A mitose é um processo de divisão celular contínuo
em células eucarióticas, onde uma célula dá origem a duas outras células idênticas e com o mesmo número de cromossomos porque antes da divisão mitótica o material genético da célula (nos cromossomos) é duplicado.
A mitose apresenta quatro fases principais: Prófase,
Metáfase, Anáfase e Telófase.
As principais funções da mitose são a formação dos
gametas em vegetais, desenvolvimento embrionário através de divisões do zigoto, crescimento, renovação e cicatrização de tecidos.
Clonagem
A clonagem é um processo que pode ser definido,
simplificadamente, como a produção de cópias de outro indivíduo. Pode ocorrer tanto de forma natural como de forma artificial.
Falamos em clones naturais quando nos referimos aos
indivíduos formados a partir de reprodução assexuada, como bactérias que se dividem e dão origem a duas bactérias idênticas. Os seres humanos também podem produzir clones naturalmente, sendo esse o caso dos gêmeos univitelinos, que apresentam o mesmo DNA. O foco do nosso texto, no entanto, é a clonagem artificial, na qual são utilizadas células somáticas (todas as células do corpo, exceto os gametas, são chamadas de somáticas) para produzir cópias idênticas de um organismo.
Denominamos de clonagem de organismos a técnica
capaz de fazer cópias idênticas de indivíduos multicelulares a partir de uma única célula. O produto da clonagem é um indivíduo chamado clone, que é geneticamente idêntico ao organismo que o originou. Sem dúvidas, um dos casos mais conhecidos de clonagem de organismos é o da ovelha chamada Dolly, primeiro mamífero clonado com sucesso no mundo.
Clonagem reprodutiva: tem por objetivo a produção de
um novo indivíduo. O indivíduo formado apresenta o mesmo material genético, entretanto, tanto comportamento como aparência podem não ser idênticos, uma vez que fatores ambientais podem também influenciar o seu desenvolvimento. Isso pode ser percebido, por exemplo, em gêmeos idênticos, que são clones naturais. Clonagem terapêutica: diferentemente da clonagem repro dutiva, não tem por objetivo a criação de um novo indivíduo, mas sim a formação de células-tronco que poderiam ser utilizadas no tratamento de doenças, como mal de Alzheimer e Parkinson. Diferentemente da clonagem reprodutiva, na clonagem terapêutica, o embrião não é colocado no útero para o desenvolvimento de um novo ser.
Célula-tronco
"Essas células originadas das mitoses do zigoto são
as células-tronco, que também são chamadas de células- mãe ou células estaminais. Elas são células muito simples que têm a capacidade de se diferenciarem em qualquer tipo de célula, formando qualquer tipo de tecido e podem ser classificadas em células-tronco embrionárias e células- tronco adultas.
As células-tronco embrionárias são retiradas de
embriões e são classificadas em: Células-tronco totipotentes: O corpo humano é formado por vários tipos de tecidos e esse tipo de células-tronco é capaz de se diferenciar em qualquer um deles, inclusive placenta e anexos embrionários. Células-tronco pluripotentes: Também são capazes de se diferenciarem em qualquer tecido do organismo, com exceção da placenta e dos anexos embrionários. As chamadas células-tronco adultas são retiradas do organismo já formado, por exemplo, medula óssea, fígado, sangue, cordão umbilical, placenta etc. Elas são chamadas de células-tronco adultas por não terem mais alta capacidade de diferenciação.