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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE

Faculdade de Educação, Ciências e      Letras do Sertão


Central - FECLESC Coordenação de Ciências Biológicas
Discente: Silvanir Lisboa Costa
Docente: Klausen Abreu
Disciplina: Fisiologia Humana

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA NO LABORATÓRIO DE


ELETROFISIOLOGIA (LEF)

Quixadá-Ce
11 de Novembro de 2022
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Nesta aula prática podemos observar como acontece o funcionamento na prática,


do sistema nervoso central e sistema muscular, onde eles trabalham com o músculo liso, e
como os cientistas e pesquisadores fazem seus experimentos para pesquisas de medicações e
descrever com detalhe e maestria a fisiologia destes sistemas.
Podemos colocar nossos conhecimentos sobre a disciplina em prática, já que
quando fazemos esse tipo de observação notamos que tudo que aprendemos em sala se aplica
na prática, podendo ser visto potencial de ação que é feito no lef, a musculatura lisa que eles
trabalham é a que esta presentes nos vasos sanguíneos, artérias que revestem os órgãos, com
isso podemos ver um experimento com o ponto de contração e relançamento dessa artéria
observada em um SETUP. Em outro momento podemos observar a célula sendo preparada
para que fosse visto o potencial de ação da mesma.

OBJETIVO DA AULA.
A aula tinha como objetivo, a observação do funcionamento de experimentos com
células do sistema nervoso central e como é feito para ser observado o potencial de ação das
células. E que pudéssemos ver como funciona um laboratório de eletrofisiologia na prática e
como é feito para se fazer esses tipo de pesquisas que lá são realizadas.
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DESCRIÇÃO DO OBSERVADO EM LABORATÓRIO.


No primeiro momento, conhecemos a estrutura do laboratório, os estudantes e
professores que desenvolvem pesquisa no LEF. Em seguida, o professor Klausen nos
explicou um pouco do mecanismo de funcionamento das pesquisas ali desenvolvidas, e aí
começamos a observação do processo desde de seu inicio que vem com a eutanasia que é
feito com os animais que eles criam para que possam ser estudados e desenvolvidos suas
pesquisas, no LEF eles trabalham com ratos albinos (Rattus norvegicus) e hamsters albinos
(Mesocricetus auratus),já que esses animais da espécie albinas são menos suscetíveis a
doenças ambientais como os ratos selvagens e com isso conseguem desenvolver suas
pesquisas com um maior segurança.
A eutanasia é o que tenho menos propriedade de fala já que não observei esse
momento pois preferi não presenciar essa etapa da aula, mas pude ouvi que eles usam um
espécie de funil só que com a denominação de AUTOCLAVE (que é onde ocorre a
eutanasia), eles usam uma técnica aceita pelo comitê de ética, que consiste em tirar o
oxigênio (O2) e colocar em uma alta concentração de gás carbônico (CO 2), onde o animal fica
anestesiado a primeiro momento e depois acaba morrendo se maiores estresses e sem dor, que
é o que importa para o comitê de ética. E em seguida, a professora Dra. Carol Cardoso, que é
Doutora em fisiologia humana, fez a dissecação do encéfalo do rato e de sua aorta para que
pudéssemos observar como é feita a dissecação desses tecidos. Em outro momento, uma
bolsista do curso de nutrição fez outra dissecação de um outro animal para dissecar o tecido
do nervo ciático que iria ser utilizado em um outro experimento em outro momento.
Depois de fazer a limpeza da aorta, a professora Dra. Carol fez a montagem do
seu SETUP que é denominado de banho de órgãos, essa montagem acontece da seguinte
forma, ela pega um pedaço de tecido desejado que no caso foi uma parte da aorta de
aproximadamente 1 cm e colocou uma espécie de fio de ferro por dentro do tecido e depois
coloca outro fio de ferro em posição paralela um em relação ao outro sem que os dois se
encostem e aí coloca no aparelho que contém uma substância que imita o líquido extracelular,
ai deixo descansar, pois após a colocação do tecido no aparelho tem que ter ser intervalo para
começar a fazer os experimentos. E um outro bolsista do curso de biologia lá do campus do
Itaperi, Levy Gabriel nos explicou o tipo de pesquisa que eles desenvolvem e qual é a sua
função. No caso o LEF desenvolve trabalhos que relaciona o funcionamento do organismo
com paciente com diabetes e aí o bolsista acaba nos explicando que muitos pacientes que têm
a diabetes acabam desenvolvendo hipertensão já que a diabetes dilata os vasos sanguíneos.
Em seguida demos uma pausa.
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No segundo momento, foi dividido a turma em duas equipes para uma melhor
observação dos trabalhos ali desenvolvidos pelos bolsistas e professores, uma parte ficou com
a professora Dra. Carol e outra com o Lucas Vas, bolsista do curso de biologia da faculdade
UVA, ele desenvolve pesquisas para o seu tcc e para uma possível oportunidade de mestrado.
Vas é responsável pelo SETUP denominado PET-CLAMP, que é onde trabalha
com células do sistema nervoso central onde são feitas cultura dessas células para que haja
uma diminuição no abate de animais para os experimentos essas células que são cultivadas é
retirada das mesmas os axônios e os dendritos para que fique só o corpo celular. No PET-
CLAMP essas células passam por um banho de enzimas (colagenase e tripsina), a uma
determinada temperatura que no caso eles utilizam a temperatura corporal (37ºC), isso
acontece no laboratório que fica armazenado as células em cultura e no PET-CLAMP
existem um banho na célula que é controlado para que caia uma gata a cada 5 ou 8 segundos.
A solução aqui usada imita a osmolaridade do meio extracelular, ou seja imita o líquido
extracelular só que alguns íons são substituídos como o sódio é substituído por colina e o
outro o Vas acabou esquecendo o nome que é o que substituiria o potássio.
Vas nos mostrou todo o processo para a preparação de seu SETUP desde de como
fazer a preparação das micropipetas que ele utiliza, as micropipetas são puxadas em uma
aparelho que chamam de puxador de micropipetas para cada SETUP tem um programa
específico já que cada um tem um tipo de pipeta diferente, por exemplo a que, Vas utiliza é
uma pipeta com a ponta mais longa e fina onde ela não fecha e já a que é utilizada no outro
SETUP que a bolsista Rayane Sales é responsável, a ponta é curta e fechada já que tem que
furar (empala) a célula que ela faz seus experimentos. Vas utiliza o programa de nº50 os
capilares utilizados para se fazer as pipetas são capilares de vidro simples, antes que eles
utilizem esses capilares eles passam por um processo de desinfecção passando por uma
lavagem de 4 etapas, onde a 1ª consiste em lavá los com clorofórmio, a 2ª com álcool 100%,
na 3ª lava se com álcool 70% e a 4ª e última eles lavam com água destilada essa lavagem
acontece em um aparelho chamado de SONICADOR que tem uma espécie de vibração para
que as substâncias entrem nos capilares para que o seu interior também seja desinfetado,
depois de todo esse processo os capilares estão prontos para serem utilizados.
Vas ainda passa as pipetas em um outro aparelhos chamado de MICROFORDIA
para que as pontas das pipetas que saíram do puxado sejam polidas, pois como é vidro elas
podem esta com as pontas ásperas e isso pode danifica as células que se deseja trabalhar
naquele momento. Em seguida fomos no Laboratório de multiuso que também é chamado de
sala de cultura celular, pelo motivo de ser lá que a estufa onde as células em cultura ficam
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armazenadas, essa estufa é chamada de incubadora de células, esse aparelho deixa as células
a uma temperatura de 37ºC, com a presença de CO 2 e O2. Ficam em um recipiente dentro elas
são emplacadas em placas com a presença de uma substância de cobre para que não haja
proliferação de microorganismos indesejados, a solução é denominada de SOLUÇÃO
DEMEN.
Dando continuidade Vas nos mostrou um outro SETUP, onde fica um
microscópio de imunofluorescência, o qual emite uma frequência luminosa com um laser
esses microscópio não é investido, já o do microscópio do PET-CLAMP é investido. Neste
SETUP podemos observar a célula que iremos utilizar no PET-CLAMP e foi dado um banho
de enzimas novamente para que a célula ficasse túrgida (inchada) para melhor manuseio no
próximo SETUP. Ai Vas começou a organisação do PET-CLAMP para que fosse feito o
experimento em seu SETUP, neste a mesa é suspensa com CO2 para que não haja
interferência com o movimento aplicado na sala, essa mesa é chamada de mesa
PNEUMÁTICA, ai ele colocou uma outra substância na pipeta que imita a osmolaridade do
líquido intracelular, chamada de TARET. não podemos observar o restante do processo pois
tivemos que ir observar o experimento desenvolvido pela professora Dra. Carol.
Em um terceiro momento, fomos para o lado do laboratório que a professora
Dra.Carol aplicou e explicou toda a etapa de seu SETUP, que é chamado de banho de órgãos,
onde ela colocou aorta e os dois fios de ferros estão dentro do tecido e eles não podem se
encostar mas quando acontece uma contração é feito a aproximação desses fios e quando eles
se afastam isso significa que o músculo relaxou. Carol colocou uma substância contratorra
nos caso foi utilizada 100mml de cloreto de potássio que ela abrevia (K10). E depois ela
colocou uma substância que fez o relaxamento do músculo. E aí é feita a retirada desta
solução como uma espécie de lavagem em uma pequena abertura do uma válvula para que saí
parte da solução e depois é fechada novamente e se coloca uma nova quantidade da
substância que imita o líquido extracelular. Para se saber as quantidades de cada soluto é
necessário calcular a partir da concentração que o tecido está submerso.

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