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OBJETIVO
Reconhecer a importância do processo de lavagem e higienização das mãos para
todos os processos analíticos e de coleta que envolvem o laboratório de análises clínicas
e de pesquisa.
MATERIAIS
Materiais Quantidade (por grupo/turma)
Pote de tinta guache
1 para a turma
(nas cores azul, verde ou vermelha – 250 mL)
Espátulas de madeira (abaixadores de língua) 1 por aluno
Sabão líquido 1 a 2 pissetes por bancada
PROCEDIMENTO
1. Cada aluno deve ser orientado a fechar os olhos (como alternativa e se desejar algo
mais lúdico, pode-se providenciar vendas de olhos com sacos plásticos) e, com a espá-
tula de madeira, tirar uma pequena alíquota da tinta guache e depositar sobre a palma
da mão. O aluno deve ser orientado com os olhos fechados ou vendados a fazer os
movimentos como se estivesse lavando as mãos.
2. Na sequência, o aluno deve ser estimulado a perceber em ambas as mãos as áreas
que não foram cobertas pela tinta, exemplificando as áreas das mãos que não teriam
sido lavadas.
3. Na sequência, o aluno deve ser orientado a retirar anéis, relógios e outros adornos
e objetos e aplicar a técnica de lavagem de mãos como descrito no material a seguir.
Manual de Estágio
Fonte: https://pt.slideshare.net/esdica/cartaz-lavagem-das-maos
Serviço Social
OBJETIVO
Treinamento de coleta capilar, o material pode ser obtido pela punção digital. Essencial
conhecer o tipo de amostra necessária para cada tipo de análise. A microcoleta é um
processo de escolha para obtenção de sangue venoso ou periférico, especialmente em
pacientes pediátricos, quando o volume a ser coletado é menor que o obtido por meio de
tubos a vácuo convencionais.
PROCEDIMENTO
O aluno deverá realizar os passos de uma punção capilar por meio de perfuração
com lanceta na face palmar interna da falange distal do dedo médio e, com o auxílio
do professor, tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações para
esse procedimento.
Equipamentos Quantidade
Aparelhos de glicemia 1 por bancada
PROCEDIMENTO
1. Aquecer a falange distal ou friccionando o local da punção para estimular a vascularização.
2. Lavar e secar as mãos.
3. Calçar luvas.
4. Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool etílico a 70%.
5. Secar o local da punção com uma gaze estéril ou algodão.
6. Selecionar a lanceta.
7. Aparelho de glicemia ligado: coloque a tira de teste no monitor de glicemia, respeitando
o sentido das setas.
8. Segurar firmemente a mão do paciente para evitar movimentos imprevistos.
9. Punção digital: posicionar o dedo e introduzir a lanceta de forma perpendicular na face
lateral interna da falange.
10. No momento em que o símbolo da gota de sangue aparecer piscando no visor do
monitor de glicemia, adicione a gota de sangue no centro da tira-teste. Em 5 segundos,
o resultado será exibido no visor.
Fonte: http://lidoc.ccb.ufsc.br/files/2013/10/Guia_de_Coleta_de_Sangue.pdf
Serviço Social
OBJETIVO
Treinamento para o uso da centrífuga, entendimento do conceito de diferenciação entre
amostra de sangue total, plasma e soro e entendimento do processo de fracionamento
da amostra.
Quantidade
Materiais
(por grupo/turma)
Centrífuga 1 para a turma
Tubo contendo 5 mL de sangue total por grupo (em tubo de
1 por grupo
EDTA), podendo ser sangue humano ou sangue de carneiro
Pissetes com água (para balancear a centrífuga) 1 por bancada
Tubo de ensaio limpo para volume de 5 mL 1 por grupo
Estante de tubo (para acomodar os tubos) 1 por grupo
Pipeta calibrada de 10-100 microlitros Se possível 1 por grupo
Ponteiras para pipeta calibrada de 10-100 microlitros 4-5 por grupo
Tubos tipo eppendorf capacidade de 0,5-2 mL 2-3 por grupo
PROCEDIMENTO
1. O aluno deverá ser orientado quanto ao fundamento e ao correto uso da centrífuga.
2. Na sequência, o aluno deve junto com os demais calibrar a centrífuga e programar por
5-10 minutos a 2500-3000 rpm.
3. Na sequência, aliquotar para os tubos eppendorf o plasma obtido pelo processo de cen-
trifugação, utilizando as pipetas automáticas e as respectivas ponteiras.
Manual de Estágio
OBJETIVO
Treinamento de venopunção em braço de borracha. Passos para coleta com seringa
e agulha descartável e tubos a vácuos. Essencial conhecer o tipo de amostra necessária
para cada tipo de análise. A amostra deve ser coletada em um recipiente específico
para cada tipo de análise (sequência correta de tubos para a coleta de venopunção).
Atendimento ao paciente.
PROCEDIMENTO
O aluno deverá realizar os passos de uma coleta de venopunção com seringa e agulha
descartável e, com o auxílio do professor, tanto no procedimento como no resultado,
explicando as implicações para esse procedimento.
Equipamento Quantidade
Braço de borracha 1 por bancada
Serviço Social
OBJETIVO
Treinamento de venopunção em braço de borracha. Passos para coleta com seringa e
agulha descartável e tubos a vácuos. Essencial conhecer o tipo de amostra necessária para
cada tipo de análise. A amostra deve ser coletada em um recipiente específico para cada
tipo de análise (sequência correta de tubos para a coleta de venopunção).
PROCEDIMENTO
O aluno deverá realizar os passos de uma coleta de venopunção, com sistema a vácuo
e, com o auxílio do professor, tanto no procedimento como no resultado, explicando as
implicações para esse procedimento.
Equipamento Quantidade
Braço de borracha 1 por bancada
Manual de Estágio
PROCEDIMENTO
1. Enrosque a agulha no adaptador. Não remova a capa protetora de plástico da agulha.
2. Oriente o paciente quanto ao procedimento.
3. Ajuste o garrote e escolha a veia.
4. Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%.
5. Faça a punção e após introduza o tubo no suporte, pressionando-o até o limite.
6. Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo.
7. Separe a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou com uma pinça e
descarte-a no recipiente adequado para material perfurocortante.
8. Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço
estendido, sem dobrá-lo.
O volume de sangue aspirado varia de acordo com a altitude, a temperatura ambiente,
a pressão barométrica, a validade do tubo, a punção venosa e a técnica de enchimento do
tubo. Tubos com um volume de aspiração menor do que as dimensões indicadas (tubos de
aspiração parcial) podem encher-se mais lentamente do que os tubos de igual tamanho
com um volume maior de aspiração.
Tubos com volume insuficiente ou com excesso de sangue alteram a proporção correta
de sangue/aditivo e podem gerar resultados incorretos ou desempenho precário do produto.
Serviço Social
Fonte: https://meninaengenheira.com.br/o-descarte-correto-de-perfurocortantes/
OBJETIVO
Rever os conceitos de assepsia e antissepsia na coleta de amostras de urina.
Saber processar o material biológico de forma adequada e identificar os principais
elementos urinários.
PROCEDIMENTO
1. Solicitar a cada grupo que eleja um integrante para a coleta de uma amostra de
urina (entregar a esse aluno 2 frascos de coleta universal e solicitar que ele colha a amostra
em ambos os frascos).
2. Quando todos os frascos forem trazidos de volta ao laboratório com a amostra
de urina devidamente colhida, o docente, com o apoio do técnico, deve separar os 3
conjuntos de frascos (2 colhidos pelos alunos + 1 preparado pelo técnico) e aleatoriamente
redistribuí-los para os grupos. Lembrar que um frasco deve ser identificado como A, outro
como B e outro como C (um deles deverá ser da amostra colhida em in natura, outro
deverá ser “batizado” com 10 a 15 gotas de sangue e o terceiro deve ser da mistura de água
e corante amarelo).
3. Entregar para cada grupo um conjunto de 3 frascos (A, B e C).
4. Os alunos deverão transferir uma alíquota de cada frasco para 1 tubo cônico,
respectivamente, e mergulhar uma fita reativa. Na sequência, proceder com a leitura.
5. Após a leitura da fita, proceder com a centrifugação dos tubos 1500-2000 rpm por
5 minutos, desprezar o sobrenadante e ressuspender o sedimento.
6. Transferir com auxílio de micropipeta 20 microlitros do sedimento para a lâmina de
vidro e cobrir com lamínula.
7. Identificar os elementos presentes e pela análise da fita reativa e do sedimento
apontar quais das três amostras A, B e C é a amostra de urina in natura; a amostra de urina
com rastros de sangue; a amostra adulterada.
Manual de Estágio
OBJETIVO
Compreender a importância e os cuidados na coleta de urina a partir de saco coletor.
PROCEDIMENTO
Demonstrar os procedimentos nos modelos anatômicos reforçando a importância da
assepsia, uso de EPIS, higienização íntima, identificação da amostra (com nome, registro,
número do prontuário, data, hora e tipo de exame), se paciente pediátrico importância do
uso de fraldas e os cuidados para não ocorrer contaminação com matéria fecal.
Serviço Social
OBJETIVO
Compreender a importância e os cuidados na coleta de material cervico-vaginal.
PROCEDIMENTO
Demonstrar os procedimentos nos modelos anatômicos reforçando a importância da
assepsia, uso de EPIS, higienização íntima, identificação da amostra (com nome, registro,
número do prontuário, data, hora e tipo de exame).