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H A C C P
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Assessoria & Educação
Introdução
A análise de perigos e pontos críticos de
controle (HACCP, na sua sigla em inglês)
fornece uma estrutura para identificar
perigos e pôr em prática controles em todas
as etapas de produção de forma a assegurar a
confiabilidade da qualidade e a segurança de
um produto ao longo de todo o processo de
produção e não mediante a sua inspeção
final.
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Assessoria & Educação
Índice
CONCEITOS e
ASPECTOS GERAIS 01
02 PLANEJAMENTO e
IMPLANTAÇÃO
PERIGOS e PONTOS
CRÍTICOS de
CONTROLE
03
04 LIMITES,
MONITORAMENTO e
CORREÇÃO
REGISTRO,
DOCUMENTAÇÃO e
VERIFICAÇÃO
05
06 REVISÃO e MELHORIA
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01 CONCEITOS e
ASPECTOS
GERAIS
Apresentamos a origem, os conceitos e os aspectos
para a aplicação do método HACCP.
Assim, você será capaz de compreender os diversos
conceitos relacionados a um método que tem caráter
PREVENTIVO e aos aspectos gerais da sua implantação.
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conceitos e
aspectos gerais
ORIGEM
O método HACCP foi desenvolvido para
assegurar a qualidade dos alimentos para
o programa espacial da NASA.
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conceitos e
aspectos gerais
CONCEITO
O HACCP é uma técnica usada na análise de potenciais perigos das
operações, identificando onde estes podem ocorrer e decidindo
as medidas de controle necessárias para minimizar, eliminar ou
reduzi-los em níveis aceitáveis.
É um método de
prevenção e controle
para assegurar a
sanidade, a qualidade e
a integridade econômica
de processos produtivos e
de serviços.
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conceitos e
aspectos gerais
OBJETIVOS
Os objetivos iniciais são:
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conceitos e
aspectos gerais
PRINCÍPIOS
Os princípios do HACCP representam um fluxo de decisões ou etapas
para a sua implantação e requer uma coerência entre si, pois o tipo
do perigo tem relação com a determinação do ponto crítico de
controle (PCC) e assim por diante. Os sete princípios do Plano
carregam o significado da situação a ser vivenciada após o
planejamento, ou seja, na implantação do que foi planejado.
1 Identificar os perigos
Determinar os pontos críticos de
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controle
3 Estabelecer os limites críticos
Estabelecer os procedimentos de
4
monitoramento
5 Estabelecer as ações corretivas
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conceitos e
aspectos gerais
IMPLANTAÇÃO
Para implantar um programa HACCP, devemos, de forma geral,
percorrer uma sequência de 6 etapas, a fim de obter sucesso:
PÓS IMPLANTAÇÃO
Implantado o programa, passamos para a fase de monitoramento e
avaliação de sua eficácia.
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conceitos e
aspectos gerais
IDENTIFICAÇÃO E ORGANOGRAMA
A identificação da empresa e o organograma são fundamentais para
iniciar o trabalho de implantação.
A estrutura da empresa é muito importante para delimitar as
condições de trabalho, a formação da equipe multidisciplinar, os
produtos processados e/ou os serviços prestados e a região que a
empresa está localizada.
Razão social
Endereço
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02 do
PLANEJAMENTO
e
IMPLANTAÇÃO
Vamos focar nos critérios e cuidados necessários para a
implantação programa HACCP,
envolvimento da administração da empresa e a
como: o
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planejamento e
implantação
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
A Autorização é a adesão e a demonstração
de comprometimento da Alta
Administração da empresa, sem isso o
fracasso é certo.
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planejamento e
implantação
FORMAÇÃO DA EQUIPE
Autorização concedida. Próximo passo: formação da equipe
multidisciplinar, com nomeação, também, pela Alta
Administração da empresa.
planejamento e
organização da
implantação do
HACCP
agendamento/organizaç
ão das capacitações,
acompanhamento de todo o processo,
revisão do plano,
preparação da empresa para auditoria interna e externa.
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planejamento e
implantação
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planejamento e
implantação
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planejamento e
implantação
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planejamento e
implantação
CAPACITAÇÃO
A empresa deve garantir condições para que todos os
colaboradores sejam capacitados e a equipe multidisciplinar
responsável pelo sistema HACCP, com o aval da Alta Administração,
deve divulgar e facilitar a participação de todos em treinamentos
para a sua correta aplicação.
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planejamento e
implantação
CAPACITAÇÃO
O conteúdo programático dos treinamentos sobre o método HACCP,
deverá abranger, preferencialmente:
e) os programas de higiene;
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03
HACCP:
PERIGOS e
PONTOS CRÍTICOS
DE CONTROLE
Agora aprofundaremos os dois primeiros princípios da
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perigos e pontos
críticos de controle
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
O Primeiro princípio, a identificação dos
perigos é, frequentemente, a maior
dificuldade encontrada pela equipe
responsável pelo sistema HACCP, pois exige
um conhecimento em áreas específicas -
algumas científicas - assim como o
conhecimento de toda empresa e por isto a
importância de uma equipe multidisciplinar.
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perigos e pontos
críticos de controle
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
O risco é normalmente
mensurado através da
probabilidade da sua
ocorrência e da severidade, ou
tamanho dos danos causados
por esta ocorrência.
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perigos e pontos
críticos de controle
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
risco é a chance
Resumindo, o
de ocorrer um dano
causado por exposição a
uma situação de perigo
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perigos e pontos
críticos de controle
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Gradação da PROBABILIDADE
A gradação da probabilidade do perigo se manifestar, ou do risco
ocorrer deve levar em conta:
os requisitos os requisitos as medidas de as exigências
normativos normativos quanto prevenção já das atividades
sobre o produto a segurança e a adotadas e (produção, exe-
ou serviço saúde do cução, transporte
trabalhador e manuseio
5 61 - 80
4 41 - 60
21 - 40
3
improvável 2 0 - 20
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Gradação da SEVERIDADE
Por sua vez a gradação da severidade deve levar em conta a
magnitude das consequências para:
o ser humano a sustentabilidade o sucesso de um
(consumidor, usuário financeira do negócio projeto
ou trabalhador)
5 61 - 80
4 41 - 60
21 - 40
3
fatalidade 2 0 - 20
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perigos e pontos
críticos de controle
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Matriz de SIGNIFICÂNCIA do perigo
O instrumento mais utilizado para mensurar um risco é a matriz de
significância do perigo (também, chamada de matriz de risco), que
através da combinação da gradação da probabilidade com a da
severidade, categoriza o perigo em níveis distintos, guiando a
forma como serão desenvolvidas as respostas ao risco.
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perigos e pontos
críticos de controle
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perigos e pontos
críticos de controle
TIPOS DE PERIGOS
Os perigos são classificados em
AMBIENTAIS
físicos, químicos e biológicos
ERGONÔMICOS
biomecânicos, mobiliário e equipamentos,
organizacional, psicossocial e cognitivo
MECÂNICOS
acidentes
ECONÔMICOS
concorrência, inflação/deflação, bolhas de
consumo, desemprego
FINANCEIRO
crédito, câmbio, taxa de juro,
financiamento
DO MEIO AMBIENTE
escassez de recursos, catástrofes e
alterações climáticas
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perigos e pontos
críticos de controle
MEDIDAS PREVENTIVAS
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perigos e pontos
críticos de controle
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perigos e pontos
críticos de controle
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perigos e pontos
críticos de controle
O PC tem o papel
de alertar um
ponto de destaque,
mas não
representa local de
estudo e controle
maior. Porém,
dependendo das
condições, um PC
pode se tornar
um PCC com o
tempo.
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04 LIMITES,
MONITORAMENTO
e CORREÇÃO
Entramos nos princípios 3, 4 e 5 do método.
O princípio do estabelecimento do limite crítico para os
pontos de controle, que é o terceiro princípio, é de
suma importância para monitorar a eficácia das
medidas de contenção dos riscos - quarto princípio -
mas esse monitoramento deve ser sistêmico,
permitindo avaliar com eficiência, rapidez e segurança
o correto cumprimento do limite crítico. Apesar disso,
poderá ocorrer uma falha ou um desvio, sendo
necessário ações de correção para cada falha - quinto
princípio. Esses princípios são importantes para
garantir o imediato retorno do processo a um patamar
de segurança
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limites, monitoramento
e correção
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limites, monitoramento
e correção
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limites, monitoramento
e correção
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limites, monitoramento
e correção
MONITORAMENTO
Monitoramento é a medição, ou
observação, programada de um PCC
comparando-a com os limites críticos.
Um procedimento de monitoramento
capaz de detectar a falta de controle no
PCC, deve especificar a forma, o
horário e a pessoa que fará a vigilância.
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limites, monitoramento
e correção
MONITORAMENTO
O procedimento de monitoramento deve identificar:
será
monitorado
? tipo de perigo,
limite crítico,
tipo de equipamento (quando aplicável)
dinâmica da empresa
número de funcionários
A frequência é importante para o ajuste das decisões, portanto,
quanto maior for o tempo do monitoramento de uma medida
ou atributo mais dados obtemos para respaldar uma decisão.
MONITORAMENTO
O procedimento de monitoramento deve identificar:
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limites, monitoramento
e correção
MONITORAMENTO
A análise dos dados obtidos no monitoramento pode orientar a
diretoria da empresa em várias decisões que levam:
Uniformização
da operação
Soluç
ão de
repet probl
itivos emas
ão de
Calibraç
entos
equipam
e
ão d
bs tituiç os
Su ent
ipam
equ
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limites, monitoramento
e correção
MONITORAMENTO
Como já vimos, o monitoramento é uma forma constante de
acompanhamento das condições da qualidade de um processo.
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limites, monitoramento
e correção
MONITORAMENTO
Para criar uma carta de controle:
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limites, monitoramento
e correção
AÇÕES CORRETIVAS
Seguindo a sequência do HACCP, qualquer desvio deve ser
controlado com a adoção de uma ou mais medidas para
controlar o desvio e corrigir a causa.
Temos o desafio de
estudar e determinar
ações corretivas, sempre que um desvio se apresentar, quer
dizer sempre que o valor medido estiver fora dos limites críticos.
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05 DOCUMENTAÇÃO,
REGISTRO e
VERIFICAÇÃO
Aqui, observamos a necessidade da manutenção de
registros - sexto princípio - importante para as
auditorias internas e externas e para fiscalização,
dependendo do produto ou do serviço.
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DOCUMENTAÇÃO,
REGISTRO E VERIFICAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO e REGISTRO
Todos os dados e informações obtidos durante a aplicação do
HACCP devem ser registrados e mantidos, o que implica no
gerenciamento da documentação de todos os procedimentos
e registros apropriados para a aplicação dos seus sete princípios.
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DOCUMENTAÇÃO,
REGISTRO E VERIFICAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO e REGISTRO
A documentação deve incluir:
os procedimentos que
descrevem o sistema HACCP
os dados usados como
referência para a própria
análise
rocedimentos de vigilância ou
monitoramento
os procedimentos de
verificação
os procedimento de
manutenção e conservação de
documentos e registros
Os registrps devem considerar:
a autorização da
administração da empresa
a formalização da equipe
multidicisplinar
os relatórios ou atas
produzidos nas reuniões da
equipe
a análise de perigos
a determinação dos PCCs
a determinação de limites
críticos
o plano resumo do HACCP
os registros de monitoramento dos PCCs
os desvios e ações corretivas
os relatórios de auditoria
as modificações no plano HAACCP
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DOCUMENTAÇÃO,
REGISTRO E VERIFICAÇÃO
COMO DOCUMENTAR?
Toda a documentação e os registros devem ser gerenciados de
acordo com um procedimento específico, considerando que eles
devem estar acessíveis, íntegros e arquivados e contemplando:
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DOCUMENTAÇÃO,
REGISTRO E VERIFICAÇÃO
VERIFICAÇÃO
Mas, para que verificar, auditar e
analisar de forma crítica o sistema
aplicado ?
Para determinar:
que o sistema está em conformidade com o plano
HACCP
se o plano é apropriado e eficaz para os produtos,
serviços e processos que são realizados, e
se ele atende a legislação em vigor
Os procedimentos de verificação,
devem especificar a:
responsabilidade, frequência,
métodos e testes.
Eles incluem:
auditoria do plano HACCP,
auditoria na documentação e registros,
revisão dos desvios e ações corretivas tomadas, e
no caso de produtos:
exame microbiológico de produtos finais e
intermediários, se cabível
levantamentos dos produtos colocados à venda, para
detectar possíveis alterações ou problemas de segurança
ou proteção
verificação do uso do produto pelo consumidor
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DOCUMENTAÇÃO,
REGISTRO E VERIFICAÇÃO
VERIFICAÇÃO
A verificação deve ser realizada por
pessoal qualificado, capaz de detectar
variações ou problemas no sistema.
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06
Finalizamos
REVISÃO
e
MELHORIA
mostrando a importância do
desdobramento das auditorias gerando a revisão dos
planos HACCP.
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revisão e melhoria
PLANO RESUMO
Antes de entrar na questão da revisão do plano, quero mostrar para
vocês o que vem a ser o plano resumo.
a etapa do processo
a descrição do perigo (lembre-se não basta indicar o tipo de
perigo, é necessário caracterizar o agente)
as medidas de prevenção: as boas práticas ou procedimentos
padrões já utilizados pela empresa, se houverem
a identificação do PCC, pode ser uma sequência numérica ou
alfabética, pode ser uma sigla que faça referência a etapa do
processo combinada com uma sequência numérica ou alfabética,
enfim uma forma de identificação que se mostre adequada para
a realidade da empresa
os limites críticos estabelecidos, que devem estar associados
ao tipo de perigo e a forma de controle
o procedimento de monitoramento: o que vai ser
monitorado, como vai ser monitorado, qual a frequência de
monitoramento e quem fará o monitoramento
as ações corretivas, que são medidas relacionadas ao
resultado do monitoramento que deverão ser tomadas
quando a leitura do elemento monitorado ficar fora do padrão
do limite crítico.
os registros exigidos no monitoramento.
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revisão e melhoria
PLANO RESUMO
Ele é um extrato de todos os princípios do HACCP aplicados no
produto analisado.
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revisão e melhoria
REVISÃO
Voltando ao tema central do capítulo, a revisão do plano HACCP
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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR ISO 31000 - Gestão
de riscos - princípios e diretrizes. Rio de Janeiro, 2009
Silveira, Ana Virginia Marinho e Dutra, Paulo Ricardo Santos - Programa de análise
de perigos e pontos críticos de controle. Recife, EDUFRPE, 2012.
Sánchez, Pablo Javier Cabellos - Manual de aplicación del sistema APPCC. Castilla - La
Mancha, CECAM, 2004
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