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ISPE Brasil
Validação Analítica para Metodologia de
Limpeza
12 e 13/09/23 - São Paulo, SP
Instrutor: Ana Carolina Gonzales Moraes
E-mail: anacarolina@qspharma.com.br
Telefone: (16) 98131-1135
Informação Importante
Aviso de Isenção de Responsabilidade
Este material é de inteira responsabilidade do autor e a ISPE Brasil – Afiliada Independente da ISPE não se responsabiliza por seu
conteúdo e exatidão, destinando-se a orientar os diversos participantes dos treinamentos da ISPE Brasil – Afiliada Independente da
ISPE tais como profissionais que atuam no ciclo de vida de produtos farmacêuticos, de biotecnologia, cosméticos e de higiene
pessoal, produtos médicos e de diagnóstico in vitro, estudantes de graduação e pós-graduação, inspetores dos órgão reguladores
nacionais e internacionais, e público geral em relação às Boas Práticas de, mas não limitadas a Pesquisa, Desenvolvimento,
Fabricação, Importação, Armazenagem, Distribuição e Transporte, para cumprir os requisitos reguladores vigentes. A ISPE Brasil –
Afiliada Independente da ISPE não pode assegurar e não garante que a implementação de processos ou a instalação de
equipamentos e sistemas concebidos de acordo com o expressado neste material será automaticamente aceito pelos órgãos
reguladores.
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3. Técnicas Analíticas
8. Considerações finais
9. Referências bibliográficas
Durante a fabricação do produto pode ficar resíduos e esses resíduos podem contaminar o próximo
produto que será fabricado.
Quando um produto é adulterado com o resíduo do lote anterior do mesmo produto é chamado de
contaminação e um novo produto que é adulterado com os resíduos do produto anterior é chamado de
contaminação cruzada.
As principais Diretrizes de Validação de Limpeza foram revisadas nos últimos 2 anos ou estão em
processo de revisão:
• FDA - FDA Cleaning Validation Guideline from CFR 211.67 e Guide to inspections validation of
cleaning processes
• EMA - Guideline on setting health based exposure limits for use in risk identification in the
manufacture of different medicinal products in shared facilities e Q&A on implementation of risk-based
prevention of cross-contamination in production and ‘Guideline on setting health-based exposure
limits for use in risk identification in the manufacture of different medicinal products in shared facilities’
• WHO - Points to consider when including Health-Based Exposure Limits (HBELs) in cleaning
validation
Connecting Pharmaceutical Knowledge ispe.org 8
INTRODUÇÃO
REGULAMENTAÇÕES
• PIC/S - Cross-contamination in shared facilities PI-043-1; Guideline on Setting HBEL for use in risk
identification in the manufacture of different medicinal products in shared facilities; Inspection of
Health Based Exposure Limit (HBEL) Assessment and use in Quality Risk Management PI 052-1
• PDA – TR 29: Points to Consider for Cleaning Validation e TR 49: Points to Consider for
Biotechnology Cleaning Validation
• APIC - Guidance on Aspects of Cleaning Validation in Active Pharmaceutical Ingredient Plants
• ASTM – ASTM E3106 - Standard Guide for Science-Based and Risk-Based Cleaning Process
Development and Validation e ASTM E3212 - Standard Guide for Derivation of Health-Based
Exposure Limits (HBELs)
• ISPE - Cleaning Validation Lifecycle - Applications, Methods, & Controls e Risk-Based Manufacture of
Pharmaceutical Products 2nd Edition
Uso da toxicologia para gestão de risco em contaminação cruzada com a avaliação dos LEBS;
Compartilhamento de áreas e rotas produtivas que até então se mantinham segregadas;
Aplicação de Gerenciamento de Risco Robusto.
Para garantir que o processo de limpeza elimine efetivamente esses resíduos, um programa de
validação de limpeza é delineado, executado e avaliado.
Os dados usados para confirmar uma validação de limpeza bem sucedida são sustentados pelos resultados
obtidos através dos MÉTODOS ANALÍTICOS.
Para atender a esse requisito, é fundamental garantir um alto nível de confiança na geração dos resultados
derivados do uso do método. Isso, por sua vez, é sustentado pelo desenvolvimento de um método analítico
adequado à essa finalidade, projetado não apenas para ser específico para o analito, mas também capaz de
garantir sua capacidade de quantificar nos limites de resíduos pré-determinados.
A avaliação inadequada e a seleção de qualquer um desses métodos podem gerar objeções regulatórias.
ANALITO
ESPECIFICIDADE SOLUBILIDADE
DESENVOLVIMENTO
DO MÉTODO
SENSIBILIDADE SUPERFÍCIES
ARL MÉTODOS
Total Organic Carbon for cleaning validation programs; cleaning validation programs; laboratory, online & at-line Analysis. www.suezwatertechnologies.com/sievers
Uma abordagem racional e lógica precisa ser adotada, pois alguns métodos podem ser desnecessariamente
caros ou difíceis de implementar para os resíduos do processo em consideração. Por outro lado, um método
simples e barato pode não ser apropriado para todos os resíduos do processo.
Em geral, as técnicas mais simples devem ser examinadas primeiro e usadas se forem consideradas
apropriadas por meio de uma avaliação baseada na ciência e no risco. Em última análise, o objetivo deve ser
usar a técnica mais simples que seja apropriada e possa ser justificada.
FONTE: Center of Pharmaceutical Cleaning Innovation – Andrew Walsh
Adotar uma abordagem racional e lógica, pois alguns métodos podem ser desnecessariamente caros ou difíceis de
implementar para os resíduos do processo em consideração. Por outro lado, um método simples e barato pode não ser
apropriado para todos os resíduos do processo.
Outra forma para a escolha do método analítico pode ser baseado no limite de detecção (LD).
LD mais baixos permitiriam que o método TOC fosse usado mais amplamente. No entanto, se os limites de TOC
definidos forem muito baixos, usando limites arbitrários ou não baseados em saúde, o TOC não poderá ser justificado.
Os reguladores devem pedir para ver os limites de swab cientificamente justificados (ou seja, com base no LEBS),
juntamente com o LD correspondente quando TOC ou qualquer outro método analítico for usado para validação de
limpeza. FONTE: Center of Pharmaceutical Cleaning Innovation – Andrew Walsh
• Se o LEBS for muito baixo ("Zona Verde"), o limite de swab correspondente também será muito baixo e
provavelmente ultrapassará o LD do método, e a escala dará uma medida de quão bom isso é.
• Se eles estiverem na "Zona Vermelha" e o LD for igual ou superior ao limite de swab, eles não podem
detectar o composto em um nível que garanta o cumprimento do limite baseado em LEBS.
• Tais métodos não devem ser considerados completamente inúteis; eles ainda podem ser usados para
demonstrar que os resíduos foram removidos perto do limite. No entanto, o usuário precisaria seguir etapas
adicionais para garantir que os resíduos estejam em níveis seguros, como demonstração de inativação,
degradação ou descontaminação.
PRODUTOS BIOFARMACÊUTICOS
Alguns IFAs são susceptíveis a degradação como resultado do processo de limpeza, por ex. sofrem hidrólise com altas
temperaturas combinadas a compostos alcalinos ou ácidos. Nesses casos, o método precisa ser capaz de detectar
esses degradantes ao invés do IFA ou além do IFA.
No caso de algumas proteínas, por ex., o procedimento de limpeza promove a degradação em moléculas menores e
um método não especifico pode ser mais apropriado. Em outros casos, pode ser necessário combinar um método
específico para verificar se o resíduo foi degradado pelo processo de limpeza e combinado com um método não
específico para verificar se removeu os degradantes. Assim, a avalição de risco deve ser usada para determinar se irá
utilizar um método específico ou não específico.
PRODUTOS BIOFARMACÊUTICOS
Este método é suficientemente seletivo para uso sem interferência dos outros componentes da
amostra?
Os reagentes e equipamentos necessários para este método estão disponíveis ou são obtidos a um
preço razoável?
• Os limites de detecção (LDs) e como eles são determinados são fundamentais para essa discussão.
• Para métodos HPLC - "A determinação da relação sinal-ruído é realizada comparando os sinais medidos de
amostras com baixas concentrações conhecidas de analito com os de amostras em branco e estabelecendo a
concentração mínima na qual o analito pode ser detectado de forma confiável. Uma relação sinal-ruído entre 3 ou
2:1 é geralmente considerado aceitável para estimar o limite de detecção.“
• Para métodos onde não há ruído de fundo específico para medir, como TOC, outras técnicas podem
ser empregadas, como o desvio padrão do branco - A medição da magnitude da resposta analítica de fundo
é realizada analisando um número apropriado de amostras em branco e calculando o desvio padrão dessas
respostas. Da mesma forma, um múltiplo de 3 é aplicado ao desvio padrão do branco e definido como LD. Por
exemplo, para um branco com média de 100 e desvio padrão de 30, o LD seria definido em 190 (100 + 30 x 3).
Todo o carbono orgânico é detectado e, portanto, qualquer resíduo detectado deve ser considerado resíduo de
interesse.
A análise TOC envolve a oxidação do carbono e a detecção do dióxido de carbono resultante. Existem várias
técnicas de oxidação diferentes, incluindo oxidação fotocatalítica, oxidação química e combustão em alta
temperatura.
O método depende da completa conversão dos componentes orgânicos em dióxido de carbono, que é então
detectado e quantificado por condutividade ou medição infravermelha não dispersiva.
Muito utilizado para agentes de limpeza e compostos biológicos, devido à sua facilidade de uso, ao alto teor de
carbono das proteínas e às dificuldades físico-químicas no uso de métodos específicos, como o ensaio
imunoenzimático (ELISA) .
1. Etapa de acidificação
• A fim de medir apenas o carbono orgânico total, é necessário medir e descontar o carbono inorgânico total
(carbonato, bicarbonato e dióxido de carbono dissolvido) do total de carbono. Com a adição de ácido
fosfórico, ocorre a conversão de qualquer carbono inorgânico em CO2. O carbono é medido
independentemente do carbono orgânico.
2. Etapa de oxidação
• O carbono orgânico presente na amostra é convertido em CO2 por uma das técnicas já citadas
anteriormente
Composto deve ser solúvel em água e a maioria dos compostos pior caso são considerados insolúveis
em água.
• Esses compostos são solúveis até certo ponto e essa quantidade pode não ser necessariamente uma
restrição para uso do TOC.
Outra fonte de aumento de background pode ser os coupons utilizados e consequentemente podem
afetar diretamente o estudo de recuperação. Por isso certificar que foram removidos todo resíduo
presente que possa contribuir com o sinal de TOC. Dedicar esses coupons para analise de TOC e
armazenar corretamente para evitar danos e contaminação.
O Limite de Detecção do TOC pode ser comparado ao limite de TOC de um composto para justificar o seu uso.
Quanto maior o LD do TOC, mais difícil será justificar seu uso para compostos com limites mais baixos. Claramente,
obter um LD baixo é uma tarefa muito importante para o analista que desenvolve o método, e isso é algo que o
analista deve estar ciente e abordar durante o desenvolvimento do método.
Para medir a distância relativa podemos observar a razão dos dois valores. Se tomarmos o log desta razão
podemos obter uma escala logarítmica que:
• É igual a zero quando os valores do limite de TOC swab e limite de detecção de TOC são iguais
• É negativo quando o limite de detecção de TOC é menor que o limite de TOC swab
• É positivo quando é maior.
Esse cálculo pode nos fornecer um índice de detecção de carbono (IDC) que pode ser aplicado na seleção do
método de TOC.
𝐿𝐷𝑇𝑂𝐶
𝐼𝐷𝐶 = 𝑙𝑜𝑔
𝐿𝑆𝑇𝑂𝐶
Onde:
Por conta do alto conteúdo de carbono dos solventes os orgânicos, tipicamente não são utilizados na
amostras de swab e rinse. Em alguns casos, quando o solvente é utilizado (por ex. Metanol) como
solvente de amostragem, ele deve ser removido antes da análise (por ex. estufa a 104°C ou estufa a
vácuo a 80°C).
Evitar conversas durante o estudo de recuperação e amostragem da validação de limpeza, pois pequenas gotas de
saliva pode contaminar o coupon ou as amostras. Usar máscaras pode ser uma forma de prevenir essa
contaminação.
Por conta do alto conteúdo de carbono dos solventes os orgânicos, tipicamente não são utilizados na amostras de
swab e rinse. Em alguns casos, quando o solvente é utilizado (por ex. Metanol) como solvente de amostragem, ele
deve ser removido antes da análise (por ex. estufa a 104°C ou estufa a vácuo a 80°C).
Durante o desenvolvimento do método deve minimizar a contaminação durante a preparação da amostra e para
maximizar a recuperação dos níveis residuais de detergentes;
Fatores que podem impactar negativamente a análise TOC (exatidão, precisão, limite de detecção e calibração da
análise): a concentração e o volume do diluente, método de extração, localização de preparação da amostra e taxa de
fluxo do oxidante.
• O ácido fosfórico além de ser usado como reagente “Ácido” no analisador TOC para remover o carbono inorgânico da
solução de amostra, pode ser usado como diluente para extração do resíduo do swab. No entanto, se a concentração
de ácido for muito alta, pode haver extração indesejável de carbono orgânico dos cotonetes de amostragem;
Volume do diluente
• A capacidade do frasco de TOC é de 40 mL. No entanto, é desejável que a concentração da amostra seja a mais alta
possível para melhorar o limite de quantificação/detecção. Volumes menores pode ajudar no limite de quantificação,
porém pode provocar carryover. Por isso, avaliar o branco antes e após as injeções da solução amostra;
• Atenção a volumes maiores, que em contato com o cabo do cotonete pode contaminar a solução.
Método de extração
• A análise TOC é extremamente sensível e não pode diferenciar as diferentes fontes de carbono (por exemplo:
amostra, contaminação do ambiente ou manuseio, incluindo exalações). Desta forma, minimizar o tráfego de
pessoas dentro/fora do laboratório durante o experimento e evitar as respirações/conversas durante a
preparação da amostra.
• Na análise por TOC o conteúdo de carbono elementar do analito é oxidado a dióxido de carbono usando
persulfato de amônio como agente oxidante. A taxa de fluxo que determina a quantidade de oxidante na reação
e esse valor deve ser otimizado.
• A taxa de fluxo baixa pode impactar em uma oxidação incompleta do analito e uma taxa de fluxo alta pode
resultar em um valor menor de TOC. Avaliar a recuperação em diferentes taxas de fluxo.
Solução padrão
• USP Sacarose RS
Solução branco da água – usar uma quantidade adequada de Água Reagente obtida ao mesmo tempo que a utilizada
nas preparações de Solução padrão e Solução de adequação do sistema
Solução branco de reagentes ou outras soluções necessárias - para estabelecer a linha de base do aparelho ou para
ajustes de calibração seguindo as instruções do fabricante e execute os brancos apropriados para zerar o instrumento,
se necessário.
Solução amostra
• Calcular a resposta da Solução padrão corrigida, que é a resposta limite (rL), subtraindo a resposta da Solução
branco da água da resposta da Solução padrão:
𝑟𝐿 = 𝑟 𝑆 − 𝑟w
• Calcular a resposta da Solução Adequação do sistema corrigida (𝑟C), subtraindo a resposta da Solução branco
da água da resposta da Solução Adequação do sistema:
𝑟C = 𝑟𝑆𝑆 − 𝑟w
rE=100 × (rC/rL)
• O sistema de medição de TOC é adequado se a porcentagem de eficiência de resposta (rE) é NLT 85% e
NMT 115%. A adequação do instrumento deve ser periodicamente demonstrada.
Total Organic Carbon for cleaning validation programs; cleaning validation programs; laboratory, online & at-line Analysis. www.suezwatertechnologies.com/sievers
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Detector;
UV – presença de cromóforo;
Derivatização
Fase estacionária
Coluna com diâmetro menor - relação sinal-ruído aumenta, o que melhora a sensibilidade;
Coluna com partículas de núcleo fundido ou superficialmente porosas (SPP). Os SPPs fornecem alta
resolução e eficiência sem a necessidade de lidar com altas pressão de retorno;
Colunas monolíticas - alta tolerância de matriz e permitem separações rápidas em baixa pressão de
retorno.
Tempo de equilíbrio
Fase reversa: evite longos tempos de equilíbrio em condições altamente aquosas – provoca acúmulo de
contaminantes no topo da coluna. Em execuções de gradiente, esses contaminantes eluem em tempos de
retenção específicos e comprometem a sensibilidade ou até mesmo geram picos fantasmas;
Boa prática - lavar periodicamente a coluna com 10 volumes de coluna de solvente 100% orgânico, como
acetonitrila, para remover quaisquer contaminantes que tenham se acumulado.
Volume de injeção
Aumentar o volume de injeção.
A absorção atômica é um método específico para íons metálicos. Pode ser aplicado se o IFA está na forma
de sal com íons metálicos (como Ca, Mg, K e Na) ou quando o íon metálico faz parte de sua estrutura
(carbonato de lítio, sulfadiazina de prata).
ESPECTROSCOPIA UV
Para certos surfactantes que possuem um cromóforo, a espectroscopia UV pode ser uma ferramenta de
escolha.
TITULAÇÕES
As titulações podem variar de titulações de alcalinidade ou acidez, que podem ser usadas para agentes de
limpeza e procedimentos de titulação mais específicos para quelantes em agentes de limpeza.
Análise de ânions e cátions em uma solução iônica usando o método de troca iônica. O processo
cromatográfico separa os diferentes íons dentro da amostra. A quantidade de um ânion/cátion é medida
pela mudança na condutividade.
Os diferentes íons do eluente são separados em uma coluna recheada com uma resina de troca iônica
(fase estacionária). As resinas para análise de cátions terão uma carga negativa, enquanto que para
análise de ânions os sítios ativos terão uma carga positiva.
A cromatografia de íons inclui métodos específicos para ânions e cátions e estão sendo utilizados para
formulações de limpeza com sódio e potássio como cátions, por exemplo, e ânions de detergentes ácidos,
como fosfatos e citratos, ou construtores, como carbonatos, EDTA.
Os limites mínimos de detecção de concentração podem ser tão baixos quanto algumas partes por bilhão
(ppb).
Connecting Pharmaceutical Knowledge ispe.org 52
OUTRAS TÉCNICAS ANALÍTICAS
CROMATOGRAFIA IÔNICA
FONTE: https://www.mee-inc.com/hamm/ion-chromatography-ic/
The firm should challenge the analytical method in combination with the sampling method(s) used to show that
contaminants can be recovered from the equipment surface and at what level, i.e. 50% recovery, 90%, etc. This
is necessary before any conclusions can be made based on the sample results. A negative test may also be the
result of poor sampling technique
GUIDE TO INSPECTIONS VALIDATION OF CLEANING PROCESSES, FDA 1993
MOC
Método de amostragem;
Características swab;
Solvente amostragem;
Solvente de extração;
Técnica de extração.
Aço inoxidável
Látex
Silicone
Vidro
Plástico
Policarbonato
MÉTODO DE AMOSTRAGEM
https://www.youtube.com/watch?v=Posmx2zi2MI&t=19s
Fonte: https://axiosbrasil.com.br/swabs-texwipe-por-que-e-qual-modelo-utilizar/
Em resumo, os resultados do estudo indicaram que o swab TX716 é superior aos outros modelos (TX714A e TX715)
quanto à presença de contaminantes que possam interferir no resultado;
Os modelos TX714A e TX715 apresentam resultados satisfatórios a depender da solução de extração e o custo
benefício;
Concluem enfatizando a importância na escolha do Swab e na avaliação quanto a qualidade e robustez do teste
Fonte: https://axiosbrasil.com.br/swabs-texwipe-por-que-e-qual-modelo-utilizar/
COMPOSIÇÃO DO SWAB
São feitos de uma fibra de poliéster que umedece com a maioria dos
solventes;
Deve ser capaz de remover a analito da superfície que está sendo testada
e liberar o resíduo no solvente de extração.
Por ex. Swabs Texwipe exibem apenas picos de interferência quando são
extraídos com um solvente orgânico forte, como acetonitrila, por um longo
período de tempo. Possui baixo carbono orgânico total (TOC)
Texwipe Cleanroom Swabs
Swab com fundo de alta absorbância de UV (190-235 nm) pode interferir no resultado ocultando a
contaminação de resíduos
TOC são relatados em parte por bilhão (ppb - μg/L). Quaisquer partículas do material do cotonete ou do
recipiente de amostra pode contribuir para o valor TOC.
ÁREA
10 cm x 10 cm (100 cm2)
Padronizar o tamanho de swab grande para garantir melhor que o resíduo seja suficientemente recuperado
- abordagem equivocada!
Deve ser um nível alto e mais flexibilidade com outros parâmetros de recuperação;
Tamanhos maiores requerem mais solvente de amostragem (0,5 mL) e um maior volume de solvente de
extração, e limita a sensibilidade do método analítico.
Testar um único swab, explorar outros parâmetros para melhorar a recuperação – solvente, técnica e
tempo, antes de aumentar o número de swabs.
TÉCNICA DE AMOSTRAGEM
A técnica deve ser descrita em detalhes suficientes para facilitar o treinamento e a execução;
TÉCNICA DE AMOSTRAGEM
TÉCNICA DE AMOSTRAGEM
SOLVENTE DE AMOSTRAGEM
Analito de interesse deve ser solúvel e compatível com o solvente de extração e com o método analítico;
Solvente orgânico que evapora e não deixa nenhum resíduo (ex. álcool);
A quantidade deve ser suficiente para umedecer toda a superfície da malha do swab, mas não tão úmido a
ponto de ser deixado na área amostrada;
RECIPIENTE DE AMOSTRAGEM
Deve ser compatível com o solvente de extração e não conter nada que possa ser extraído no solvente –
fonte de contaminação;
Ex.: tubos Falcon, frascos de TOC de vidro com tampas forradas de Teflon
Pode ser o mesmo que o solvente de amostragem, mas não precisa ser;
TOC o solvente deve ser água purificada, ou ácido diluído ou base diluída;
Usar o volume mínimo e resultar em uma concentração que caia dentro da faixa linear do método;
TÉCNICA DE EXTRAÇÃO
Vórtex;
Agitação;
Sonicação;
Solução Fortificada
R. Forsyth, “Best Practices for Cleaning Validation Swab Recovery Studies," Pharmaceutical Technology 40 (9) 2016
AMOSTRAGEM INDIRETA
Áreas que são inacessíveis ou que não podem ser rotineiramente desmontadas;
Ideal ser utilizada em combinação com outros métodos de amostragem, como a amostragem por swab;
AMOSTRAGEM INDIRETA
O resíduo pode não ser solúvel ou pode estar ocluído fisicamente no equipamento;
O volume e tipo de solvente a ser empregado (rinsagem) devem ser determinados previamente;
O volume de rinse, o tempo de contato, a temperatura e agitação são fatores que afetam no teste de
recuperação;
Dificuldade em remover resíduos secos ou ressecados e/ou insolúveis em água. Nestas situações o swab
deve ser utilizado obrigatoriamente para amostragem;
1. ÁGUA DE ENXÁGUE
2. RINSAGEM
Resíduo quantificado em um volume de enxágue adicional usado no equipamento limpo após o enxágue final;
Determinação do volume é muito importante para permitir detectar o analito de interesse no solvente de lavagem -
sensibilidade do método analítico;
Realizado em peças (quando disponível) ou em placas do material de composição por onde passará o enxágue ou
rinse;
Passar o volume determinado na superfície do cupom teste e homogeneizar ou agitar por tempo específico e coletar.
Seguir o método de preparo analítico, se aplicável. É difícil simular a agitação e a força do fluxo da água.
Se não estiver disponível um recipiente com mesmo MOC, o cupom com o mesmo MOC pode ser colocado dentro de
um recipiente (por ex. Becker) e seguir conforme já descrito ou realizar o teste de recuperação direto na peça do
equipamento.
AMOSTRAGEM INDIRETA
VOLUME DE RINSE
Um ponto de partida seria de 0,5 – 1 mL/cm2, mas depende da superfície do equipamento/peça – Guia ISPE;
Lembrar que a quantidade de solvente utilizada na rinsagem não é recuperado em 100% devido a perdas
por evaporação e solvente remanescente na superfície amostrada;
A razão do volume do solvente de rinsagem usado por área de superfície do equipamento deve ser
calculado e usado nos estudos de recuperação;
AMOSTRAGEM INDIRETA
SOLVENTE DE RINSE
O rinse final de limpeza e solvente de rinse após a limpeza normalmente é agua, mas outros solventes
podem ser utilizados;
Não existe nenhum requerimento de serem iguais, apenas quando for usar TOC como método analítico;
Para garantir o valor exato dos resíduos é necessário uma amostragem por swab mediante calculo de
comparação do limite aceitável e resultado das análises do controle de qualidade.
(1) Nos casos em que foi conduzida a reprodutibilidade, não é necessário conduzir a precisão intermediária. (2) Nos casos de
ensaios de identificação, pode ser necessária a combinação de dois ou mais procedimentos analíticos para atingir o nível
necessário de discriminação.
(3) Pode ser necessário em alguns casos – VL!!!
• Linearidade
• Exatidão
• Precisão
• Robustez
• Estabilidade da amostra
• System Suitability
• Estudo de recuperação
Deve ser demonstrada por meio da sua capacidade de identificar ou quantificar o analito de
interesse, inequivocamente, na presença de componentes que podem estar presentes na
amostra, como impurezas, diluentes e componentes da matriz (Art19°)
Método pouco específico: problemas com a execução de outros parâmetros, como exatidão e precisão;
Pureza cromatográfica: cromatografia líquida (resposta obtida atribuída apenas à substância de interesse, não há
co‐eluição de duas ou mais substâncias).
• Fase móvel
• Branco do Swab (simulando o ensaio)
• Padrão 100% e LOQ
• Padrão (extração em placa)
• Padrão + swab (sem extração em placa)
• Placebo
• Placebo + Padrão ou Matriz + Padrão (amostras complexas ou ausência de placebo)
• Agente de limpeza
• Potenciais degradantes
POTENCIAIS DEGRADANTES
O método precisa ser capaz de separar conhecidos degradantes identificados durante o processo de
desenvolvimento do produto;
A estabilidade do analito em soluções ácidas e básicas deve ser revisada para determinar o risco de
degradação durante o processo de limpeza;
Se potencial, o degradante deve ser monitorado, sua atividade farmacológica determinada e os limites
de limpeza apropriados estabelecidos conforme necessário.
• Estabelecido através de soluções conhecidas e decrescentes do analito, até o menor nível detectável;
• Métodos não instrumentais: pode ser feita visualmente, onde o LD é o menor valor de concentração capaz
de produzir o efeito esperado (mudança de cor, turvação, etc);
• Métodos instrumentais: razão sinal-ruído, a qual deve ser descrita e justificada (razão ≥ 2:1) ou baseada
em parâmetros da curva analítica: LD = 3,3 x DP / IC, determinado analisando 3 curvas contendo o analito
próximo ao LD ou da análise de amostras do branco.
• TOC – preparar 10 amostras do branco - água com baixo TOC ou brancos de swab (se aplicável) que
contabilizam a contribuição de carbono da água e do frasco usado no experimento. Uma vez que o
desvio padrão das 10 amostras foi determinado multiplicar o desvio padrão por 3 para obter LOD.
• Estabelecido através de soluções conhecidas e decrescentes do analito, até o menor nível determinável
com precisão e exatidão aceitáveis;
• Métodos não instrumentais: pode ser feita visualmente, onde o LQ é o menor valor determinável (com
precisão e exatidão) de concentração capaz de produzir o efeito esperado (mudança de cor, turvação, etc);
• Métodos instrumentais: razão sinal-ruído, a qual deve ser descrita e justificada (razão ≥ 10:1) ou baseada
em parâmetros da curva analítica: LQ = 10 x DP / IC, determinado analisando 3 curvas contendo o analito
próximo ao LQ ou da análise de amostras do branco.
Connecting Pharmaceutical Knowledge ispe.org 103
LIMITE DE QUANTIFICAÇÃO
• TOC – preparar 10 amostras do branco - água com baixo TOC ou brancos de swab (se aplicável) que
contabilizam a contribuição de carbono da água e do frasco usado no experimento. Uma vez que o
desvio padrão das 10 amostras foi determinado multiplicar o desvio padrão por 10 para obter LOQ;
Guia ISPE - aconselhável estender a linearidade acima do ARL para entender possíveis limitações do
método;
III.- equação da reta de regressão de y em x, estimada pelo método dos mínimos quadrados;
IV.- avaliação da associação linear entre as variáveis por meio do coeficientes de correlação (r) e de
determinação (r²);
§ 1º A homocedasticidade dos dados deve ser investigada para a utilização do modelo adequado.
§ 2º Nos testes estatísticos, deve ser utilizado um nível de significância de 5% (cinco por cento).
- Guia 10/2017
- Nível de significância de 5%
- ANVISA
- Tabela ANOVA
- Caso seja comprovado que não passa pelo zero, deve-se avaliar se tem impacto na exatidão do método
Avaliação da normalidade
- Teste de Hipótese
Avaliação da normalidade
Avaliar outliers
- Resíduos Padronizados
- Resíduos Studentizados
Independência de medida
- Teste de Durbin-Watson
Deve ser deve ser obtida por meio do grau de concordância entre os resultados individuais do
método em estudo em relação a um valor aceito como verdadeiro (Art42°)
Recomendado avaliar a recuperação para os níveis 125% do ARL, 100% do ARL e 75% do ARL, no
mínimo, e estender até o LOQ prático do método de teste;
Aconselhável estender até LOQ do método e de um a três níveis intermediários, que é onde a maioria dos
dados devem estar.
Investigar resultados fora deste intervalo: MOC cupom, material swab, solvente de amostragem, solvente de
extração, condições de extração (tempo, vórtex, ultrassom, agitação).
Cientificamente, usar essa abordagem faria com que as amostras próximas ao ARL falhassem na limpeza
quando, de fato, elas passam.
Estatisticamente, a única recuperação mais baixa não é representativa porque ignora a maioria dos dados
de recuperação;
EXATIDÃO/RECUPERAÇÃO
Nível baixo Nível Médio Nível Alto
Exemplo:
• Resultado da análise: 0,324ppm
As recuperações em 5
μg/amostra de 25 cm2 estão
abaixo do nível de
recuperação (> 70%)
6 preparos no nível de concentração a 100% ou 3 preparos em cada nível: baixo, médio e alto;
Os resultados devem estar acima da recuperação mínima exigida e o DPR recomenda-se conforme tabela AOAC ou no
máximo 15% conforme guia ISPE;
Repetibilidade e Intermediária;
• Todos os analistas/operadores que irão realizar a amostragem devem executar o parâmetro de Precisão –
Qualificação.
Avaliar o impacto das variações através da comparação da recuperação da condição nominal com a condição
variada através – Teor (exatidão);
Caso haja susceptibilidade do método à variações nas condições analíticas, estas deverão ser controladas e
precauções devem ser incluídas no procedimento;
Pré e pós-extração
Avaliar se o intervalo de tempo entre a remoção dos resíduos e a realização dos testes analíticos não altera a
integridade das amostras coletadas;
A falha neste estudo pode levar à detecção de quantidades menores do que as realmente existentes;
Amostra no swab pode secar e se tornar mais difícil de extrair ou o analito de interesse pode degradar;
Recomenda-se estabilidade de pelo menos dois a três dias em caso de falha do instrumento durante o teste ou se
resultados inesperados precisarem ser confirmados;
2. Amostras coletadas nas placas no primeiro dia e acondicionadas em vials e somente diluídas nos
períodos de interesse
3. Amostras coletadas nas placas no primeiro dia e diluídas no mesmo momento, mas a análise
realizada apenas nos dias de interesse
Matriz complexa
No PTC de Validação de Limpeza deve fazer referência à Validação Analítica (protocolo e relatório) do ativo,
detergente, agentes de limpeza
Técnica de amostragem
Os ciclos de limpeza biofarmacêutica geralmente incluem uma lavagem alcalina quente prolongada. O pH e a temperatura da
lavagem alcalina são tipicamente em torno de 13,3 e 70°C, respectivamente. A limpeza é normalmente seguida de sanitização a
vapor a ~120°C. Nessas condições, os anticorpos monoclonais e outras proteínas terapêuticas humanas (HTP) degradam e
desnaturam rapidamente em fragmentos farmacologicamente inativos.
A degradação de proteínas durante a limpeza e sanitização tem implicações importantes para a validação de limpeza. Os resíduos
deixados após a limpeza são os degradantes dessas biomoléculas
Geralmente esses fragmentos degradados são menos perigosos (ou não são mais perigosos) do que a proteína nativa, em parte
devido à imunotoxicidade das proteínas, que é conhecida por ser uma função do peso molecular (as proteínas de menor peso
molecular são menos preocupantes).
No entanto, a degradação não pode ser assumida e deve ser demonstrada para que esse fenômeno seja usado para defender
programas de validação de limpeza.
Avaliações para identificar fragmentos menores, ou seja, quantificar o grau de degradação de proteínas (a
eletroforese em gel de dodecil sulfato de sódio e poliacrilamida [SDS-PAGE]) e/ou um teste de atividade biológica
para confirmar que os degradantes não são biologicamente ativos da mesma maneira que a proteína nativa.
Se a área de superfície total da rota do equipamentos for utilizada, no entanto, a proporção do tamanho do lote para os limites de
unidades de área de superfície é tão baixa que não são mensuráveis usando essas técnicas. Essa questão pode ser compensada
pelo fato de que é uma expectativa científica razoável que os resíduos das etapas anteriores de limpeza após a fermentação e a
colheita sejam removidos pelos vários processos de purificação cromatográfica usados no processamento a jusante. Por esse
motivo, muitas empresas optam por fazer um cálculo de transferência para fabricação a granel com base na área de superfície do
equipamento após a purificação. Em cálculos de carryover desse tipo, assume-se que todo o TOC (se esse for o método analítico)
é devido à proteína nativa, embora se saiba que o que está sendo medido são fragmentos degradados dessa proteína e outros
materiais orgânicos.
É necessário ter dados que demonstrem que houve degradação e o grau dessa degradação (peso molecular), bem
como dados que confirmem a falta de atividade biológica das proteínas (ou, pelo menos, a mesmo atividade biológica
como da proteína nativa).
Invista tempo neste estudo para garantir que todos os dados gerados deem apoio ao programa de validação de limpeza.
• Cleaning Validation Lifecycle—Applications, Methods, and Controls - The International Society for
Pharmaceutical Engineering (ISPE) Sept. 17, 2020;
• https://www.pharmtech.com/view/best-practices-cleaning-validation-swab-recovery-studies ;
• https://www.pharmtech.com/view/best-practices-cleaning-validation-swab-recovery-studies ;
• Livro – Cleaning Validation - Science, Risk and Statistics-based Approaches. CPDI 1st Edition.
Andrew Walsh