Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
1. Ventilação Pulmonar
Mecânica da ventilação pulmonar
Músculos expandem os pulmões de duas maneiras:
✓ VERTICAL: para cima e para baixo do diafragma (expansão e
retração da Caixa Torácica) 80%
Músculo: Diafragma
✓ ANTEROPOSTERIOR: elevação e descenso das costelas
(aumenta e diminui diâmetro do tórax) 20%
Músculos: Intercostais externos (inspiração) e intercostais internos (expiração)
Macete: Externos → Inspira / Internos → Expira
(E → I) (I → E)
• Trabalho Respiratório:
Em uma situação de respiração natural:
- Inspiração (entrada de ar) é um movimento ATIVO, gasta energia
- Expiração (saída de ar) é um movimento PASSIVO, ocorre por retrocesso das fibras
elásticas do Pulmão
Em uma situação de exercício físico:
- Expiração passa de Passivo para Ativo, pois ocorre expiração forçada com gasto de
energia.
2 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• Componentes da Ventilação:
✓ MECÂNICO → Músculos (Abertura da Caixa Torácica)
Inspiração: Intercostais Externos, Esternocleidomastoideo, Serrato Anterior,
Escalenos.
Expiração: Intercostais Internos, Reto Abdominal (no exercício físico é o
principal músculo expiratório)
✓ PRESSÓRICO → Pressão Alveolar e Pressão Pleural (Expansão Pulmonar).
• Período Diafragmático:
- Inspiração: Diafragma baixo, contraído e distendido para aumentar o diâmetro
pulmonar.
- Expiração: Diafragma alto, relaxado e em ascenso para diminuir o diâmetro
pulmonar.
• PLEURA
Existem a Pleura Parietal e a Pleura Visceral dos Pulmões, entre elas há um
espaço pleural que é preenchido com líquido pleural que evita o atrito entre as duas
pleuras. Há linfáticos que drenam constantemente esse líquido, renovando-o, isso faz
com que exista a Pressão Pleural, sempre NEGATIVA, representa a aspiração ou
sucção que tem por função manter os pulmões abertos mesmo no estado de repouso,
pois tem tendência a retração (estrutura elástica / “bexiga”). OBS.: Essa Pressão nunca
se torna positiva.
• ALVÉOLOS
Pressão Alveolar é a pressão de ar no interior dos alvéolos pulmonares que em
repouso se iguala a pressão atmosférica (1 atm). Esses processos ocorrem de acordo
com a Lei de Boyle-Mariotte, que simplificando significa que o ar entra
constantemente.
3 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• PRESSÃO TRANSPULMONAR
Mede a intensidade das fibras elásticas, conhecido como Pressão de Retrocesso
Elástico.
• DISTENSIBILIDADE PULMONAR
Também chamado de Complacência Pulmonar, mede o grau de flexibilidade
pulmonar, grau de expansão pulmonar por unidade de incremento de Pressão
Transpulmonar, que corresponde a 200ml de ar / cm de H2O. O pulmão pode ser
comparado como uma “esponja de ar” e há patologias que modificam o estado natural
dessa distensibilidade, prejudicando assim todo processo respiratório. Ex.: Derrame
Pleural (acúmulo de líquido na pleura), Pneumonia, Câncer Pulmonar, Fibrose
Cística.
• Fatores de Distensibilidade Pulmonar
✓ Retrocesso Elástico
✓ Tensão Superficial do líquido alveolar
• AGENTE TENSOATIVO
Naturalmente em repouso nossos alvéolos continuam abertos, porém a
tendência deles é colapsar, pois além do retrocesso elástico que é vencido pelos
músculos no processo de ventilação, há também a tensão superficial do líquido
alveolar (H2O). A atração química das moléculas de água em contato com o ar, faz
com que elas queiram evaporar, isso que faria ocorrer o colapso. Entretanto, há o
chamado Agente Tensoativo ou Líquido Surfactante (produzido por Neumócitos tipo
II), que tem por função justamente, diminuir essa tensão superficial.
Principal componente do Líquido Surfactante:
✓ TIDIL (Dipalmitoilfosfatidilcolina) que é um fosfolipídio.
Outros componentes: Fosfolipídios, proteínas e íons (Calcio)
4 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• CAIXA TORÁCICA
Limita o espaço disponível aos pulmões, se acredita que o trabalho dos
Pulmões tenha que ser o dobro por causa da Caixa Torácica, porém por conter
músculos, estes auxiliam no processo respiratório.
• Energia requerida para respirar: De toda energia corporal é utilizado 3 a 5% de
energia para a respiração (inspiração). Já em exercício físico isso pode aumentar para
50x mais energia requerida.
❖ VOLUMES
1) Volume Corrente (VC): ar que entra e sai em repouso. (500ml)
2) Volume de Reserva Inspiratória (VRI): máximo adicional na inspiração, além do
volume corrente. (3000ml)
3) Volume de Reserva Expiratório (VRE): máximo adicional na expiração forçada,
além do volume corrente. (1100ml)
4) Volume de Residual (VR): ar que sempre fica nos pulmões e se renova com o
tempo. (1200ml)
❖ CAPACIDADES
1) Capacidade Inspiratória (CI): VC + VRI, ou seja, quantidade que uma pessoa
inspira, considerando o repouso mais máximo que insufla na inspiração. (3500ml)
2) Capacidade Residual Funcional (CRF): VRE + VR, ou seja, quantidade de ar que
fica nos pulmões em uma expiração natural em repouso. (2300ml)
3) Capacidade Vital (CV): VRI + VC + VRE, ou seja, quantidade máxima de ar que
pode expirar, depois de uma inspiração máxima, considerando também o repouso.
(4600ml)
4) Capacidade Pulmonar Total (CPT): CV + VR, ou seja, máxima expansão pulmonar
com máximo esforço possível. (5800ml)
5 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• VENTILAÇÃO ALVEOLAR
A taxa de ar novo que chega nos alvéolos representa a Ventilação Alveolar, é
dependente do conceito de Espaço Morto.
• ESPAÇO MORTO
Representa locais onde o ar não sofre intercambio gasoso, ou seja, não são
regiões funcionais. São as Vias Condutoras de Ar (Fossas Nasais, Faringe, Laringe,
Traqueia, Brônquios, Bronquíolos).
Espaço Morto se divide:
✓ Anatômico
✓ Fisiológico
Obs.: Em uma pessoa saudável Espaço Morto Anatômico = Espaço Morto
Fisiológico. Já em uma patologia, como por exemplo Pneumonia, são espaços mortos
diferentes, pois além do anatômico que são as vias condutoras de ar, existe a obstrução
de um ou mais alvéolos, o que torna aquele alvéolo não funcional.
6 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Temos um Volume Corrente de 500 ml, porém espaço morto de 150ml de ar que
não é utilizado no intercambio gasoso, portanto:
500 ml – 150 ml = 350 ml que corresponde a Ventilação Alveolar
Se considerarmos FR de 12x/min ... significa que:
350 ml x 12 = 4200 ml/min ou 4,2L/min (VENTILAÇÃO ALVEOLAR)
VMR ≠ VA
Volume Minuto Respiratório (VMR) = 6L/ min
É a quantidade de ar que entra pelas vias respiratórias por min.
Ventilação Alveolar (VA) = 4,2L/min
É a quantidade que realmente chega nos Alvéolos para sofrer Hematose
7 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• REFLEXO DE TOSSE
Existem Pontos de Gatilho localizados ao longo da Árvore Bronquial
(principalmente na Laringe e Carina Traqueal) para reflexos de defesa. Esses pontos são
inervados e reconhecem substâncias estranhas, assim enviam informações para o Bulbo
Raquidiano, através do N. Vago para iniciar o reflexo de tosse. A Tosse pode chegar até a
120 - 160 Km/h.
Como funciona o Reflexo de Tosse?
Ocorre uma inspiração forçada de 2,5L de ar → Fecha cordas vocais e epiglote →
Segura o ar por uns instantes → Expiração brusca com contração dos M. Retos
Abdominais.
• REFLEXO DE ESPIRRO
Mecanismo muito semelhante ao da Tosse, porém os estímulos chegam ao
Bulbo Raquidiano através do N. Trigêmeo (V). Neste caso a úvula descende passando
rápida quantidade de ar.
Circulação Pulmonar:
✓ Baixo Fluxo e Alta Pressão: Artérias Bronquiais (recebem sangue da
Aorta por isso alta pressão, mas apenas utilizam para nutrir o parênquima
pulmonar por isso baixo fluxo)
8 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
O sangue chega através das Veias Cavas enchendo o coração direito, durante a
diástole, até o enchimento completo do ventrículo direito. Quando começa a
contração, para vencer a resistência da válvula pulmonar, esse sangue pressiona as
paredes intraventriculares (P.S.V.D.). Na contração sangue é impulsionado para a
Artéria Pulmonar, ventrículo direito se esvazia (P.D.V.D.) e logo volta a se encher.
Na Artéria Pulmonar, aquele sangue impulsionado gera a mesma pressão que
tinha no ventrículo direito (P.S.A.P.). Pela grande distensibilidade dessa artéria sangue
é transmitido lentamente e ainda está sendo distribuído, quando coração está se
enchendo novamente (P.D.A.P.).
• P.A.P.M. (Pressão Arterial Pulmonar Média) = 15 mmHg
É dependente do tempo e o coração demora mais em diástole (enchimento), por
isso esse valor é mais próximo a Pressão Diastólica Artéria Pulmonar.
9 | Página
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
10 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Conclusão Importante
FSP Ápice = INTERMITENTE (Zona 2)
FSP Base = CONTÍNUO (Zona 3)
ZONAS DE WEST
1) Zona 1: Não existe fisiologicamente, apenas patologicamente.
Representa a ausência de FS. (Ex.: Câncer, Tromboembolismo
Pulmonar, etc.)
2) Zona 2: Representa o FS Intermitente do Ápice
3) Zona 3: Representa o FS Contínuo da Base
11 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
CAPILARES PULMONARES
Extremo Arterial: Filtração (Sangue desoxigenado)
Extremo Venoso: Reabsorção (Sangue oxigenado)
Água na forma de Vapor ocupa espaço entre os gases e reduz a Pparcial dos outros
gases.
PH20 = 47 mmHg (37ºC)
Relações:
▪ Quanto Maior a Solubilidade → Maior Nº de moléculas difundidas
▪ Quanto Maior a Área transversal do líquido → Maior a Solubilidade
▪ Quanto Maior a distância para recorrer o gás → Menor a Difusão
▪ Quanto Maior a temperatura → Maior a Energia Cinética → Maior a Difusão
13 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
APLICAÇÃO FISIOLÓGICA
Diferença do Ar Alveolar para o Ar Atmosférico:
✓ AR ALVEOLAR: Úmido, Quente, Puro e Filtrado
✓ AR ATMOSFÉRICO: Seco, Frio, Impuro
Ar Alveolar tem menor concentração de O2 e maior de CO2 se
comparado ao Ar Atmosférico. O O2 está sendo constantemente absorvido e CO2
sempre eliminado.
Valores Repouso:
✓ PO2 ALVEOLAR = 104 mmHg
✓ TA = 250 ml de O2 /min
✓ VA = 4,2 L/ min
14 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Valores Repouso:
✓ PCO2 ALVEOLAR = 40 mmHg
✓ TA = 200 ml de CO2 /min
✓ VA = 4,2 L/ min
Valores Exercício Físico:
✓ PCO2 ALVEOLAR = 40 mmHg (mantém)
✓ TA = 800 ml de CO2 /min
✓ VA = Aumentada (+ FR)
INTERCAMBIO GASOSO
ALVEOLAR
PO2 = 104 mmHg
PCO2 = 40 mmHg
(Base da Gasometria)
Difusão por Gradiente:
O2
PO2 alveolar → PO2 capilar
104 mmHg → 40 mmHg
CO2
PCO2 capilar → PCO2 alveolar
45 mmHg → 40 mmHg
AR EXPIRADO
✓ 1º Porção: Ar do espaço morto, umidificado
✓ 2º Porção: Ar alveolar + Ar Espaço Morto
✓ 3º Porção: Ar alveolar somente
15 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
MEMBRANA RESPIRATÓRIA
Membrana Pulmonar local da hematose
Componentes “Capas”:
1) Líquido alveolar (surfactante)
2) Epitélio Alveolar
3) Membrana Basal Epitelial Alveolar
4) Espaço intersticial (muito pequena)
5) Membrana Basal Capilar
6) Endotélio Capilar
16 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
17 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Formação da Oxihemoglobina:
• PO2 sangue arterial = 95 mmHg → Sat. O2 = 97%
• PO2 sangue venoso = 40 mmHg → Sat. O2 = 75%
Aplicação Prática: Gasometria (mede quantidade de gases no sangue)
Apenas para conhecer: VOLUMES POR 100
100 ml de O2 ----------- 15g de Hgb
1,34 ml de O2----------- 1g de Hgb
X = 20,1 ml de O2 em 100 ml de Sangue
97% (Sangue Arterial) = aprox. 19 ml de O2
75% (Sangue Venoso) = aprox. 14 ml de O2 → 19 ml – 14 ml = 5 ml
Conclusão Importante...
COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO = 5 ml de O2/ 100 ml de Sangue (25%)
Esse Coeficiente de Utilização sobe para 75 – 85% em caso de Exercício Físico
19 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
20 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
CENTRO RESPIRATÓRIO
• CENTRAL • PERIFÉRICO
✓ Córtex Cerebral ✓ Quimiorreceptores
✓ Tronco Encefálico: ✓ Reflexo de Hering-Breuer
Bulbo e Protuberância
PROTUBERÂNCIA
✓ CENTRO NEUMOTÁXICO
Dorsalmente na parte superior da Protuberância
✓ CENTRO APNEUSTICO
Dorsalmente na parte inferior da Protuberância
TEMPOS RESPIRATÓRIOS
✓ Inspiração: 2 segundos
✓ Expiração: 3 segundos
✓ Tempo de Respiração: 5 segundos
Se 1 min = 60 s e 60/5 = 12 = FR (Frequência Respiratória), já
mencionada neste resumo.
22 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
23 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• QUIMIORRECEPTORES
Controle Químico da Respiração, são células especializadas que captam níveis de 3
substâncias: O2, CO2 e H+ (informa situação fisiológica da respiração).
✓ Quimiorreceptores Centrais: BULBO (CO2 e H+)
✓ Quimiorreceptores Periféricos: ARCO AÓRTICO e SENO CAROTÍDEO (O2)
*Finalidade da Respiração é manter os níveis de O2, CO2 e H+ equilibrados (homeostasia)*
24 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
❖ SISTEMA NERVOSO
✓ Sensitivo (Vias Aferentes)
✓ Motor (Vias Eferentes)
25 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
RECEPTORES SENSORIAIS
Podem ser auditivos, visuais, táteis ou outras classes. Porção Somática que
transmite informação sensitiva se encontra em toda superfície corporal e alguns meios
internos.
MODULAÇÃO SENSORIAL
Também chamada de “Sensibilidade Diferencial”. Cada classe de receptor
sensorial está modulada para um determinado estímulo (ex.: pressão, calor, frio...).
❖ ÁREAS SENSITIVAS
1) Medula Espinhal
2) Substância Reticular do Bulbo, Protuberância e Mesencéfalo
3) Cerebelo
4) Tálamo
5) Áreas somestésicas do Córtex Cerebral
TEORIA HEBBIANA
Donald Hebb propôs a NEUROPLASTICIDADE (“Facilitação Neuronal”)
Quanto maior o nº de Sinapses → Mais fácil é a comunicação
MEMÓRIA
Armazenamento da informação (ocorre em todo SN) é diferente de
pensamento que é um processo cognitivo atual. A memória é interpretada pelo
Hipocampo no Córtex e se divide em Memória de Curto e Longo Prazo, além de se
classificar também como Memória Declarativa (evocada, busca memorização) e Memória
Procedimento (inconsciente, involuntária).
TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO
a) Repetição do conhecimento
b) Articulação do conhecimento
c) Constância ao longo dos dias
d) Tempo de assimilação do conteúdo
SINAPSE
❖ Sinapse Química: Secreta substância química (neurotransmissor) que atua nas
proteínas do receptor de membrana do outro Neurônio para excitá-lo, inibi-lo ou
modificar sua sensibilidade.
“Neurotransmissor é a Linguagem do SN”
❖ Sinapse Elétrica: Canais diretos que transmitem impulsos elétricos feitos pela união
intracelular laxa.
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SINAPSE
• Soma (fornece energia através das mitocôndrias)
• Axônio (atua na transmissão)
• Dendritos (atua na captação do potencial de ação)
27 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
TERMINAIS PRÉ-SINÁPTICOS
Fazem a comunicação axo-dendrítica, são conhecidos também como “Botões Sinápticos” e
os neurotransmissores geram modificação de membrana que permite a entrada de íons que
gera o evento elétrico (10.000 a 200.000 terminais pré-sinápticos)
✓ Excitatórios
✓ Inibitórios
28 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• EXCITAÇÃO ( + )
Ocorre a liberação de Neuroexcitador
➔ Entrada de íon Sódio (Na+)
➔ Evitar saída de íon Potássio (K+)
• INIBIÇÃO ( – )
Ocorre a liberação de Neuroinibidor
➔ Entrada de íon Cloro (Cl-)
➔ Aumenta fuga de íons Potássio (K+)
❖ NEUROTRANSMISSORES
NTS de ação rápida são produzidos nos
terminais pré-sinápticos, já NTS de ação lenta
são produzidos na soma neuronal,
neurohormônios (Hipofisários e Hipotalâmicos)
tem ação lenta. Função dos neurotransmissores,
de maneira resumida, é transportar a mensagem
química que é liberada pelos neurônios,
garantindo assim que a informação seja levada a
uma célula receptora.
29 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
✓ Endorfina: relaciona-se com sentimentos como euforia e êxtase. Atua também aliviando a
sensação de dor e reduzindo o estresse.
✓ Dopamina: A função está relacionada com o local que atua. Assim como a endorfina, essa
molécula também está relacionada com a euforia e, além disso, apresenta relação com a execução
de movimentos suaves e regulação das informações advindas das diferentes partes do cérebro.
✓ Serotonina: relaciona-se com estímulos dos batimentos cardíacos, regulação dos níveis de
humor e início do sono. Os medicamentos que tratam depressão buscam aumentar os níveis de
serotonina, portanto, podemos dizer que esse neurotransmissor é importante na luta contra esse
distúrbio mental.
30 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
NEUROPEPTÍDEOS
São compostos por três ou mais aminoácidos e são maiores que as pequenas
moléculas transmissoras. Existem neuropeptídeos muito diferentes. Eles incluem
as endorfinas e encefalinas, que inibem a dor; a substância P, que transporta os sinais
da dor; e o neuropeptídio Y, que estimula a fome e pode prevenir convulsões.
31 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
INIBIÇÃO PRÉ-SINÁPTICA
Vias sensitivas, NTS atuam sobre a própria membrana, inibindo-a.
Função: gerar nitidez sensorial.
32 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
DENDRITOS
Aumenta Superfície de Captação para NTS e potencial de ação pode chegar até 100x.
NEUROFISIOLOFIA SENSITIVA
RECEPTORES SENSITIVOS (Cap. 47)
Circuitos Neuronais para processamento da informação
Impulsos Nervosos que chegam ao SNC, procedem de receptores sensitivos
que detectam estímulos de tato, pressão, som, luz, dor, frio, calor, entre outros.
34 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
36 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
ADAPTAÇÃO AO ESTÍMULO
Exemplo: Corpúsculo de Pacini (receptor de pressão). Pequena área da fibra
terminal se deforma → aumenta permeabilidade da membrana → permite entrada
de íons Sódio → aumenta positividade dentro da fibra (potencial receptor) → circuito
local de corrente que se propaga ao longo da Fibra Nervosa.
RECEPTORES DE TRANSIÇÃO
Classificação segundo mecanismo de adaptação:
1) Adaptação Rápida: Mecanorreceptores, superfícies externas (receptores
pilosos, corpúsculo de Pacini)
2) Adaptação Lenta (parcial ou inexistente): leva semanas ou meses, ou não
possui adaptação. Se encontram em pontos onde a comunicação com
SNC deve ser constante. Ex.: Articulação, Fuso Muscular para ter noção
de propriocepção (saber a orientação e direção dos membros do
organismo), nociceptores (tatuagem – ocorre redução do limiar da dor).
• Geneticamente mulheres são consideradas mais fortes que os homens, elas têm
uma capacidade suporte de dor MAIOR que os homens (Ex.: Parto)
• É provável que alguns Receptores Sensitivos Não Mecânicos como
quimiorreceptores ou nociceptores, nunca se adaptem.
37 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Como ocorre:
a) No interior do corpúsculo de Pacini existe um líquido viscoelástico (gel), que
quando é deformado ele se redistribui evitando que canais de Sódio sejam
distendidos que ocorre uma entrada ainda maior de íons Na+.
b) Na Fibra Nervosa, inativa progressivamente a sua permeabilidade aos íons
Na+. Fechando canais de Sódio, pois quer parar de enviar estímulos ao SNC
(reduzir níveis de comunicação).
FIBRA NERVOSA
Transmite distintas classes de impulsos. Tipos que se seguem:
✓ Fibra Nervosa TIPO A: Maiores em longitude, diâmetro e de maior velocidade de
transmissão. Chegam a 120 m/s, são mielinizadas (alfa, beta, delta e gama)
✓ Fibra Nervosa TIPO C: Menores em longitude, diâmetro e de menor velocidade
de transmissão. Transmitem a 0,5 m/s, são amielinizadas, porém + Frequentes.
38 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Priorização Sensorial
• Vitais
• Não vitais: Termorrecepções → sensações de frio ou calor (inespecíficas),
alteração climática é externa e afeta todo seu organismo não só um ponto, por
isso é difusa. Assim como na coceira ou prurido (inespecíficos)
Sensações:
• INESPECÍFICAS: Fibras nervosas tipo C
• ESPECÍFICAS: Fibras nervosas tipo A
39 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
TIPOS DE ESTÍMULOS
✓ Estímulo Supraliminar (Excitador)
✓ Estímulo Subliminar (Facilitador) → não é suficiente para
produzir potencial de ação, mas facilita o processo.
Inibição Neuronal: mesmo princípio que excitação, com zona de descarga e zona
facilitadora, a única diferença é o neurotransmissor em questão.
40 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Tipos de PÓS-DESCARGA
a) Sináptica: Atua sobre a sinapse, neurotransmissor utilizado é de ação lenta
(tempo de produção é um problema, por isso nem sempre é utilizado)
b) Oscilatório: Circuito de Reverberação = + usado! Comunicação entre neurônio
A → B. Muitas vezes neurônio B pode se autoexcitar uma vez excitado ele pode
retroalimentar + positivamente.
Tipos de Circuito de Reverberação
• Circuito Simples
• Circuito Complexo
Alguns neurônios emitem sinais eferentes, mesmo sem sinais excitadores aferentes:
✓ Descarga Neuronal Intrínseca ou Contínua: Dispara espontaneamente (marca
passo natural – Nódulo Sinusal) característica de autoexcitabilidade de maneira rítmica e
contínua. Tecidos autoexcitáveis (Grupo Dorsal → descargas rítmicas do N. frénico para
contração do Diafragma na Respiração.
41 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
SENSAÇÕES SOMÁTICAS
Organização geral, sensações de Tato e Posição (Cap. 48)
Classificação:
1. Sensações Somáticas Mecanorreceptoras (deslocamento mecânico)
• Tato, Pressão e Vibração
2. Sensações Somáticas Termorreceptoras (contato com meio externo frio/ calor)
3. Sensações Dolorosas (ativadas quando há dano celular ou lesões em qualquer
tecido)
Classificação Alternativa:
a) Sensações Externorreceptoras: percebidas na superfície do corpo em relação
com meio externo. (Tato, pressão)
b) Sensações Propioceptoras: noção de propriocepção – detecção da posição
dos membros e corpo → Fusos Musculares e Aparato Tendinoso de Golgi
c) Sensações Viscerais: percebidas nas vísceras
d) Sensações Profundas: originam nos tecidos profundos – fáscias, músculos e
ossos (pressão, dor, vibração) → Receptores sensitivos: Periósteo, cápsulas
articulares
42 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
RECEPTORES SENSITIVOS
Tato e Pressão → 6 receptores diferentes:
✓ Terminações Nervosas Livres → Forma de “árvore”, é abundante abaixo da pele,
alguns pontos + abundantes (membros e córnea). Percebe dor na pele e na córnea
percebe tato e pressão.
✓ Receptores Base dos Folículos Pilosos → percebem tato, pressão nos pelos, posição
dos pelos.
43 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
❖ SENSAÇÕES DE VIBRAÇÃO
Corpúsculo de Pacini transmitem sensações vibratórias de ALTA frequência (30 a 800
ciclos/s) Corpúsculo de Meissner transmitem sensações vibratórias de BAIXA frequência (80
ciclos/s
44 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
✓ Fibras do Membro Inferior: + medial/ interna → no Córtex fica + próxima a fissura central.
✓ Fibras do Membro Superior: + lateral/ externa → no Córtex fica + próxima a fissura lateral.
45 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
46 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Homúnculo de Penfield
Algumas áreas do corpo são
representadas por grandes áreas no córtex
somático — a área dos lábios é a maior de
todas, seguida pela da face e do polegar —
enquanto o tronco e a parte inferior do
corpo são representados por áreas
relativamente pequenas.
47 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
Aplicação Prática!!!
➢ O que acontece se comprometer a área do Córtex Somatossensorial?
No caso de enfermidades, traumatismo, AVC, por exemplo, se afetar essa área pode
causar uma perda de sensibilidade, incapacidade de perceber sensações.
➢ Se comprometer área 5 e 7A de Brodmann?
Perde a capacidade de identificar sensações complexas (Amorfossíntese).
➢ Se retirasse toda área somatossensitiva I e II, perderíamos todas as sensações?
Não, pois existem outros pontos de associação das sensações. De acordo com a
Teoria Reptiliana → o Cérebro evoluiu progressivamente, porções mais internas são
relacionadas com funções primitivas (ex.: tálamo) tem capacidade de discriminar algumas
sensações mais grosseiras, como as sensações inespecíficas (tato grosseiro, dor, frio...).
48 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
PROPRIOCEPÇÃO
Detecção da posição e orientação dos membros e do corpo,
é percebido por estes receptores sensitivos:
Fuso Muscular e Aparato Tendinoso de Golgi (raramente pelo Órgão Terminal de
Ruffini).
Existem 2 tipos de Propriocepção:
✓ Dinâmica
✓ Estática
SENSIBILIDADES SOMÁTICAS II
Sensações de Dor (Cap. 49)
49 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
50 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
DUPLAS VIAS
Dor Aguda: Fibra Nervosa entra pelas raízes dorsais → Sinapse lâmina I →
colunas anteriores e laterais do lado oposto.
SINAPSE DA DOR
Dor Aguda → Sinapse lâmina I
Dor Crônica → Sinapse lâmina II e III (feita na substância gelatinosa)
51 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• Respostas motoras que parecem simples não são tão simples e são enviadas ao
Córtex apenas como coordenação.
Organização Medular para funções motoras: movimentações
• Substância Gris → processamento das informações motoras e respostas
adequadas.
• Informação Sensitiva entra por raízes dorsais da Medula Espinhal (ME) pelos
N. espinhais, no local das colunas dorsais.
Quase todos sinais sensitivos ingressam através de raízes posteriores tomando 2 caminhos:
1) Termina em substância gris medular (reflexos locais)
2) Ascende a nível alto da medula espinhal, tronco e córtex
52 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
DIFERENÇAS
✓ MNA Gama: + grossos, + diâmetro, formam união neuromotora. Cerca de 3 a
centenas de fibras esqueléticas são excitadas.
✓ MNA Alfa: orientação ao Fuso Muscular, - diâmetro, forma tônus muscular.
Os motoneurônios são as de maior diâmetro,
porém as mais frequentes na substância gris são os interneurônios
53 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
55 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
REFLEXOS MEDULARES
➢ O que é um reflexo? São respostas automáticas coordenadas pela medula
espinhal (reflexos involuntários) relacionados à sobrevivência, considerado
reflexos primordiais. Arco Reflexo → retirada rápida, usa extensor cruzado
(músculo). Há comunicação entre vias sensitivas e vias motoras, ou até mesmo
glândulas, de forma automática.
Tipos de Reflexos Medulares:
✓ Reflexo de Estiramento Muscular (Miotático)
✓ Reflexo Dinâmico frente ao Estático
✓ Reflexo Flexor e de Retirada
✓ Reflexo Extensor Cruzado ...entre outros reflexos...
56 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
57 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
58 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
• Córtex Motor Primário (4): localizado em frente ao Surco Central (fissura de Rolando)
• Neurônios Espelhos
Se encontram na Área Pré-motora e estão associados a capacidade de imitação motora, por
exemplo em habilidades manuais de destreza e prática. Durante tempo de amadurecimento
acontece isso, na infância, criança aprende a imitar.
60 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
❖ VIAS DE TRANSMISSÃO
Córtex Motor → inicia impulso através das Células Gigantes Piramidais de BETZ →
Principal: Via corticoespinhal (trato piramidal) → Alta velocidade e orientação espacial para
músculos → Via Dorsal-lemnisco interno
❖ VIA CORTICOESPINHAL (Trato Piramidal)
Fibras vem de diferentes partes do Córtex Motor:
✓ 30% vem do Córtex Motor Primário
✓ 30% vem da Área Pré-motora e Suplementária
✓ 40% vem da Área Somatossensitiva
❖ VIAS AUXILIARES
✓ Fascículos corticoespinhais laterais: axônios de Células Gigantes Piramidais
de Betz que voltam ao próprio Córtex Motor.
✓ Fascículos corticoespinhais ventrais: comunicação subcortical, envolve níveis
de equilíbrio, precisão, estabilização.
❖ VIAS ALTERNATIVAS
Sistema Extrapiramidal, trajeto acessório para formação do movimento.
✓ Casos de Hiperativação do Extrapiramidalismo → Tumores crescem em
regiões do Córtex Motor e organismo usa sistema extrapiramidal para
gerar movimentos involuntários, mas isso ocasiona tremores e alterações
do movimento (bradicinesia: redução ou lentidão do movimento)
Ex.: Parkinson
62 | P á g i n a
FISIOLOGIA II – Brenda Campos Rozin (67) 98415 - 7366
63 | P á g i n a