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Roteiros

Fisiologia Aplicada e Psicobiologia


Manual de Estágio

REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO


1. Durante a aula prática, mantenha sempre atenção ao roteiro, tendo-o sempre próximo
a você. Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do experimento,
de forma a não se perder durante a execução.
2. Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do
professor.
3. Observe a localização do material e equipamentos de emergência (chuveiro, lava
olhos etc).
4. Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo.
5. Não pipete líquidos diretamente com a boca; use pipetas adequadas.
6. Não tente identificar um produto químico pelo odor e nem pelo sabor.
7. Não deixe de utilizar os equipamentos de proteção.
8. Não adicione água aos ácidos, mas sim os ácidos à água.
9. Não trabalhe de sandálias, chinelos ou sapatos abertos e de salto no laboratório.
10. Sempre identifique o conteúdo presente nos frascos ou tubos utilizados no
experimento com caneta para vidros. Isto facilita seu descarte adequado por parte dos
responsáveis pelo laboratório.
11. Mantenha os solventes em recipientes adequados e devidamente tampados, bem
como materiais inflamáveis longe de fontes de calor (Bico de Bunsen).
12. Utilize a capela sempre que manipular reagentes ou solventes que liberem vapores.
13. Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregá-las
pela primeira vez no laboratório; caso tenha dúvidas, consulte o professor ou o técnico a
respeito.
14. Se tiver cabelos longos, leve-os presos ao realizar qualquer experiência no laboratório;
Não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios.
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Disciplina: Fisiologia Aplicada e


Psicobiologia AULA 1

Instituto de Ciências da Saúde Título da Aula: Histofisiologia de Tecido ROTEIRO 1


Muscular Físico (Parte 1)

OBJETIVO
Fazer uma retomada da Histologia básica, recapitulando componentes precursores da
contração muscular.

PROCEDIMENTO
Verificação de lâminas histológicas, realizando esquema:

1) Tecido Muscular Esquelético;


- feixes, núcleos.
2) Tecido Muscular Cardíaco;
- sincício.
3) Tecido Muscular Liso.
- multiunitário.

MATERIAIS QUANTIDADE
Lâminas histológicas de diferentes tipos de 1 de cada por grupo
músculos

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Microscópio óptico 3 por grupo
Manual de Estágio

ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS


O grupo deve debater sobre as questões que seguem e, na sequência, respondê-las.

1) É possível estabelecer correlação entre os tecidos observados? Justifique.


2) Relacione os tipos de contrações musculares com os tipos de tecidos observados.

3. Responda às questões a seguir:


3.1 As células do tecido muscular são ricas em proteínas que estão relacionadas à
contração muscular. Que nome recebem essas proteínas?
a) Actina e melanina.
b) Quitina e prolactina.
c) Actina e miosina.
d) Quitina e miosina.
e) Actina e quitina.

3.2 Podemos classificar o tecido muscular em três tipos: tecido muscular estriado
cardíaco, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular não estriado ou liso. Sobre
esses tecidos, marque a alternativa incorreta.

a) O tecido muscular liso é encontrado em órgãos do sistema digestório e está relacionado


aos movimentos peristálticos.
b) O tecido muscular estriado esquelético possui contração voluntária.
c) O tecido muscular estriado cardíaco apresenta contração voluntária e é encontrado
no coração.
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d) O tecido muscular estriado esquelético apresenta estrias longitudinais e transversais.


e) O tecido muscular estriado esquelético liga-se aos ossos e atua no movimento.

3.3 Os folhetos embrionários são conjuntos de células encontrados durante o


desenvolvimento embrionário que darão origem aos tecidos do nosso corpo. O tecido
muscular tem origem a partir de qual folheto embrionário?
a) Ectoderma.
b) Mesoderma.
c) Endoderma.
d) Epiderme.
e) Hipoderme.

3.4 (PISM-UFJF/2002) O tradicional bife de carne de boi é constituído por:


a) Tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações involuntárias.
b) Tecido muscular estriado fibroso, que se caracteriza por apresentar contração
involuntária.
c) Tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações constantes e
vigorosas.
d) Tecido muscular estriado, caracterizado por apresentar contrações peristálticas
reguladas pelo cálcio.
e) Tecido muscular estriado esquelético, que se caracteriza por realizar contrações
voluntárias.
Manual de Estágio

3.5 (UFPI) Que tipo de músculo é responsável pela peristalse ao longo do trato digestório?
a) Cardíaco.
b) Voluntário.
c) Liso.
d) Estriado.
e) Esquelético.

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Disciplina: Fisiologia Aplicada e


Psicobiologia AULA 1

Instituto de Ciências da Saúde Título da Aula: Fisiologia Aplicada ao ROTEIRO 2


Exercício Físico

OBJETIVO
- Demonstrar a presença de mecanismos de regulação das funções orgânicas.
- Analisar a interação entre os mecanismos de regulação das funções corporais.
- Rever conceitos de homeostase.
- Rever os mecanismos de controle da pressão sanguínea e de frequência respiratória.

PROCEDIMENTO
1. Dividir os alunos, preferencialmente em duplas ou trios, e escolher um aluno por
grupo constituído e que possa realizar uma prática de atividade física.
2. Orientar os alunos como proceder a fim de verificarem o pulso radial, pressão arterial,
frequência respiratória e frequência cardíaca e registar os valores obtidos.
3. Solicitar que o aluno escolhido realize atividade física aeróbica (como sugestão:
exercício de polichinelo) por 1 min. Realizar as medições.
4. Solicitar que repita a atividade por mais 1 minuto e na sequência realizar novamente
as medições.
5. Solicitar, por fim, a repetição por mais 1 minuto da atividade física e novamente fazer
as medições.
6. Calcular condições físicas:
Manual de Estágio

MATERIAIS QUANTIDADE
Cronômetros 1 por grupo
Esfigmomanômetro 1 por grupo
Estetoscópio 1 por grupo

ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS


O grupo deve debater sobre as questões que seguem e, na sequência, respondê-las.

1. Quais as alterações detectadas no experimento? Existe alguma relação funcional entre


os parâmetros estudados? Explique.

2. O que acontece com a pressão arterial durante o exercício físico?

3. Por que nossa respiração aumenta quando praticamos atividade física?

4. O que acontece com o débito cardíaco durante o exercício físico?


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Disciplina: Fisiologia Aplicada e


Psicobiologia AULA 1

Instituto de Ciências da Saúde Título da Aula: Hemólise em glóbulos ROTEIRO 3


vermelhos

OBJETIVO
Analisar a osmose e o equilíbrio osmótico através da membrana plasmática de hemácias.
Analisar o fenômeno de osmose. Discutir os conceitos de osmolaridade e tonicidade
de soluções.

PROCEDIMENTO
As hemácias serão expostas a soluções de sacarose, ureia e NaCl em diferentes
concentrações, sendo observado o grau de turbidez das suspensões. Em seguida, as soluções
serão centrifugadas, sendo suas colorações comparadas antes e após a centrifugação.
Coletar sangue humano (2 ml) e adicionar um anticoagulante (heparina, 25 unidades
por ml de sangue ou 0,2 mg de oxalato de Na+ por ml de sangue). Em cada tubo de ensaio
colocar 10 ml de cada uma das seguintes soluções: NaCl 0,5 e 1,0 M; ureia 0,3 e 0,6 M;
sacarose 0,3 e 0,6 M. A cada um dos tubos de ensaio adicionar 100 µl de sangue e agitar
suavemente.
Examinar os tubos logo após a adição de sangue contra um fundo branco contendo
letras impressas. Anotar a transparência das soluções. Centrifugar os tubos e compará-los
novamente quanto à transparência, anotando as diferenças.
Manual de Estágio

QUANTIDADE
MATERIAIS
(por grupo)
Sangue com anticoagulante 2 ml por grupo
Tubos de ensaio 6 por grupo
Solução de NaCl 0,5 M 10 ml por grupo
Solução de NaCl 1,0 M 10 ml por grupo
Solução de ureia 0,3 M 10 ml por grupo
Solução de ureia 0,6 M 10 ml por grupo
Solução de sacarose 0,3 M 10 ml por grupo
Solução de sacarose 0,6 M 10 ml por grupo
Pipetas de 10 ml 3 por grupo
Pipetas automáticas (de 100 µl) 1 por grupo

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Centrífuga 1

ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS


O grupo deve debater sobre as questões que seguem e, na sequência, respondê-las.

1. Como os vários tubos se apresentam em relação à turbidez da solução?


2. Como a turbidez da solução se relaciona com a concentração do soluto?
3. Como a turbidez da solução se relaciona com a natureza do soluto (NaCl, ureia ou
sacarose)?
4. Como se explica a influência da natureza do soluto sobre o resultado observado?
5. O que muda na aparência das soluções depois de realizada a centrifugação?
6. Quais soluções mudam após a centrifugação e por quê?
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Disciplina: Fisiologia Aplicada e


Psicobiologia AULA 2

Instituto de Ciências da Saúde Título da Aula: Fisiologia Sensorial ROTEIRO 1


(Parte 1)

OBJETIVO
O objetivo desta prática é estudar as experiências sensoriais iniciadas pela estimulação
de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências.

PROCEDIMENTO
Atenção: os voluntários devem estar de olhos fechados, exceto na parte 2.
Pode ser feito com mais de um componente do grupo.

Parte 1 – Reflexo patelar


- Escolher um aluno da bancada e solicitar que este sente na bancada com as pernas
pendidas.
- Outro colega da bancada deve dirigir-se ao aluno sentado na bancada, encontrar o
tendão patelar deste e aplicar o estímulo com o martelo neurológico.
- Verificar.
- Solicitar que o mesmo aluno faça um gancho com as mãos na altura do tórax e
pressione gerando força (Manobra de Jendarski).
- Verificar e registrar resultado.
Manual de Estágio

Parte 2 – Percepção visual – Reflexo pupilar


Aproxime o foco de uma lanterna do olho de um voluntário. O foco deverá se aproximar
do olho direito (OD) lateralmente para que o nariz impeça a luz de estimular o olho esquerdo
(OE) simultaneamente. Anote o que acontece com o diâmetro da pupila do olho estimulado
e do não estimulado. Repita a operação com o OE.

Olho estimulado Reação no olho estimulado Reação no olho não estimulado


( ) miose ( ) miose
1) Direito ( ) midríase ( ) midríase
( ) ausência de resposta ( ) ausência de resposta

( ) miose ( ) miose
2) Esquerdo ( ) midríase ( ) midríase
( ) ausência de resposta ( ) ausência de resposta

Parte 3 – Percepção visual – Mecanismo de preenchimento


Fixe seu olho esquerdo sobre o símbolo +, na Figura 1, mantendo o olho direito fechado
(se preferir, usar o olho direito, gire a figura em 180o, posicionando o símbolo + à esquerda
do círculo). Sem desviar a fixação do olhar do símbolo +, afaste e aproxime a figura de seu
rosto, prestando a atenção no círculo preto. Existe uma posição específica da figura, a uma
certa distância de seu rosto, em que algo acontece com o círculo. Determine essa distância,
inclusive medindo-a com uma régua.

Figura 1 – Estímulo visual utilizado na pesquisa do ponto cego.


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Repita o mesmo procedimento anterior, utilizando agora a Figura 2: fixando o olho


esquerdo no símbolo + (ou girando a figura em 180o caso queira utilizar o olho direito),
afaste e aproxime a figura de seu rosto até que algo aconteça com a grade perfurada,
desenhada à esquerda da figura. O que acontece com a grade perfurada? Por quê?

Figura 2 – Estímulo visual utilizado para providenciar o fenômeno de preenchimento.

Parte 4 – Percepção visual – Visão central e periférica


Peça a um voluntário para se sentar em uma cadeira, mantendo seu olhar fixado em
algum ponto à sua frente. Permanecendo de pé atrás da cadeira (Figura 7), segurando
na mão algum objeto ignorado pelo voluntário, o experimentador deverá ir lentamente
conduzindo o objeto ao longo de um círculo imaginário ao redor da cabeça do voluntário, a
partir da região posterior do campo visual do voluntário (maior excentricidade visual), para
posições mais anteriores desse campo visual (menores excentricidades visuais). O ponto
de partida deverá ser uma posição na qual o voluntário ainda não pode ver o objeto.
Previamente instruído, o voluntário deverá indicar, ao longo da realização do movimento
pelo experimentador, o instante em que detecta a presença do objeto em seu campo visual.
Nesse instante, o experimentador deve interromper o movimento do objeto, mantendo-o
naquela posição, e perguntar ao voluntário se, além de detectar a presença do objeto,
é também capaz de identificar sua natureza (borracha, apontador, relógio, etc.). Caso
o voluntário ainda não possa identificá-lo, continue o movimento ao longo do círculo
imaginário até que o voluntário reporte a correta identificação do objeto.
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Repita o mesmo procedimento anterior, mas tenha à sua disposição um conjunto de


pequenos objetos idênticos (por exemplo, canetas) mas com cores diferentes. Escolha um
objeto de uma determinada cor, ignorada pelo voluntário, e conduza-o lentamente de
maiores para menores excentricidades visuais, até que o voluntário indique ter detectado
a presença do objeto em seu campo visual. Interrompendo o movimento, pergunte
ao voluntário qual a cor do objeto detectado, mesmo que não tenha certeza de sua
identificação. Continue então o movimento até que o voluntário reporte uma identificação
mais segura da cor do objeto. Repita esse procedimento diversas vezes, aleatorizando a cor
do objeto e anotando as respostas dadas, pois acertos casuais podem ocorrer, mesmo que
não correspondam a uma percepção correta.

Parte 5 – Gustação
Com um cotonete limpo, umedecido em água potável, colete uma pitada da substância
A e aplique na língua do colega na seguinte ordem: ponta, lateral e base da língua. Peça
ao colega que anote em qual local da língua o sabor foi percebido antes do fechamento e
após o fechamento da boca. O colega conseguiu reconhecer algum sabor?
Com outros colegas, repita o procedimento com as substâncias B, C e D. Anotem os
resultados na tabela seguinte. No final do procedimento solicite ao professor o código para
a identificação das substâncias (anote na tabela se o voluntário identificou corretamente
a substância).

Região da língua Substância A Substância B Substância C Substância D

Ponta
Lateral direita
Lateral esquerda
Base
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Parte 6 – Olfação
Abra o recipiente contendo a substância A e fazendo movimentos de “leque”, leve o ar
para próximo das narinas do voluntário (atenção: não aproxime ou encoste a substância
das narinas do voluntário). Anote na tabela a seguir se o voluntário percebe algum odor,
identifica o odor, a sua expressão facial e avaliação do odor (Odor agradável? Desagradável?).
Repita o procedimento com os recipientes B, C, D e E (pode ser com o mesmo voluntário). No
final do procedimento, solicite ao professor o código para a identificação das substâncias.

Substância A
Substância B
Substância C
Substância D
Substância E

QUANTIDADE
MATERIAIS
(por grupo)
Martelo neurológico – Parte 1 1 por grupo
Lanterna – Parte 2 1 por grupo
Cotonetes – Parte 5 10-20 por grupo
Limão espremido – Parte 5 10 ml por grupo
Sal – Parte 5 1 colher de chá/grupo
Açúcar – Parte 5 1 colher de chá/grupo
Café – Parte 5 10 ml por grupo
Manual de Estágio

Cinco substâncias com odores diferentes.


Sugestões: Por grupo
banana amassada, café coado, folhas de 1 frasco de cada substância por grupo
hortelã trituradas, caldo de carne cozido, fechado e vedado, de tal forma que impeça
alho amassado) – a visualização do conteúdo interno
Parte 6
Objetos com cores diferentes e mesma
forma –Sugestões: bexigas pequenas, 3 por grupo
infladas, de diferentes cores – Parte 4
Objetos com cores e formas diferentes
(podem ser utilizados quaisquer objetos 3 por grupo
obtidos no próprio laboratório) – Parte 4
Ampliar as imagens para os procedimentos
da Parte 3 Uma cópia ampliada da imagem 1 e da
Figuras 1 e 2 (meia folha A4) para cada imagem 2 por grupo
imagem.

ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS


O grupo deve debater sobre as questões que seguem e, na sequência,
respondê-las.

1. Para discussão: explique o reflexo fotomotor. O conhecimento prévio da manobra


afeta a resposta observada?
2. Para discussão: é mais fácil reconhecer o sabor com a aplicação local da substância ou
após o espalhamento da substância pela boca? Se houver diferença, explique-a.
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3. Para discussão: houve diferença na facilidade de reconhecimento das substâncias


sentidas durante o teste de olfação? Por quê?

Disciplina: Fisiologia Aplicada e


Psicobiologia AULA 2

Instituto de Ciências da Saúde Título da Aula: Fisiologia Sensorial ROTEIRO 2


(Parte 2)

OBJETIVO
O objetivo desta prática é estudar as experiências sensoriais iniciadas pela estimulação
de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências.

PROCEDIMENTO
Atenção: os voluntários devem estar de olhos fechados. Pode ser feito com mais
de um componente do grupo.

Parte 1 – Batestesia (sentido cinético-postural, propriocepção)


Manobras utilizadas em exames neurológicos para examinar a sensibilidade profunda:

a) Sentido de posição:
Um dos membros é colocado em posição determinada, mas pouco comum, num
sujeito com olhos fechados. O sujeito deverá repetir o movimento com o outro membro,
colocando-o na mesma posição do membro mobilizado pelo examinador.
Manual de Estágio

Outra modalidade deste teste é a do dedo a dedo: um de seus braços é movido até nova
posição, onde é colocado com o dedo indicador estendido. O sujeito deve, em seguida,
tocar a extremidade desse indicador estendido com a ponta do indicador da outra mão.

b) Tensão muscular:
É avaliada pedindo-se ao sujeito que segure dois pesos diferentes, um após o outro, em
cada uma das suas mãos e, em seguida, que identifique o mais pesado. Segurar inicialmente
os dois pesos com a mão apoiada na mesa e, em seguida, sem o apoio.

Parte 2 – Discriminação entre dois pontos (Topognosia)


Com um compasso (ou paquímetro), com aberturas diferentes, pesquisar em diferentes
partes do corpo e cabeça, a distância mínima em que o colega percebe claramente os dois
pontos estimulados.
É necessário que as duas pontas encostem sobre o colega, simultaneamente. Anote os
resultados na tabela a seguir.

5 cm 3 cm 2 cm 1 cm 0,5 cm
Dorso da mão
Ponta do nariz
Antebraço
Nuca
Face
Costas
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Parte 3 – Estereognosia
Selecione um voluntário do sexo masculino e um do sexo feminino. Selecione um objeto
mostre-o aos membros do grupo (que devem reconhecê-lo em silêncio). Anote o nome
do objeto e, em seguida, coloque a peça sobre a palma da mão do voluntário e peça-lhe que
diga o nome do objeto com e sem a manipulação. Assinale os resultados na tabela abaixo.

Item Gênero Nome do objeto Sem manipulação Com manipulação


1
2
3
4
5
6

Parte 4 – Sensibilidade térmica

Experimento 01: Somação espacial das sensações térmicas.


Colocar um dedo da mão em um recipiente contendo água a 45ºC, em seguida, colocar a
mão inteira. Compare a intensidade da sensação térmica sentida. Explique fisiologicamente
e exemplifique situações do cotidiano em que experimentamos as sensações.

Experimento 02: Adaptações a estímulos térmicos.


Colocar a mão direita em um recipiente contendo água a 45 ºC e a mão esquerda em
outro recipiente contendo água a 10 ºC. Aguarde cerca de um minuto e em seguida coloque
as duas mãos em um recipiente contendo água a temperatura ambiente.
Manual de Estágio

QUANTIDADE
MATERIAIS
(por grupo)
2 pesos com cargas diferentes 2 por grupo
Compasso 1 por grupo
Objetos com formatos diferentes (podem
ser utilizados quaisquer objetos obtidos no 3 por grupo
próprio laboratório)
Recipiente com água a 45oC Banho-maria ou por bancada
Recipiente com água a 10oC Banho-maria ou por bancada
Recipiente com água a temperatura ambi-
Banho-maria ou por bancada
ente

ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS


O grupo deve debater sobre as questões que seguem e, na sequência,
respondê-las.

1 – Batestesia
Para discussão: Os testes que você realizou com as manobras acima mencionadas
mostraram a importância de quais receptores sensoriais? Por que essas manobras devem
ser feitas com os olhos vendados?

Para discussão: Em qual das duas situações foi mais fácil determinar a diferença dos
dois pesos? Por quê? Qual das duas vias sensoriais foi utilizada para a comparação dos
pesos?
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2 – Topognosia
Para discussão: como explicar a percepção de um ou dois pontos sobre a superfície da
pele? Há diferenças entre as diferentes partes do corpo? Por quê?

3 – Estereognosia
Para discussão: A manipulação do objeto facilita o reconhecimento? Por quê?

4 – Sensibilidade térmica
Para discussão: A sensação térmica sentida foi a mesma? Explique por quê. Demonstre
graficamente o funcionamento dos receptores de frio e de calor para cada uma das situações
térmicas. Cite fatos do cotidiano em que experimentamos sensações semelhantes a esta
aqui observada. Qual o tipo de via que transmite a sensação térmica?

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