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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

POLO SANTOS – RANGEL

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS EM FISIOLOGIA ANIMAL COMPARADA

Aluno: João Pedro Alves Goulart


R.A: 2109661

06/10/2023

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SUMÁRIO

1. Introdução ……………………………………....…………….........................…3
2. Objetivos …………….……………………...…………………...........................3
3. Metodologia Experimental ………….….……………………........................…4
3.1 Materiais …………………………...……………………..................................4
3.2 Resultados e Discussões……………........………………...……....….….…4-6
4. Conclusão ……………………………………………………………...............…7
5. Referências Bibliográficas ……………………………………….………………8

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1 INTRODUÇÃO

Usadas as teorias dos estudos de parasitologia e imunologia em união, a


presente prática visa realizar métodos de análise clínica básicos para o
entendimento de sua importância e função em ambas as áreas.
Em imunologia, foram feitas lâminas de esfregaço de sangue para corar e
visualizar células sanguíneas em microscopia, bem como testes de aglutinação
para constatação de tipos sanguíneos.
Já em parasitologia, realizamos métodos de pesquisa de protozoários com o
Faust e de helmintos com Hoffman. Por fim, visualizamos exemplares dos
helmintos Schistossoma sp., Ascaris lumbricoides e Taenia sp.

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2 OBJETIVOS

Aula 1 – Roteiro 1
 Conhecer a morfologia das células do sistema imune

Aula 2 – Roteiro 1
 Constatar a interação antígeno e anticorpo por meio do teste de
aglutinação, comparando presencialmente as explicações recebidas nas
aulas ao material físico.

Aula 3 – Roteiro 1
 Realizar a técnica de exame de fezes para pesquisa de protozoários, por
meio do método qualitativo com princípio de centrífugo-flutuação para
pesquisa de cistos e oocistos de protozoários intestinais.

Aula 4 – Roteiro 1
 Realizar a técnica de exame de fezes para pesquisa de ovos pesados
de helmintos (classes Cestoda e Trematoda), por meio do método
qualitativo com princípio de sedimentação para pesquisa de ovos de
helmintos

Aula 5 – Roteiro 1
 Conhecer a morfologia de alguns parasitas.

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3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

3.1 Materiais
 Microscópio óptico;
 Lancetador;
 Corantes hematoxilina e eosina;
 Fixador;
 Lâminas e lamínulas;
 Kit de aglutinação (proteína C reativa ou fator reumatoide);
 Ponteira para micropipeta de 100 µL;
 Micropipeta de 100 µL;
 Espátula de madeira;
 Pipeta graduada (10 mL);
 Copo plástico;
 Peneira parasitológica (tamis);
 Amostra de solo contaminado;
 Tubo de centrífuga (fundo cônico);
 Alça bacteriológica;
 Água destilada;
 Sulfato de zinco 33%;
 Lugol;
 Descarte para pipeta.

3.2 Resultados e discussões

Aula 1 – Roteiro 1

Após esterilização do ambiente e mãos, com o auxílio de um lancetador, foi


feita uma perfuração no dedo indicador para colher uma gotícula de sangue de
cada aluno, depositada posteriormente em uma lâmina. Assim, foi realizado um
esfregaço da gotícula de sangue com uma lamínula, que posteriormente foi
levada à bancada para descanso por 30 minutos.
Passado o tempo, foi iniciado o processo para corar
o esfregaço, mergulhando consecutivamente a
cada segundo por 5 vezes a lâmina em,
respectivamente, os tubos de hematoxilina, fixador
e eosina. Foram então deixadas para secar por 24
horas as lâminas coradas, e após o período, levadas ao microscópio em
aumento 40x, onde foi possível observar diversas hemácias e alguns glóbulos
brancos, e suas respectivas diferenças entre si.

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Aula 2 – Roteiro 1

Seguindo as instruções da bula do kit de aglutinação, foi


utilizada a placa de testagem fornecida por este para pipetar os
materiais de testagem. Foi colhido pelo mesmo método citado
em “Aula 1 – Roteiro 1” gotículas de sangue (antígeno) de cada
aluno, que foram pipetadas na placa de testagem em três
pontos distintos. Então, após o descarte e substituição da
ponteira, foram pipetadas as proteínas reativas para cada tipo
de imunoglobina (anticorpos).
Após 2 minutos das aplicações, foi possível constatar o tipo
sanguíneo de cada aluno de acordo com aglutinação. Para as
gotículas aglutinadas com reagente do tipo A, foi constatado tipo
sanguíneo A. Para gotículas aglutinas com reagente do tipo B,
foi constatado tipo sanguíneo B. Para ambas as gotículas aglutinas, constatado
tipo AB. E por fim, em caso de nenhuma aglutinação, constatado tipo O.

Aula 3 – Roteiro 1

Para a realização do Faust, foram seguidas estritas normas e etapas que


caracterizam o processo, sendo elas as seguintes:

1. Pegar 1 grama de amostra de solo contaminado.


2. Homogeneizar 1 grama da amostra de solo contaminado em 15 mL de água
em um copo plástico.
3. Coar com tamis para outro copo.
4. Colocar a suspensão no tubo de centrífuga, equilibrar o peso em 2 tubos.
5. Centrifugar 3x a 2500 rpm durante 1 minuto, descartar o sobrenadante entre
uma centrifugação e outra.
6. Homogeneizar com 10 mL de sulfato de zinco 33%.
7. Centrifugar por 1 minuto a 2500 rpm.
8. Manter o tubo em repouso por 5 minutos.
9. Coletar 1 gota do sobrenadante com alça bacteriológica.
10. Colocar em uma lâmina.
11. Corar com 1 gota de lugol e cobrir com uma lamínula.

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Com a lâmina pronta, esta foi levada ao
microscópio com aumento de 80x, observando a
presença de cisto característico da espécie Giardia
lamblia, e até mesmo seus futuros flagelos,
evidenciados no esquema.
Aula 4 – Roteiro 1

Para a realização do Hoffman, foram mais uma vez


seguidas as normas e etapas dos métodos, sendo elas as seguintes:

1. Pegar 5 g de amostra de solo contaminado.


2. Homogeneizar a amostra de solo contaminado em 300 mL de água.
3. Filtrar a suspensão de fezes para um cálice de sedimentação e aguardar
cerca de 25 minutos.
4. Desprezar 2/3 do sobrenadante.
5. Acrescentar água até a borda do cálice.
6. Aguardar cerca de 25 minutos.
7. Repetir o procedimento até a solução ficar limpa.
8. Pipetar o sedimento para uma lâmina.
9. Cobri-la com lamínula.

Por fim, em microscopia, foi observado com o aumento de 60x toda a lâmina,
não sendo em nenhuma das amostras possível constatar a presença de ovos
pesados de helmintos.

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Aula 5 – Roteiro 1

Foram pegos os exemplares em formol dos parasitas Schistossoma sp.,


Ascaris lumbricoides e Taenia sp. Colocados então na bancada, foram
observadas as estruturas da morfologia de cada um, sendo elas
respectivamente:
 Taenia sp.: escólex com ganchos e ventosas, colo (pescoço), e proglotes
jovens (mais próximas ao escólex) e maduras (mais distantes do
escólex).
 Schistossoma sp.: ventosas orais e ventrais, canal ginecóforo e de
tamanho por volta de 1cm, indicando dimorfismo sexual e constatando
se tratar de um macho.
 Ascaris lumbricoides: boca trilabiada, linha lateral, espículas e região
pós anal levemente voltada para dentro, indicando dimorfismo sexual e
constatando se tratar de um macho.

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4 CONCLUSÃO

As metodologias em análises clínicas proporcionaram o conhecimento


necessário para utilização de kits e técnicas de testagem importantes para
análises de rotina.
Em imunologia, observando células sanguíneas, foi possível identificar
diferenças na tonalidade proveniente da técnica histológica H&E entre glóbulos
vermelhos e glóbulos brancos, bem como a presença de grânulos e lóbulos. Já
em teste de aglutinação, cada aluno após a testagem pode constatar seu tipo
sanguíneo, evidenciando a importância do teste para, por exemplo, doação de
sangue devido à sua rapidez.
Já tratando da parasitologia, as testagens Faust e Hoffman ainda que não tão
eficazes em larga escala, se mostraram muito eficientes em identificar a
presença de cistos e ovos de parasitas para comprovar a qualidade de solo e
água em determinada região. Ambas as técnicas são base para análises em
parasitologia.
Por fim, pode-se afirmar a importância da análise morfológica de helmintos,
este que é o principal grupo estudado na parasitologia. Entender suas
estruturas e fisiologia nos permite identificar o papel das espécies no
parasitismo bem como as consequências para o portador, estes que são
fatores importantíssimos para a compreensão destes seres e suas
parasitologias.

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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ascaris. Disponível em: <https://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/riscos-


biologicos/ascaris.aspx>. Acesso em: 6 nov. 2023.

Atlas Virtual de Parasitologia. Disponível em:


<http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?cat=177>. Acesso em: 6 nov. 2023.

MARIE, C.; PETRI, W. A., Jr. Giardíase. Disponível em:


<https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec
%C3%A7%C3%B5es-parasit%C3%A1rias-protozo%C3%A1rios-intestinais-e-
microspor%C3%ADdios/giard%C3%ADase>. Acesso em: 6 nov. 2023.

Parasito. Disponível em: <http://www.schisto.fiocruz.br/parasito/>. Acesso em:


6 nov. 2023.

PYRRHO, A. Método de Hoffman, Pons e Janer ou Método de Lutz.


Disponível em:
<https://duvidas.parasitologiaclinica.ufrj.co.education/faqs/metodo-de-hoffman-
pons-e-janer-ou-metodo-de-lutz>. Acesso em: 6 nov. 2023.

Método Faust. Disponível em: <http://atlasparasitologia.sites.uff.br/wp-


content/uploads/sites/41/2020/09/faust.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2023.

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