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3º BIMESTRE – 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

BIOLOGIA CELULAR

1. Modelos experimentais: a confecção de modelos experimentais tem como


objetivo uma melhor visualização dos alunos a respeito do assunto, facilitando assim
seu aprendizado.

1.1. Célula procariota, célula animal e célula vegetal : A confecção das


células poderia ser realizada por nós (PIBID) ou de modo interativo, com os
alunos.

1.1.2. Confecção de célula em caixa retangular em acrílico ou vidro


Confecção: PIBID
Prática: Coloque um pouco de gel transparente (sem bolinhas) no recipiente.
Use uma bola de isopor para fazer o núcleo, macarrão parafuso para fazer as
mitocôndrias, para fazer ribossomos utilize miçangas pretas, barbante ou canudinho
de refrigerante para fazer retículo endoplasmático, massa de modelar ou biscuit para
fazer as demais organelas.
Para fazer o ergastoplasma pode-se colar algumas miçangas no barbante ou
canudinho de refrigerante. A montagem deve ser feita colocando-se uma camada de
gel e algumas organelas, mais uma camada de gel e outras organelas, até
preencher toda caixa.
Utilização: Em aulas expositivas (teórica)
Materiais: Gel (quantidade suficiente para preencher o recipiente)
Bola de isopor (para o núcleo)
Macarrão parafuso (mitocôndria)
Miçangas preta (ribossomos)
Barbante (retículo endoplasmático)
Biscuit – diferentes cores (organelas)

1.1.3. Confecção de célula de modo interativo (com os alunos)


Aula prática.
Prática: Poderia ser confeccionada em cartazes ou maquetes de isopor, com
orientação teórica do professor, mostrando a importância de ter conhecimento da
organização celular e dos constituintes da célula.
Esta prática poderia ser realizada em parceria com o professor de Educação
artística, para otimizar o tempo.
Materiais: Cartolina branca e/ou isopor plano
Caneta (ou pincel) colorido
Cola de papel
Cola de isopor
Tesoura
Macinha (ou biscuit)
Bola de isopor
Tinta colorida e pincel
Figura 1: confecção de célula em isopor utilizando tinta

Figura 2: Confecção de célula em isopor utilizando macinha

1.2 Organelas
Confecção: PIBID

Prática: Confeccionar modelos experimentais de organelas em tamanho maior,


separadamente, para que os alunos deficientes visuais possam diferenciar as
peculiaridades de cada uma. Por exemplo, confeccionar uma mitocôndria, com todas
as “dobras” da membrana interna, para que ele possa “visualizar” de uma maneira
melhor.

Utilização: Em aula teórica.

Materiais: Biscuit / Anilina (se possível serviço terceirizado) ou isopor/macinha (ou


qualquer outro material sugerido.
Vantagem: Material permanente (biscuit)

1.3 Membrana plasmática


Confecção: PIBID ou de modo INTERATIVO (em prática).
Prática: Pode ser feita de diferentes formas, utilizando isopor.
Material: Folha plana de isopor (fina)
Bolinhas (pequenas)
Canudinhos ou palito
Macinha ou biscuit (para fazer as proteínas de membrana)

Embasamento teórico para a prática: A membrana plasmática é visível apenas ao


microscópio eletrônico onde percebe uma estrutura trilamelar, com duas lamelas
escuras e outra mais clara no centro. Conhecida como unidade da membrana, essa
estrutura trilamelar é quimicamente constituída por fosfolípides e proteínas,
podendo ainda apresentar colesterol e polissacarídeos. Vários cientistas propuseram
modelos que descrevem a disposição dessas substâncias na membrana. O mais
moderno e atual é o modelo de mosaico fluido, segundo o qual a membrana seria
formada por uma camada dupla de fosfolipídeos, com as cabeças hidrofílicas para
foram, em contato com a água, e as caudas hidrofóbicas para dentro, “fugindo” da
água.
A camada dupla de fosfolipídeos é fluida, permitindo a movimentação das
moléculas ao longo do plano da membrana. As proteínas formam micelas globulares
e ficam inseridas nessa matriz liídica, podendo atravessar total ou parcialmente as
camadas de fosfolípides. Essas micelas protéicas não são fixas: podem deslocar-se
pelo plano da membrana. Sobre elas, existem moléculas de polissacarídeos que
constituiem o glicocálix, que envolve as células animais, protegendo-as contra
agressões físicas e químicas do ambiente externo. Acredita-se também que o
glicocálix funcione como uma malha de retenção de nutrientes e enzimas ao redor
da célula.

Utilizando o embasamento teórico, os alunos poderiam confeccionar


membranas, orientados do que significa cada parte de sua constituição.
Essa aula poderia ser praticada juntamente com a prática interativa de
confecção de células, em grupo. Cada grupo ao final poderia explicar algo.

1.4. Citoplasma

1.4.1. Confecção de microtúbulos e microfilamentos


Confecção: PIBID
Prática: Utilizando canudinho verde e polinhas de isopor.
Material: Canudo verde (1 pacote)
Bolas de isopor pequenas
Cola de isopor
Palito de dente
Cola quente
Embasamento teórico: O citoesqueleto é formado por uma rede tridimensional
de fibras protéicas interligadas, representado principalmente pelos microtúbulos e
microfilamentos.
Os microtúbulos são tubos finos e rígidos de aproximadamente 25 a 30 nm de
diâmetro, constituído por subunidades protéicas de tubulina, que é um monômero
livre no hialoplasma e que, ao polimerizar-se, forma os microtúbulos. Entre outras
funções, determinam a forma das células, a distrubuição do seu conteúdo e
formama canais onde circulam macromoléculas. A partir deles, formam-se os
organóides microtubulares, como centríolos, flagelos, cílios, áster e fuso mitótico.
Os microfilamento são formados por uma polimerização de moléculas de acitina,
embora, às vezes, encontrem-se também moléculas de miosina, proteínas
responsáveis pela contração de células musculares. Os microfilamentso participam
de outros processos, como citocinese, ciclose (movimento contínuo do citosol) e
movimento amebóide.

Microfilamento
Fonte:www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/microtubulo.jpg Fonte: http://morpheus.fmrp.usp.br/biocell/imagens/actina2.jpg
2. Práticas

2.1. Transporte através da membrana


Para auxiliar no ensino de revestimento celular, poderia ser feito prática de
transporte através da membrana.

OBS.: AS PRÁTICAS DE TRANSPORTE ATRAVÉS DE MEMBRANA PODERIAM


SER APLICADAS EM UMA MESMA AULA, PARA QUE OS ALUNOS PUDESSEM
VISUALIZAR DIFERENTES SITUAÇÕES.

- 2.1.1 Transporte passivo

O transporte passivo é feito por difusão, movimento de moléculas de um


soluto ou solvente de um meio mais concentrado para outro meio menos
concentrado, de forma a atingir um estado de equilíbrio.

TRANSPORTE PASSIVO – OSMOSE


(Prática elaborada por SANTOS, JMV; LOPES, PM; MOZELLI, S. Biologia: ensino médio. 3ª Série.
Coleção Pitágoras. Devidamente adaptada.)

A osmose é a difusão de moléculas de solvente através de uma membrana semi-


permeável. Dentro deste contexto, pode-se abordar a diferença de uma célula
vegetal de animal: Quando colocada em solução hipertônica, uma célula vegetal
perde água para o meio. Esse processo, conhecido como exosmose, tem como
conseqüência a plasmólise, ou seja, a retração do citoplasma e da membrana
plasmática, que se desloca da parede celular, que é rígida. Se, depois disso, a
célula plasmolisada for colocada em um meio hipotônico em relação a ela, sofrerá
endosmose e retornará, por deplasmólise, a seu estado original.
Colocada, agora, em meio hipotônico (água destilada, por exemplo), a célula
vegetal sofre endosmose e fica intumescida ou túrgida. Não sofre lise devido à
resistência da parede de celulose; a célula fica túrgida, mas não se rompe. Esse
fenômeno é denominado turgescência, e a pressão interna da água que entrou na
célula por endosmose é a pressão de turgescência.
Na célula animal, desprovida de parede celular, a conseqüência de uma endosmose
é a plasmoptise ou ruptura da célula.

Material:
Placa de Petri
Água
Sal de cozinha
Pimentão ou batata
Método:
Coloca-se duas placas de Petri, uma com água pura e outra com solução água/sal
(meio hipertônico).
Dentro de cada placa, coloca-se um pedaço fino de Pimentão (ou outro material) e
deixa por alguns minutos.
Após algum tempo, observa-se que o fragmento inserido na água pura “incha” (já
que esta em meio hipotônico) e o inserido na solução fica mais “murcho” (já que esta
em meio hipertônico, perdendo água).

TRANSPORTE PASSIVO – PAPEL CELOFANE


(Prática elaborada por SANTOS, JMV; LOPES, PM; MOZELLI, S. Biologia: ensino médio. 3ª Série.
Coleção Pitágoras. Devidamente adaptada.)

Material: Papel celofane


Recipiente transparente
Sal

Método: Coloque um saco de papel celofane com sal, dentro de um frasco com água
destilada. Não deixe que a água entre pelas bordas do papel. Após 5 minutos
observe.

TRANSPORTE PASSIVO – FOLHA DE ALFACE


Prática criada pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Instituto de Biologia, Laboratório
de Tecnologia Educacional. Autores: Bianca Caroline Rossi-Rodrigues, Maurício Aurélio Gomes
Heleno, Roney Vander dos Santos, Gislaine Lima Marchini, Eduardo Galembeck.

Objetivo: Demonstrar a osmose em célula vegetal (alface).

Esse roteiro propõe dois experimentos com folha de alface. O primeiro mostra a
desidratação da folha devido à perda de água para o meio e sua posterior re-
hidratação através do fenômeno da osmose.
O segundo experimento mostra a perda de água da folha acrescentando-se sal de
cozinha, como o que ocorre ao adicionarmos tempero à salada.

EXPERIMENTO 1

Materiais:
• Alface fresca;
• Água;
• 1 prato ou vasilha;
• Geladeira.

Método:
1- Colocar uma folha de alface na geladeira até que fique desidratada (murcha), o
que levará cerca de 1 dia.
2- No dia seguinte, colocar a mesma folha de alface no prato ou vasilha com água e
aguardar por cerca de 3 horas.

A folha perde água na geladeira devido ao fluxo do ar frio e seco no seu interior,
fazendo com que a folha se desidrate. Ao colocar a folha desidratada em água,
ocorrerá uma difusão desta para o interior das células da folha, que se constitui
num meio hipertônico, com maior concentração de solutos do que a água,
fenômeno conhecido como osmose (difusão de água de um meio com menor
concentração de solutos para um meio com maior concentração de solutos).

EXPERIMENTO 2

Materiais:
• Alface fresca;
• Água;
• 1 prato ou vasilha;
• Geladeira;
• 1 colher;
• Sal de cozinha

Procedimento:
1- Colocar uma folha de alface em um recipiente;
2- Adicionar sal de cozinha sobre a folha;
3- Aguardar até que a folha perca sua resistência e fique flácida.
A folha fica com aspecto murcho devido ao sal adicionado à sua superfície. O
interior das células da alface tem menor concentração de solutos (meio hipotônico)
em relação ao sal colocado sobre a folha. A combinação do sal com a umidade
do ar proporciona que esse meio seja hipertônico em relação ao interior das células
de alface, fazendo com que a água se difunda para fora da folha, proporcionando o
aspecto murcho que pode também ser visualizado após algum tempo que a salada
foi temperada.

TRANSPORTE PASSIVO – BETERRABA


SANTOS, JMV; LOPES, PM; MOZELLI, S. Biologia: ensino médio. 3ª Série. Coleção Pitágoras.

Material: Uma beterraba escavada no centro.


Açúcar
Recipiente com água.

Método: Corte uma beterraba ao meio e, com o auxílio de uma colher, escave a
parte central de uma de suas metades. Lave a beterraba escavada deixando-a de
molho em água de torneira durante umas duas horas. Troque a água sempre que
ela se apresentar com uma tonalidade rosada. A beterraba só estará pronta para a
experiência quando a água sair limpa.
Coloque uma colher de açúcar na escavação feita na beterraba. Após uns 20
minutos, observe e responda:

a) o que aconteceu? (o açúcar fica molhado – meio hipertônico em relação à célula)

b) Dentro das células de beterraba, existem pigmentos antocianinas. O açúcar ficou


rosado ou não? As moléculas de antocianinas se difundiram através das membranas
das células? (não, só SAE o pigmento das células rompidas)

c) as moléculas de água se difundiram para o açúcar. Esse é um exemplo de


_______. (osmose).

TRANSPORTE PASSIVO - OSMOSE EM OVO


Prática criada pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Instituto de Biologia, Laboratório
de Tecnologia Educacional. Autores: Maurício Aurélio Gomes Heleno, Bianca Caroline Rossi
Rodrigues, Roney Vander dos Santos, Gislaine Lima Marchini, Eduardo Galembeck

A prática requer mais de um dia, já que tem q observar resultados mais prolongados.
Poderia ser iniciada em sala de aula mesmo, já que o inicio é bastante simples.
Posteriormente os alunos observariam os resultados.

Objetivo: Demonstrar a osmose em célula animal através da passagem de água


pela membrana semipermeável da casca do ovo.

Materiais:
• 2 ovos;
• 250 g de açúcar;
• 2 frascos de vidro transparentes;
• água comum;
• régua de 30 centímetros;
• papel alumínio;
• vinagre branco (ácido acético);
• caneta hidrográfica;
• linha ou barbante comum.

Método:
1. Colocar um ovo, com cuidado, em cada frasco de vidro e acrescentar vinagre
branco até que esteja completamente coberto.
2. Tampar com papel alumínio e reservar por cerca de 24 horas.
3. Retirar o ovo do frasco e, debaixo da torneira, lavar com cuidado até que fique
somente a membrana.

A casca do ovo é composta de carbonato de cálcio (CaCO3), que reage em meio


ácido (ácido acético CH3COOH), liberando gás carbônico (CO2), água (H2O) e
acetato de cálcio ( Ca[CH3COO]2 ) que fica na superfície da membrana.
Podemos perceber que a reação ocorre devido à formação de pequenas bolhas
(CO2) na superfície da casca do ovo.

4. Passar um pedaço de barbante pela circunferência de cada ovo (que é o


contorno do mesmo) e, com a caneta, fazer um ponto no barbante.
5. Medir com a régua o pedaço de barbante, que corresponderá ao tamanho da
circunferência do ovo.
6. Preparar uma solução supersaturada de açúcar (anexo)
7. Mergulhar, com cuidado, um dos ovos na solução supersaturada de açúcar e o
outro ovo em água. Tampe os frascos com papel alumínio e reserve por cerca de 48
horas.
8. Passado esse tempo, cortar outro pedaço de barbante e, com o auxílio de uma
régua, medir novamente para verificar a variação da circunferência dos ovos.

Com a dissolução da casca, o ovo fica envolvido por uma membrana semipermeável
que permite a passagem de água do meio menos concentrado (hipotônico)
para o mais concentrado (hipertônico), fenômeno conhecido como osmose.
No experimento, essa passagem de água é verificada pela variação do volume do
ovo (medida pela circunferência).
No caso do ovo A, o interior do ovo possui maior concentração de solutos, (meio
hipertônico) e por isso, a água difundiu para o seu interior. No ovo B, a solução
saturada de açúcar (meio hipertônico) possui uma concentração maior que o interior
do ovo (meio hipotônico), assim, este perde água para o meio, ficando murcho,
o que resulta no aspecto flácido da membrana do ovo.

OBS.: Preparo da solução supersaturada de açúcar

1. No frasco de vidro, adicione 200 mL de água comum à temperatura ambiente e acrescente


aos poucos 250 g de açúcar previamente pesado, até saturar, momento em que pode-se observar a
formação do corpo de fundo (bem pouco).
2. Para aumentar o coeficiente de solubilidade da água, aqueça-a no bico de Bünsen, controlando a
temperatura para não ferver a solução, e acrescente o restante do açúcar aos poucos, mexendo até
que todo o açúcar tenha dissolvido.

- 2.1.2 Difusão

DIFUSÃO
Fonte: www.geocities.com. Acesso em: 12. jul. 2009, adaptado.

Difusão: Quando uma substância é colocada em presença de outra igual, sendo


que entre as mesmas há uma diferença de concentração, haverá um deslocamento
espontâneo das "partículas" do meio (hipertônico) de maior para o meio de menor
concentração (hipotônico). Depois de um certo tempo, o meio ficará homogêneo
(isotônico) interrompendo o fenômeno. Esse processo denomina-se Difusão.

A difusão simples ocorre sem gasto de energia (transporte passivo) a favor do


gradiente de concentração do soluto. Basicamente, é a passagem de “substâncias“
não carregadas através da membrana. O transporte segue até que as
concentrações dos dois meios (interno e externo) se igualem. As concentrações se
igualam, mas o “transito” de substâncias não param. A velocidade do transporte é
diretamente proporcional à concentração do soluto a ser transportado, à área
envolvida no processo e à  temperatura e é inversamente proporcional à distância a
ser percorrida e ao diâmetro da partícula.
Ex: CO² e O² entre capilar e células.
Na difusão facilitada o transporte mediado e passivo, mas que necessita de uma
proteína carreadora ou transportadora que deve obrigatoriamente fazer parte da
membrana (permease). Essa proteína é específica para cada substância. As
substâncias, da mesma forma que na difusão simples, passam do meio mais
concentrado para o meio menos concentrado. Este tipo de transporte apresenta as
características de saturação, especificidade e competição (duas substâncias
competem por um mesmo transportador tendo a velocidade do transporte
diminuída).
Ex: açucares (glicose) não se dissolve na matriz lipídica. A proteína facilita o
transporte ou difusão da glicose para dentro da célula.

Material: Recipiente de vidro transparente cheio de água


Anilina (ou algo colorido e líquido)

Método: Em um recipiente grande de vidro transparente preenchido com água pura,


pingar uma gota de anilina (ou algo colorido e liquido). Observar o que ocorre. (Há a
difusão do soluto após algum tempo).

2.2 Microscópio
Visualização de células de Allium cepa em microscópio (esprementoteca) ligado a
TV. Poderia ser uma aula dada após a explicação sobre mitose e meiose, para que
assim, abordasse ambos os assuntos no mesmo dia.
Com essa prática, os alunos visualizariam todas as etapas da mitose, facilitando o
aprendizado, além de ter uma idéia sobre a organização celular.

Material: Sementes de Allium cepa


Placa de Petri
Papel Filtro
Lâminas
Lamínulas
Reativo de Schiff
Carmin acético

Método: As lâminas poderiam ser confeccionadas com os alunos, ou levadas já


prontas.

Na ausência de microscópio para observação de células, pode-se utilizar meios


eletrônicos, como:

OBSERVAÇÃO DE CÉLULA SANGUÍNEA NO MICROSCÓPIO ONLINE


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/11015/sangue_mo.swf

MICROSCÓPIO VIRTUAL
Muito interessante! Tem como salvar no computador e levar para a sala de aula.
http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc_uploads/materiais/versaoOnline/versaoOnline752_pt/Microscopio.html
3. Animações, Vídeos e Jogos
Muitas animações poderão ser utilizadas para as aulas teóricas dos professores,
sendo gravadas em CD.
Algumas poderão ser utilizadas no mesmo dia, já que seu tempo é reduzido, e
ajudaria na visualização dos alunos da dinâmica celular.

JOGO EM TABULEIRO
Tabuleiro criado por: Berthil Borges Longo.

O tabuleiro corresponde a uma célula. Tem-se os cartões com perguntas, um dado e


os pinos.

Material: Impressão do tabuleiro em gráfica (folha A3).


Folha dura(papel cartão), para fixação desse tabuleiro.
Plastificar.
Dado.
Pino.
Papel cartão colorido e
xamex (para impressão das perguntas).

Ideal para grupos de até 5 pessoas. Sendo assim, para cada escola serão
necessário no mínimo 5 jogos.

VÍDEO DE DENTRO DA CÉLULA: Muito interessante. Um pouco difícil de entender,


porém mostra a dinâmica dentro da célula, tirando a imagem de “ovo frito” que os
alunos formam. http://aimediaserver.com/studiodaily/harvard/harvard.swf
VISÃO GERAL DA FUNÇÃO CELULAR: animação em português do que ocorre
dentro da célula (no núcleo – transcrição, citoplasma - tradução). Muito boa para
uma aula teórica. http://www.johnkyrk.com/er.pt.html

ORGANELAS (CLICAR SOBRE ELA – MICROSCOPIA ELETRONICA) – fotos


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10873/
membranas_organelas.swf

LISOSSOMOS: Muito didático e bom! Necessita da explicação do professor, já que


a animação não poderá ser passada com som (é em inglês).
http://highered.mcgraw-hill.com/olcweb/cgi/pluginpop.cgi?it=swf::535::535::/sites/dl/free/0072437316/120067/bio01.swf
MITOCÔNDRIA: Mesmo modelo da animação dos lisossomos.
http://highered.mcgraw-hill.com/olcweb/cgi/pluginpop.cgi?it=swf::535::535::/sites/dl/free/0072437316/120071/bio11.swf
ANIMAÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA AO NÚCLEO: mostra a estrutura da
membrana plasmática, o citoplasma, estrutura da membrana nuclear e algumas
organelas). Em inglês, porém a visualização é legal sendo interessante utilizá-la em
aula teórica, com o professor explanando. (+ ou – 3 minutos)
http://www.argosymedical.com/flash/anatomy_of_a_typical_cell/landing.html

ANIMAÇÃO MEMBRANA PLASMÁTICA: Bastante didática, em desenho e mais


estática (tem que clicar para a imagem passar). Mas mostra claramente a
constituição da membrana plasmática. Muito breve.
http://www.susanahalpine.com/anim/Life/memb.htm

BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO: muito interessante para ser utilizada numa aula
teórica. É uma animação bastante didática.
http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120068/bio03.swf

COTRANSPORTE: Também muito didático, como acima.


http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120068/bio04.swf

EXOCITOSE E ENDOCITOSE: http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120068/bio02.swf

OBSERVAÇÃO DE CÉLULA SANGUÍNEA NO MICROSCÓPIO ONLINE


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/11015/sangue_mo.swf

MICROSCÓPIO VIRTUAL
Muito interessante ! ... tem como salvar no computador e levar para a sala de aula. É
uma opção para a ausência de microscópio.
http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc_uploads/materiais/versaoOnline/versaoOnline752_p
t/Microscopio.html

JOGO- MONTANDO UM CARIÓTIPO


http://www.nhm.ac.uk/nature-online/evolution/what-is-evolution/natural-selection-
game/the-evolution-experience.html

JOGO DE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA (MT LEGAL)


O aluno tem que salvar o paciente descobrindo o tipo sanguíneo dele e fazendo
transfusão de sangue. Se errar o tipo sanguíneo o paciente vai morrendo.
http://nobelprize.org/educational_games/medicine/landsteiner/landsteiner.html

JOGO - PAREAMENTO DE BASES NITROGENADAS


A fita de DNA vai "passando" e o aluno tem que parear as bases corretamente. As
que nao pareia corretamente, no final é considerada mutação
http://nobelprize.org/educational_games/medicine/dna_double_helix/dnahelix.html

JOGO - MONTANDO A MOLÉCULA DE DNA


Bastante simples, e poderia ser utilizado junto com os outros jogos do mesmo tema
(mesmo dia) http://learn.genetics.utah.edu/es/units/basics/builddna/

MITOSE http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120073/bio14.swf

COMPARAÇÃO MEIOSE E MITOSE SIMULTANEAMENTE


http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120074/bio17.swf

ESTÁGIOS DA MEIOSE http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120074/bio19.swf

JOGO INTERESSANTE DE TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO: Ideal para ser dado ao


final da matéria. http://learn.genetics.utah.edu/content/begin/dna/transcribe/

4. DINÂMICA DE GRUPO

A CÉLULA GIGANTE (Todos os alunos participam)


Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1961.
Consiste numa representação de papéis, em que um dos participantes assume a
postura de mediador (professor), que irá propor situações, perguntas ou enigmas
que exijam o raciocínio e tomada de atitude dos alunos com o conhecimento e
reflexão em grupo, sobre os temas abordados anteriormente nesta aula.
A idéia desta atividade é transformar a sala de aula em uma célula gigante. Os
espaços da sala serão divididos para acomodar as diversas organelas que
constituem uma célula animal eucarionte. Os alunos serão divididos em equipes
responsáveis por uma determinada célula. Os alunos deverão estudar o máximo
possível sobre sua organela, desde como ela é constituída, seu aspecto visual como
também suas funções celulares. Após o estudo, os alunos deverão confeccionar a
organela, para localizá-la na célula. Sugerimos que os alunos trabalhem com
sucatas para fazer as organelas e que usem do tempo de contra-turno para a
confecção.
A seguir faça uma planta baixa da sala e distribua as equipes tal qual estariam
dispostas as organelas dentro da célula. Uma idéia é sobrepor a planta baixa da sala
sobre uma imagem de célula eucarionte e por esta sobreposição determinar os
espaços que cada equipe vai ocupar.
O professor deverá marcar um dia para que todas as equipes tragam seus modelos
tridimensionais de organelas.

Procede então a montagem da célula na sala de aula.

Agora o professor vai informar aos alunos que eles fazem parte de um organismo
vivo, e como tal deverão desempenhar as funções fisiológicas de sua organela para
manter a célula viva.

Para isto, deverão estar atentos às informações que o professor dará. Na verdade
serão situações que mobilizarão uma ou mais organelas celulares. Os alunos, cujas
organelas que de alguma forma se relacionam com o evento mencionado pelo
professor, deverão ficar de prontidão. Após terminar de discorrer sobre o evento, o
professor deverá perguntar: qual a estrutura celular que imediatamente atua nessa
situação? As equipes envolvidas se apresentam, falando de sua organela e como
ela atua nessa situação. Finda a participação desta estrutura, outras equipes
poderão se apresentar (na ordem correta de eventos celulares) e discorrer sobre a
ação de sua organela.
Terminado as participações para o primeiro evento, o professor poderá propor novas
situações, de modo que todas as equipes participem ao menos uma vez.

Participação das equipes: Quando o evento envolver determinada equipe, os alunos


desta deverão chamar a atenção do professor e demais alunos para si e discorrer
sobre como a organela atua naquela situação, e qual o resultado final da ação deles
(um produto a ser excretado da célula, uma proteína, formação de ATP, etc..)

PARA O PROFESSOR USAR NO JOGO

Utilize do quadro de giz ou das paredes que não foram ocupadas pelos alunos para
sinalizar algumas situações. Outra dica é produzir alguns elementos para interagir
com os alunos. Em papel cartão colorido, fazer cartazes representando substâncias
como ATP (muitas), aminoácidos, bactéria (interessante colocar uma ilustração),
seqüência de RNA mensageiro, entre outras substâncias relativas às situações
propostas pelo professor. Abaixo citamos algumas situações, o professor deve julgar
quais são interessantes para o jogo e criar outras também.
Situações para o uso do jogo.
1. Há muita água do lado de fora da célula. Quem é a estrutura que atua
primeiramente neste evento? O que acontece com a água? E a célula, o que ocorre
com ela com a entrada de tanta água? Há outras organelas que participam desta
ação?
2. Agora há do lado de fora um aporte de íons K+ (pode trocar por Ca2+, ou Na+). O
que ocorre na célula? Quem está envolvido com esta situação?
3. A célula encontra-se em perigo. Uma bactéria se aproxima da membrana. Que
ações serão iniciadas neste processo?
4. Imagine que esta célula é uma célula pancreática, que produz insulina. E está
sendo requerido um lote de insulina. Todas as estruturas necessárias para isto
deverão se apresentar em ordem, para que a insulina seja produzida e excretada de
forma correta. Caso contrário, este organismo poderá adoecer.
Sugerimos apenas quatro situações para que o professor use de sua criatividade e
busque outros eventos envolvendo diretamente as mitocôndrias, os retículos, os
peroxissomos. A cada situação a identidade da célula poderá ser mudada. Ela pode
ser uma célula pancreática, ou um monócito de defesa do corpo, uma célula do
epitélio do intestino delgado, entre outras... O importante é demonstrar aos alunos
que toda célula é dinâmica, que as organelas atuam em conjunto em diversas
situações, para manter o equilíbrio do organismo.

4. Elaboração de exercícios
Seria realizada de acordo com a necessidade do professor

 Elaboração de exercícios
Seria realizada de acordo com a necessidade do professor.
EXERCÍCIOS (Algumas Sugestões)

01. As células animais diferem das células vegetais porque estas contêm várias
estruturas e organelas características. Na lista abaixo, marque a organela ou
estrutura comum às células animais e vegetais.

a) vacúolo
b) parede celular
c) cloroplastos
d) membrana celular

02. A membrana plasmática é constituída de uma bicamada de fosfolipídeos, onde


estão mergulhadas moléculas de proteínas globulares. As proteínas aí encontradas:

a) estão dispostas externamente, formando uma capa que delimita o volume celular
e mantém a diferença de composição molecular entre os meios intra e extracelular.
b) apresentam disposição fixa, o que possibilita sua ação no transporte de íons e
moléculas através da membrana.
c) têm movimentação livre no plano da membrana, o que permite atuarem como
receptores de sinais.
d) dispõem-se na região mais interna, sendo responsáveis pela maior
permeabilidade da membrana a moléculas hidrofóbicas.

03. As microvilosidades presentes nas células do epitélio intestinal têm função de:

a) aumentar a aderência entre uma célula e outra.


b) produzir grande quantidade de ATP, necessária ao intenso metabolismo celular.
c) sintetizar enzimas digestivas.
d) aumentar a superfície de absorção.

04. A estrutura da membrana celular, no modelo de Singer e Nicholson, é formada


por uma:

a) bicapa lipídica contínua, dentro da qual são encontradas intercaladas proteínas


integrais da membrana.
b) bicapa protéica contínua, dentro da qual são encontrados intercalados os lipídios
da membrana.
c) camada central lipídica bimolecular e moléculas protéicas sobre as duas faces
desse folheto.
d) camada central protéica e moléculas lipídicas sobre as duas faces dessa camada.

05. As estruturas apontadas pelas setas na figura abaixo representam uma


formação:
a) importante para a movimentação celular.
b) importante para aumentar a superfície celular, facilitando a absorção de
substâncias do meio externo.
c) denominada vesícula pinocitótica.
d) importante para manter a aderência entre uma célula e outra.

06. Todas as células possuem membrana plasmática, ou plasmalema, que separa o


conteúdo protoplasmático ou meio intracelular do meio ambiente. A existência e
integridade da membrana são importantes porque:

a) regulam as trocas entre a célula e o meio, só permitindo a passagem de


moléculas de fora para dentro da célula e impedindo a passagem no sentido inverso.
b) possibilitam à célula manter a composição intracelular diversa da do meio
ambiente.
c) impedem a penetração de substâncias existentes em excesso no meio ambiente.
d) exigem sempre consumo energético para a captação de alimento do meio
externo.

07. O esquema abaixo ilustra a estrutura molecular da membrana, segundo o


modelo do mosaico fluido. Analise-o e assinale a alternativa que indica os
componentes indicados em (I) e em (II), nesta ordem.

a) proteína e lipídio.
b) lipídio e carboidrato.
c) carboidrato e proteína.
d) lipídio e proteína.

08. Em algumas células, a membrana plasmática apresenta diferenciações


mostradas em (I), (II) e (III), nesta ordem.

a) microvilosidade, desmossomo, interdigitação.


b) interdigitação, desmossomo, microvilosidade.
c) desmossomo, microvilosidade, interdigitação.
d) fragmoplasto, microvilosidade, desmossomo.
09. O esquema abaixo apresenta o mosaico fluido, que atualmente é o mais aceito
para a membrana celular.

A seta 1 aponta:

a) lipídeo.
b) proteína.
c) carboidrato.
d) ácido nucléico.

10. Os desmossomos são especializações da membrana plasmática e têm como


função:

a) aumentar a área de absorção celular.


b) secretar enzimas.
c) firmar ligações intercelulares.
d) promover movimentação celular.

11. As células eucarióticas, animal e vegetal, embora guardem semelhanças


estruturaise funcionais, apresentam importantes diferenças. Analise as proposições
a seguir e assinale a alternativa correta.

1) Os vacúolos das células vegetais atuam na digestão intracelular, visto que nestas
célulasnão há lisossomos como nas células animais.
2) O retículo endoplasmático rugoso e o aparelho de Golgi estão presentes tanto em
célulasanimais quanto em células vegetais.
3) Os centríolos, estruturas relacionadas aos movimentos cromossômicos, são
ausentes na maioria dos animais e amplamente difundidos entre os vegetais
superiores.
4) Os cloroplastos bem como a parede celular estão presentes em células vegetais.
Estão corretas apenas:

a) 1, 2 e 3
b) 2, 3 e 4
c) 2 e 4
d) 1, 2, 3 e 4

12. Que processo, provavelmente, estaria ocorrendo em grande extensão, em


células cuja membrana celular apresentasse microvilosidades?
a) Secreção de esteróides.
b) Síntese de proteínas.
c) Catabolismo.
d) Absorção.
13. Cada organela assinalada na figura abaixo possui denominações. Nomeia cada
uma delas.

14. Explique o que acontece com a célula em cada um dos casos seguintes e dê o
nome de cada fenômeno:

a) Célula animal e célula vegetal em solução hipertônica.


b) Célula animal e célula vegetal em solução hipotônica.

15. Qual a diferença entre transporte ativo e passivo?

16. O que é difusão? Qual a importância para a célula?

17. Até algum tempo, considerava-se que fungos e bactérias pertenciam ao reino
vegetal. Com o reconhecimento das diferenças entre eucariotos e procariotos, as
bactérias foram separadas, mas os fungos permaneceram incluídos no reino
vegetal. Mais recentemente, porém, tornou-se claro que os organismos agrupados
como fungos definitivamente não são plantas.

a) Apresente uma característica comum a bactérias e fungos que permitiu considerá-


los como plantas.
b) Apresente duas características dos fungos que demonstrem serem eles
pertencentes a outro reino que não o Reino Plantae.

18. Nas bactérias, a cadeia respiratória encontra-se associada à membrana


plasmática e os ácidos nucléicos estão associados ao citoplasma.

a) É assim também em um protista, em um animal e em um vegetal? Justifique.


b) A clonagem de bactérias, comparada à clonagem de animais, é um processo
mais complexo ou mais simples? Justifique.

19. O esquema representa parte da membrana plasmática de uma célula


eucariótica.
a) A que correspondem X e Y?
b) Explique, usando o modelo do “mosaico fluido” para a membrana plasmática,
como se dá a secreção de produtos do meio intracelular para o meio extracelular.

20.Devido ao fato de serem muito simples em termos de organização, podemos


afirmar que os vírus provavelmente tiveram sua origem antes do surgimento das
primeiras células procarióticas.
a) A afirmação apresentada pode ou não ser considerada válida? Justifique sua
resposta.

6. ELABORAÇÃO DE AULA EXPOSITIVA

De acordo com a necessidade do professor, elaboraríamos aulas em data show,


cartazes, recursos para aula teórica (como dito antes, modelos experimentais),
exercícios etc.
Sempre que possível, poderia ser utilizado vídeos e animações, já que facilita a
visualização e aprendizado.

7. GENÉTICA

ÁCIDOS NUCLÉICOS

 Confecção de modelos experimentais de ácidos nucléicos (DNA/RNA)

1. Modelo experimental de DNA


Poderá ser feito com cartolina ou outro material mais resistente para que os alunos
pudessem entender a “constituição” do DNA e sua “montagem”, sempre com um
embasamento teórico.
Cada “peça” teria uma forma e cor características, representando cada constituinte
do DNA, por exemplo: Grupo fosfato: Redondo, de coloração laranja; Açúcar
(pentose): Pentágono, de coloração azul, Base Nitrogenada: de coloração verde,
diferenciando no formato as púricas de pirimídicas.
Na montagem da “molécula de DNA”, que poderá ser feita em pequenos grupos ou
pela sala toda reunida (neste caso com “peças” maiores) a professora poderia ir
orientando de modo teórico, abordando:
- O sentido 5´ e 3´ de cada fita
- Sua disposição antiparalela uma em relação à outra.
- A ligação fosfodiester 5´- 3´ realizada entre o grupo fosfato e a pentose
- O estabelecimento de ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas (2
pontes entre bases (2 ligações entre a Adenina – Timina, e três ligações entre a
Guanina e Citosina).
- A importância da molécula de DNA.
- Sua conformação final em dupla hélice.

Material: cartolina colorida, ou PVC ? (material resistente)

2. Modelo experimental: estrutura do DNA (simulação do primeiro nível de


empacotamento de DNA)

A molécula de DNA é uma dupla-fita e a cada 200 pares de bases (200pb) se acopla
a um octâmero de proteínas (histonas H2A, H2B, H3 e H4), dando duas voltas e
meia sobre essa estrutura protéica. A unidade estrutural cromatina+octâmero de
histonas é chamada nucleossomo. Entre cada nucleossomo existe uma pequena
porção de DNA que não se enrola nas histonas. Essa estrutura ficou conhecida
como colar de contas. Uma outra proteína histônica, a H1 é responsável pela
aproximação dos nucleossomos, formando uma fita de 10 nm. No entanto, em um
núcleo interfásico, observa-se uma fita de 30 nm, que é o resultado de uma
formação helicoidal da fibra de 10nm, chamada de solenóide.

Material:
Cola de isopor
Tesoura
2-3m de barbante (por pessoa)
10 bolinhas de isopor de 20 mm de diâmetro.
50 palitos de dente
¼ de folha A4 de cartolina.

Método:
1. O barbante simula a dupla-fita de DNA, a bolinha de isopor o octâmero de
histonas, e o palito de dente simula a histona H1.
2. Dar duas voltas e meia no octâmero de histonas, deixando um pedação de 2
cm entre cada nucleossomo.
3. Usar a cola e alfinete para fixar o barbante à bolinha de isopor.
4. Aproximar os nucleossomos usando um pedacinho de palito de dente (histona
H1).
5. Montar o modelo na folha de cartolina.

PRÁTICA

EXTRAÇÃO DE DNA DE BANANA E MORANGO

A cromatina é formada por moléculas de DNA associadas a proteínas, localizadas


no núcleo das células. Para a extração de DNA, é necessário que ocorra a lise das
membranas plasmáticas e nucleares, remoção das proteínas e isolamento do DNA
purificado.
Em geral, as proteínas transmembrana só podem ser solubilizadas por agentes que
rompam associações hidrofóbicas e destruam a bicamada lipídica. Entre esses, os
mais úteis para o bioquímico que estuda membranas são os detergentes, os quais
são moléculas anfipáticas que tendem a formar micelas em água. Quando
misturados com membranas, as extremidades hidrofóbicas dos detergentes ligam-se
às regiões hidrofóbicas das proteínas das membranas, deslocando as moléculas
lipídicas. Como a outra extremidade da molécula de detergente é polar, essa ligação
tende a solubilizar as proteínas da membrana como complexos de detergente-
proteína. Com detergentes iônicos fortes, mesmo as proteínas de membrana mais
hidrofóbicas podem ser solubilizadas.
A molécula de DNA não é solúvel em álcool e, desta maneira, tende a formar um
aglomerado de moléculas quando em meio alcoólico.
A preparação é um procedimento eficiente para o isolamento do DNA genômico.
Veja os efeitos bioquímicos e moleculares de cada reagente utilizado no protocolo:
Solução salina: funciona para manter a pressão osmótica. Após a lise celular, os
íons Cl- do sal também evita a degradação do DNA, ligando-se a íons MG ++, que
são cofatores necessários para a ação das nucleases.
Detergente: esta mistura alcalina lisa as células. O detergente dissolve os
componentes lipídicos do envelope celular. O ambiente alcalino desnatura os DNAs
em cadeias simples.
Álcool: o ambiente ácido neutraliza o pH, permitindo que as cadeias do DNA
renaturem. O álcool rapidamente precipita os ácidos nucléicos, enquanto as
proteínas precipitam mais lentamente. Portanto, uma precipitação rápida leva para
baixo preferencialmente os ácidos nucléicos. Além disso, a água presente no etanol
70 remove alguns sais e o detergente remanescentes da preparação.
Tris/EDTA: o Tris tampona a solução de extração. O EDTA protege o DNA da
degradação por DNases, ligando-se aos cátions divalentes (especialmente MG++),
que são cofatores necessários para a atividade da DNase.
Detalhes da técnica: Tenha cuidado para não agitar em excesso a preparação; a
manipulação excessiva provoca a fragmentação do DNA cromossômico. O sucesso
deste protocole depende muito da preservação do DNA cromossômico em pedaços
grandes, que possam ser diferencialmente separados.
- Extração de DNA de banana:

Protocolo para extração de DNA da banana

Usando este método de extração de DNA , o aluno não corre o risco de se queimar,
pois esse método não usa o banho-maria.
Essa técnica é simples e pode ser feita em sala de aula, podendo portanto ser
utilizada em escolas que não possuem laboratório.

Objetivo: conhecer os princípios básicos da extração de material genético a partir


de tecidos vegetais e animais.

Introdução:
Para análise do DNA de células eucarióticas, a primeira etapa importante é o seu
isolamento.
Os procedimentos que seguem são utilizados para extrair grande quantidade de
DNA de fontes vegetais (banana).
A extração de DNA de células eucarióticas consta fundamentalmente de três etapas:
1. Ruptura (física ou química) das membranas celulares para liberação do material
genético;
2. Desmembramento dos cromossomos em seus componentes básicos: DNA e
PROTEÍNAS;
3. Separação do DNA dos demais componentes celulares.

Materiais
• Álcool Etílico gelado (etanol – álcool 90ºg.l.) - 200 mL de
• 1 banana prata madura
• Gelo picado
• Bastão de vidro
• Papel filtro
• 2 béqueres de 500 mL (ou qualquer frasco de vidro )
• NaCl (12.5g)
• 2 colheres de sopa de detergente incolor
• Água filtrada -450 mL de
• Liquidificador ou saquinho de plástico para amassar a banana (Pode ser feito em
Placa de Petri, amassando-se com garfo)

Procedimentos
Preparar a solução de lise: em um béquer, misturar 450 mL de água com 12,5 g de
NaCl e as duas colheres de sopa de detergente incolor e deixar no gelo. Faça essa
preparação uns dez minutos antes de começar o experimento para que esteja
gelada.
Descascar as bananas e bater no liquidificador (ou colocar a banana no saco
plástico e esmagar por 2 minutos).
Retirar a banana batida e colocar em um béquer.
Acrescentar 250 mL de solução de lise (GELADA).
Coloque o béquer com a mistura no gelo e agite por 10 min com o bastão com
movimentos delicados. (DENTRO DO GELO).
Filtrar a mistura em um béquer (preencher até 150 mL do béquer);
Acrescentar ao filtrado 150 mL de etanol (GELADO) vagarosamente pelas bordas do
béquer;
Esperar formar uma superfície de separação nítida entre o etanol (superior) e a água
(inferior).
Formam-se fios esbranquiçados, que são aglomerados de moléculas de DNA.

Questões:
1. Por que devemos macerar bem a banana?
2. Por que é usado o detergente?
3. Qual a função do NaCl?
4. Qual a função da adição do álcool etílico ?

Respostas:
1. A maceração rompe a parede celular das células da banana.
2. O detergente dissolve a bicamada lipídica, desintegrando assim os núcleos e
liberando o DNA.
3. O NaCl ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido, impedindo que elas se
precipitem junto com o DNA
4. O álcool etílico gelado faz o DNA se aglutinar, formando uma massa filamentosa
e
esbranquiçada.

No site http://www.euprofessor.com.br/2009/04/extracao-de-dna/ há uma


demonstração de como extrair DNA de célula vegetal.

Extração de DNA de Morango:

Material:
50 ml de detergente
15 gramas de NaCl (2 colheres de chá)
900 ml de água (preferência – mineral)
1 saco ziploc
Álcool etílico (etanol) 95% gelado
1 tubo de centrífuga limpo
1 bastão de vidro
Filtro de vidro e papel de filtro

Metodologia:
1. Coloque os morangos, previamente lavados e sem as sépalas em um saco
plástico do tipo ziploc.
2. esmague o morango com o punho por, no mínimo, 2 minutos.
3. adicione a solução de extração ao conteúdo do saco.
4. misture tudo, apertando com a mão, por 1 minuto.
5. filtre o extrato e colete o material em um Erlenmeyer.
6. adicionar 7 ml de etanol 95 % gelado em um tubo de ensaio limpo. Adicionar
de 3 a 5 ml da solução de extração filtrada no tubo, vagarosamente, sem
mexer. Fechar o tubo da centrífuga.
7. começar a inverter o tubo com cuidado, muito lentamente. Observe aos
poucos o surgimento do DNA em precipitação.

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