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Sistema Respiratório

Hematose = Troca gasosa por difusão (do alvéolo para os vasos capilares e vice-versa).

Hiperpneia = necessidade de mais O2 durante atividades físicas.

Hiperventilação = ritmo aumentado na respiração sem a necessidade por ansiedade

Apneia = prender o ar (ex: ao nadar)

Apneia = respiração normal/basal

Córtex cerebral: controle voluntario

Sistema límbico/hipotálamo: emoções, controle involuntário (respostas reflexas)

Como são carregados os gases?

O2 é carregado pela hemoglobina = forma oxiemoglobina (ligação instável o O2 vai para as


outras células do corpo facilmente).

CO2 25% na hemoglobina = carboemoglobina. A maior parte carregada no plasma sanguíneo


na forma de íons carbono = ácido carbônico (Quanto mais CO2 maior a acidez do sangue).

A diferença entre a pressão atmosférica nos faz inspirar e expirar.


Já a diferença de pressão entre alvéolos e capilares sanguíneos, promove a difusão dos gases.
A espessura da membrana respiratória ser fina justifica a rapidez do processo de absorção.

O CO2 está mais concentrado no sangue dos capilares e menos nos alvéolos, ele se difunde
para o ar alveolar, sendo expelido pela expiração. Já o O2, está mais concentrado nos alvéolos
e menos nos capilares, ele migra para os capilares, possibilitando sua entrada na corrente
sanguínea.

● Controle/Regulação de respiração

O ar entra e sai dos pulmões com o trabalho do músculo diafragma e a pressão atmosférica.

Regulação voluntária e involuntária.


Regulação da PO2 E PCO2

Quanto maior acidez do sangue, maior o estímulo do bulbo para respiração (receptores na
aorta).

No tronco encefálico estão os neurônios respiratórios, geram sinais elétricos que chegam aos
músculos da respiração e regula a ventilação. Os neurônios não são agrupados, estão em
núcleos. Um par na ponte (grupo respiratório pontino), dois pares no bulbo (grupo
respiratório dorsal e ventral).

GRUPO PONTINO: envia sinal elétrico para os bulbares, regula atividade deles, e regula a
respiração.

GRUPOS BULBARES: gera o ritmo espontâneo da respiração, envia sinal elétrico rítmico
para os músculos respiratórios.

Existem neurônios especializados capazes de gerar potencial de ação espontaneamente.

● Funções

Suprir de O2 e remover CO2.

Umidificação do ar, aquecimento, fluxo turbulento, redução da velocidade, limpeza do ar.

Equilíbrio térmico: com o aumento da ventilação pulmonar, há maior perda de calor e água.

Equilíbrio químico: manutenção do pH plasmático, regulando a eliminação de ácido


carbônico (sob a forma de CO2). Pelos alvéolos.

Filtrar eventuais êmbolos: Um êmbolo é um coágulo sanguíneo, podem existir êmbolos


bolhas de ar que se deslocam na corrente sanguínea até obstruir um vaso. Filtra êmbolos
trazidos pela circulação venosa evitando que provoquem obstrução.

Funções bioquímicas: ECA é o componente central do sistema renina-angiotensina, atuando


no controle da pressão arterial regulando o volume de fluidos no corpo. Converte
angiotensina I em angiotensina II. Inibidores da ECA são utilizados como drogas
farmacológicas.
Fonação: Quando as pregas vocais estão aproximadas, vibram à passagem do ar, produzindo
sons chamados de sonoros.

● Organização morfofuncional

Zona de transporte: vias aéreas superiores e árvore traqueobrônquica.

Zona de transição e zona respiratória.

Tensão superficial e surfactante:

Superficial faz com que a superfície de um líquido se comporte como uma membrana
elástica. Dentro dos alvéolos existe uma camada de líquido recobrindo sua parede interna.
Esse líquido contribui com a retração elástica e complacência dos pulmões.

Surfactante é produzida pela célula alveolar nas paredes dos alvéolos. Reduz a tensão
superficial e retração elástica dos pulmões, ajudando a diminuir o trabalho na respiração.
Evita acúmulo de líquidos nos alvéolos e estabiliza seu tamanho.

Volume e capacidade:

O volume pode ser medido pelo espirômetro.

Corrente: entra e sai pela boca.

De reserva inspiratório: derivado da inspiração forçada até o limite.

Residual: sobra mesmo com a expiração forçada, não sai graças a pressão intrapleural. Sem
ele o pulmão colapsa.

● Quimiorreceptores

Periféricos: fora do SNC, envia informações aos grupos respiratórios bulbares, pelo nervo
vago e glossofaríngeo.

Corpo carotídeo, células do glomo especializadas monitoram PO2, PCO2 e o PH sanguíneo.


Quando a PO2 diminui, PCO2 aumenta, o PH aumenta, canais iônicos específicos são
abertos, elas são despolarizadas, provoca liberação de neurotransmissores na sinapse com
neurônio sensorial, disparam potencial de ação, conduzidos até o grupo respiratório dorsal,
informando a falta de O2.

Centrais: no SNC envia informações para o bulbo.

PCO2 é o principal estímulo para os centrais. Barreira hematoencefálica (dificulta a passagem


de moléculas com carga elétrica) impede os neurônios quimiorreceptores centrais de detectar
a concentração de íons H+, detecta apenas PCO2 no sangue. Esses receptores respondem a
um aumento ou diminuição no ph e transmitem uma mensagem aos pulmões para modificar a
profundidade e, em seguida, a frequência da ventilação, visando corrigir o desequilíbrio.

Os mecanorreceptores ativados por estímulos mecânicos estão nos pulmões (reflexo de


insuflação de Hering-Breuer) e nas vias aéreas (reflexo de irritação).

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