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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

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PROCEDIMENTO
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Título do PUNÇÃO DE ACESSO VENOSO Emissão: 29/09/2020 Próxima revisão:
Documento: PERIFÉRICO
Versão: 02 29/09/2022

Sumário
1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................................................... 1
2. OBJETIVO ........................................................................................................................................ 1
3. CONTRAINDICAÇÕES ...................................................................................................................... 1
4. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS E ABRANGÊNCIA ............................................................................. 2
5. MATERIAL NECESSÁRIO .................................................................................................................. 2
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ................................................................................................... 2
7. OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................ 3
8. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 4
9. HISTÓRICO DE REVISÃO.................................................................................................................. 5

1. DEFINIÇÃO
É um procedimento invasivo que visa a administração de fluidos, administração de
medicações, hemocomponentes, Coleta de Exames Laboratoriais, além da manutenção de um acesso
venoso.

2. OBJETIVO
 Garantir administração efetiva de medicação endovenosa e livre de iatrogenias;
 Coletar sangue.

3. CONTRAINDICAÇÕES
 Está contraindicado realizar punções:
 Em locais que apresente lesões de pele, flebite e
edema;
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 Membros com déficit motor e/ou sensitivo ou com


fístula arteriovenosa;
 Membro superior homólogo à mastectomia com
ressecção de linfonodos;
 Em casos de distúrbios graves de coagulação.

4. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS E ABRANGÊNCIA


Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem.

5. MATERIAL NECESSÁRIO
 Bandeja;
 Medicamento prescrito;
 Luvas de Procedimento;
 Cateter intravenoso periférico (jelco ou scalp);
 Multivias (no caso da utilização de jelco);
 Antisséptico;
 Bolas de Algodão;
 Garrote;
 Fixador estéril para cateter periférico.

6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
 Reunir material na bandeja;
 Higienizar as mãos, conforme Protocolo de Higienização das Mãos/CCIRAS;
 Inserir na seringa a etiqueta de identificação do medicamento;
 Levar a bandeja para o leito do paciente;
 Explicar o procedimento ao paciente;
 Selecionar o local de acesso mais adequado com vistas à indicação e condição do
paciente;
 Selecionar o tipo de dispositivo e calibre, levando em consideração idade e condição da
rede venosa;
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 Para melhor visualização da rede venosa, garrotear 10 a 15 cm acima do local de inserção


proposto (no membro superior, preferencialmente acima da fossa antecubital);
 Em caso de sujidade visível no local da futura punção, removê-la com água e sabão antes
da aplicação do antisséptico;
 Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: gliconato de clorexidina > 0,5%,
iodopo-vidona – PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%;
 Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção;
 Tracionar a pele com o polegar abaixo do local a ser puncionado para minimizar a
mobilidade da veia;
 Introduzir o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, a um ângulo de 15°
a 30°, até a cateterização do vaso;
 Ao visualizar o refluxo sanguíneo na câmara, reduzir o ângulo e introduzir por 0,5cm e
estabilizar o cateter com uma mão paralelamente à pele;
 Soltar o garrote;
 Introduzir o cateter enquanto retira gradualmente a agulha-guia/mandril;
 Após a retirada total da agulha-guia, conectar o equipo previamente preparado;
 Fixar de forma que não interfira na visualização e avaliação do local;
 Retirar o material utilizado e desprezar o Perfurocortantes em local adequado;
 Identificar o acesso venoso periférico (data, nome de quem realizou a punção e calibre
do dispositivo);
 Observar alguma alteração ao administrar a medicação, caso seja identificado
interromper a administração e comunicar ao Enfermeiro do Setor ou Médico
responsável;
 Higienizar as mãos;
 Realizar a anotação corretamente e checar medicação realizada.

7. OBSERVAÇÕES
 Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies dorsal e
ventral dos antebraços. As veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a
menos que seja absolutamente necessário, em virtude do risco de embolias e
tromboflebites;
 Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção no mesmo
paciente;
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 Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo,


quatro no total;
 Atentar para sinais flogisticos, flebite, infiltração subcutânea, notificando os eventos em
impressos disponibilizados pela Segurança do Paciente e Registrar em Prontuário.
 Remover o cateter periférico na suspeita de contaminação, complicações ou mau
funcionamento;
 É importante ressaltar que fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e fitas do
tipo microporosa não estéreis, como micropore) não devem ser utilizadas para
estabilização ou coberturas de cateteres.
 Rolos de fitas adesivas não estéreis podem ser facilmente contaminados com
microrganismos patogênicos;
 Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96
h;
 Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão
para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações.

8. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Protocolos de Intervenção para o
SAMU 192 –Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2ª ed,
2016.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Medidas de
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, 2017.
CARMAGNANI, M.I; FAKIH, F.T.; CANTERAS, L.M.S.; LABBADIA, L.L.; TANAKA, L.H. Procedimentos
de enfermagem: guia prático. Guanabarra Koogan: Rio de Janeiro, 2009. p. 149-152.
CRUZ, F. Cateteres periféricos: novas recomendações da ANVISA garantem segurança na
assistência. 13 de março de 2019. Biblioteca virtual de enfermagem. Disponível em:
http://biblioteca.cofen.gov.br/cateteres-perifericos-novas-recomendacoes-anvisa-garantem-
seguranca-assistencia/. Acesso em 15/07/2020.
ROCHA, F.C.V. e cols. Procedimento operacional padrão enfermagem. Hospital Getúlio Vargas.
2012. Disponível em: <http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf >
Acesso em: 24 mar 2015.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: HU GAFFRÉE GUINLE-EBSERH. Punção venosa
periférica. 2016.
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9. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

2ª versão 29/09/2020 Complementações nos itens: 02 (Objetivos), 05(Material necessário) e


06 (Descrição do procedimento) e 07(Observações).Inserção do item 03
(Contraindicações).

Validação
Data: ____/____/_____
Laiany Nayara Barros Gonçalves ( Chefe da Unidade de Segurança
do Paciente)

Elaboração/Revisão

Isabele Gouveia Muniz de Alencar

Sâmia Letícia Ribeiro Lima

Sara Miranda Tavares

Análise
Data: ____/____/_____
Katia Regina de Oliveira ( Gerente de Atenção a Saúde )

Aprovação
Data: ____/____/_____
Vanicleide de Sá Nunes (Chefe de Divisão de Enfermagem)
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