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Artigo

Pesquisa De Indicadores Microbiológicos Da Qualidade da


Água
Licenciatura em Ciências da Nutrição – 2º ano | Microbiologia Geral

Resumo: A água como produto fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos torna a
tentativa de garantir a segurança no uso e consumo desta num fator problemático.
Esta atividade prática teve como objetivo analisar uma amostra de água para consumo humano
proveniente da torneira de casa de um dos membros do grupo, localizada no Areeiro, Lisboa. A
pesquisa pelos indicadores da qualidade da amostra foi feita a partir do procedimento da rampa de
filtração de membrana: Estreptococos fecais, Coliformes totais e Coliformes fecais.
Relativamente aos Estreptococos fecais foi utilizado, unicamente, o meio Slanet, neste caso no teste
presuntivo, uma vez que a repicagem por estriação em placa (teste confirmativo) não foi necessária
devido ao não desenvolvimento de colónias. No caso dos coliformes totais e fecais utilizou-se o meio
de cultura Lauryl Sulfato para os testes presuntivos, e tubos de ensaio com meio líquido de EC de cor
amarela para os testes confirmativos, respetivamente.
Verificou-se uma confirmação negativa de 0UFC/100mL na detenção de Coliformes fecais,
Coliformes Totais, Estreptococos Fecais.
Em suma, podemos confirmar que a água se encontra adequada para consumo, uma vez que se está
dentro dos limites estabelecidos pelo Decreto de lei 306-2007.

Palavras-chave: Coliformes fecais; Coliformes Totais; Estreptococos Fecais; Indicadores de


qualidade de água

1.Introdução

A água é um recurso de primeira necessidade, tendo funções no metabolismo humano (é na


água que ocorrem a maior parte das reações metabólicas), na manutenção de um estilo de vida
saudável e equilibrado, tanto por assegurar condições de higiene, como pela necessidade que temos
de consumo e na própria noção de desenvolvimento sustentável, que não pode ser concebida sem se
garantir a qualidade da água para consumo humano (Mendes et al., 2004; Silva, 2011).
Não é possível viver ou evoluir numa comunidade que não tenha um abastecimento de água
que permita aos seus habitantes viver de modo saudável e confortável, e que contribua para o
desenvolvimento da sua economia (Silva, 2011). Nem é possível falar de um verdadeiro
desenvolvimento de um país, sem que a disponibilização dos serviços de abastecimento público de
água, de saneamento das águas residuais urbanas e de gestão dos resíduos urbanos seja assegurada
com qualidade em todo o território (Martins et al. 2021).
O crescimento da população humana tem levado a um aumento da preocupação com a
quantidade e qualidade dos recursos hídricos do planeta. A relação entre a qualidade da água para
consumo e a saúde implica uma correta identificação de vários fatores e das suas repercussões,
positivas ou negativas, sobre os consumidores (Salvador, 2011; Silva, 2011).
Os serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais em Portugal têm
apresentado grandes evoluções, acompanhadas por uma permanente busca de um modelo de
regulação mais adequado, que assegure o cumprimento dos objetivos nacionais para estes serviços
(Marques, 2011).
As doenças infeciosas têm vindo a reassumir relevância crescente a nível europeu e mundial,
sendo que o aparecimento de novas doenças transmissíveis e a reemergência de outras que se
acreditavam controladas, representam um desafio para a saúde pública. Os serviços de saúde
desenvolvem, sempre que possível, medidas de rasteio epidemiológico de doenças que possam ser
transmitidas pela água, designadamente a cólera, febre tifoide e paratifoide, outras salmoneloses,
shigelose, leptospirose, doença dos legionários, hepatite A, criptosporidiose, giardíase e
campilobacteriose (Martins, 2021).
Estas doenças relacionadas com o consumo de águas contaminadas são uma importante causa
de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, sendo que, em 2012, cerca de 90% das mortes por
diarreia resultaram de saneamento inadequado e do consumo de água contaminada com agentes
patogénicos (Salvador, 2011).
O presente relatório teve como objetivo fazer pesquisa de indicadores microbiológicos da
qualidade da água pelo método de filtração de membrana. Este método é utilizado em águas menos
poluídas e com menor quantidade de sólidos em suspensão. Consoante o tamanho da malha da
membrana filtrante assim serão os microrganismos eliminados. Membranas com malha de 0,45 µm
filtram coliformes totais, coliformes fecais e enterococos fecais, sendo incapazes de filtrar
microrganismos esporulados; para filtrar microrganismos esporulados são utilizadas membranas com
malha de 0,2 µm.
Águas contaminadas com coliformes totais ou fecais ou com enterococos são águas que
apresentam contaminação recente, enquanto águas contaminadas com microrganismos esporulados
apresentam contaminação antiga ou intermitente.
A amostra de água analisada foi colhida na torneira de uma casa localizada no Areeiro,
Lisboa.

2. Materiais e Procedimentos

2.1 Materiais utilizados


Os materiais usados: rampa de filtração;copos de filtração Millipore;
membranas de filtração; Meio Lauryl Sulfate (Triptose 20 mg/L; Lactose 5,0 mg/L;
Cloreto de Sódio 5,0 mg/L; Hidrogenofosfato dipotássico 2,75 mg/L; Lauryl
sulfato de sódio 0,1 mg/L); Meio Slanetz Agar (Triptose 20 mg/L; Extrato de
levedura 5,0 mg/L; Glucose 2,0 mg/L; Hidrogenofosfato dipotássico 4,0 mg/L ;
Azida de sódio 0,4 mg/L; Cloreto de tetrazólio 0,1 mg/L; Agar 10,0 mg/L) ; Meio
Azida Esculina Karamicina (Triptona 18.8 mg/L; Extrato de levedura 5.0 mg/L;
Cloreto de Sódio 50 mg/L; Citrato de sódio 1.0 mg/L; Esculina 1.0 mg/L ; Citrato
férrico de amônio 0.5 mg/L; Azida sódica 0,15 mg/L; Amido 0,6 mg/L; Mistura de
estreptococos 0,6 mg/L; Agar 10,0 mg/L); Meio Roxo Brilhante (Peptona

2
Proteose 10,0 g/L; Extrato de levedura 3,0 g/L; Lactose 10,0 g/L; Sacarose
10,0g/L; Cloreto de Sódio 5,0 g/L; Agar 20,0g/L; Roxo brilhante 12,5 mg/L;
Vermelho de Fenol 0,08 g/L); Meio de EC (Triptose 20 g/L; Lactose 5 g/L; Mistura
de sais biliares 1,5 g/L; Fosfato dipotássico 4,0 g/L ; Fosfato monopotássico 1,5
g/L; Cloreto de sódio 5,0 g/L); tubos de Durhan; ansa de metal ; água torneira de uma casa localizada
no Areeiro, Lisboa.

2.2 Procedimentos
Para esta atividade, utilizou-se uma bomba para filtração de água. Pelo método de filtração
por membrana, iniciou-se desinfetando as três membranas filtrantes da rampa com etanol. De
seguida, com a bomba já ligada, depositou-se água estéril para retirar o álcool. Posteriormente, em
condições de assepsia, foram colocados os discos absorventes (0,45µm) em cada membrana com
ajuda de uma pinça. Encaixou-se um copo em cima de cada disco, que foi cheio com 100 mL de
água (amostra). Ligou-se a bomba para filtrar toda a água e esperou-se que a totalidade da água fosse
absorvida. Desligou-se a bomba e foram retirados os copos e os discos absorventes, colocando os
discos nas placas com meio de cultura (um disco em cada placa) para receberem os nutrientes
necessários para o desenvolvimento dos microrganismos respetivos.
Os meios de cultura foram fornecidos pela docente, em placas de petri previamente
preparadas: duas placas com meio de cultura Lauryl Sulfato para os coliformes fecais e totais e uma
placa com meio Slanet para os enterococos fecais.
As placas foram embrulhadas em papel e incubadas em estufa a 37ºC (Enterococos fecais e
Coliformes fecais) e a 44ºC (Coliformes totais), durante 48 horas.
Após 48 horas, as placas foram retiradas da estufa e procedeu-se à contagem de colónias
desenvolvidas, que pode ser verificada na tabela 1 e na figura 1. Seria de esperar o desenvolvimento
de 20 a 60 colónias características e não mais de 200 unidades formadores de colónias.

Tabela 1 - Número de colónias em cada meio de cultura presuntivos.

Número de Colónias (UFC/100ml)


Coliformes Totais 150
Estreptococos Fecais 0

Coliformes Fecais 52

3
3. Confirmação de resultados – Repicagem

Nos resultados obtidos após 48h podemos verificar que houve formação de 150 Coliformes
Totais e a formação de 52 Colónias Fecais como era de se esperar, uma vez que, o número obtido de
coliformes fecais tem sempre que ser igual ou inferior ao número de coliformes fecais. A formação
de coliformes fecais e totais foi de certa forma promovida, pelo meio utilizado Caldo Lauryl Sulfato
de Sódio.Este meio é seletivo pois, contém Lauryl Sulfato de Sódio responsável por inibir a
formação de microrganismos Gram positivos, e promover o desenvolvimento e crescimento dos
microrganismos Gram negativas, como é o exemplo dos coliformes. Como referido anteriormente, não
houve formação de colónias nas placa de Enterecocos Fecais. Caso o resultado fosse positivo, a formação de
colónia teria como característica principal, a presença de halo escuro. A formação de halo escura ocorre, por
hidrólise da esculina e posteriormente a sua reação com os iões de ferro presentes no meio. O resultado
positivo de enterecocos, é confirmado com a presença de halo escuro. Para a confirmação de resultados de
coliformes, foi realizada a repicagem para tubos de ensaio. No caso da confirmação de Enterococos,
seria feita a Repicagem por estriação em placa, no entanto não foi necessário, uma vez que não se
desenvolveram colónias.
Visto que o meio Lauryl Sulfato de Sódio promove, o crescimento de todas as bactérias Gram
negativas, deve-se realizar testes de confirmação, a fim de obter resultados concretos das colónias
desenvolvidas. Para os Coliformes Fecais, foram escolhidas 7 colónias das 52 disponíveis na placa e,
com o auxílio da ansa de henle, em condições de assepsia, foram repicadas e introduzidas em 7 tubos
de ensaio com meio líquido de EC, de cor amarela (cada tubo contendo uma colónia). A confirmação
da existência de coliformes fecais é dada pela formação de gás nos tubos após 48h em estufa a 44ºC.
Depois da repicagem, os tubos foram então levados para a estufa 44ºC, mas apenas foram incubados
durante 24h por falta de acesso ao laboratório no horário suposto.
Para confirmação dos Coliformes Totais, foram escolhidas 4 colónias das 150 disponíveis na
placa e, seguindo o mesmo procedimento, foram repicadas e introduzidas em 4 tubos de ensaio com
meio líquido roxo brilhante. A confirmação da existência de coliformes fecais é dada pela formação
de gás nos tubos após 48h em estufa a 37ºC e pela mudança da cor roxa para amarelo, resultado da
fermentação da lactose.Os tubos foram então incubados na estufa 37ºC, mas apenas durante 24h por
falta de acesso ao laboratório no horário suposto.

4. Resultados e Discussão

Após retirar os tubos das estufas, verificou-se que não existia gás em nenhum dos tubos como se
pode verificar nas figuras 2 e 3. Segue a tabela 2 com os resultados confirmativos de colónias.
A partir da tabela 2 confirma-se, os resultados confirmativos obtidos. Tanto os Coliformes Totais e
coliformes fecais obteve-se resultado negativo na UFC por 100ml.
Estes resultados indicam que a água está própria para o consumo humano, ou para qualquer atividade
do quotidiano.
Após 24h em estufa a 44ºC foram retirados os tubos dos Coliformes Fecais da estufa. Verificou-se
que não existia gás em nenhum dos tubos de Durhan como se pode verificar na figura 2. No entanto,
verificou-se a formação de uma pequena bolha de gás no tubo 6. Este, por ter um tamanho muito
inferior ao considerado como positivo, não foi considerado um resultado positivo.  O resultado

4
negativo confirmado com ausências de gás, pode indicar que a colónia em causa, pode não ser
realmente um coliforme fecal.
Completado 24h em estufa a 37ºC assim como os tubos de Coliformes Fecais, as colónias de
Coliformes Totais, apresentaram resultado negativo, com ausência de gás em todos os tubos e sem
alteração da cor roxa para amarelo, que indicaria resultado positivo.
Completado 24h em estufa a 37ºC assim como os tubos de Coliformes Fecais, as colónias de
Coliformes Totais, apresentaram resultado negativo, com ausência de gás em todos os tubos.
Caso os resultados fossem positivos, restava determinar a origem da contaminação a partir dos
resultados. Na figura 4, segue a razão que determinaria se a contaminação seria de origem humana
ou de origem animal.Com o objetivo de avaliar a qualidade microbiológica de uma amostra de 100
mL de água para consumo humano proveniente de uma torneira (localizada no Areeiro, Lisboa)
quantificamos microrganismos totais (UFC/mL) a 37ºC (Enterococos fecais e Coliformes fecais) e a
44ºC (Coliformes totais) durante 48 horas. Os coliformes totais, coliformes fecais e Enterococos, não
tendo estes últimos crescido na nossa amostra de água, são indicadores de contaminação recente de
água porque têm origem fecal, existem em grandes quantidades no intestino, resistem à desinfecção e
são facilmente quantificáveis.
Considera-se que cada colónia é originada por um só microrganismo (UFC). Calcula-se o número de
estreptococos fecais, coliformes fecais e coliformes totais presentes em 100 ml de amostra, a partir
do número médio de colónias características contadas em duas placas para a mesma diluição.
Como podemos verificar na figura 2, no qual foi usado o meio confirmativo, para confirmar pela
formação de gás, se as colónias desenvolvidas são efetivamente coliformes fecais, quer os
microrganismos crescidos a 37ºC como a 44ºC não apresentaram valores superiores ao legislado
(Decreto-Lei nº 306/2007 de 27 de Agosto), o qual recomenda que o número de colónias a 22ºC e a
37ºC da água destinada ao consumo humano não ultrapasse o valor de 100 UFC/mL e 20 UFC/mL,
respetivamente. Isto significa que a água do presente trabalho é própria para o consumo humano. No
que diz respeito aos coliformes totais, verificaram-se valores inferiores ao legislado na amostra
analisada. De acordo com o Decreto-Lei nº 306/2007 de Agosto, os valores paramétricos para água
destinada ao consumo humano são <10 UFC/mL. É necessário destacar que a contaminação das
águas por coliformes totais pode ter outra origem (como contaminação ambiental, manipuladores,
transporte) que não apenas por fezes.
O facto de não se encontrar E. coli (indicador de contaminação fecal) pode estar relacionado
com as condições de transporte e manuseamento da água.

Tabela 2 - Resultados confirmativos das colónias obtidas

Número de Colónias (UFC/100ml)


Coliformes Totais Negativo (0 UFC/100ml)
Estreptococos Fecais -

Coliformes Fecais Negativo (0 UFC/100ml)

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Figura 2-Teste de confirmação Coliformes Totais. Figura 3- Teste de confirmação Coliformes Fecais

Figura 4-Determinação da origem da contaminação

Tabela 3 - Valores paramétricos de Coliformes totais na água de torneira segundo o Decreto de Lei 306-2007.

Tabela 4 - Valores tabelados para Enterococos e Coliformes fecais na água da torneira segundo o Decreto de Lei
306-2007.

6
5. Conclusão

Nesta pesquisa por bactérias fecais, com a análise dos indicadores como os Coliformes fecais,
Coliformes Totais, Estreptococos Fecais é possível subentender, caso esta seja positiva, que existe
presença de microrganismos patogénicos que tornam o consumo humano desta água impróprio.
Neste caso, a pesquisa por estes microrganismos teve uma confirmação negativa em todos os testes
realizados.
É importante realçar, que existe a possibilidade de os resultados obtidos neste trabalho não estarem
em concordância com a realidade, dado que foram realizados por operadores inexperientes
aumentando, assim, a possibilidade de ocorrer erros na realização da filtração. É também importante
salientar, que o tempo de incubação não foi cumprido conforme o que está no procedimento, por
motivo citado anteriormente.Devido a esta mudança no tempo de incubação de 48h para 24h os
resultados podem de alguma forma ter sido comprometidos.
Em conclusão, é possível a partir dos valores estabelecidos pelo decreto de lei 306-2007 afirmar
que a amostra de água proveniente de uma torneira de casa localizada no Areeiro encontra-se
potável, e própria para consumo e atividades do quotidiano.

6. Referências Bibliográficas:

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Associação Portuguesa de Nutrição.

Cunha, M. C. A. (2017). Execução de ensaios microbiológicos nas áreas alimentar, ambiental e


técnica em contexto empresarial.

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https://www.laborclin.com.br/wp-content/uploads/2019/06/DRBC_AGAR_FUNGOS_540169.pdf -
Consultado a 23/10/2021

Marques, R. C. (2011). A regulação dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas


residuais – Uma perspectiva internacional. Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos
(ERSAR) Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (CESUR). Lisboa

Martins, A., Teixeira, E., Simas, L. & Guerreiro, S. (2021). Relatório Anual dos Serviços de Águas e
Resíduos em Portugal (2021) Volume 2 – Controlo da qualidade da água para consumo humano.
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.

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Salvador, D., Caeiro, M., Aguilar, J., Benoliel, M. J., & Neto, C. (2020). Deteção de vírus entéricos
em amostras de água natural superficial e de água para consumo humano. Águas & Resíduos, (7),
5-14.

Silva, L. S. P. D. D. (2011). Controlo da qualidade da água de consumo humano no concelho da


Povoação (São Miguel): diagnóstico e implicações para a saúde pública (Doctoral dissertation).

ANEXO I
8
Cálculos de UFC´s em caso de confirmação positiva
com dados de outro grupo

Cálculo dos UFC’s dos Coliformes Totais para 100 mL

3 Ufc´s 10 mL (valor utilizado)


X 100 mL

X= (100x3): 10 = 30 Ufc´s

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