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SP 2.

4
Até quando?

Gastrulação e
teratogênese
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SP 2.4 Trilha de aprendizagem pré-aula

ATIVIDADE 1: VIDEOAULA NO ULIFE


1. Prezado(a) aluno(a), assista, individualmente, ao vídeo “Formação do disco
trilaminar” no Ulife e anote:

A. Quais são as camadas do disco bilaminar?

B. Como se forma o saco vitelino?

C. Como se forma a gástrula?

Estude também pela bibliografia abaixo.

SADLER, T W. Langman Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN,


2021. E-book. ISBN 9788527737289. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737289/. Acesso em: 04 dez.
2022.

2. Acesse o laboratório virtual da Algetec no Ulife e selecione o tema Biologia


Molecular/Genética. Em seguida, selecione o tópico: Cariótipo.

Siga as etapas na ordem correta até a realização do experimento virtual:


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SP 2.4 Trilha de aprendizagem pré-aula

A. 1° Etapa: Apresentação

Este experimento tem o objetivo de descrever como é realizada a análise


dos cromossomos presentes no DNA humano. Para isso, você irá analisar
sua distribuição numérica e aprender a identificar as alterações estruturais
que possam estar relacionadas com doenças ou síndromes genéticas.

B. 2° Etapa: Acesso ao Sumário Teórico – Leitura Prévia.

C. 3° Etapa: Roteiro de Experimento.

D. 4° Etapa: Realize o Pré-Teste (Questões de Aprendizagem Pré-Experimento).

E. 5° Etapa: Realize o experimento.

F. 6° Etapa: Realize o Pós-Teste (Questões de Aprendizagem Pós-Experimento).

3. Como sugestão, a reflexão acerca das atividades da trilha pré-aula pode ser
registrada no portfólio.
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SP 2.4 Abertura da sessão

Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: MAPA MENTAL


1. Forme um grupo e discuta sobre o mapa mental da organização do material
genético de células eucariontes humanas.

Para realização desta etapa, é essencial que o estudante tenha realizado a


trilha pré-aula.

Fonte: Elaborado pelos


autores (2022).
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

Gastrulação e
teratogênese

LOCAL
Laboratório Morfofuncional.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Analisar os eventos morfológicos da segunda e terceira semana, de gestação;

Correlacionar a gastrulação com a organogênese.

ESTAÇÃO 1: FORMAÇÃO DAS CAVIDADES DO


EMBRIÃO
Duração total: 37 minutos

ATIVIDADE 1: FORMAÇÃO DA CAVIDADE EXOCELÔMICA E DA CAVIDADE


AMNIÓTICA

1. Leia o texto e após, realize a atividade proposta.

• Blastocele: forma-se no 4º dia de gestação. Por volta do período em


que a mórula entra na cavidade uterina, um fluido começa a penetrar os
espaços intercelulares da massa celular interna através da zona pelúcida.
Gradualmente, os espaços intercelulares se tornam confluentes e,
finalmente, é formada uma única cavidade, a blastocele. O embrião passa a
se chamar de blastocisto.
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

• No 8º dia: o blastocisto está parcialmente imerso no endométrio. A


massa celular externa, ou trofoblasto, se diferencia em duas camadas:
sinciciotrofoblasto (zona multinucleada externa sem limites celulares
nítidos) e o citotrofoblasto (camada interna de células). A massa celular
interna, ou embrioblasto, se diferencia em duas camadas: a camada
epiblástica (células colunares altas) e a camada hipoblástica (pequenas
células cuboides).

• No 9º dia: as células do hipoblasto juntamente com células do citotrofoblasto


proliferam e crescem formando um revestimento no interior do blastocele,
a membrana exocelômica. A blastocele então passará a ser chamada de
cavidade exocelômica. Na região do epiblasto, ocorre proliferação de
células seguida de apoptose, formando uma nova cavidade, a cavidade
amniótica. As células que revestem a cavidade aminótica formam uma
membrana chamada de âmnio.

Fonte: 3B. Desenvolvimento embrionário em 12 estágios. Disponível em https://


www.3bscientific.com/br/desenvolvimento-embrionario-em-12-estagios-1001257-vg391-
3b-scientific,p_11_18173.html. Acessado em: 13 de fev. de 2023.

A. Identifique no modelo anatômico com o número 1 (blastocisto inicial):

• Massa celular interna (embrioblasto).


• Massa celular externa (trofoblasto).
• Blastocele.
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

B. Identifique no modelo anatômico com o número 2 (blastocisto tardio):

• Massa celular interna ou embrioblasto:


• Epiblasto (células colunares altas);
• Hipoblasto (células cuboides).
• Blastocele.
• Massa celular externa ou trofoblasto.

C. Identifique no modelo anatômico com o número 3:

• Massa celular interna ou embrioblasto:


• Epiblasto (células colunares altas);
• Hipoblasto (células cubóides).
• Cavidade amniótica.
• Âmnio.
• Cavidade exocelômica (antiga blastocele) com membrana exocelômica.
• Massa celular externa ou trofoblasto:
• Sinciciotrofoblasto;
• Citotrofoblasto.

ATIVIDADE 2: FORMAÇÃO DA CAVIDADE CORIÔNICA (OU CAVIDADE


EXTRAEMBRIONÁRIA OU CELOMA EXTRAEMBRIONÁRIO)

1. Leia o texto e após realize a atividade proposta.

• Do 10º ao 12º dia de gestação: as células do sinciciotrofoblasto penetram


profundamente no endométrio promovendo erosão do endotélio capilar
materno e formando lacunas (espaços). O conjunto das lacunas recebe
o nome de sistema lacunar. Estas lacunas tornam-se contínuas com os
sinusóides maternos e o sangue materno chega no sistema lacunar para
nutrir o embrião.

• Surge uma nova população de células entre o citotrofoblasto e a cavidade


exocelômica, o mesoderma extraembrionário, um tecido conjuntivo frouxo,
oriundo do epiblasto. No mesoderma extraembrionário primitivo formam-
se cavidades (celomas) que se fundem formando a cavidade coriônica.
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

• Observe que a parede da cavidade exocelômica era formada anteriormente


pelo citotrofoblasto e pela membrana exocelômica. Agora há uma camada
intermediária entre estas, o mesoderma extraembrionário, o que acarretará
uma mudança de nome na cavidade exocelômica, que passará a ser chamada
de saco vitelino.

• No mesoderma extraembrionário, por apoptose, começam a surgir cavidades


(celomas) que se fundem formando a cavidade coriônica.

Fonte: 3B. Desenvolvimento embrionário em 12 estágios. Disponível em https://


www.3bscientific.com/br/desenvolvimento-embrionario-em-12-estagios-1001257-vg391-
3b-scientific,p_11_18173.html. Acessado em: 13 de fev. de 2023.

A. Identifique no modelo anatômico com o número 3:

• Massa celular interna ou embrioblasto:


• Epiblasto (células colunares altas);
• Hipoblasto (células cuboides).
• Cavidade amniótica.
• Âmnio.
• Cavidade exocelômica (antiga blastocele).
• Sinciciotrofoblasto com lacunas.
• Citotrofoblasto.
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

B. Identifique no modelo anatômico com o número 4:

• Epiblasto (células colunares altas).


• Hipoblasto (células cubóides).
• Cavidade amniótica.
• Âmnio.
• Saco vitelino (antiga blastocele e cavidade exocelômica).
• Mesoderma extraembrionário.
• Cavidade coriônica.
• Sinciciotrofoblasto com sistema lacunar.

2. Responda: Quantas e quais são as cavidades do embrião ao final da segunda


semana de gestação?

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Modelos anatômicos - Estágios da fecundação e desenvolvimento do óvulo, 2
vezes tamanho natural: desenvolvimento embrionário em 12 estágios, Notebook
ou tablet, folha sulfite ou cartolina e lápis colorido.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SADLER, T W. Langman Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021.
E-book. ISBN 9788527737289. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.
com.br/#/books/9788527737289/. Acesso em: 04 dez. 2022.
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

ESTAÇÃO 2: FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO


BILAMINAR E TRILAMINAR (GASTRULAÇÃO)
Duração total: 37 minutos

ATIVIDADE 1: FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR

1. Leia o texto e após, realize a atividade proposta.

Segunda semana de gestação: o blastocisto está alojado parcialmente no


endométrio. A massa celular interna ou embrioblasto se diferencia em
epiblasto e hipoblasto, formando, juntos, um disco bilaminar. Observe no
modelo anatômico a evolução do disco bilaminar durante a segunda semana
de gestação.

Fonte: 3B. Desenvolvimento embrionário em 12 estágios. Disponível em https://


www.3bscientific.com/br/desenvolvimento-embrionario-em-12-estagios-1001257-vg391-
3b-scientific,p_11_18173.html. Acessado em: 13 de fev. de 2023.

A. Identifique no modelo anatômico com o número 1 (blastocisto inicial):

• Massa celular interna (embrioblasto);


• Massa celular externa (trofoblasto).
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

B. Identifique no modelo anatômico com o número 2 (blastocisto tardio):

• Disco bilaminar, formado por:


• Epiblasto (células colunares altas);
• Hipoblasto (células cuboides).

C. Identifique no modelo anatômico com o número 3:

• Disco bilaminar, formado por:


• Epiblasto (células colunares altas);
• Hipoblasto (células cuboides).

D. Identifique no modelo anatômico com o número 4:

• Disco bilaminar, formado por:


• Epiblasto (células colunares altas);
• Hipoblasto (células cuboides).

E. Identifique no modelo anatômico com o número 5:

• Disco bilaminar, formado por:


• Epiblasto (células colunares altas);
• Hipoblasto (células cuboides).

ATIVIDADE 2: FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR

1. Leia o texto e após, realize a atividade proposta.

3ª semana de gestação: o evento mais característico é a gastrulação, o processo


que estabelece as três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e
endoderma) no embrião, ou seja, forma um disco embrionário trilaminar.
A gastrulação começa com a formação da linha primitiva na superfície do
epiblasto. As células do epiblasto migram para a linha primitiva. Quando
chegam à região da linha, elas adotam um formato de frasco, desprendem-
se do epiblasto e deslizam para baixo dele. Esse movimento para dentro é
conhecido como invaginação. Após a invaginação das células, algumas
deslocam o hipoblasto, criando o endoderma embrionário, e outras ficam
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

entre o epiblasto e o endoderma recém-criado, formando o mesoderma. As


células que permanecem no epiblasto formam, então, o ectoderma. Assim, o
epiblasto, por meio do processo de gastrulação, é a fonte de todas as camadas
germinativas, células dessas camadas darão origem a todos os tecidos e órgãos
do embrião.

Fonte: SADLER, T W. Langman Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
ISBN 9788527737289. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527737289/. Acesso em: 04 dez. 2022.

Em resumo, na gastrulação, ocorre:

1. Formação da linha primitiva no epiblasto.

2. Proliferação e migração das células do epiblasto para a linha primitiva.

3. Células do epiblasto invaginam, diferenciam-se e substituem as células


do hipoblasto, formando uma camada celular profunda chamada de
endoderma.

4. A proliferação, migração e diferenciação das células do epiblasto continua


e forma-se uma camada celular média chamada de mesoderma.

5. A proliferação, migração e diferenciação das células do epiblasto continua


e forma-se uma camada celular superficial chamada de ectoderma.

6. O processo de proliferação, migração e diferenciação das células do


epiblasto recebe o nome de gastrulação e forma um disco embrionário
trilaminar, também chamado de gástrula.

2. Nas figuras 1, 2 e 3, do disco embrionário, identifique:

A. Linha primitiva.
B. Proliferação e migração das células do epiblasto para a linha primitiva.
C. Células do epiblasto substituindo as células do hipoblasto.
D. Ectoderma.
E. Mesoderma.
F. Endoderma.
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

Figura 1. Imagem longitudinal do embrião. Observe as camadas do epiblasto e do hipoblasto.

Figura 2. Embrião em corte transversal. Observe na figura superior onde o corte foi feito.
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

Figura 3. Camadas da gástrula.

Fonte: SADLER, T W. Langman Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
ISBN 9788527737289. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527737289/. Acesso em: 04 dez. 2022. Página 46.

ATIVIDADE 3: DERIVADOS DAS CAMADAS DA GÁSTRULA

1. Leia o texto a seguir e complete a tabela.

As células da gástrula são chamadas de células germinativas primitivas ou


células-tronco. Cada camada de células tem potencial para formar diferentes
órgãos e tecidos. Essas células dão origem a morfo e organogênese.

Pesquise na página 1105 do livro https://integrada.minhabiblioteca.


com.br/reader/books/9788527728867/epubcfi/6/78%5B%3Bvnd.vst.
idref%3Dchapter29%5D!/4/196/4/6/4 TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON,
Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2016. E-book. ISBN 9788527728867. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 04 dez.
2022.
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SP 2.4 Roteiro de laboratório morfofuncional

Ectoderma Mesoderma Endoderma

Epiderme Tecido conjuntivo Epitélio de revestimento


Sistema nervoso central Tecido muscular dos sistemas
respiratório, digestório e
urogenital

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Notebook ou tablet, folha sulfite ou cartolina e lápis colorido.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SADLER, T W. Langman Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021.
E-book. ISBN 9788527737289. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.
com.br/#/books/9788527737289/. Acesso em: 04 dez. 2022.
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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

Gastrulação e
teratogênese

LOCAL
Laboratório de Medicina Laboratorial ou Laboratório Multidisciplinar.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Aplicar a técnica de cariotipagem no diagnóstico de síndromes cromossômicas;

Classificar as principais cromossomopatias humanas;

Diferenciar as principais síndromes cromossômicas em relação às suas


alterações clínico-laboratoriais.

ESTAÇÃO 1: TÉCNICA DE CARIOTIPAGEM E SUA


INTERPRETAÇÃO

Duração total: 37 minutos

ATIVIDADE 1: LEITURA

1. Leia o texto a seguir e realize a atividade proposta:

A identificação dos cromossomos humanos é de grande importância para o


diagnóstico e para a prevenção de muitas doenças hereditárias. A análise
cromossômica pode ser decisiva no aconselhamento genético, ajudando
a evitar o nascimento de crianças portadoras de doenças hereditárias.
Nossas células são formadas por 23 pares de cromossomos (portanto, 46
cromossomos), sendo descrito: 46, XX nas mulheres e 46, XY nos homens,
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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

sendo o conjunto cromossômico denominado de cariótipo. O exame chamado


de cariótipo visa analisar a quantidade e a estrutura dos cromossomos em
uma célula. Com uma amostra de células (sangue, da pele, da medula óssea
e em uma mulher grávida pode ser obtida da placenta, do líquido amniótico,
por exemplo) pode ser realizada uma cultura celular. Posteriormente, os
cromossomos são corados deixando regiões escuras e outras claras, formando
as chamadas “bandas”; que permitem o estudo da estrutura dos cromossomos
tanto na sua quantidade como formação estrutural.

A. Identifique os componentes de um idiograma humano normal;

B. Recorte os cromossomos, separando-os em pares;

C. Analise os cromossomos (tamanho, posição do centrômero e perfil de


bandeamento) e realize a montagem do cariótipo;

D. Depois de confeccionado o cariótipo, dê o diagnóstico da síndrome e suas


características clínicas.

E. Comparar o cariótipo construído com o cariótipo normal.


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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

ATIVIDADE 2: IDENTIFICANDO OS CROMOSSOMOS E MONTANDO O


IDIOGRAMA

1. Localize os três pares cromossômicos de maior tamanho, que constituem o


grupo A. Os cromossomos dos pares 1 e 3 são do tipo metacêntrico (centrômero
em posição aproximadamente central), e os do par 2 são submetacêntricos
(centrômero um pouco deslocado do centro). Oriente os cromossomos 1 e 3
com os braços que têm a faixa cinzenta para baixo da linha tracejada.

2. Dos cromossomos restantes, identifique os dois pares de maior tamanho,


que constituem o grupo B. São grandes, pouco menores que o cromossomo 3,
e submetacêntricos. O que tem uma faixa cinzenta na região do centrômero
é o cromossomo 4.

3. Localize agora os pares de cromossomos 21 e 22, que constituem o grupo G. São


os menores do conjunto e do tipo acrocêntrico (centrômero localizado perto
da extremidade). O braço menor desses cromossomos possui uma pequena
esfera terminal chamada satélite. O cromossomo que apresenta faixa negra
mais larga é o 21.

4. Procure os pares de cromossomos 19 e 20, que constituem o grupo F. Eles são


um pouco maiores que os do grupo G e quase metacêntricos. O cromossomo
19 apresenta uma faixa negra em torno do centrômero. O cromossomo 20 tem
uma faixa negra larga no braço ligeiramente menor (superior), e outra mais
estreita no braço ligeiramente maior.

5. Localize os pares cromossômicos 13, 14 e 15, que constituem o grupo D.


Eles são do tipo acrocêntrico, com satélites no braço menor. O que apresenta
faixas negras mais largas é o cromossomo 13; o que tem faixas um pouco mais
estreitas é o 14, e o 15 apresentam faixas ainda mais estreitas.

6. Identifique os pares de cromossomos 6 e 7, os primeiros do grupo C.


Eles são os maiores entre os cromossomos que restaram, e são do tipo
submetacêntrico. O maior dos dois, com faixas negras mais estreitas no
braço menor, é o cromossomo 6.
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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

7. Dos cromossomos restantes, descubra agora os três pares de menor tamanho,


de tipo submetacêntrico. São os cromossomos 16, 17 e 18, que constituem
o grupo E. O cromossomo 18 é facilmente identificável por não apresentar
nenhuma faixa escura no braço menor. O cromossomo 16 possui, no braço
menor, uma faixa negra mais larga que a apresentada pelo 17.

8. Selecione o menor dos cromossomos restantes. Trata-se do cromossomo sexual


Y. Além de não apresentar homólogo, ele é do tipo acrocêntrico (centrômero
localizado próximo à extremidade), e tem uma faixa cinzenta larga no braço
maior.

9. Dos onze cromossomos restantes, identifique o cromossomo sexual X. Ele


apresenta uma faixa negra estreita no braço menor, e é o único que não
apresenta homólogo, pois trata-se de um cariótipo masculino.

10. Selecione, dos cromossomos restantes, o par que possui três faixas negras
largas no braço curto: é o cromossomo 9. Procure agora o par que apresenta
apenas uma faixa negra larga no braço menor: trata-se do cromossomo 12.

11. Faltam apenas três pares de cromossomos para identificar. O que apresenta
faixas negras mais largas no braço maior é o cromossomo 8. Dos dois pares
restantes, o que tem o centrômero mais deslocado para a extremidade é o
cromossomo.
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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

Idiograma normal:
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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

Base para montagem do cariótipo:


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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

Cariótipo sindrômico:
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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Tesoura, cola bastão, cariótipo normal (previamente organizado) e sindrômico (a
ser construído pelo grupo – sugestão: Síndrome de Down); base para montagem
do cariótipo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Biologia Molecular da Célula. 6° Edição. 2017. Disponível em: http://tga.blv.ifmt.


edu.br/media/filer_public/57/cc/57cc20c0-9ebd-48b4-b539-4b7e85100837/
alberts_-_biologia_molecular_da_celula_-_6ed_-_2017.pdf.

Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Montagem de Cariótipos.


Disponível em: https://www.ib.usp.br/biologia/bio230/Atividade_6_
MontagemCromossomos.pdf.
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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

ESTAÇÃO 2: ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO


Duração total: 37 minutos

ATIVIDADE 1: ACESSO AO LT

1. Acesse o LT no link https://accounts.kuracloud.com/user/login, clique em


Entenda sua Fisiologia/ Do gene à proteína/ Armazenamento e transmissão
das informações e faça as lições de 3 (Cromossomos e genes) a 5 (Organização
do DNA).

ATIVIDADE 2: CASO CLÍNICO

1. Leia o caso clínico abaixo e responda às questões.

Isabel foi o primeiro bebê de Irene e Fábio, que eram bastante altos. A menina
apresentou pés edemaciados (++/++++) durante os primeiros meses, e era
muito pequena, embora fosse um bebezinho sadio, em geral. Desenvolveu-
se normalmente na infância, mas sempre era a menor de sua sala de aula.
Aos 10 anos, a taxa de crescimento de seus colegas aumentara, e algumas
de suas amigas até já haviam iniciado a puberdade. Embora Irene e Fábio
não estivessem realmente preocupados, a enfermeira da escola sugeriu que
Isabel fosse encaminhada a um pediatra, visto que sua baixa estatura parecia
incomum em relação à estatura de seus pais. Ao exame clínico foi observado:
baixa estatura, pescoço alado, linha posterior de implantação dos cabelos
baixa, tórax alargado com aumento da distância entre os mamilos. Foi solicitada
análise cromossômica por cariotipagem. Os resultados revelaram: 45X/46XX.
Irene e Fábio não sabiam como eles não haviam percebido antes. Indagaram
o geneticista quanto ao tratamento, o qual respondeu que o tratamento
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SP 2.4 Roteiro de medicina laboratorial

basicamente estava centrado nas manifestações clínicas associadas. Entre


as estratégias adotadas, incluíram-se tratamento cirúrgico das malformações
associadas (principalmente cardíacas), terapia de reposição com estrógenos
(devido à disgenesia gonadal) e aconselhamento genético.

A. Qual a síndrome manifestada por Isabel? Justifique sua resposta baseada


nos achados clínicos/laboratoriais.

B. Há riscos de recorrência neste tipo de síndrome? Justifique sua resposta


correlacionando com a etiologia da síndrome.

C. Qual o tipo de alteração cromossômica ocorreu neste caso clínico?

D. Explique como foi realizada a análise cromossômica.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Tablet ou computador com acesso à internet.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JUNQUEIRA, Luiz C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto e Atlas. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN 9788527732178. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/. Acessado em: 14
nov. 2022.
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SP 2.4 Encerramento da sessão

Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: ATIVIDADE EM GRUPO


1. Forme um grupo, leia o texto e após, construa um mapa mental resumindo o
que foi abordado nas estações.

Em SADLER (2021), o autor correlaciona os períodos embriológicos abaixo


com a ocorrência de teratogênese. Os grupos podem se revezar explicando a
correlação feita pelo autor em cada período.
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SP 2.4 Encerramento da sessão

Fonte: SADLER, T W. Langman Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021. E-book.
ISBN 9788527737289. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527737289/. Acesso em: 04 dez. 2022. Página XI.

2. Realize a trilha pós-aula, individualmente ou em grupo, em período extraclasse.


Sua realização é importante para a consolidação dos conhecimentos adquiridos
no pré-aula, nas estações e no encerramento das atividades.
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SP 2.4 Trilha de aprendizagem pós-aula

ATIVIDADE 1: DESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃO


Realize a atividade, individualmente ou em grupo, em período extraclasse. Sua
realização é importante para a consolidação dos conhecimentos adquiridos no
pré-aula, nas estações e no encerramento das atividades.

1. Acesse o site The Virtual Human Embryo https://www.ehd.org/virtual-human-


embryo/ e visualize os estágios de desenvolvimento do embrião até 8 semanas
de gestação. Procure identificar nas imagens os itens aprendidos em aula.

2. Acesse o vídeo no Ulife referente ao conteúdo sobre Cariótipo e Síndromes


Cromossômicas.

3. A reflexão acerca das atividades pode ser registrada no portfólio do(a)


estudante.
CONHEÇA OS AUTORES
DESTE MATERIAL DIDÁTICO

INSTITUIÇÃO
NOME DO AUTOR CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
http://lattes.cnpq.
Vivian Alessandra Silva Inspirali
br/2073575970699504

http://lattes.cnpq.
Thais Bouças UAM - Mooca
br/2014026663636797

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