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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: CITOLOGIA


NOME: BIANCA DE SOUZA ALMEIDA
RA: 2203406 POLO: CAMPO LIMPO
DATA: SETEMBRO - 2022

SÃO PAULO

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INTRODUÇÃO

Citologia é o ramo da biologia que estuda as células, suas funções e sua importância
na constituição dos seres vivos. Também conhecida como biologia celular, é o estudo
que busca compreender o ciclo de vida destes seres, além dos seus reflexos no
funcionamento de diferentes meios.

Esta área surgiu após o desenvolvimento de técnicas de microscopia óptica. Assim,


foi possível observar estruturas muito pequenos que foram nomeadas de célula. A
necessidade de saber mais sobre esses seres resultou no avanço de tecnologias que
impulsionaram ainda mais os estudos, como o surgimento do microscópio eletrônico
e suas técnicas.

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AULA 1 - ROTEIRO 1

PROCEDIMENTOS:

1A – Foi feita uma explicação sobre os diferentes componentes do microscópio e sua


função. A focalização foi iniciada com uma palavra de um jornal, explicando o
aumento e a inversão da letra.

1 - Recortamos uma pequena letra de jornal;

2 - Colocamos uma gota de água sobre a lâmina, com auxílio de um conta-gotas;

3 – A letra de jornal foi colocada (na posição de leitura) sobre a gota de água;

4 – A lamínula foi posta em posição de 45°, com relação à lâmina, para evitar a
formação de bolhas de ar;

5 - Caso houvesse excesso de líquido, retiraríamos com papel absorvente, para


manter a lamínula fixa;

6 – Foram seguidas as etapas de focalização do material em estudo.

7 - Esquematizar a letra, a olho nu e em cada aumento analisado;

8 - Ao terminar as observações, proceder a retirada do material analisado;

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Focalização da letra de jornal

A - A lâmina foi colocada pronta (com a lamínula voltada para cima) sobre a platina
do microscópio, e fixada com a pinça;

B – A letra do jornal foi centralizada sobre o orifício na platina, utilizando o charriot;

C - Iniciamos a observação do material com a objetiva de menor aumento, 4X.

D – Platina foi levantada na altura máxima, girando o parafuso macrométrico;

E – Ligamos o microscópio e verificamos se a luz atravessava o orifício na platina,


caso contrário abriríamos o diafragma-íris;

F – Foi observado através das oculares e abaixado lentamente a platina, com o


parafuso macrométrico, até que a letra do jornal ficasse focalizada;

G – Em seguida, foi procedida a focalização final com ajustes no parafuso


micrométrico;

H - A distância interpupilar foi ajustada, segurando nas bordas laterais da parte


deslizante no tubo, obtendo-se assim, um único campo visual;

I - O feixe luminoso foi regulado, utilizando os controles de variação da intensidade


de luz e o diafragma-íris que melhoraram a nitidez da imagem;

J- Todo o material foi analisado e preparado, movimentando a lâmina com o charriot


e escolhendo um campo de interesse para os esquemas a serem realizados;

K – Transferimos para a objetiva de 10X, e giramos o revólver. Novamente foi ajustado


o foco da imagem, com os parafusos macrométrico e micrométrico, e se necessário
regular o feixe luminoso;

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l - Para a objetiva de 40X, o foco da imagem foi ajustado utilizando somente o
parafuso micrométrico, e novamente regulado o feixe luminoso, se necessário;

M – A letra de jornal foi analisada na objetiva de imersão, 100X. Neste caso,


deslocamos a objetiva até a metade da distância entre esta objetiva e a de 100X.
Pingamos uma gota de óleo de imersão sobre a lamínula e encaixamos a objetiva de
100X. Delicadamente ajustamos o foco da imagem utilizando o parafuso
micrométrico, e regulado o feixe luminoso.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

1- Aumento 4x

2- Aumento 10x

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3- Aumento 40x

A letra escolhida foi a letra (F), um ponto importante a ser observado é que ela
fica invertida, isso acontece devido ao funcionamento das lentes do microscópio
óptico. Foi possível perceber que após a primeira focalização com o macrométrico
na objetiva de 5x, seguida do detalhamento com o macrométrico nas lentes

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objetivas de maior capacidade, a imagem fica muito mais ampliada, desta forma,
conseguimos observar apenas borrões.

1- Ocular
2- Objetivas e revólver
3- Platina 4- Charriot
5- Macrométrico
6- Micrométrico
7- Diafragma no condensador
8- Condensador
9- Parafuso da altura do condensador
10- Dois parafusos centralizadores do condensador
11- Fonte de luz
12- Controle de iluminação
13- Diafragma de campo (alavanca no lado esquerdo do microscópico)
14- Dois parafusos de ajuste do filamento da lâmpada (esquerdo e direito)

Parte 3-

1 B – Foi realizado o esfregaço bucal com um swab e colocado em lâmina para


coloração por corantes ácidos e básicos (corante 1,2,3 ou panótico). Pode-se
realizar a coloração com hematoxilina de mayer e eosina. Foi observado nos
diferentes aumentos a presença de células eucariontes e procariontes.

1 C – Fizemos a visualização nos aumentos de 40X, 100 e 400X. Realizar os


desenhos nos diferentes aumentos.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Membranas mucosas são estruturas que forram superfícies úmidas de cavidades do


corpo e que se comunicam com o meio externo. A mucosa bucal reveste toda a
cavidade bucal. Apresenta células epiteliais pavimentosas estratificadas e não
queratinizadas, com formato irregular, núcleo central e esférico, citoplasma granuloso
e bordos dobrados, quando observadas em lâminas histológicas (tais células não têm
parede celular rígida, típica de células vegetais). A membrana plasmática, por ser
muito fina, não é observada com microscopia óptica. Porém, evidenciamos a sua
presença através do limite celular. Para a preparação da lâmina da mucosa bucal, é
preciso fazer um esfregaço na bochecha e outro na lâmina de microscopia, pois isso
permite espalhar as células, propiciando uma melhor observação. Essas células, além
de serem pequenas, não apresentam contraste entre os seus constituintes, por isso
é necessária a utilização de corante. Sendo assim, de acordo com os constituintes a
observar, deve-se empregar o corante certo. Para esta atividade, será utilizado o azul
de metileno, um corante básico que atua preferencialmente sobre o núcleo, corando-
o de azul. Ele é um corante supravital, ou seja, usado para corar células vivas (que
contém moléculas de natureza ácida e, portanto, basófilas) recém removidas do
organismo, sem alterar muito sua estrutura (por ser pouco tóxico)

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1- Aumento 40x

2- Aumento 100x

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AULA 1 - ROTEIRO 2

OBJETIVO:

Conhecer a morfologia de procariotos e sua organização.

PROCEDIMENTO

1. Colocar uma gota de iogurte natural sobre uma lâmina;

2. Pingar uma gota de água e homogeneizar com auxílio de um palito de dente;

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3. Iniciar a colocação da lamínula em posição de 45º com relação à lâmina e ir
rebaixando lentamente até que a mesma fique totalmente sobre a lâmina, evitando a
formação de bolhas de ar;

4. Caso haja excesso de líquido, retirar com papel absorvente, para manter a
lamínula fixa;

5. Proceder à etapa da focalização, utilizando objetivas de 4X, 10X, 40X e 100X, e


analisar na objetiva de 100X.

6. Esquematizar no aumento de 1000X

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Quando falamos sobre bactérias temos a tendência de associá-las a doenças,


entretanto, nem todas são prejudiciais à saúde. Algumas espécies são de grande
utilidade para o ser humano. Dentre estas, podemos citar os lactobacilos. As bactérias
do iogurte obtêm energia pelo processo de fermentação láctica (o qual não requer
O2) que corresponde ao processo de degradação anaeróbica da glicose em ácido
pirúvico, gerando energia para formação de 2ATP e do produto orgânico final. Elas
metabolizam a lactose do leite produzindo o ácido láctico. A lactose, ao acumular-se
no ácido, se dissocia em lactato e H+ (prótons), acidifica o meio e desnatura a proteína
do leite/caseína, provocando a sua precipitação e a alteração do leite (ação deletéria).

Dois importantes gêneros de bactérias fermentadoras do ácido lático são


Streptococcus e Lactobacillus, que pode resultar tanto na deterioração de alimento
como também na produção do iogurte a partir do leite (cujas proteínas são
degradadas durante o processo de maturação, ou seja, durante a preparação dos
produtos lácteos).

Existem muitas formas de bactérias, tais como bacilos (forma de bastão), cocos
(forma esférica ou oval), espirilos (forma helicoidal) e vibriões (forma de vírgula).
Quando os cocos se dividem, podem permanecer em pares, formando os diplococos;
por outro lado, os estreptococos permanecem ligados em cadeia. Outras se dividem
em dois, três ou múltiplos planos, produzindo, respectivamente, as formas tétrades
(grupo de quatro células); são elas as sarcinas (grupo de oito células, em forma de
cubo), os pneumococos (colônia de dois cocos na forma de chama de uma vela), os
gonococos (colônia de dois cocos em forma de rim) e os estafilococos (forma de
cachos de uvas). Grande parte dos bacilos é encontrada isolada, mas também podem

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ser observados os diplobacilos e os estreptobacilos. As formas mais encontradas no
iogurte são os cocos, diplococos, estreptococos, bacilos e diplobacilos.

1- Aumento 4x

2- Aumento 10x

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3- Aumento 40x

É válido ressaltar que não conseguimos visualizar as células procariontes.

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AULA 2 - ROTEIRO 1

Nesta aula iremos falar sobre o meio hipotônico, isotônico e hipertônico.


Podemos então definir cada um como:
Hipertônico- apresenta maior pressão osmótica e concentração de soluto.
Hipotônico: apresenta menor pressão osmótica e concentração de soluto. Isotônico:
a concentração de soluto e a pressão osmótica são iguais, atingindo assim o
equilíbrio.

OBJETIVOS:

- Praticar a utilização de um microscópio óptico.

- Observar as mudanças que ocorrem na morfologia de eritrócitos.

- Identificar quais são as soluções hipotônica, isotônica e hipertônica. - Correlacionar


os resultados com as propriedades funcionais das membranas celulares.

PROCEDIMENTOS:

- Anotar individualmente nas lâminas as concentrações 0,4%, 0,9% e 1,5%.

- Com o auxílio da pipeta, pingar uma gota de sangue em cada uma das lâminas.

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- Com o auxílio de outra pipeta, pingar uma gota da solução salina correspondente
sobre a gota de sangue.

- Cobrir com a lamínula.

- Visualizar ao microscópio óptico

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

1- Aumento de 10x- Amostra de sangue de carneiro em solução salina de


0,4%- Meio Hipertônico

2- Aumento de 40x- Amostra de sangue de carneiro em solução salina de 0,9%-


Meio Isotônico

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Atividade Complementar Obrigatória

01 - Desenhe uma porção de membrana plasmática e aponte as principais


estruturas.

02 - O que é o modelo Mosaico Fluido?


O modelo de mosaico fluido descreve a membrana celular como uma tapeçaria de
vários tipos de moléculas (fosfolipídios, colesterol e proteínas) que estão em
constante movimento. Este movimento ajuda a membrana celular a manter seu
papel como uma barreira entre o dentro e fora dos ambientes da célula.

03 - Por que as membranas são bicamadas de fosfolipídios?


Porque água e outras substâncias carregadas ou polares não podem cruzar
facilmente o núcleo hidrofóbico da membrana.

04 - Quais são os principais sistemas de transportes na membrana?


Transporte ativo e passivo.

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AULA 2- ROTEIRO 2

Preparação de esfregaço para sangue periférico segundo a técnica de


Leishman.

O esfregaço de sangue permite avaliar leucócitos, hemácias e plaquetas. Essas


populações de células são produzidas na medula óssea e liberadas na corrente
sanguínea quando necessário. A função principal dos leucócitos é combater
infecções. A das hemácias é transportar oxigênio para as células.

OBJETIVOS:

Conhecimento da técnica de esfregaço e reconhecimento das células do sangue

Técnica de esfregaço (extensão) para sangue periférico, segundo Leishman (é a


mistura de “ROMANOWSKY = eosina + azul de azul de metileno + azul de metileno,
que é o azul de metileno oxidado). NOTA: na técnica de PANÓTICO para esfregaço
de sangue, são três os corantes utilizados: corante I – solução de triarilmetano 0,1%
(tempo de 10 segundos); corante II – solução de xantenos 0,1% (tempo de 8
segundos); e corante III, solução de tiazinas 0,1% (tempo de 5 segundos). Após
essas passagens pelos corantes, é só deixar secar e observar as células
sanguíneas.

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MATERIAIS:

A. 4-5 Lâminas bem limpas e secas


B. Lanceta
C. Lâmina para esfregaço devidamente esmirilhada nas bordas laterais
D. Algodão hidrófilo, álcool ou éter.
E. Corante de Leishman
F. Papel de filtro
G. Água destilada com conta-gotas e/ou pipeta
H. Caixa para descarte e cuba para lavagem das lâminas utilizadas
I. Microscópio óptico comum e óleo de imersão.

PROCEDIMENTO:

1. Faça assepsia digital na polpa do dedo mínimo da mão esquerda do “doador”


com solução de álcool 70%. Com a lanceta, pique (perfure) a polpa interna da
falange do dedo mínimo, espere sangrar (presença da hemorragia), utilize, se
possível, a segunda gota de sangue, colocando-a na extremidade da lâmina. Faça,
com uma segunda lâmina, o procedimento do esfregaço. Ao levar a segunda lâmina
até a gota de sangue, por capilaridade, o sangue escorre na borda desta lâmina
(entre a bordo apical da lâmina de esfregaço e a primeira lâmina, a que você
colocou a gota). Faça o esfregaço da direita para a esquerda e com movimento
normal (nem rápido, nem lento demais), conforme esquemas abaixo. Não volte com
a lâmina. Faça o preparo de duas lâminas. Deixe o sangue distendido secar. A
coloração deverá seguir os seguintes passos: 1. A lâmina deve ficar (permanecer)
num suporte numa cuba ou pia;

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2. Cobrir o esfregaço com o corante Leishman por cinco minutos (o álcool do
corante é o fixador e o eosinato cora estruturas básicas, como o citoplasma e o azul
de metileno cora estruturas ácidas como o núcleo);

3. Gotejar água destilada sem tirar o corante, com uso da pipeta e/ou conta-gotas
por sete minutos;

4. Escorrer e lavar com água destilada;

5. Deixar o esfregaço secar ao ar ambiente;

6. Após secagem da lâmina, observe-a no aumento de 1.000x utilizando óleo de


imersão (não use lamínula);

7. Observe glóbulos vermelhos em maior número e glóbulos brancos, em roxo e em


menor número.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Esfregaço sanguíneo é uma técnica que permite a separação de células em meio


líquido. Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colônia sobre uma
lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua
aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada de células, facilitando a
observação.

Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos orgânicos, em que


se coloca uma gota do líquido sobre uma lâmina preparada, e com a ajuda de uma
outra lâmina ou lamela se espalha bem. Depois de seco o material pode ser corado
e fixado.

A confecção do esfregaço sanguíneo é o ponto crucial para a realização de um


hemograma confiável e por isso a sua padronização deve ser a principal exigência.
Para realizar a técnica dos esfregaços sanguíneos, é utilizada uma lâmina limpa,
sem resquícios de gordura ou outros materiais e outra lâmina distensora igualmente
limpa. O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem
fino demais e sem falhas na cauda. Na observação ao microscópio às duas bordas
onde são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais separados
e os leucócitos bem distribuídos.

Foram feitas diversas tentativas para conseguir visualizar, porém todas sem
sucesso.

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AULA 3- ROTEIRO 1

Microscopia de pele humana

A pele é o maior órgão do corpo humano e no adulto pode representar 16% do seu
peso. Ela reveste a superfície corporal e é vital para o funcionamento do organismo.
Sua principal função é a homeostasia, atua também na defesa contra agressões
físicas, químicas e biológicas e como órgão sensorial. Sua complexidade está
associada aos vários tipos de tecidos: epitelial, conectivo, nervoso, muscular e
vascular. Há uma grande capacidade renovadora de reparação e certo grau de
impermeabilidade conferido pelo epitélio estratificado queratinizado.

OBJETIVOS:

- Visualizar a morfologia da epiderme humana.


- Visualizar a morfologia da derme humana.
- Correlacionar as estruturas observadas com as características dos tecidos epitelial
e conjuntivo.

PROCEDIMENTOS:
- Visualizar ao microscópio óptico a lâmina fixada com corte histológico de pele
humana.

MATERIAIS:
Lâmina fixada com corte histológico de pele humana

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EQUIPAMENTOS:
Microscópio óptico

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao analisarmos as lâminas no microscópio óptico, foi possível obter a visualização


das seguintes imagens:

1- Aumento de 4x

2- Aumento de 10x

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3- Aumento de 40x

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Atividade Complementar Obrigatória

1. Observe a imagens e julgue as afirmações. Justifique as afirmativas falsas, corrigindo-as.

I. O tecido epitelial apresenta alto número de células em mitose, por isso apresenta muitos
vasos sanguíneos.
Está incorreta, pois o tecido epitelial é avascular.

II. Desmossomos são especializações das células dos tecidos epiteliais com função de
manter a união destas células, além de outras.
Está correta, porque o tecido epitelial apresenta junções celulares de oclusão, adesão e
comunicante.

III. Pode-se afirmar que, no geral, o tecido epitelial tem função de revestimento, absorção,
secreção.
Está incorreta, essas são umas das principais funções do tecido epitelial.

2. Esquematize os epitélios de revestimento e classifique-os:

São responsáveis por compor os tecidos epiteliais as seguintes classificações


abaixo:

Epitélio Simples: Possui uma camada única de células com ligação direta com membrana
basal e por ser encontrado por exemplo no estômago;

Epitélio Estratificado: Possui várias camadas de células, onde apenas uma está em presente
ligação com a membrana basal, forma tecidos como o da pele por exemplo.

Epitélio Pseudo-Estratificado: Possui apenas camada como epitélio simples com ligação
direta com membrana basal, no entanto a sua morfologia se assemelha ao epitélio
estratificado, pois nem todas as células irão te a mesma altura alcançando a superfície livre,
e dará o aspecto de várias camadas. Sua principal característica é a presença de cílios no
domínio apical, logo sua presença no corpo humano é limitada, pode ser encontrado por
exemplo ao longo do sistema respiratório.

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AULA 3- ROTEIRO 2

Músculo Estriado Esquelético

As fibras musculares estriadas esqueléticas constituem o músculo estriado esquelético. As


fibras são células longas em forma de cilindros que podem chegar a vários centímetros de
comprimento. As células são multinucleadas e a posição de seus núcleos é periférica, junto à
membrana plasmática. Os núcleos têm cromatina clara e são elípticos tendo uma forma que
lembra um charuto. Além de seus núcleos periféricos, outra importante característica é a
presença de estriações transversais no citoplasma. As estriações só podem ser observada em
células vistas longitudinalmente e a posição periférica dos núcleos é melhor observada em
cortes transversais.

OBJETIVO:

Visualização das lâminas de língua para visualização das estriações transversais no


músculo estriado esquelético.

PROCEDIMENTO:

Observar as lâminas ao microscópio de luz nos aumentos de 100X e 400X. No corte


longitudinal, observe a presença de estriações transversais.

MATERIAIS:

Lâmina: Língua - músculo estriado esquelético

EQUIPAMENTOS:

Microscópio; Microscópio de Luz

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

1- Língua em aumento de 4x

2- Língua em aumento de 10x

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Atividade Complementar Obrigatória

1. Explique a contração muscular.


Refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células musculares,
permitindo os movimentos do corpo. As fibras musculares contém os filamentos de
proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se
repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero.

2. Os atletas, que frequentam academias de ginástica, conversavam sobre alguns


aspectos da musculatura do corpo. Nesta discussão, as seguintes colocações foram
feitas:

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I – O tecido muscular estriado esquelético constitui a maior parte da musculatura do
corpo humano.
II – O tecido muscular liso é responsável direto pelo desenvolvimento dos glúteos e
coxas.
III – O tecido muscular estriado cardíaco, por ser de contração involuntária, não se
altera com o uso de esteroides anabolizantes. Analisando as afirmativas, pode-se
afirmar que:

Apenas a II está correta.

AULA 3- ROTEIRO 3

Citoesqueleto - Cílios e flagelos

OBJETIVO:

Visualização da lâmina de traqueia para visualização dos cílios e no testículo os


flagelos dos espermatozoides na luz dos túbulos seminíferos.

PROCEDIMENTO:

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Observar as lâminas ao microscópio de luz nos aumentos de 100X e 400X. Observe
a presença dos cílios nas células da traqueia e os flagelos nos espermatozoides.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

1-Aumento de 4x- Amostra de traqueia

2-Aumento de 10x- Amostra de traqueia

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3-Aumento de 40x- Amostra de traqueia

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1-Aumento de 4x- Amostra de espermatozoide

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2-Aumento de 10x- Amostra de espermatozoide

3-Aumento de 40x- Amostra de espermatozoide

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AULA 4- ROTEIRO 1

Mitose e Núcleo
Mitose é um processo de divisão celular através do qual uma célula
eucariótica mãe origina duas células-filhas idênticas a ela, que contêm todas as
informações genéticas necessárias à sua vida. Ao longo da mitose, células
observadas ao microscópio exibem aparências características, sendo possível
reconhecer estágios marcantes, os quais foram escolhidos pelos cientistas para
dividir o processo mitótico em fases:
Prófase - início da condensação dos cromossomos. A carioteca (envoltório
nuclear) desintegra-se e, no momento que os cromossomos, já bastante
condensados, espalham-se na região central do citoplasma, os centros celulares
vão se afastando, dando origem a um complexo conjunto de fibras denominado fuso
acromático.
Metáfase - cada cromossomo liga-se a fibras do fuso provenientes de pólos
opostos (fibras cromossômicas) pela região do centrômero. A tensão nas fibras de
pólos opostos faz com que os cromossomos permaneçam temporariamente
estacionados na região equatorial da célula, formando a placa metafásica em grau
máximo de condensação.
Anáfase - os centrômeros se dividem e as cromátides irmãs se separam; há o
encurtamento gradual das fibras cromossômicas que arrastam as cromátides-irmãs
em sentidos opostos até os polos do fuso acromático.
Telófase - os cromossomos, já nos polos opostos da célula, descondensam-se
e voltam a produzir nucléolos. Cada conjunto cromossômico é envolvido por uma
nova carioteca; surgem, assim, dois núcleos filhos com conjuntos idênticos de
cromossomos. Após a formação dos núcleos filhos (cariocinese), ocorre a divisão do
citoplasma, denominada citocinese. A cebola é um modelo experimental muito
utilizado para análise de mitose, pois apresenta um crescimento rápido e fácil.

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OBJETIVOS:

- Visualizar os cromossomos.
- Visualizar as fases da mitose.

PROCEDIMENTOS:

- Visualizar uma lâmina pronta de raiz de cebola.


- Identificar células que estejam em divisão celular (mitose).
- Colocar em objetiva de 40x.
- Fazer um desenho legendado de cada uma das fases da mitose

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

1-Aumento de 10x- Amostra de cebola:

2-Aumento de 40x- Amostra de cebola

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Atividade Complementar Obrigatória

01 – Descreva as principais estruturas encontradas no núcleo.


Ele é composto pela carioteca, cromatina, nucleoplasma e nucléolo. A carioteca
delimita o núcleo separando-o do citoplasma e é formada por duas membranas
biológicas. Assim como todas as membranas biológicas, elas exercem um controle
sob o que entra e o que sai do núcleo.

02 – Como os filamentos de DNA estão organizados no núcleo?


O DNA não se encontra livre no interior do núcleo, mas sim associado a
diversas proteínas, sendo algumas delas intimamente ligadas à própria
estrutura da molécula. Este complexo DNA-proteínas é denominado de cromatina.

03 – O que é nucléolo e do que são formados?


O nucléolo é formado, principalmente, por RNA ribossomal e proteínas.

04 - Defina Eucromatina e Heterocromatina. De acordo com as figuras abaixo,


indique em que fase do ciclo celular a célula se encontra:
Eucromatina: É o DNA ativo que pode realizar a transcrição;
Heterocromatina: É o DNA condensado, inativo que não pode transcrever os genes.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.pravaler.com.br/o-que-e-citologia/?amp=true
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/3103/1/praticas-de-
biologia-celular.pdf
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/musculo-estriado-
esqueletico/
[http://dermatopatologia.com/histologia/

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

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