, evapore o solvente
na capela e coloque-a numa atmosfera de iodo para revelar a manchas das substâncias.
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Calcule o Rf para cada amostra em cada mistura de solvente e discuta qual é o efeito
causado sobre o Rf pelo aumento da proporção do acetato de etila na mistura de solvente
utilizado.
Baseado na figura 4, qual é o melhor solvente para a eluição desta mistura de compostos?
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Figura 5: Estrutura dos corantes empregados na separação.
4 - QUESTIONÁRIO
1 - Cite os principais tipos de forças que fazem com que os componentes de uma mistura sejam
adsorvidos pelas partículas do sólido:
2 - Cite as características do solvente para lavar ou arrastar os compostos adsorvidos na coluna
cromatográfica:
3 - Fale sobre o princípio básico que envolve a técnica de cromatografia:
4 - Por quê se deve colocar papel filtro na parede da cuba cromatográfica?
5 - Se os componentes da mistura, após a corrida cromatográfica, apresentam manchas incolores,
qual o processo empregado para visualizar estas manchas na placa cromatográfica?
6 - O que é e como é calculado o Rf ?
7 - Quais os usos mais importantes da cromatografia de camada delgada?
8 – Na pratica 3.2.2, se a fase estacionária for alterada para alumina básica, a ordem de eluição
se inverte, isto é, o azul de metileno sai com etanol enquanto o alaranjado de metila fica retido na
coluna. Explique o motivo desta inversão.
5 - BIBLIOGRAFIA:
1. MILLAR, S., “Tips and Tricks for the Lab: Column Choices”,
http://www.chemistryviews.org/details/education/2101817/Tips_and_Tricks_for_the_Lab_Column_Ch
oices.html, Acessado em 06/04/2018.
2. MILLAR, S., “Tips and Tricks for the Lab: Collumn Troubleshooting and Alternatives”,
http://www.chemistryviews.org/details/education/2345141/Tips_and_Tricks_for_the_Lab_Col
umn_Troubleshooting_and_Alternatives.html , Acessado em 06/04/2018.
3. Engel, R.G., Kriz, G.S.; Lampman, G.M., Pavia, D.L. Química Orgânica Experimental – Técnicas de
escala pequena, 3ª Ed., Cengage Learning, São Paulo, 2012.
4. DEGANI, A.L.G., CASS, Q.B., VIEIRA, P.C., “Cromatografia: um breve ensaio”, QUÍMICA NOVA NA
ESCOLA, 07, 1998.