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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO


CENTRAL - FECLESC COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA
DOCENTE: DR. KLAUSEN ABREU

torio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-respira
DISCENTES: MARIA CRISTINA; MARIA FERNANDA; MARIA
FISIOLOGIA DO ROSIMELRY; VALDONE VIDAL; SILVANIR LISBOA

SISTEMA
QUIXADÁ-CE
RESPIRATÓRIO 2022
O SISTEMA RESPIRATÓRIO

❖ As principais funções do sistema respiratório:

3º PROTEÇÃO
1º TROCA DE 2º REGULAÇÃO CONTRA
GASES ENTRE HOMEOSTÁTICA PATÓGENOS E
4º VOCALIZAÇÃO
A ATMOSFERA DO PH DO SUBSTÂNCIAS
E O SANGUE CORPO IRRITANTES
INALADAS

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SILVERTHORN, 2017.
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SILVERTHORN, 2017.
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CIRCULATÓRIO

RESPIRATÓRIO
SISTEMA

SISTEMA

https://www.todamateria.com.br/vasos-sanguineos/
RESPIRAÇÃO
CELULAR

❖ A respiração celular é um
processo que envolve 3 etapas:
1. Glicólise, que ocorre no
citosol;
2. Ciclo do ácido cítrico, que
ocorre na matriz
mitocondrial;
3. Fosforilação oxidativa, que
ocorre na membrana
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/respiracao-celular.htm mitocondrial interna;

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RESPIRAÇÃO
EXTERNA
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1. A troca de ar entre a atmosfera e


os pulmões;
2. A troca de O2 e de CO2 entre os
pulmões e o sangue;
3. O transporte de O2 e CO2 pelo
sangue;
4. A troca de gases entre o sangue e
as células.

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SILVERTHORN, 2017.

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https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/laringe.htm
BERNE & LEVY, 2009
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BERNE & LEVY,


2009
https://www.estudopratico.com.br/sistema-respiratorio/

1. Aquecimento do ar
temperatura corporal (37ºC);
2. Adiciona vapor de água no ar;
3. Filtrar materiais estranhos.

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LEI DOS GASES

❖ LEI DE DALTON
Pressão parcial de um gás=Patm X % do gás na atmosfera
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❏ Onde,
➔ Pressão parcial de um gás (Pgás);
➔ Pressão atmosférica (Patm);
➔ Pressão do vapor de água (PH2O);

Pgás no ar úmido= (patm - PH2O) x % do gás

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LEI DOS GASES
❖ EQUAÇÃO DO ❖ LEI DE BOYLE
GÁS IDEAL
P1V1=P2V2
PV=nRT

❏ Onde,
➔ Pressão (P);
➔ Volume (V);
➔ Número de Moles de
gás (n);
➔ Temperatura (T);
➔ Constante universal dos
gases (R )= 8,3145
j/mol x K
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VENTILAÇÃO

❖ A troca da massa de ar entre a atmosfera e os alvéolos é denominada ventilação, ou


respiração. Um único ciclo respiratório consiste em uma inspiração seguida por uma
expiração. Promovendo a contínua renovação de ar nos alvéolos pulmonares.

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OS VOLUMES PULMONARES MUDAM
DURANTE A VENTILAÇÃO
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❖ Teste de função pulmonar


❖ Espirômetro - função de
medir o volume de ar
movido a cada respiração

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VOLUMES E CAPACIDADES
PULMONARES
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❖ VOLUMES PULMONARES

❏ Volume corrente - VC= 500 ml

❏ Volume de Reserva Inspiratório


VRI= 3.000 ml. 6x mais que o VC

❏ Volume de Reserva Expiratório


VRE= 1.100 ml

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❏ Volume Residual - VR= 1.200 ml
VOLUMES E CAPACIDADES
PULMONARES
SILVERTHORN,
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❖ CAPACIDADES PULMONARES

❏ Cap. Inspiratória = VC + VRI

❏ Cap. Residual funcional = VRE + VR

❏ Cap. Vital = VRI + VRE e VC

❏ Cap. Pulmonar total = CV + VR

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DURANTE A VENTILAÇÃO, O AR FLUI DEVIDO
AOS GRADIENTES DE PRESSÃO

❖ NO SISTEMA RESPIRATÓRIO


Músculos da Caixa torácica e Diafragma funcionam como se fossem uma bomba;


Músculos da respiração espontânea (Repouso); Diafragma, Intercostais externos e escalenos;


Músculos na respiração forçada; Músculos do tórax e do abdome.


Complacência e Elastância
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SILVERTHORN,
2017
MODIFICAÇÕES DA PRESSÃO

❖A inspiração ocorre quando a pressão alveolar diminui;


❖A pressão dentro dos pulmões deve ser mais baixa do que a pressão atmosférica.
❖Músculos intercostais externos e escalenos contraem e tracionam as costelas para cima e para
fora.


A expiração ocorre quando a pressão alveolar aumenta;

Impulsos dos neurônios motores somáticos para os músculos respiratórios cessar e relaxarem.


A pressão intrapleural muda durante a ventilação;

Pleura Visceral e Pleura Parietal

Adesão dos Pulmões a caixa torácica - Líquido intrapleural 22
PRESSÃO INTRAPLEURAL
SUBATMOSFÉRICA

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TROCAS DE GASES NOS
PULMÕES E NOS TECIDOS

❖ Oxigênio e o dióxido de carbono;


❖ Espaço aéreo alveolar e as células do
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corpo;
❖ Duas fases:
➔ Troca de gases entre os
compartimentos;
➔ Transporte de gases no sangue.

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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

❖ Hipóxia (estado de muito pouco oxigênio nos tecidos);


❖ A hipóxia é frequentemente (mas não sempre) acompanhada de
hipercapnia, isto é, uma concentração elevada de dióxido de carbono.

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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

❖ Sensores que monitoram a composição do sangue arterial:


➔ Oxigênio - O fornecimento de oxigênio arterial deve ser adequado para
manter a respiração aeróbia e a produção de ATP;
➔ O dióxido de carbono (CO2) - É produzido como um produto residual
durante o ciclo do ácido cítrico;
➔ pH - A homeostasia do pH é crítica para impedir a desnaturação de
proteínas. O sistema respiratório monitora o pH plasmático e utiliza as
alterações na ventilação para equilibrar o pH.
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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

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SILVERTHORN, 2017.
TROCAS DE GASES NOS
PULMÕES E NOS TECIDOS

❖ Pressões parciais do oxigênio e do CO2


no ar, nos alvéolos e no interior do corpo;
❖ Oxigênio: a favor do seu gradiente de
pressão parcial (concentração).

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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

❖ A PO2 ALVEOLAR BAIXA DIMINUI O CONSUMO DE OXIGÊNIO:


➔ Composição do ar inspirado - A pressão parcial de oxigênio no ar diminui junto
com a pressão atmosférica total quando você se move do nível do mar;
➔ A ventilação alveolar - A ventilação alveolar baixa também é conhecida como
hipoventilação, sendo caracterizada por uma redução no volume de ar que chega
aos alvéolos.

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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

SILVERTHORN, 2017.
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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

❖ A transferência de oxigênio dos alvéolos para o sangue requer a difusão através da


barreira criada pelas células alveolares tipo I e pelo endotélio capilar.
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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

❖ Diretamente proporcional à área de superfície, ao gradiente de concentração do gás


e à permeabilidade da barreira:

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❖ A difusão é inversamente proporcional ao quadrado da distância:

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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

❖ PROBLEMAS DE DIFUSÃO QUE CAUSAM HIPÓXIA:


O gradiente de concentração entre os alvéolos e o sangue é o principal fator que
afeta a troca gasosa em pessoas saudáveis;
➔ Área de superfície;
➔ Difusão pela barreira de permeabilidade;
➔ Distância de difusão.

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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS
SILVERTHORN, 2017.

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TROCAS DE GASES NOS PULMÕES E NOS
TECIDOS

❖ A SOLUBILIDADE DO GÁS AFETA A DIFUSÃO:


➔ O movimento das moléculas do gás do ar para um líquido é diretamente
proporcional a três fatores: (1) o gradiente de pressão do gás, (2) a solubilidade
do gás no líquido e (3) a temperatura;
● Quando um gás é colocado em contato com a água e existe um gradiente de
pressão, as moléculas do gás movem-se de uma fase para a outra. Se a pressão
do gás é maior na água do que na fase gasosa, então as moléculas do gás deixam
a água. Se a pressão do gás é maior na fase gasosa do que na água, então o gás
dissolve-se na água.
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TRANSPORTE DE GASES NO SANGUE

❖ O oxigênio (O2) e o dióxido de


carbono (CO2)

❖ O oxigênio é transportado
dissolvido no plasma (2%) e
ligado à hemoglobina (98 %)

❖ Os glóbulos vermelhos, ou
eritrócitos
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A hemoglobina liga-se ao oxigênio

Conteúdo total de O2 no sangue=


O2 dissolvido no plasma + O2 ligado
à Hb

❖ A hemoglobina transporta a maior


parte do oxigênio para os tecidos

❖ Oxi-hemoglobina (HbO2)

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mundoeducacao.com
Por que a hemoglobina é um eficiente
transportador de oxigênio?

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Fatores que afetam a ligação do O2 à Hb

❖ Temperatura

❖ Pco2

❖ 2,3-BPG

❖ Alterações fisiológicas do pH

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Temperatura e Efeito do pH:

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PCO2 e 2,3-BPG

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O dióxido de carbono é transportado de três
maneiras

Dissolvido no plasma

Ligado à Hb

Íons de CO2 e de bicarbonato

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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

❖ A respiração é um processo rítmico que normalmente ocorre sem o pensamento


consciente;

❖ Contração do diafragma e de outros músculos Rede de neurônios no tronco


encefálico que dispara potenciais de ação espontaneamente

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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

❖ A presença de interações sinápticas complicadas entre neurônios cria os ciclos rítmicos


de inspiração e expiração.

❖ Esses neurônios são influenciados continuamente por estímulos sensoriais,


principalmente a partir de quimiorreceptores que detectan CO2, O2 e H+;

❖ Importantes para o padrão ventilatório

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REGULAÇÃO
DA
VENTILAÇÃO

SILVERTHORN,
2017

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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

❖ As pesquisas sobre o controle respiratório exercido pelo SNC são difíceis de serem
executadas devido à complexidade das redes neurais e às suas localizações anatômicas;

❖ Modelo contemporâneo do controle da ventilação.


1. Os neurônios respiratórios do bulbo controlam músculos inspiratórios e expiratórios.
2. Os neurônios da ponte integram informações sensoriais e interagem com neurônios bulbares
para influenciar a ventilação.
3. O padrão rítmico da respiração surge de uma rede do tronco encefálico com neurônios que
despolarizam automaticamente.
4. A ventilação está sujeita à modulação contínua por vários reflexos associados a
quimiorreceptores, mecanorreceptores e por centros encefálicos superiores.

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REGULAÇÃO DA
VENTILAÇÃO

❖ Os neurônios do bulbo controlam a respiração

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❏ NTS - Núcleo do trato solitário;
❏ Controlam os músculos da inspiração.

❏ GRV - Grupo respiratório ventral;


❏ Controlam os músculos da expiração.

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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

SILVERTHORN, 2017.
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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

❖ Influência do CO2, do oxigênio e do pH sobre a ventilação

❏ O dióxido de carbono é o estímulo primário para as mudanças na ventilação;

❏ O oxigênio e o pH do plasma desempenham um papel menos importante.

❏ Os quimiorreceptores sensíveis ao oxigênio e ao dióxido de carbono estão estrategicamente


associados à circulação arterial.

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REGULAÇÃO DA
VENTILAÇÃO

❖ Quimiorreceptores periféricos

❏ Enviam para o SNC informações sensoriais sobre as


mudanças na PO2, no pH e na PCO2 plasmática;

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❏ Os corpos carotídeos nas carótidas são os
quimiorreceptores periféricos primários;

❏ Eles estão localizados perto dos barorreceptores,


estruturas envolvidas no controle reflexo da pressão
arterial.
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REGULAÇÃO DA
VENTILAÇÃO

❖ Quimiorreceptores centrais

❏ Respondem a alterações na concentração de


CO2 no líquido cerebrospinal;

❏ Os receptores centrais primários estão na


superfície ventral do bulbo, perto dos
neurônios envolvidos no controle respiratório.

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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

SILVERTHORN,
2017.
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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO

❖ Reflexos protetores dos pulmões

❏ O principal reflexo protetor é a broncoconstrição,


mediada por neurônios parassimpáticos que
inervam a musculatura lisa brônquica.
❏ Partículas inaladas ou gases nocivos estimulam
receptores de irritação na mucosa das vias aéreas.

❏ Os receptores de irritação enviam sinais através de neurônios


sensoriais para os centros integradores no sistema nervoso central que
provocam a broncoconstrição.
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❏ A resposta protetora reflexa também inclui tosse e espirro.
REFERÊNCIAS

❏ Berne & Levy : Fisiologia / editores Bruce M. Koeppen, Bruce A. Stanton ; [tradução
Adriana Pitella Sudré...[et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2009.

❏ AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 5 ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2019.

❏ SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Ed, Artmed,


2017.

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