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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - ICB


PRÁTICAS EM BIOLOGIA CELULAR
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA

RELATÓRIO: PRÁTICAS EM BIOLOGIA CELULAR


(Turma B)

Professor: Marcelo Alvez vargas


Alunos: Isabel Cristina Artmann (156996), Evelyn Alves (162718), Milena
Coutinho (162738), Lucas Bruxel (162719), Marcelly Duarte (162713), Bruno
Voigt Rodrigues (162710) , Thais Schwingel (164460)

Rio grande
2023
AULA 1- 29.03.23 – MICROSCOPIA ÓPTICA

Nesta aula aprendemos como mexer nos microscópios e observamos a


amostra de um útero de uma camundonga, sendo uma célula trofofoblástica
gigante.
Os corantes usados que coraram as células foram a hematoxilina, cor
roxa/azulada e pH básico e a eosina, cor avermelhada e pH ácido. A
hematoxilina cora o núcleo da célula e a eosina o citoplasma.

Trofoblasto é um conjunto de células grandes, é uma camada externa que


formará a parte embrionária da placenta.
Embrioblasto é um grupo de blastômeros localizados centralmente que dará
origem ao embrião.
Lâmina 106
Materiais utilizados:
Célula trofoblástica
- microscópio gigante
- lâmina de útero de camundonga Aumento de 40x
- corante hematoxilina e eosina
Conclusões:
Aprendemos que a hematoxilina cora as partes do núcleo (ácido) e a eosina o
citoplasma (básico), aprendemos como se faz a utilização do microscópio e o
que é trofoblasto e embrioblasto.
AULA 2- 05.04.23 - MICROSCOPIA ELETRÔNICA
Neste dia fomos ao CEME-SUL ver os microscópios e suas funcionalidades,
vimos:
Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
• Utiliza um feixe de elétrons de pequeno diâmetro que são definidos por um
sistema de bobinas, guiando o feixe de modo a varrer a superfície da amostra.
• É usada para produzir imagens de alta resolução e amplificação.
• Possui aparência tridimensional e são úteis para avaliar a estrutura
superficial.
Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM)
• Permite identificar defeitos, estrutura cristalina, entre outros.
•Interação de um feixe de elétrons de alta voltagem (10 – 120 kV) com um
espécime cortado em espessuras nanométricas (cortes ultrafinos). Ao atingir a
amostra, o feixe é capaz de atravessar o material, sendo os elétrons
transmitidos e projetados em uma tela fosforescente ou dispositivo de
aquisição de imagem (câmera de alta resolução).
•Esta análise exige que as amostras sejam muito finas, para que o feixe de
elétrons seja capaz de atravessá-las.
Microscopia Confocal
•Permite que a quantidade de luz incidida e recebida em uma amostra seja
controlada, ou seja, é possível limitar (eliminar ou reduzir) luz de fundo fora do
plano focal.
•Construção da imagem em diferentes dimensões.
Materiais utilizados:
- Microscópio eletrônico de varredura
- Microscópio eletrônico de transmissão
- Microscópio confocal

Conclusões:
Concluímos nesta visita a importância de um
microscópio para identificar partes, montar uma
estrutura 3d, construir uma imagem em diferentes
dimensões, etc. Sendo extremamente necessário
na área que estamos graduando.
Microscópio eletrônico de transmissão
AULA 3- 12.04.23 - CONFECÇÃO DE LÂMINAS
Para esta aula fomos recepcionados e atendidos por uma das técnicas do
laboratório, que nos mostrou e ensinou como é feita a confecção de lâminas.
Segue a ordem de como é feita uma lâmina:
1 - Precisa da amostra primeiramente
1.1 – A amostra é feita por biópsia ou necropsia
1.2 - As amostras foram de: fígado, rim, intestino, peixe, lesma.

ocorre a decomposição do material se não fizer rápido 🡪 autólise: degradação


de células por falta de oxigênio
1.3 - A fixação clínica é feita com formol e paraformol
a fixação física: congelar por exemplo
1.4 - Volume: 20x o tamanho da amostra no formal.
1.5 - Tempo: mínimo de 4 horas/6/12, isso vai depender da amostra.
1.6- O corte pode ser transversal ou longitudinal, ele só tem que ‘’pegar’’ todas
as camadas, sendo assim, o posicionamento faz diferença.
1.7 - A amostra precisa caber no cassete.
1.8 - Após 6 horas, passa para o álcool 70%
1.9 – O processador automático: faz 180 amostras por vezes através de
pressão, vácuo, temperatura, ou seja, é mais rápido
2-
Primeira etapa: Desidratação com álcool 70/80/90/96/100/100/100 (do menos
pro maior)
2.1 - O álcool 100% troca com frequência
• Segunda etapa: Diafanização ou clareamento
• Terceira Etapa: Impregnação com parafina liquida 3x - deixa a amostra
sólida
• Quarta etapa: Inclusão (molde) - com paraplaste
4.1 - Põe no freezer e a amostra se solta do molde
• Quinta etapa:
5.1 – Escolhemos amostras de cérebro e pele com feridas
5.2- O micrótomo automático cortou as amostras no tamanho de micras 0,2 a
0,8 (muito fino)
5.3- As amostras foram para o banho maria, onde o tecido distendeu e ganhou
aderência e se tornou antifúngico
5.4 – O gelo auxiliou nos cortes
5.5 - O calor foi usado para tirar o excesso de parafina: estufa - 30 min a 1 hora
• Sexta etapa: Coloração
6.1 - É feita na capela
6.2 - Lâmina escorrida colocada num suporte e começa o processo
6.3 - Limpeza com o xilol (solvente)
6.4 - Começa a reidratar com álcool na ordem decrescente: 100/96/90/80/70 - 5
min em cada
6.5 - Coloração com hematoxilina e eosina
6.6 - Desidrata novamente na ordem crescente: 70/80/90/96/100
6.7 - Utiliza o xilol novamente - 2x de 5 min
6.8 - Retira do xilol, passa no bálsamo (selar) e põe a lamínula
6.9 - Leva pra estufa de 2/3 dias para secar o bálsamo

Materiais utilizados:
- Amostras a partir de biópsias
- Formol e paraformol
- Bisturi para os cortes
- Cassete
- álcool em diferentes porcentagens
- Processador automático
- Parafina líquida
- Paraplaste
- Micrótomo automático
- Amostras de cérebro e pele com feridas
- Gelo
- Estufa
- Lâminas
- Xilol
- Corantes
- Bálsamo

Conclusões:
Concluímos que para se produzir uma lâmina é um processo longo e caro,
devido ao número de etapas e instrumentos utilizados. É um processo
extremamente importante para se preparar uma amostra e ter seu
armazenamento a longo prazo.

AULA 4 -19.04.23 - COLORAÇÃO


O professor deixou disponível um vídeo no AVA mostrando como é o processo
de coloração, visto que é um processo demorado e não ficaria pronto em aula.
Para confeccionar uma lâmina, é preciso passar pela etapa de coloração. As
colorações mais comuns são a hematoxilina e a eosina, que coram por
afinidade ácido/base. A hematoxilina dá a cor roxa/azul para o tecido e a
eosina rosa/vermelho. O ácido tem afinidade com o que é básico e vice-versa,
assim, a hematoxilina, por ser básica, tem atração por substâncias ácidas e as
colore, enquanto a eosina, sendo ácida, colore substâncias de caráter básico.
Ao corar um tecido, e, depois de pronta a lâmina, colocá-lo para análise no
microscópio óptico, será possível enxergar o citoplasma das células em tons de
rosa. O citoplasma, por ser levemente básico (pH de 7,2), será corado pela
eosina. Já a hematoxilina vai corar partes ácidas da célula, como o núcleo, que
engloba o ácido desoxirribonucleico, o DNA. O núcleo terá tons de roxo e o
envoltório nuclear será roxo bem escuro. Para elaborar lâminas é comumente
utilizado no processo de diafanização o xilol, um solvente orgânico que dissolve
os fosfolipídios da membrana plasmática. Por isso, não é possível observar a
membrana plasmática, apenas o limite do citoplasma.

Materiais utilizados:
- Corantes: hematoxilina e eosina
- Lâmina
- Xilol
- Microscópio óptico
Conclusões:
Essa aula deu um panorama geral sobre um método comum de coloração para
confecção de lâminas. Um aprendizado importante para conhecer e se habituar
com termos laboratoriais e conectar com os conhecimentos das atividades
práticas da disciplina, fundamentais na carreira do biólogo.

AULA 5 - 03.05.23 - LÂMINAS DOS GRUPOS


Nesta aula observamos as lâminas que havíamos feito na aula 3, sendo de
cérebro de rato ou pele com feridas.

Cérebro de rato
Podendo se observar uma artéria arteríola do
cérebro, podendo ver as hemoglobinas em seu
interior.

Cérebro de rato contento uma artéria elástica

Pele com feridas de um tecido muscular, onde os


núcleos são os pontinhos
Materiais utilizados:
- Lâminas de cérebro de rato e pele com feridas
- Microscópio

Conclusões
Foi uma aula incrível, conseguimos visualizar nossas próprias lâminas e
aprender mais sobre um cérebro de um camundongo e como se comporta uma
pele ferida, além de aprender mais sobre o microscópio óptico.

AULA 6 - 10.05.23 – POSICIONAMENTO


Nesta aula aprendemos sobre os posicionamentos dos cortes nas amostras.
Existem diferentes tipos de cortes que se pode fazer em uma mesma amostra.
Estes cortes são: Longitudinais à 0 e 90 graus e transversais, cada um
possibilitando uma visualização diferente.

MATERIAIS UTILIZADOS:
- Três ovos;
- Três laranjas;
- Três cenouras;

PROCEDIMENTOS:
O procedimento constituiu-se a partir de uma demonstração feita pelo
professor, exemplificando como cada tipo de corte ficaria nas amostras
utilizadas.
A partir disso, conseguimos analisar as seguintes questões:
No exemplo do ovo, ao cortá-lo longitudinalmente, tanto a 0° quanto a 90°, vê-
se uma imagem igual, apresentando a gema redonda e uma grande camada de
clara em volta. Já quando o corte transversal foi feito, percebia-se novamente a
gema em seu formato redondo porém com a clara em uma espessura menor.
No exemplo da laranja, tanto nos cortes 0° e 90° longitudinais, apareciam a
haste no meio da fruta, sua casca em volta e apenas um gomo de cada lado.
Já no corte transversal, vimos a casca em volta e no centro da fruta vários
gomos fazendo a volta.
Por último vimos a cenoura, a qual no corte longitudinal de 90° foi possível ver
as fibras, já no longitudinal de 0° não foi possível enxergar, e no corte
transversal, vimos a cenoura em sua forma arredondada aparecendo apenas
seu tecido mais escuro no centro e tecido mais claro em volta.

CONCLUSÕES:
Por meio desta aula, conseguimos compreender a importância do
procedimento dos cortes e posicionamentos das amostras. Concluindo que no
momento de identificação das composições do que estamos visualizando no
microscópio, precisamos nos certificar quanto a posição utilizada, visando
sempre encontrar o melhor posicionamento, com todos os detalhes
necessários.
AULA 7 – 17.05.23 – BACTÉRIAS DO YAKULT
MATERIAIS UTILIZADOS:
- Yakult
- Pipeta Pasteur
- Lâminas e lamínulas
- Lamparina
- Pinça
- Corante
- Microscópio para visualização
PROCEDIMENTOS:
- Se utiliza o fogo para fixar a bactéria - 3x
- Esperar dois minutos para fixação
- Depois descartar o iogurte que não foi fixado
- Azul de metileno (gram negativas) - corante - 5 min / fucsina básica ( gram
positivas )
- Após a coloração descartar o excesso de corante
- Deixar só a amostra e depois colocar a lamínula
- Focar na objetiva de 4x, 10x, 40x e quando for passar para a objetiva de 100x
pôr o óleo de imersão e depois focar na de 100x.
- Após terminar o trabalho é necessário pegar um algodão com propanol e
passar na objetiva de 40x e 100x e depois descartar.

Objetiva 10x

Objetiva 40x
Objetiva 100x

→ Na objetiva de 100x que conseguimos ver as bactérias se


mexendo.

Conclusões
No final do processo tivemos noção de como funcionam os Lactobacilos vivos
no leite fermentado e manejamentos vários materiais novos, foi uma aula muito
interessante e legal, conseguimos ver as bactérias se mexendo e achamos
incrível poder observar de perto o que consumimos no dia a dia.

CONCLUSÃO DO RELATÓRIO:
Esse relatório foi de extrema importância para nós como estudantes, podemos
relembrar tudo o que aprendemos durante as aulas práticas de biologia celular.
Tendo em vista que, estudamos diversos tipos de conteúdos e aprendemos a
manusear vários tipos de materiais, com certeza tivemos diversas dificuldades,
porém é algo que todo iniciante tem. Ademais, foi incrível todos os processos
de cada aula e foi um privilégio para nós escrever este relatório.

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