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FISIOLOGIA
VIAS AÉREAS
● Zona de condução (transporte): fossas nasais, faringe,
laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos terminais.
- Não há troca gasosa
- Conduz, aquece, umidifica
- Células ciliadas: expulsa partículas poluentes.
- Bifurcações: quebra as partículas estranhas
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Maria Eduarda Freitas - Fisiologia P2
ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA
FUNÇÃO
● Troca gasosa (inspira O2 e expira CO2).
● Aquecimento Corporal AR filtrado + umidificado + aquecido
● Equilíbrio Ácido Base
● Sistema Imune (células de defesa)
● Regulação da PA (produz a ECA)
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FLUXO DE AR
● O fluxo é realizado do lugar com maior pressão para o de
menor pressão.
- Diafragma se contrai
- Contração dos músculos inspiratórios
(esternocleidomastoideo, intercostais externos e escalenos)
- + Vol. da caixa torácica
- - Pressão alveolar
- +Capacidade pulmonar
- Diafragma relaxa
- - Vol. da caixa torácica
- - Capacidade pulmonar
- + Pressão alveolar
- Em caso de atividade física, há a necessidade de
hiperventilação, expiração é realizada de forma
ativa.
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PRESSÃO
P.V = n.R.t P = 1/ V
● Pressão Alveolar
- Inspiração (-): Aumento do volume pulmonar
- Expiração (+) = única que torna-se positiva
● Pressão Transpulmonar
- A diferença entre a pressão alveolar (pressão interna
do pulmão) e a pressão pleural (pressão externa do
pulmão, realizada pela caixa torácica).
- Quanto maior a pressão transpulmonar, maior a
quantidade de ar que entra nos pulmões.
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Líquido Surfactante
- Diminui a tensão superficial nos alvéolos.
- Diminui o atrito
- Impede o colabamento
- Produzido pelo pneumócito tipo 2
- O seu pico de produção é percebido durante a 14º semana
de gestação -quanto mais prematuro, menos líquido
surfactante-.
● Solução Salina
- Mais fácil
- Vence uma única força: do tec. elástico
pulmonar.
● Ar
- Mais difícil
- Enfrenta a tensão superficial do ar no
líquido e a resistência do tecido elástico.
COMPLACÊNCIA
A complacência é a capacidade de distensão do pulmão a
cada alteração da pressão.
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● FIBROSE
Ação de substâncias químicas (inflamação
tecidual)
Substituição do tec. normal por tecido fibroso
cicatricial.
+ Rigidez -Complacência
- Volume inspirado
● ENFISEMA
Perda das fibras elásticas
Hiperinsuflado = excesso de ar
+ Volume Residual
Tórax em barril +Complacência
HEMATOSE
ALVÉOLOS
- Pequenas bolsas de ar revestidas por uma fina camada
de pneumócitos tipo 2 (produz líquido surfactante).
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● CO2
- 93% nos eritrócitos: 70% íons bicarbonato
23% hemoglobina (carboxi-hemoglobina)
- 7% dissolvido no plasma
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● CO
- Ligação estável com a hemoglobina (fatal)
HIPÓXIA
● Menor concentração de oxigênio
● Obesidade
● Resistência das vias aéreas (-perfusão ou difusão dos gases)
● Anemia (Menos Heme e O2) e alta afinidade CO e Heme
HIPERCAPNIA
● Maior concentração de CO2
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Espirometria
A espirometria é um teste que auxilia na prevenção
e permite o diagnóstico de distúrbios ventilatórios. E, com
isso, analisa a capacidade pulmonar do indivíduo.
Variáveis não calculadas em valores absolutos no
teste: volume residual, capacidade residual funcional
(VRE+VR) e capacidade pulmonar total (CV+VR).
Índice de Tiffeneau
Relaciona o volume expiratório forçado em 1
segundo (VEF1) com a capacidade vital forçada (CVF).
Em condições normais deve estar maior ou igual a
80% da CVF. Em condições anormais irá estar diminuído
(< 72%): asma, DPOC e patologias respiratórias.
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ADAPTAÇÕES VENTILATÓRIAS
● Fibrose Cística (congênito)
- Acúmulo de muco ou secreção
nos brônquios acabam por
bloquear a via aérea.
- Processo inflamatório.
- Progressão: atinge linfonodos.
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● Pneumotórax
- Perfuração torácica com perda
de líquido pleural.
- Cavidade pleural é perfurada
- Presença de ar no espaço
intrapleural
- Nivelamento da pressão
intrapleural (negativa) com a pressão atmosférica.
- O ar flui para dentro, aumentando o volume torácico.
- A retração elástica do pulmão cria uma força que o puxa
para dentro, ocorrendo, assim, o colapso.
● Asma
- Hipersensibilidade (IgE) contrátil
bronquiolar
1. Partículas estranhas.
2. Aumento da secreção de
anticorpos IgE que se ligam aos
mastócitos (liberam histamina e
heparina).
3. Edemas e aumento da secreção de muco espesso.
4. Espasmos bronquiolar e maior resistência das vias
aéreas
- Dificuldade na expiração
- Sibilos (estreitamento das vias - fluxo de ar turbulento -
vibração das paredes das vias aéreas)
- Dispneia intensa com utilização da musculatura acessória
e episódios de broncoconstrição com melhora no uso de
broncodilatadores.
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● Pneumonia
- Infecção pulmonar bacteriana.
- Membrana pulmonar inflamada e
porosa (passagem de leucócitos e
hemácias)
- Expansibilidade levemente
diminuída.
- Quadro de dor torácica associada
com febre, menor ventilação e baixa oxigenação.
- Frêmito toro-vocal aumentado (maior intensidade da
vibração do som na área consolidada)
- Macicez à percussão (indica líquido na área).
● Atelectasia
- Obstrução total das vias aéreas,
por muco, causando colapso
alveolar.
- Perda do surfactante nos alvéolos.
- O pulmão não colabado consegue
fazer a função do colabado, não
causando tantos impactos na oxigenação do sangue .
● Tuberculose
- Reação tecidual causada por
macrófagos.
- Áreas fibróticos no tecido
pulmonar, formando os
tubérculos (+Rigidez =
- complacência)
- Redução da quantidade de tecido pulmonar funcional.
- Maior espessura da membrana respiratória,
comprometendo a hematose.
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