Os ciclos biogeoquímicos garantem que os
Química
Aluna: 1051 Alice Morais - TBA
Limite de exposição: É o valor
máximo de tempo que um operário pode
ficar sob ação de um agente agressivo. Pode
englobar todos os limites toleráveis. Valor
teto que engloba:
Limite de tolerância: Valor limite de
concentração do agente para uma
exposição de 8 horas / dia e 48 horas /
semanal, durante toda a vida laboral e sem
apresentar patologias.
Valor teto: Valor estabelecido pela
legislação brasileira que não pode ser
ultrapassado em nenhum momento da
jornada de trabalho. É o próprio Limite de
Tolerância.
Valor máximo: Estabelecido pela
legislação brasileira e que não pode ser
ultrapassado em nenhum momento da
jornada. Valor Máximo = LT x FD
- LT: Limite de Tolerância
- FD: Fator de Desvio (valor numérico que
depende da concentração calculada do
agente em PPM ou mg/m3)
Limite de curta exposição (stel):
Valor estabelecido na legislação americana
para exposição de 15 minutos x intervalos
superiores a 60 minutos. Não podendo
ultrapassar 04 exposições numa jornada
diária.
TLV (Threshold Limit Value):
Termo americano equivalente ao LT (Brasil).
Porém para uma jornada de 8 horas / dia e
40 horas / semana.
Ciclo do Oxigênio na natureza
Ciclo BIOGEOQUÍMICO:
É usado na respiração celular; Processo em
que moléculas são oxidadas e energia é
produzida;
O ciclo do oxigênio garante a ciclagem desse
elemento. A principal etapa do ciclo é a
fotossíntese que é realizado por organismos
fotossintetizantes
(plantas, algas e alguns procariontes);
Na fotossíntese, temos a produção de
oxigênio, para utilização pelos seres vivos
na respiração celular (troca gasosa);
elementos circulem entre os componentes
vivos e físico-químicos dos ecossistemas;
No ciclo biogeoquímico, um elemento
estará disponível no meio, será utilizado por
organismos vivos e será disponibilizado
novamente para o meio, garantindo a
ciclagem constante desse elemento. Como
exemplos de ciclos biogeoquímicos,
podemos citar o ciclo da água, do
nitrogênio, do carbono e do oxigênio.
Na atmosfera, o oxigênio pode ser
encontrado, por exemplo, na forma de
oxigênio molecular (O2), gás carbônico
(CO2), ozônio (O3) e dióxido de nitrogênio
(NO2);
Na respiração celular, utiliza-se oxigênio e
libera-se gás carbônico;
As moléculas de água também apresentam
oxigênio na composição, desse modo, o
oxigênio utilizado na respiração retorna ao
ambiente na forma de moléculas de água e
gás carbônico;
O oxigênio também é utilizado nos
processos de decomposição e combustão,
onde são liberados gás carbônico e água.
A respiração humana
A função respiratória é regulada por um
centro localizado no Sistema Nervoso
Central, chamado Centro Respiratório, que
funciona recebendo informações do teor de
oxigênio e gás carbônico do sangue. Ele
comanda através de impulsos nervosos a
atividade contráctil dos músculos da
respiração, principalmente o diafragma e os
músculos intercostais;
O teor de oxigênio e gás carbônico do
sangue arterial é “detectado” pelos
chamados quimioceptores localizados
dentro de grandes artérias, nas carótidas,
na aorta e também no próprio centro
respiratório.
Quando a respiração começar a ser
insuficiente para a produção de energia, a
tendência seria cair o teor de oxigênio no
sangue e aumentar o teor de gás carbônico.
Imediatamente os quimioceptores
detectam estes teores e “bombardeiam” o
centro respiratório com impulsos nervosos;
De imediato o centro respiratório aumenta
o comando sobre os músculos da
respiração, aumentando sua atividade
contráctil, o que aumenta o fluxo de
entrada e saída de ar dos pulmões. Com
maior ventilação de ar nos pulmões, o
sangue é mais oxigenado e o gás carbônico
é eliminado, corrigindo os teores no sangue
e assegurando o aporte adequado ao corpo.
Este ajuste é muito rápido e extremamente
eficiente. O aumento da ventilação é
sempre exatamente adequado para manter
os teores corretos de oxigênio e gás
carbônico no sangue. Ninguém precisa
“pensar” para que este ajuste seja feito. Até
mesmo aquelas respirações profundas que
fazemos mesmo sem perceber, são fruto
deste preciso mecanismo de regulação.
Falta de oxigênio = hipóxia/hipoxemia.
O cérebro é o órgão mais prejudicado nesta
situação, pois suas células podem morrer
em cerca de 5 minutos pela falta de
oxigênio;
Insuficiência de oxigenação no
corpo
Altitude: Quando a quantidade de
oxigênio no ar respirado não é suficiente, o
que costuma acontecer em locais com
altitudes maiores que 3.000 metros, já que
quanto mais afastado do nível do mar,
menor a concentração de oxigênio no ar;
Doenças do pulmão: Doenças como
asma, enfisema, pneumonia ou edema
agudo de pulmão, por exemplo, dificultam a
entrada de oxigênio através das suas
membranas para a circulação sanguínea,
reduzindo a quantidade de oxigênio no
organismo;
Alterações no sangue: A anemia,
provocada por falta de ferro ou vitaminas,
sangramentos, ou doenças genéticas como
a anemia falciforme podem causar a falta de
oxigênio no corpo, mesmo que a respiração
funcione normalmente;
Intoxicação: Situações como
envenenamento a base de monóxido de
carbono ou intoxicações por certos
medicamentos, cianeto, álcool ou
substâncias psicoativas podem impedir a
ligação do oxigênio à hemoglobina ou
impedir a captação do oxigênio pelos
tecidos, por isso, também podem provocar
falta de oxigênio.
Causas psicológicas: As pessoas que
apresentam algum tipo de transtorno
psicológico utilizam maior quantidade de
oxigênio quando encontram-se em uma
situação de estresse, o que leva ao
aparecimento de sinais e sintomas como
falta de ar, palpitações e confusão mental.
Clima: Em condições ambientais extremas
de frio ou calor, há aumento da necessidade
por oxigênio para manter o metabolismo do
corpo em suas funções normais, havendo
uma diminuição da tolerância à hipóxia.
Sintomas de falta de oxigênio
no corpo:
•Falta de ar;
•Respiração acelerada;
•Palpitações;
•Irritação;
•Tontura;
•Suor excessivo;
•Confusão mental;
•Sonolência;
•Desmaio;
•Cianose, que são as extremidades dos
dedos ou lábios arroxeados;
•Coma.
Quando a falta de oxigênio é localizada em
apenas um órgão ou região do corpo, são
causadas lesões específicas naquele tecido,
o que é chamado de isquemia ou infarto.
Alguns exemplos desta situação são o
infarto do coração, intestinal, pulmonar ou
AVC. Além disso, as lesões provocadas nos
tecidos pela falta de oxigênio podem ser
reversíveis, após a correção deste problema
e recuperação das células, no entanto, em
alguns casos, a falta de oxigênio provoca a
morte do tecido, causando sequelas
permanentes.
O tratamento para a falta de oxigênio
costuma ser iniciado com o uso de máscara
de oxigênio para buscar normalizar os seus
níveis de no sangue.
Medidor de concentração de
oxigênio:
O oxímetro é o aparelho utilizado para
medir de maneira indireta a quantidade de
oxigênio presente na corrente sanguínea de
uma pessoa;
Ele mede a saturação de oxigênio presente
nas hemoglobinas no sangue, as células
responsáveis pelo transporte de oxigênio.
Essa medição resulta em uma porcentagem
e os valores desejados devem ficar
próximos a 100%.
A tecnologia dos oxímetros se baseia em
medir a porcentagem dentro da capacidade
total e não em relação ao volume de
sangue, que é basicamente água. Utiliza um
feixe de luz para fazer o seu trabalho. Para
realizar a medição, o aparelho conta com
duas luzes, uma vermelha e uma
infravermelha, que por sua vez são emitidas
e captadas por um sensor localizado do
outro lado do aparelho e que irá medir o
quanto dessa luz atravessa. Ele se utiliza do
princípio da espectrofotometria, que
significa que a absorção das luzes vermelha
e infravermelha diferem entre a oxi-
hemoglobina e a desoxi-hemoglobina.
Nos casos em que haja a necessidade de
uma medição mais precisa, o médico irá
solicitar um exame chamado gasometria
arterial que consiste na coleta de sangue
direto de uma artéria.
Existe um fator que o oxímetro não é capaz
de superar que é o tabagismo. Quem fuma
tem na corrente sanguínea uma circulação
de monóxido de carbono e o oxímetro não
é capaz de distinguir entre essa substância e
o oxigênio presente nas células.
Gases tóxicos
Uma atmosfera segura é compreendida
pela seguinte condição:
- 78,0 % de Nitrogênio
- 20,9% de Oxigênio
- 1,0 % de Argônio
- 0,1 % de outros gases
Essa é a composição do ar que respiramos.
Qualquer alteração dessa composição é
compreendida como uma situação de risco.
Classificação dos Tipos de
Gases Tóxicos
(ex. CO, H2S, SO2, CL2, NH3 etc.)
Podem ser definido como um composto,
que quando inalado, ingerido ou absorvido
em contato com a pele reage quimicamente
com nosso organismo, provocando desde
uma simples irritação até a morte.
Detectores de gás não são analisadores. Isso
significa que um detector de gás não
identifica que gás está contaminando o
ambiente. Um erro comum, entre usuários
de detectores portáteis é tentar proteger
alguém em local confinado sujeito a gás
tóxico, com detector de O2.
Gás inerte
Qual a principal razão para instalação de um
sistema de gás inerte a bordo de um navio
tanque?
- produzir gás inerte com baixo teor de O2
afim de eliminar a atmosfera explosiva no
interior dos tanques de carga e slops,
mantendo-os pressurizados durante o
período de armazenamento do óleo
produzido e nas operações de offloading. Os
tanques de água produzida e dreno aberto
também serão enertizados.
3 elementos básicos:
- Combustível.
- Ignição.
- Comburente.
O gás inerte é produzido através de uma
combustão (queima de combustível) entre
o hidrocarboneto (gás ou óleo diesel) e o ar
(79% nitrogênio e 21% de oxigênio). Através
desta reação química entre o combustível e
o ar, tem-se como componente principal o
dióxido de carbono (CO2).
Composição básica do ar:
- 21% de oxigênio,
- 77% de nitrogênio,
- 2% de outros gases.
Composição do gás inerte:
- Oxigênio: 2 a 4%.
- Dióxido de carbono: máximo 14%
- Óxido de carbono: máximo de 500 ppm.
- Óxido de sulfato: máximo de 50 ppm.
- Nitrogênio: restante.
- Fuligem: ausente.
O gás é resfriado e limpo por água salgada
dentro da torre de lavagem e resfriamento,
e insuflado para os tanques através das
redes por meio de ventiladores.
O sistema de gás inerte foi dimensionado
pelo menos 25% maior que a capacidade de
descarregamento das bombas de carga pois
sabemos que o gás inerte irá substituir o
espaço vazio deixado pela carga, mantendo
sempre uma pressão interna dos tanques
um pouco maior que a atmosfera.
Durante operações com gás inerte,
conservar os níveis de O2 os mais baixos
possíveis para maior segurança.
3% - melhor nível de O2 para operação do
navio.
5% - nível de O2 satisfatório, sendo ideal
para uma boa operação.
8% - nível máximo de O2 permitido durante
as operações com gás inerte.
11% - nível mínimo de O2 que permite
explosão, não é seguro.
Todas áreas inertizadas são áreas com
pouco oxigênio. A exposição a uma
atmosfera que contenha menos do que 5%
de oxigênio resulta numa imediata
inconsciência. Se demorar mais 4 minutos
ocorrerão irreversíveis danos ao cérebro e
mais 4 minutos é fatal.
Combustível
Toda substância capaz de queimar e
propiciar a propagação do fogo. Os
combustíveis podem se apresentar em
todos os estados da matéria: sólido, líquido
e gasoso.
O elemento quando aquecido, transforma-
se em vapor antes de reagir com o oxigênio
(comburente mais comum) para que se
inicie a combustão.
Alguns sólidos, como ferro e parafina,
transformam-se primeiramente em líquidos
para, então, evaporarem e reagirem com o
comburente para que ocorra a queima.
Exemplos de Combustíveis
Sólidos - Madeira, tecido, papel.
Líquidos - Gasolina, álcool.
Gasosos - GLP, hidrogênio
Pontos de Temperatura
- A combustão acontece quando o calor
transforma os combustíveis possibilitando a
combinação deles com o comburente;
- A transformação acontece de forma
diferente para cada combustível e sempre
na medida em que ele vai sendo aquecido;
- Três pontos distintos são destacados, de
acordo com suas diferenças em relação à
manutenção e à autonomia da chama
produzida.
Ponto de Fulgor
- Mais baixa temperatura na qual um líquido
libera vapor suficiente para formar uma
mistura inflamável com o ar, próximo à
superfície do líquido;
- Obtido através de teste de laboratório;
- Necessita fonte térmica;
- Nesta temperatura, a chama não se
manterá uma vez que for retirada a fonte de
calor;
- Característica específica de cada
combustível
- Tem relação com a volatilidade do
combustível.
Ponto de Combustão
- Temperatura em que um combustível
desprende vapores em quantidade
suficiente para manutenção da combustão.
Temperatura onde a quantidade de vapores
já é suficiente para manter o processo da
queima.
- Necessita da presença de uma fonte
externa de calor inicial; Mantém a
combustão na retirada da fonte externa de
calor.
Ponto de Ignição
- Temperatura em que um combustível
desprende vapores em quantidade
suficiente para inflamar. A combustão
ocorre apenas pelo contato dos gases com
o O2.
- Contato com um comburente;
- Mantém-se inflamando,
independentemente da existência de uma
fonte externa de calor.
VOLATILIDADE
No estado líquido, as moléculas de uma
substância estão muito mais próximas da
outra, causando por isso uma atração maior
entre as moléculas. Existem líquidos cuja
taxa de evaporação é muito grande, ou seja,
evaporam com muita facilidade, tais como o
éter, a acetona e a gasolina. Quando um
líquido evapora facilmente, dizemos que é
um líquido muito volátil. Se comparado com
o éter, por exemplo, líquidos como a água e
o mercúrio são considerados de baixa
volatilidade.
INFLAMABILIDADE
É a capacidade dos gases de uma substância
ou mistura entrar em ignição e queimar
quando misturados com o ar em
determinadas proporções. Se houver falta
ou excesso de gás, a mistura não queima. As
proporções que limitam a possibilidade de
queima são expressas percentualmente em
volume de gás no ar. São denominadas de
limite inferior de inflamabilidade (LII) e
limite superior de inflamabilidade (LSI).
Faixa Inflamável ou Faixa Explosiva
(Flammable Range or Explosive Range)
Faixa limitada pelas concentrações de gás
de hidrocarbonetos no ar entre os limites
inferior (LII ou LIE) e superior (LSI ou LSE) de
inflamabilidade. Misturas compreendidas
entre tais limites são capazes de inflamar-se
e de queimar-se.
Principais fontes de ignição advêm de:
• Calor direto;
• Centelhas;
• Energia química;
• Energia elétrica; ou
• Descargas eletrostáticas.
Segurança intrínseca
Aborda projeto de equipamentos instalados
em áreas perigosas (ATMOSFERA
EXPLOSIVA). A ideia é reduzir a energia
disponível a um nível baixo demais para
causar ignição. Isso significa prevenir faíscas
e manter temperaturas baixas.
• ATMOSFERA EXPLOSIVA: Espaço
volumétrico onde existe concentração
elevada de gases inflamáveis.
• ÁREA CLASSIFICADA: é um espaço onde
pode haver concentrações de gases que
gerem uma atmosfera explosiva em
condições normais de processo.
EXEMPLO PRÁTICO:
O vazamento de gás numa cozinha não gera
uma área classificada, mas sim uma
atmosfera explosiva. Caso a cozinha fosse
uma área classificada, todos os
eletrodomésticos deveriam ter algum
método de proteção (SEGURANÇA
INTRÍNSECA).
A relação existente entre Áreas
Classificadas e Atmosferas Explosivas:
Nas Áreas Classificadas, sempre temos
Atmosferas Explosivas (por exemplo, um
tanque de armazenamento de álcool),
porém, nem todos os lugares onde existem
Atmosferas Explosivas são considerados
Áreas Classificadas (por exemplo, a cozinha
de casa com vazamento de gás). Quando se
desenvolve um projeto para Áreas
Classificadas, tem-se a certeza de que se irá
trabalhar em Atmosferas Explosivas.
Prova de Explosão (Ex-d):
A prova de explosão, queremos dizer que,
caso ocorra algum problema no circuito
eletrônico dele e que possa gerar uma
faísca, o próprio equipamento será capaz de
conter essa faísca, não deixando que ela
saia. Este protocolo é baseado no Princípio
do Confinamento
NOTA: Não significa que o equipamento
seja resistente a uma possível explosão.
Explosímetros
São equipamentos especialmente
fabricados para detectar concentrações de
gases e vapores inflamáveis. Quando
determinada concentração de gás ou vapor
inflamável misturada ao ar atmosférico
(com cerca de 21% de O2 em sua
composição) na presença de uma fonte de
ignição, essa poderá inflamar-se.
Funcionamento detectores de gases –
Sensor catalítico
Quase todos os sensores de detecção
modernos e de baixo custo para gás
combustível são do tipo eletro-catalítico;
Consistem de um elemento muito pequeno
sensor muitas vezes chamado de “pérola”,
um “pellistor ‘, ou’ Siegistor’, sendo os dois
últimos nomes comerciais registrados;
São feitos de uma bobina de fio de platina
aquecido eletricamente, coberto primeiro
com uma base de cerâmica, tais como
alumina e, em seguida, com um
revestimento final exterior do catalisador
de paládio ou ródio disperso em um
substrato de tória.
Principais formas de
tratamento de água
As águas naturais contêm substâncias e
elementos essenciais ao desenvolvimento
do ser humano.
As águas naturais podem conter
organismos, substâncias, compostos e
elementos prejudiciais à saúde.
Água potável não é água pura,
quimicamente falando. A água potável é
uma solução de uma infinidade de
substâncias, algumas das quais a água
trouxe da natureza e outras que podem ser
introduzidas ao longo dos processos de
tratamento
A presença de materiais de diferentes
características na água exige que antes de
sua utilização industrial seja feito um
tratamento que visa ao atendimento das
especificações técnicas de cada aplicação.
Principais análises e tratamentos químicos:
- Turbidez
- Cor
- Odor
- Alcalinidade - Salinidade
- Dureza
- Oxidabilidade
- Gases dissolvidos
Qualidade da água –
Parâmetros:
• pH – Indica a intensidade com que
determinada solução é ácida ou
alcalina. Diz-se que a solução é ácida se
seu pH é inferior a 7, e que ela é alcalina
se seu pH é superior a 7. Uma solução,
cujo pH é igual a 7, é neutra. Para
tratamento da água, o pH é, sem
dúvida, um dos mais importantes
parâmetros uma vez que existe um pH
ótimo de floculação e decantação.
• Cor – A cor natural das águas
potabilizáveis deve-se à variedade de
substâncias que podem estar
presentes, sob forma de solução. A cor
aparente é dada por uma água não
centrifugada e a real é dada após
separarmos as partículas em suspensão
presentes.
• Turbidez – Quando contém matérias
em suspensão, que interferem com a
passagem da luz através dela, ou na
qual é restringida a visão em
profundidade de certa amostra. A
turbidez das águas é devida à presença
de partículas em estado coloidal, em
suspensão, matéria orgânica e
inorgânica finamente dividida, plancton
e outros organismos microscópios. Ela
tende a ser mais alta nos cursos d’agua,
nos quais a água está em constante
agitação, e menor nos lagos, nos quais
o repouso da água permite a
sedimentação das matérias em
suspensão. A turbidez pode variar de
zero, em águas puras, até centenas ou
milhares de unidades, em cursos d’agua
poluídos.
• Alcalinidade – O termo alcalinidade
traduz a capacidade de certa água em
neutralizar ácidos. Quanto maior a
alcalinidade de uma água, maior é a
dificuldade que ela apresentará para
variar seu pH quando lhe aplicamos um
ácido ou uma base. A alcalinidade das
águas naturais está relacionada com a
presença de sais de ácidos fracos,
especialmente bicarbonatos;
• Dureza – Denomina-se genericamente
de águas duras aquelas que necessitam
de grandes quantidades de sabão para
produzirem espuma. Águas de
superfície são mais brandas que as
subterrâneas. (poços) tendo em vista
que a qualidade das águas reflete a
natureza das formações geológicas com
as quais entra em contato. De modo
geral, ela é devida à presença de cálcio
e magnésio. Quando o cálcio e o
magnésio ocorrem nas águas naturais,
eles costumam estar associados a
carbonatos e bicarbonatos, assim
nossas águas, quando duras, em geral
são também alcalinas. Por este motivo,
as análises de dureza expressam seus
resultados em termos de CaCO3,
independentemente de seu agente
causador.
• Ferro – O ferro é um dos metais mais
abundantes da crosta terrestre. Pode
ser encontrado nas águas naturais em
concentrações que variam de 0,5 a 50
mg/l;
• Cloretos – A presença de cloretos na
água pode estar atribuída à existência
de jazidas naturais no caminho
percorrido por ela (salgema, por
exemplo), e também à poluição por
esgotos sanitários e efluentes
industriais. Concentrações excessivas
de cloretos aceleram a corrosão dos
metais.
• Sulfatos – Diversos minerais presentes
na natureza contém sulfatos, podendo,
por este motivo, atingir as águas.
Entretanto, eles podem estar presentes
 em efluentes de diversas atividades • Controle da alcalinidade: O controle da
industriais, especialmente químicas. O alcalinidade está diretamente relacionado
íon sulfato é pouco tóxico, mas pode ter com os valores de pH ótimo. Altas
efeito purgativo. alcalinidade implicam em dificuldades de
A água considerada ideal para utilização a manutenção do pH em níveis ótimos.
bordo é aquela que não deposita
substâncias incrustantes, não corrói os
metais da e não ocasiona arraste ou
espuma;
Principais processos de
tratamento
• Desaeração: Eliminação do O2 dissolvido
na água e principal causador da corrosão
química. O principal procedimento de
tratamento é a retirada do O2 utilizando-se
sequestrantes químico:
• Sulfito de Sódio: É um pó branco,
relativamente solúvel em água, de fórmula
Na2SO3. Reage com o oxigênio formando
sulfatos: Na2SO3 -->b 2Na+ + SO3
• Hidrazina: É um sequestrante de oxigênio
bastante utilizado no tratamento de água
marítima. Quimicamente, sua fórmula
química é N2H4, sendo comercialmente
encontrada na forma de hidrato de
hidrazina (N2H4H2O). Sua reação com o
oxigênio pode ser representada da seguinte
forma: N2H4 + O2 → N2 + 2H2O.
• Fosfatos: A retirada do fosfato da água
é necessária para evitar deposição de
derivados deste elemento na forma de
incrustações nas paredes metálicas:
Produtos a base de inibidores de fosfato são
utilizados para dosagem diretamente na
água de processo.
• Cloretos: O controle da salinidade é
efetuado através de análise do teor de sais
presentes na água e dosagem de produtos
que atuam na floculação e precipitação
desses sais. A presença de salinidade
elevada acelera a velocidade da corrosão
sobre o metal das máquinas.
A técnica de sequestro do oxigênio da água
de processo é muito eficiente e bastante
simples de se executar.
• pH: O controle do nível de acidez ou
basicidade da água é importante para
manter a superfície metálica protegida de
ataques ácido ou alcalino. O pH ideal para
manutenção da água deve situar-se num
valor aproximado em 8.0