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Etapas do consumo de oxigênio

2
MEIO EXTERNO

3
Etapas do consumo de oxigênio

4
Anatomia I

5
Anatomia II

6
Anatomia III

7
Anatomia IV

8
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10
Mecânica respiratória

11
Importância do diafragma

12
13
Músculos respiratórios
14
15
Pleuras espaço pleural

16
17
Pressões intrapulmonar e intrapleural durante a respiração

18
Pressão transmural das vias aéreas

19
20
21
Ciclo respiratório

22
Retratilidade pulmonar e torácica

23
Pressões inspiratória e expiratória máximas

24
Elasticidade dos Pulmões
• Histerese
• Lei de Hook
• Volumes diferentes para a mesma pressão

25
Complacência pulmonar: método de medida

26
Complacência pulmonar

27
28
Sulfactante pulmonar e Tensão superficial

Tensão superficial é um efeito físico que ocorre na camada


superficial de um líquido que leva a sua superfície a se comportar como
uma membrana elástica. As moléculas situadas no interior de um
líquido são atraídas em todas as direções pelas moléculas vizinhas e,
por isso, a resultante das forças que atuam sobre cada molécula é
praticamente nula

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Superfície alveolar

31
Tensão superficial alveolar e retração pulmonar

32
Surfactante alveolar

33
Composição do surfactante

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Determinantes da resistência de vias aéreas: Raio e comprimento

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Determinantes da resistência de vias aéreas: tipo de fluxo

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Regulação neural da resistência das vias aéreas

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Espirograma

38
Espirometria

VOLUME CORRENTE = 500 ml


39
Espirograma

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ESPAÇO MORTO ANATÔMICO

150 ML

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ESPAÇO MORTO
anatômico alveolar

Vias aéreas superiores + Alvéolos sem perfusão sanguínea

espaço morto fisiológico

Vc= 500 ml V emf = 150 ml V alveolar =


V = 500 x 16 = V emf = 150 x 16 = V – V emf =
8.000 – 2.400 =
8.000 ml/min 2.400 ml/min 5.600 ml
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Volume alveolar = 0,350 ml

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Ventilação Alveolar
• o volume corrente não penetra todo o espaço
alveolar
• 1/3 permanesce no espaço morto

EXERCÍCIO

 EM anatômico  Espaço Morto


 EM alveolar FISIOLÓGICO
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Padrão respiratório e ventilação alveolar

46
Padrão respiratório e ventilação alveolar

47
VE = VC x FR

48
VA = V alv x FR

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Ventilação = Volume Minuto Respiratório

É o volume de ar mobilizado a cada minuto

V  Vc x FR
Repouso = 500 ml x 12 a 17 ciclos
 6 a 10 l/min
Exercício = 3,8 l x 40 a 50 ciclos
 150 a 190 l/min
50
Valores normais das variáveis ventilatórias

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Expiração forçada

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CURVA FLUXO-VOLUME
NÍVEIS VARIÁVEIS DE ESFORÇO

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TROCAS GASOSAS

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TROCAS GASOSAS

 BTPS= Body Temperature Pressure Saturated


• 100% de saturação de vapor d’água
• 37º C
• pressão atmosférica local (BSB = 670 mmHg)

 STPD: Standart Temperatura Pressure Dry


• 0º C
• 760 mmHg
• ar seco

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TROCAS GASOSAS

AR

N2 = 79,04 %
O2 = 20,93 %
CO2 = 0,03 %

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TROCAS GASOSAS

Embora o ar seja
extremamente leve, não é
desprovido de peso.

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TROCAS GASOSAS

O peso que exerce sobre nós a


totalidade da atmosfera
denomina-se
pressão atmosférica.

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TROCAS GASOSAS

Cada pessoa suporta em


média sobre os ombros o peso de
cerca de 1 tonelada de ar, que,
porém não sente, já que o ar é
um gás e a força da pressão
exerce-se em todas as direções.

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TROCAS GASOSAS

Barômetro de mercúrio.
Evangelista Torricelli (1608-1647)
60
TROCAS GASOSAS
Em condições
normais ( 0 graus
Celsius e aceleração
de gravidade de
9,8ms-2), a pressão
normal é equilibrada
por uma coluna de
mercúrio com
760 mm de altura

61
TROCAS GASOSAS

O peso normal do ar ao nível do


mar é de 1Kg/cm2. Porém, a
pressão atmosférica diminui com
a altitude.

62
TROCAS GASOSAS
A 3000 m, é de cerca de
0,7 kg/cm2

A 8848 m, a altitude do
monte Everest, a
pressão é de apenas 0,3
Kg/cm2.

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TROCAS GASOSAS

Altitude (m) Pressão Altitude (m) Pressão (mmHg)


atmosférica
(mmHg)

0 760 1200 658


200 742 1400 642
400 724 1600 627
600 707 1800 612
800 690 2000 598
1000 674 3000 527

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Lei de Dalton

65
TROCAS GASOSAS

Pressão parcial

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TROCAS GASOSAS

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PO2, PCO2, PN2, PH2O alveolares

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TROCAS GASOSAS

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71
72
Espaço morto alveolar

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Shunt absoluto e relativo

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Tempos de equilíbrio para O2 e CO2

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TROCAS GASOSAS

76
TROCAS GASOSAS

ÁREA

ESPESSURA

SOLUBILIDADE

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FATORES QUE AFETAM A DIFUSÃO GASOSA

 espessura da membrana
• > espessura < difusão
 superfície da barreira de difusão
• > área > troca
• determinada pelo número de capilares funcionantes
 solubilidade do gás
• CO2 é 20 a 30 x mais solúvel
 gradiente de difusão
• gradiente de pressão

78
TROCAS GASOSAS

Cada alvéolo tem um


diâmetro cerca de 0,2mm. As
paredes alveolares são muito
finas e no meio delas está uma
densa rede de capilares, que
forma quase um lençol
contínuo de sangue, numa
camada muito fina.

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Barreira de difusão I

81
Barreira de difusão

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Difusão do meio gasoso para o líquido

83
TROCAS GASOSAS

difusão do oxigênio para o sangue venoso


O sangue passa rapidamente pelos pulmões com
uma demora de 0,75 segundo, quando o
homem está em um estado de repouso.

84
difusão do oxigênio para o sangue venoso

Em uma atividade física, em função da


demanda de oxigênio, o tempo pode cair para
um valor de 0,3 segundos, visto que as funções
metabólicas como um todo trabalham em um
ritmo acelerado, necessitando por conseqüência
de uma demanda maior de gás oxigênio para
realizar suas reações.

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Transporte dos gases
Dissolução física:
 insuficiente
Combinação química:
 HEMOGLOBINA  o sangue é capaz de
transportar mais de 20 ml de O2/100 ml e de 60
ml de CO2/100 ml de sangue em combinações
químicas que se dissociam prontamente
(reversíveis) em função de pequenas alterações
nas tensões parciais dos gases

86
TROCAS GASOSAS
A membrana alveolar é uma barreira à
difusão do oxigênio e, por isso, o oxigênio do
sangue que passa através dos pulmões não
chega a atingir o equilíbrio completo com o ar
alveolar.
O oxigênio contido no sangue arterial é
transportado de duas maneiras: como oxigênio
dissolvido em solução física e na forma
conjugada com a hemoglobina presentes nos
eritrócitos (glóbulos vermelhos).
A quantidade de oxigênio dissolvida e a
quantidade combinada com a hemoglobina
dependem ambas do Po2 do sangue arterial.
87
TROCAS GASOSAS
O dióxido de carbono produzido nos
tecidos se difunde através das membranas
celulares e dissolve-se no plasma sanguíneo.
 O coeficiente de solubilidade do CO2 em água
é de 0,03 mmHg.

1,2 mmol/L

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Transporte de O2

89
Hemoglobina

90
TRANSPORTE DE O2

Hb + O2  HbO2 OXIGENAÇÃO

O2 combina-se com a Hb na razão de


1,34 ml de O2/g de Hb

Hb4 + 4O2 ↔ Hb4(O2)4


EFEITO TRÓFICO  a afinidade da Hb pelo O2
 com a oxigenação
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92
93
Transporte de CO2
Plasma Eritrócito
Formas de transporte
10% 90%

CO2 dissolvido 5% 5%

Íons bicarbonato 5% 63%

Composto carbamino < 1% 21%

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99
TROCAS GASOSAS

O fluxo sangüíneo não se distribui


homogeneamente e depende da pressão
hidrostática capilar, diferença de pressão entre
o ar alveolar e as arteríolas pulmonares, e
outros fatores.

100
Circulação pulmonar: regulação local

101
Diferença arteriovenosa de O2

102
Circulações pulmonar e sistêmica

103
Variação regional do fluxo sangüíneo pulmonar

104
Pressão alveolar e fluxo sangüíneo capilar

105
TROCAS GASOSAS

Para que ocorra uma troca gasosa ideal é


necessário que o volume de ar que entra no
alvéolo (V) seja próximo ao volume de sangue
(Q) que passa através do pulmão.
Essa relação entre o ar alveolar e o
débito cardíaco, é chamada :
relação ventilação/perfusão

106
TROCAS GASOSAS
No indivíduo normal, segundo West, existem
várias áreas com diferentes índices V/Q, no ápice o
V/Q é alto, pois a ventilação é melhor que a
perfusão.
Na base o índice V/Q é baixo pois aí a
perfusão é melhor que a ventilação.
No médio a ventilação alveolar é menor que a
pressão das arteríolas, mas em compensação a
pressão do capilar venoso é menor que a do ar
alveolar com isso ocorre equilíbrio na relação.

107
TROCAS GASOSAS

No pulmão normal esta relação deve


estar abaixo de 1(um) já que o pulmão não é
todo ventilado a cada inspiração.

108
109
TROCAS GASOSAS

A relação ventilação perfusão (V/Q)


é a razão existente entre a quantidade de
ventilação e a quantidade de sangue que
chega a esse pulmão , tendo como valores
normais por volta de 0,8 .

110
Relação ventilação / perfusão

111
TROCAS GASOSAS
As alterações da relação
ventilação/perfusão são notadas dependentes
da complacência e permeabilidade das vias
aéreas.

112
REGULAÇÃO da VENTILAÇÃO

• SUPERIOR  Córtex e Tálamo

voluntário
• INFERIOR  Proprioceptores e metabólico

involuntário

113
114
REGULAÇÃO DAVENTILAÇÃO
CONTROLE NERVOSO
CENTRAL
• BULBO  Formação Reticular
Centro INSPiratório x Centro EXPiratório
(inervação recíproca)
• PONTE  Centros de modulação:
APNÉUSTICO x PNEUMOTÁCICO

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Regulação neural

116
APNÉUSTICO PNEUMOTÁCICO
PPSI
P (inspiratório) (expiratório)
O
N
PPSE

PPSE
T E
S
E PP

B C. INSPIRATÓRIO C. EXPIRATÓRIO
U
L
PPSI

B
O
VAGO
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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO
CONTROLE NERVOSO PERIFÉRICO

• Reflexo Hering-Breuer: tensorreceptores


(brônquios e bronquíolos)  Via vagal PPSI 
Apnéustico  potenciando a expiração

• Músculos Inspiratórios (Fusos Musculares) 


regula a força de contração BULBO  Formação
Reticular
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REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO
CONTROLE QUÍMICO
• Quimioceptores centrais  bulbo: respondem
a variação de pH e indiretamente PCO 2

• Quimioceptores periféricos 
Corpos Carotídeo e Aórtico: respondem a
 PCO2  pH  PO2 
PPSE no CENTRO INSPIRATÓRIO
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Regulação química

120
121
Carga constante

moderado intenso

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123
Custo energético da ventilação

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Difusão pulmonar

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Limiares ventilatório e de lactato

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