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SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

CURSO TÉCNICO EM CELULOSE E PAPEL

RELATÓRIO DE MICROSCOPIA

ANDRÉ LUIZ PAGANINI


EVANDRO VARGAS
YURI SOARES DOS SANTOS

Caçador – SC
2017
ANDRÉ LUIZ PAGANINI
EVANDRO VARGAS
YURI SOARES DOS SANTOS

RELATÓRIO DE MICROSCOPIA

Relatório de microscopia apresentado ao curso


de Técnico em Celulose e Papel do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial – unidade
de Caçador, como requisito para avaliação da
unidade curricular de Ensaios Tecnológicos I
Comunicação Oral e Escrita.

Professor (a): Bruno Machado


Silvia Carla Comelli Ribeiro

Caçador – SC

2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. OBJETIVOS 5

3. DESENVOLVIMENTO 6

4. RESULTADOS 7

5. CONCLUSÃO 8

6. REFERÊNCIAS 9

7. ANEXOS 10
1. INTRODUÇÃO

O microscópio é um instrumento que permite a observação de


pequenos seres ou estruturas não perceptíveis a olho nu. O microscópio foi
inventado em 1591 por Zackarias Janssen e seu pai, Hans Janssen que eram
holandeses fabricantes de óculos. Eles descobriram que duas lentes de vidro,
montadas apropriadamente nas extremidades de um tubo, ampliavam as
imagens e permitiam observar objetos muito pequenos, até mesmo invisíveis a
olho nu.

Imagem 01:Primeiro Microscópio do mundo

Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&c
d=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjghMXplr7UAhUClJAKHTwOBqoQjB0IBg&
url=http%3A%2F%2Fmfisica.nonio.uminho.pt%2Fpatrimonio%2Falfa%2Fpat_al
f_m.html&psig=AFQjCNEE24ZyAppq7wZT5dkBAFRWjKPR3Q&ust=14975585
93549237

O microscópio evoluiu muito ao longo dos anos, ele ganhou um


sistema de iluminação que permite ao usuário ver perfeitamente até mesmo as
cores do objeto ou qualquer coisa que se esteja sendo visualizado.
Para distinguir qual o melhor microscópio, você deve saber qual a resolução
que ele possui. Quanto maior a resolução melhor será sua perspectiva sobre
sua pesquisa. O microscópio com resolução mais baixa tem 0,2 mm que é a
mesma de um olho humano.

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Realizar microscopia vegetal, desenvolvendo relatório técnico.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Preparar amostra de fibras vegetais para análise microscópica.

● Analisar composição fibrosa das amostras.

● Fazer registros fotográficos das fibras analisadas, devendo identificar as


mesmas.

● Desenvolver relatório técnico das atividades desenvolvidas, de acordo


com o padrão ABNT, devendo conter uma pesquisa biográfica sobre
microscópio na introdução.

● Identificar nas lâminas, tipo e tamanho de fibra, tipo de processo e


obtenção de acordo com as cores obtidas com corante Herzberg,
condições das fibras, contaminantes e composição vegetal.
3. DESENVOLVIMENTO

3.1. PREPARAÇÃO E ANÁLISES DAS SUSPENSÕES FIBROSAS

Para realizar as análises das amostras foi preciso prepará-las nos


recipientes adequados, seguindo os seguintes passos: Selecionar a amostra de
papel, em seguida foi picada e desagregada em meio aquoso, e armazenada
em um Becker. Nesta etapa foram preparadas um total de dez amostras onde
foram dividas em cinco para cada equipe com seus respectivos números:

1. Folha Sulfite.
3. Celulose Folha Natural.
5. Celulose Fibra Longa Branqueada.
7. Fibra Curta Branqueada.
9. Pasta Semi Química

Após esta etapa foram preparadas as lâminas, adicionado nelas a polpa,


seca a lâmina, após isto, foi adicionado o corante Herzberg, com isso as
lâminas ficaram prontas para análises.

Levadas ao microscópio, o resultado foi registrado nas imagens abaixo:


Imagem 01: Folha Sulfite 40x

Fonte: Arquivo pessoal

Nesta amostra, percebemos através da análise efetuada que há uma


variação de fibras longas e curtas onde se predomina fibra curta, mas também
possui uma pequena quantidade de finos assim como vasos, mostrando assim
que a polpa contém fibras de eucalipto com certeza, podemos observar
também que algumas fibras estão quebradas.
Imagem 03: Celulose Folha Natural 40x

Fonte: Arquivo pessoal

Já nesta amostra percebemos que a fibra é longa proveniente de


coníferas, ou seja, de pinus. Há uma concentração de finos porém a fibra está
praticamente intacta, possui poucas partes quebradas no processo.
Imagem 05: Celulose Fibra Longa Branqueada 40x

Fonte: Arquivo Pessoal

Nesta amostra também percebemos alguns finos e fibras quebradas


mas todas fibras longas, o único diferencial desta amostra é que as fibras são
proveniente de processo Kraft e foram branqueadas no seu processo de
fabricação e com isso elas sofreram uma agressão maior para obter se seu
branqueamento.
Imagem 07: Fibra Curta Branqueada 100x

Fonte: Arquivo Pessoal

Esta amostra contém fibra curta, podemos identificar pois possui fibras
curtas e há parênquimas e vasos, bastante fibras quebradas também, seu
processo de fabricação não se difere do anterior na obtenção e branqueamento
das fibras.
Imagem 09: Pasta Semi Química 100x

Fonte: Arquivo Pessoal

Já nesta amostra, podemos ver que o aumento de finos foi significativo, a


degradação das fibra foi bem maior que nos outros processos, seu tamanho
que presumimos ser apenas fibra longa pois não há contaminação que há em
fibras curtas, como parênquimas e vasos, então a fibra acaba ficando menor e
muito degradada, devido a que este processo acaba arrancando a fibra da
madeira e causa muitos danos a fibra.
4. RESULTADOS

Amostras Tipo de Finos Vasos


Fibra

Folha Sulfite Longas Sim Sim


e Curtas

Celulose Longa Sim Não


Folha
Natural

Celulose Longa Sim Não


Fibra Longa
Branqueada

Fibra Curta Curta Não Sim


Branqueada

Pasta Semi Longa Sim Não


Química
5. CONCLUSÃO

Sabemos que o microscópio tem um funcionamento simples mas um


pouco complexo, e que sua evolução foi de grande utilidade tanto para a
ciência quanto para a biologia também, mas pra muitas outras áreas tem
grande importância, para poder ser feitas análises que comprovam se há algo
diferente na matéria analisada.

Para a área de celulose e papel seus beneficios sao muitos assim como
em outras áreas, pois com este recurso foi analisado e descoberto o'que
acontece realmente com as fibras em cada processo de obtenção de fibras,
assim como pode afirmar o'que se deriva de coníferas e folhosas umas vez que
as folhosas apresentam parênquimas e vasos na suspensão fibrosa e sua fibra
é curta com comprimento ,médio de 1 mm , já as coníferas não possuem
parênquimas nem vasos e sua fibra é longa com comprimento médio de 3 mm,
também que no processo semiquímico a degradação da fibra é bem maior
assim como o aumento de finos, isto fas com que sua resistência seja
diminuída e sua aplicação seja voltada a papéis de baixa resistência.
6. REFERÊNCIAS

Fonte imagem microscópio 01:http://www.bbc.co.uk/timelines/zcq2xnb imagem


visualizada no dia 14/06/2017.
Fonte da introdução:www.colegiosaofrancisco.com.br fonte pesquisada no dia
14/06/2017.

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