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TIAGO ALVES
1º Ano – 2023/2024
SUMÁRIO
• Respiração
Estrutura e Função
PLEURA
• Para acontecer a ventilação é essencial que haja diferença de pressão entre a parte
externa (ar ambiente) e interna (alvéolos pulmonares) - a pressão atmosférica e a
pressão alveolar (ou intrapulmonar).
• O movimento dos gases ocorre sempre de um meio de maior pressão para outro de
menor pressão.
Estrutura e Função
Diferenças de Pressão
Inspiração:
• Os músculos inspiratórios aumentam o volume da caixa
torácica, os pulmões expandem-se e a pressão no seu
interior diminui, ficando menor do que a pressão
atmosférica e o ar entra nos pulmões.
• Os pulmões apresentam pressão negativa (menor do
que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta
pressão positiva (maior do que a
pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar
consegue entrar nos pulmões
Estrutura e Função
Diferenças de Pressão
Expiração:
• A retração do tecido pulmonar diminui o volume
da caixa torácica, os pulmões retraem e a pressão
em seu interior aumenta, ficando maior do que a
pressão atmosférica e o ar sai dos pulmões.
• O pulmões apresentam pressão positiva (maior do que
a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta
pressão negativa (menor do que a pressão
intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue sair
dos pulmões.
Estrutura e Função
Estrutura alveolar
Estrutura e Função
Membrana Respiratória
Estrutura e Função
Difusão Pulmonar
• Capacidade Vital
✓ VC + VRI + VRE
Estrutura e Função
Volumes Pulmonares
• Volume Residual
✓ Volume de ar que se encontra nos pulmões após uma expiração forçada;
• Volume de Espaço Morto
✓ Ar que se encontra nas vias respiratórias mas não participa nas trocas gasosas;
• Capacidade Pulmonar Total
✓ Capacidade Vital + Volume Residual
Padrão respiratório e alterações no funcionamento
respiratório
Padrão respiratório normal
• Eupneia (NORMAL) – avaliação em repouso
• 16 a 20 ciclos/minuto
• Respiração rítmica, mista, superficial, sem esforço
Alterações no funcionamento respiratório
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ALTERADA:
• Hiperventilação
• Hipoventilação
• Hipóxia
Alterações no funcionamento respiratório
Hiperventilação
• Aumento da frequência respiratória, que resulta na libertação excessiva de CO2
• Causas possíveis: infeções, ansiedade, alguns fármacos, desequilíbrio ácido-base, etc
✓ A febre causa hiperventilação – por cada 1ºC de aumento da temperatura, a taxa
metabólica aumenta 7%, levando a maior excreção de CO2, o que clinicamente se
traduz num aumento da frequência e da profundidade da respiração
Alterações no funcionamento respiratório
Hiperventilação
• https://www.youtube.com/watch?v=b6rU1yBXHv8
Alterações no funcionamento respiratório
Hipoventilação
• Ocorre quando a ventilação não é adequada para satisfazer as necessidades orgânicas de
O2 ou para eliminar o CO2
• Diminui a ventilação e aumenta a PaCO2 (Pressão arterial de CO2)
• Nas pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) – que apresentam níveis
de PaCO2 cronicamente elevados – deve ter-se em atenção à administração em excesso
de O2, pois pode causar hipoventilação
Alterações no funcionamento respiratório
Hipoventilação
• Roncos - são ruídos em ruflar (referidos como gargarejos), graves, intensos, e contínuos, audíveis na
inspiração e na expiração. São produzidos, normalmente, pelo estreitamento da via aérea por
secreções.
• Sibilos – são sons de característica musical (assobio) contínuos, que podem ocorrer tanto na
inspiração quanto na expiração. São mais comuns na fase expiratória. Resultam da obstrução
acentuada ao fluxo aéreo (vias estreitadas ou parcialmente obstruídas)
Sons Respiratórios
Sons respiratórios alterados:
• Estridor - ruídos discretos que resultam da abertura retardada das vias aéreas desinsufladas. São sons
descontínuos e gerados, durante a inspiração, pela abertura súbita de pequenas vias aéreas até então
fechadas e, na expiração, pelo fechamento das mesmas. Eles têm som similar ao atrito de fios cabelo
próximo ao ouvido e podem desaparecer com a tosse, quando não estão associados a doença pulmonar
significativa.
• Crepitantes – sons em rangido, ouvidos mais na inspiração do que na expiração. Resulta da fricção das
pleuras visceral e parietal entre si e podem ser ouvidos em casos de derrame pleural, pneumotórax ou
pleurisia
• https://www.youtube.com/watch?v=IEmtZkh9wjk
Outras alterações na ventilação - respiração
• Tosse (Produtiva/Irritativa)
• Expetoração
✓ Serosa
✓ Purulenta
✓ Hemoptoica
✓ Mucosa
Outras alterações na ventilação - respiração
• Existem outras técnicas de tosse eficaz, como a assistida, que não abordaremos
Técnica de aspiração de secreções oro e nasofaríngea
Vídeos explicativos
• Copo graduado
o Colocar a medicação e acrescentar SF até ao máximo do recipiente.
o Colocar apenas SF até ao máximo do recipiente.
o Não acrescentar SF no recipiente para repor níveis–substituir
Inaloterapia
Inaloterapia
Inaloterapia
Inaloterapia
Inaloterapia
Vídeo demonstrativo:
• https://www.youtube.com/watch?v=ulyqk7P874o
Oxigenoterapia
PH 7.35 – 7.45
PaCo2 38 – 42 mmHg
PaO2 80 –100 mmHg
HCO3 24 – 30 mEq/l
SatO2 96% ou acima
Oxigenoterapia
A necessidade de O2 é baseada em três aspetos:
Kit de gasimetria
Oxímetro
Oxigenoterapia
AVALIAÇÃO INICIAL
HISTÓRIA CLÍNICA
• Dispneia
• Tosse e expetoração
• Hemoptise
• Dor
• Fatores de alívio e agravamento
• História pregressa
• Fatores ambientais
Oxigenoterapia
EXAME FÍSICO
• AVALIAÇÃO DOS SINAIS DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA:
• Cor da pele e mucosas
• Frequência respiratória
• Movimentos torácicos
• Configuração da parede torácica
• Exame da expectoração
• Exame cultural do exame faríngeo
• Hemograma
• Gasimetria arterial
• Oximetria periférica
• Rx toráx
• Broncoscopia
• Torococentese
Oxigenoterapia
• Nos doentes com DPOC, a oxigenoterapia pode levar a depressão do centro respiratório,
causada por uma subida brusca da PaO2, uma vez que necessitam do estímulo da
hipoxémia a nível cerebral para manter a função respiratória - nestes utentes a
oxigenoterapia deve ser de baixo fluxo
Oxigenoterapia
Máscara facial
Cateter nasal
• FiO2 de 25 a 45%
• Fluxo de 1 até 4L/min
• Sem reinalação
• Vantagens: fácil colocação, permite que o doente
converse e se alimente
• Problemas: fluxo inexato, irritação cutânea, fugas de O2
• Contra-indicada em indivíduos que tenham respiração
predominantemente oral
Oxigenoterapia
Máscara de Venturi
• O O2 é uma droga.
• É caro e pode ter efeitos secundários perigosos.
• A administração contínua de O2 deve ser monitorizada e confirmada
• Precauções de segurança:
✓ Gás altamente combustível –evitar contacto com fontes
facilmente inflamáveis (ex. tabaco, algum material elétrico
Oxigenoterapia
Fornecimento de O2:
• Fornecido à cabeceira do utente por balas de O2 ou por um
sistema de canalização permanente.
• Os reguladores são utilizados para controlar o volume de O2
fornecido ao utente
✓ Manómetro com válvula
✓ Indicador cilíndrico
Quiz
Qual é a opção mais adequada de material para administrar oxigenoterapia a um doente que
requer uma alta concentração de oxigênio?
Opções de Resposta:
A) Cateter nasal
B) Máscara de reservatório de oxigênio (máscara de não-reinalação)
C) Máscara de oxigênio simples
D) Nenhuma das anteriores
Quiz
Um doente tem que ser transferido da emergência para a unidade de cuidados intensivos. O
tempo de transporte demora 8-10 minutos. O doente vai transferido com máscara de Hudson,
com fluxo de oxigénio a 15l/min. Considerando que a bala de oxigénio é de 3L e a pressão no
manómetro aberto é de 100 BAR, será que o oxigénio da bala é suficiente para o transporte?
Opções de Resposta:
A) SIM
B) Não
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
• CATETER NASAL OU MÁSCARA SIMPLES OU VENTURI–procedimento
Oxigenoterapia
• CATETER NASAL OU MÁSCARA SIMPLES OU VENTURI–procedimento
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
• CATETER NASAL OU MÁSCARA SIMPLES OU VENTURI–procedimento
Oxigenoterapia
Vídeos explicativos:
• Cânula nasal -
o https://www.youtube.com/watch?v=uYD3drWdvBo&t=16s
• Máscara de venturi -
o https://www.youtube.com/watch?v=gYKTJu3BOoA
Casos Práticos - 1
• O Senhor Manuel tem 57 anos, está consciente e orientado e é autónomo nas atividades
básicas e instrumentais de vida diária. É fumador desde a adolescência, fuma cerca de
40 cigarros/dia. Está internado com o diagnóstico de infeção respiratória.
• Ao exame físico apresenta: FR=24 ciclos/minuto, arrítmica, mista, superficial e sem esforço;
tosse muito produtiva (expetoração espessa e esverdeada), dores de garganta e no corpo,
fadiga e febre. Tem dificuldade em mobilizar as secreções e promover a limpeza das vias
aéreas
1. Investigação/Avaliação Inicial (que dados são importantes?)
2. Diagnóstico (de enfermagem)
3. Planeamento (intervenções e atividades de enfermagem)
4. Implementação
5. Avaliação
Casos Práticos - 2
• O João tem 18 anos, é fumador e não tem mais antecedentes de saúde relevantes. Está
internado com diagnóstico de pneumotórax espontâneo.
• Ao exame físico apresenta: dispneia; dor torácica e SO2=89%