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Efeito do Fósforo no Crescimento de Microalgas – Chlorella

Vulgaris

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Índice
Resumo:.............................................................................................................................3
Abstratct:...........................................................................................................................3
Introdução:.........................................................................................................................3
Métodos e procedimentos:.................................................................................................3
Resultados:........................................................................................................................5
Discussão:..........................................................................................................................5
Conclusão:.........................................................................................................................5
Referências bibliográficas:................................................................................................5

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Resumo:
Os fitoplânctons são organismos autotróficos, fotossintéticos, de dimensões reduzidas
que flutuam livremente na água. São responsáveis pela maioria da produção primária de
ecossistemas aquáticos sendo, portanto, a base das cadeias alimentares destes
ecossistemas. O seu desenvolvimento depende de fatores como a disponibilidade de
nutrientes no meio, a luz, a temperatura, a salinidade e a turbulência do meio.
Neste trabalho foi estudada a influência do fósforo (P) no desenvolvimento de
microalgas, tendo sido utilizadas culturas de Chlorella Vulgaris.

Abstratct:
Introdução:

As microalgas são um grupo complexo de organismos autotróficos unicelulares,


geralmente fotossintéticos (Kai Ru, Sung, Jusoh, Wahid & Nagappan, 2020).
Os fitoplânctons são organismos, de dimensões reduzidas, que flutuam livremente na
água. Podem existir na forma simples ou constituir colónias. (protocolo)
O fitoplâncton marinho é responsável por aproximadamente metade da produção
primária das cadeias tróficas globais. É, portanto, a base da maioria das teias
alimentares marinhas e costeiras e garante a produção por parte de níveis tróficos
superiores (Santos, Moita, Oliveira & Amorim, 2020).
O crescimento do fitoplâncton e a sua composição química são influenciados por
diversos fatores, nomeadamente a disponibilidade de nutrientes no meio, a luz, a
temperatura, a salinidade e a turbulência do meio. Estes fatores poderão contribuir para
o desenvolvimento de fitoplâncton ou inibi-lo (Santos et al., 2020).
Em zonas de ressurgência ou afloramento, ricas em nutrientes, o fitoplâncton apresenta
alguns dos níveis de produtividade mais elevados a nível global. Contudo, e apesar da
existência de níveis altos de nutrientes, a falta de luz que se verifica nestas regiões
poderá ser um fator limitante (Santos et al., 2020).
A realização da fotossíntese é possível devido à presença de pigmentos fotossintéticos
que confere ao fitoplâncton uma coloração (que vai do castanho-dourado a tonalidades
de vermelho e verde) (protocolo). O pigmento fotossintético mais importante para a
realização dos processos fotossintéticos é a clorofila, nomeadamente a clorofila,
nomeadamente a clorofila a, que poderá ser encontrada na maioria dos organismos
autotróficos. (protocolo)
Neste trabalho foi utilizada, para efeitos de estudo, a microalga Chlorella Vulgaris. Esta
alga de cor verde pode ser encontrada em ecossistemas terrestres, marinhos e de água
doce. Apresenta taxas de crescimento relativamente altas e ainda uma elevada eficiência
fotossintética. As suas dimensões são bastante reduzidas sendo que o seu diâmetro
poderá variar, de um modo geral, entre 2 e 10 µm. Relativamente à configuração da C.
Vulgaris, esta tem um formato esférico ou elipsoidal e não apresenta flagelo. Poderá
existir na forma simples ou em colónias de até 64 células. A C. Vulgaris não apresenta

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mobilidade, assim, reproduz-se assexuadamente através de esporos. A célula-mãe
divide-se em diversas células-filhas (esporos) (Kai Ru et al., 2020).
Alternativamente à Chlorella Vulgaris, poder-se-á utilizar uma cultura de microalgas da
ordem Chlamydomonas para o estudo em questão. As Chlamydomonas são algas verdes
unicelulares biflageladas. Poderão ser encontradas em solos e lagos. São organismos
fotossintéticos, contudo, têm a capacidade de absorver nutrientes através da superfície
da membrana celular. Reproduzem-se assexuadamente através de zoósporos (esporos
flagelados móveis que poderão ser encontrados em fungos aquáticos)
(https://www.britannica.com/science/Chlamydomonas).

Métodos e procedimentos:

Materiais
No ensaio realizado utilizaram-se os seguintes materiais:
•Balão volumétrico de 1000 mL;
•4 Pipetas de 10mL;
•1 Pipeta de 20 mL;•Copo de 1000 mL;
•Proveta de 500 mL;
•3 balões redondos de fundo plano de 500 mL com rolhas de algodão;
•Frascos;
•Espectrofotómetro;
•Câmara climática: FITOCLIMA S600 PLH

Procedimento
Parte 1
Num balão volumétrico de capacidade = 1000 mL pipetaram-se 10 mL das seguintes
soluções:
- NaNO3 0,608 M
- MgSO4.H2O 0,230 M
-CaCl2 0,800 M
- Citrato férrico 0,040 M
Pipetou-se o volume da solução de K2HPO4 0.0 56 (que volume??);
Adicionou-se ao balão volumétrico cerca de 500 ml de água destilada utilizando um
copo de 1000 ml de capacidade;

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Determinou-se o valor de pH, garantindo que este ficasse compreendido entre 6.5 e 7.0;
Adicionaram-se 5 ml de uma cultura de microalga (Clorella Vulgaris) e perfez-se o
volume do balão volumétrico com água destilada;
Homogeneizou-se o meio de cultura e com uma proveta distribuiu-se 300 ml do meio de
cultura para cada um dos 3 balões redondos de fundo plano;
Utilizaram-se rolhas de algodão para selar os balões redondos de fundo plano, de forma
a permitir trocas gasosas, e numeraram-se os balões;
De seguida agitaram-se os balões e retiraram-se amostras de 5 mL de cada um dos
meios de cultura para frascos previamente identificados;
Utilizando um espectrofotómetro, efetuaram-se as leituras das amostras a 683 nm de
comprimento de onda, utilizando como branco a água destilada.
Após esta fase da experiência, incubaram-se as amostras numa câmara climática
FITOCLIMA S600 PLH, tendo como fonte luminosa um sistema de lâmpadas
fluorescente com intensidade luminosa de 8000 lux, temperatura de 20ºC e fotoperíodo
de 16 horas de luz/8 horas de escuro e agitação manual. Durante este período efetuaram-
se leituras diárias de absorvência das amostras, registaram-se o nº de células e observou-
se a morfologia externa das microalgas e o seu comportamento. Calcularam-se as razões
N/P, comparando as mesmas à razão de Redford e, a partir destes resultados, construiu-
se a curva de crescimento das microalgas e determinaram-se as concentrações de
clorofila.
O passo seguinte foi a determinação espectofométrica dos pigmentos fotossintéticos nos
organismos fitoplanctónicos. Para isso utilizaram-se como reagentes:
- Etanol a 90%;
- HCl 0,1 M;
- Solução saturada de carbonato de magnésio.
De seguida ligou-se o banho-maria, acertando a temperatura para os 75ºC e pipetaram-
se aproximadamente 8 mL de etanol (depois de aquecido) para o tubo de centrífuga.
Tapou-se o tubo, envolvendo-o em papel de alumínio, e deixou-se arrefecer. Quando o
solvente atingiu a temperatura ambiente macerou-se o filtro e lavou-se a vareta de
trituração de tecidos. Tapou-se novamente o tubo de centrífuga e, durante 30 minutos,
deixou-se a extração a decorrer à temperatura ambiente. Durante este período agitaram-
se os tubos uma a duas vezes.

Resultados:

Ensaio K2HPO4 K2HPO4 Fósforo (P Azoto (mg Razão µ


(mL/L) (mg/L) mg/L) N/L) N/P
G1 0 0 0 0 0 0,0087
G2 5 48,8 8,65 85,16 9,8450867 0,0274

5
G3 10 97,6 17,3 85,16 4,9225434 0,037
G4 20 195,1 34,6 85,16 2,4612717 0,0345
G5 30 292,7 51,9 85,16 1,6408478 0,0165
G6 40 390,2 69,2 85,16 1,2306358 0,017

A concentração de fósforo e a conversão de K2HPO4 foram deduzidas a partir da


seguinte fórmula:
CiVi = CfVf
Em que:
- Ci – Concentração inicial
- Vi – Volume inicial
- Cf – Concentração final
- Vf – Volume final

O gráfico seguinte demonstra os valores de absorvência observados relativamente ao


BSA

Curva Padrão
0.18
0.16
0.14
Abs (595 nm)

0.12f(x) = 0.492016020085922 x − 0.302030691409186


0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95
BSA (mg/mL)

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Discussão:
Conclusão:
Referências bibliográficas:

Santos, M., Moita, M. T., Oliveira, P. B., Amorim, A. (2020): Phytoplankton


communities in two wide-open bays in the Iberian upwelling system, Journal of Sea
Research, Vol (nº167), 101982
Britannica, The Editors of Encyclopaedia. "Chlamydomonas". Encyclopedia Britannica,
2 Mar. 2017, https://www.britannica.com/science/Chlamydomonas. Acedido a 1 de
junho de 2021.
Kai Ru, I. T., Sung, Y. Y., Jusoh, M., Wahid, M. E. A. W., & Nagappan, T. (2020):
Chlorella vulgaris: a perspective on its potential for combining high biomass with high
value bioproducts, Applied Phycology, 1(1), 2-11.
DOI: 10.1080/26388081.2020.1715256

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