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INTRODUÇÃO

A água de consumo humano é o principal veículo de transmissão de patógenos capazes


de causar infecções gastrointestinais, sendo vital o seu controle microbiológico. A ingestão de
alimentos contaminados com microrganismos, proveniente de água de má qualidade, utilizada
em seu preparo, pode tornar-se um problema gravíssimo para aqueles que fazem o consumo
e, consequentemente, para os órgãos de saúde pública, uma vez que os gastos com o
tratamento de doenças por ingestão de alimentos contaminados por bactérias do grupo
coliforme são altíssimos.¹ (ROCHA, ET AL. 2011)

Visto que a água é indispensável para realização de atividades socioeconômicas, sua


distribuição é necessária para um melhor desenvolvimento. Para isso, esse bem natural deve
encaixar-se em padrões físico-químicos e microbiológicos que possuem a finalidade de
assegurar a população a qualidade vital para consumo.

A ocorrência de doenças infecto-contagiosas tem sido reconhecida há muito tempo, no


entanto com o aumento dos casos de cólera e hepatites, observou-se que a água era um meio
no qual os patógenos utilizavam para sobreviver, não obstante, maior foi o enfoque dado para
o controle de infecções, que em indivíduos imunocomprometidos o dano é maior (VELANO;
NASCIMENTO; BARROS et.al, 2001).

Na maioria dos países em desenvolvimento, ainda há carência de saneamento básico,


principalmente no tratamento de água. Essa situação contribui para que a qualidade na
alimentação diária de parte da população mantenha-se abaixo da considerada ideal. Portanto,
é imprescindível a realização de análises microbiológicas periódicas nos reservatórios de água,
avaliando a existência de bactérias, tais como os coliformes termotolerantes que são
bioindicadores de contaminação fecal, com a vantagem do baixo custo empregado para sua
identificação em laboratório. (ROCHA, ET AL. 2011)

Algumas bactérias podem viver em simbiose com o ser humano, seja na pele ou até
mesmo na água, no entanto quando há um desequilíbrio de nutrientes para estas, podem
liberar toxinas e tornam-se patogênicas.

A ocorrência de doenças infecto-contagiosas tem sido reconhecida há muito tempo, no


entanto com o aumento dos casos de cólera e hepatites, observou-se que a água era um meio
no qual os patógenos utilizavam para sobreviver, não obstante, maior foi o enfoque dado para
o controle de infecções, que em indivíduos imunocomprometidos o dano é maior (VELANO;
NASCIMENTO; BARROS et.al, 2001).

Através da análise da água é possível a identificação de alguns microrganismos nocivos


à saúde humana, como os coliformes termotolerantes e Escherichia coli. Essas bactérias são
comumente encontradas no trato intestinal de animais de sangue quente. Uma vez
encontrada na água de consumo, demonstra que a higiene desse reservatório pode estar
comprometida. (ROCHA, ET AL. 2011)
MATERIAL E MÉTODOS

TIPO DE ESTUDO

Trata-se de uma pesquisa de análise, descritiva, com abordagem qualitativa. A analise baseia-
se em tentar explicar porque ou como os fatos estão acontecendo, através de fenômenos,
pesquisando a relação entre o que a constitui. Já a de caráter descritiva enfatiza determinadas
características sejam elas de uma população, fenômeno ou ate mesmo de uma experiência,
que ao final da pesquisa mostrará uma visão da realidade do estudo em questão (GIL, 2008). A
abordagem qualitativa tem como objetivo juntar os procedimentos na tentativa de tornar o
trabalho compreensivo em seus fenômenos.

LOCALIZAÇÃO DA PESQUISA
A pesquisa será realizada de um chafariz que abastece moradores do bairro Tiradentes em
Juazeiro do Norte- CE.
LOCAL DA REALIZAÇÃO DO ESTUDO
As amostras serão analisadas no laboratório de microbiologia do Centro Universitário
Leão Sampaio, localizado na cidade de Juazeiro do Norte – Ceará.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Coleta
A coleta será feita no chafariz, primeiro deve ser feito a higienização das mãos com água e
sabão, logo após será usado álcool para uma adequada assepsia. Com a torneira
completamente aberta, deixar a água escoar por aproximadamente 3min, para que os resíduos
dos canos sejam retirados, a torneira será fechada e flambada com álcool, em seguida será
aberta lentamente, a tampa do frasco será retirada e colocada em baixo da torneira com
cuidado para não ocorrer contaminação, enchê-lo ate sua capacidade, fechá-lo logo apos a
coleta ser realizada (RIBEIRO, 2016). O poço em estudo o qual abastece um total aproximado
de 196 residências, a coleta será feita diretamente no frasco de coleta estéreis, que possuem
tampa a prova de vazamento aprovado para contato com água destinada ao consumo humano
de coleta.
Transporte da amostra:
Depois de coletada as amostras serão colocadas em caixa térmicas na temperatura de 4 a
10°C, e levadas ao laboratório para serem analisadas no tempo de até 24 horas.
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE
Será adicionado o conteúdo de um flaconete contendo o substrato Fluorogênico e
Cromogênico nos frascos contendo 100 mL de amostras e será fechado, agitando-se
vigorosamente, até que todos os grânulos sejam dissolvidos, incubando-se logo após em
estufa a 35°C por 24 horas. O procedimento emprega substratos hidrossolúveis por enzimas
constitutivas dos microrganismos-alvo. A determinação dos coliformes totais é realizada
através do substrato ONPG (orto-nitrofenil-β-D- galactopiranosídeo) que é hidrolisado pela
enzima β –D galactosidade (presente em todas as bactérias do grupo coliformes), seguido da
liberação do orto-nitrofenol (amarela) que acomete resultado positivo para coliformes totais
apos 24 horas de incubação a 37°C. a determinação de Escherichia coli é feita através do
substrato MUG (4- metil-umbeliferil- β -D- glicuronídeo) que é hidrolisado pela enzima β -
glicuronidase, presente apenas em E. coli com liberação da 4-metil- umbeliferona que
apresenta fluorescência azul sob, exposição á luz ultravioleta no prazo de 24 horas após a
incubação em estufa há 37°C(γ=365nm) (AWWA,1998). Passado o período de incubação será
lido contra luz normal e luz ultravioleta 3 a 6 W 365 nm. Aqueles que apresentarem cor
amarelada indicaram a presença de coliformes totais (CT) serão considerados positivos e em
seguida serão observados se apresentam fluorescência sob a luz UV indicativa da presença de
Escherichia coli.

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