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Prefeitura Municipal de São Vicente

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Centro Municipal de Educação de Jovens e Adultos de São Vicente

BIOLOGIA
ENSINO MÉDIO

TERMO II

SÃO VICENTE

2020
CITOLOGIA

Citologia é a ciência que estuda as células. Todos os seres vivos são feitos de uma ou
mais células. Os vírus são a exceção, pois não são formados de células e essa é uma das
razões pelas quais muitos cientistas não os consideram seres vivos completos. Existem dois
tipos de células: as células procariotas e as células eucariotas.

CÉLULAS
PROCARIOTAS

Essas células, embora tenham material genético


(DNA e RNA), não apresentam membrana
nuclear (carioteca) e nem organelas
citoplasmáticas. A única estrutura presente no
citoplasma dessas células são os ribossomos,
estruturas necessárias para a síntese de
proteínas. Organismos formados de células procariotas são os procariontes. Esses são
todos organismos pertencentes ao reino Monera. Exemplos: bactérias e cianobactérias.

Essas células apresentam as seguintes estruturas:


-> Parede celular: externamente à membrana plasmática cuja função é proteção e
controle da troca de substâncias com o meio ambiente;
-> Dispersos no citoplasma ficam os ribossomos: função de auxiliar a síntese protéica,
através da decodificação do comando enviado pelo material genético.
-> Nucleóide: geralmente se constitui de um único filamento emaranhado de DNA
circular e encontra-se no hialoplasma da célula. Sua função é controlar o
funcionamento da célula. Atualmente as células procarióticas, grupo de seres
unicelulares ou coloniais, são representadas pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis
ou cianofíceas). Acredita-se que essas células, com estrutura e funcionamento bem
simplificado, tenham sido os primeiros organismos do mundo vivo, chamadas de
protobactérias ou protocélulas.

CÉLULAS EUCARIOTAS
As células eucariotas, além de terem carioteca, apresentam vários tipos de organelas
citoplasmáticas. Os organismos eucariontes, são aqueles formados por células
eucariotas. Todos os outros reinos de seres vivos, com exceção do reino das bactérias,
são compostos por organismos eucariontes. Exemplos: protozoários, animais e vegetais.
Estas células possuem um núcleo delimitado por um sistema de membranas (carioteca),
nitidamente separado do citoplasma. Têm um rico sistema de membranas que formam
numerosos compartimentos, separando entre si os diversos processos metabólicos que
ocorrem na célula.
1. Célula Animal:

Composta por estruturas bem organizadas,


cada uma desenvolvendo determinada
função:
a) Membrana Citoplasmática: essa
membrana envolve a célula e sua função é
controlar a entrada e saída de substâncias;
b) Citoplasma: é constituído pelo
hialoplasma (gel) e no hialoplasma existem
organelas celulares.
c) Mitocôndria: Composta por duas
camadas de membrana com função da respiração celular e síntese de substâncias.
d) Retículo endoplasmático granuloso: membranas com ribossomos. Responsável pela
síntese protética.
e) Retículo endoplasmático liso: produz lipídeos, metaboliza substâncias toxicas, distribui
substâncias pela célula.
f) Complexo golgiense: membranas internas com função de armazenamento e
secreção da célula.
g) Lisossomos: pequenas membranas e enzimas cuja a principal função é a digestão
celular.
h) Ribosso: Rna e a função é a síntese proteica.
i) Centríolos: a função é a formação de flagelos e cílios o que ajuda na divisão celular.
j) Núcleo: formado por cromatina, nucléolo e carioteca e sua função é controlar a
célula.

2. Célula Vegetal:

A organização eucariótica da célula


vegetal é muito parecida com a da célula
animal, apresentando muitas organelas
comuns, como mitocôndrias, retículo
endoplasmático, complexo de Golgi,
ribossomos, entre outras.
A célula vegetal apresenta estruturas
típicas, como a membrana celulósica que
reveste externamente a célula vegetal,
sendo constituída basicamente de celulose.
Uma outra estrutura que caracteriza a célula vegetal é o cloroplasto, organela na qual
ocorre a fotossíntese.
Essas organelas possuem pigmentos verdes que absorvem energia luminosa para a
realização da fotossíntese.
A Divisão Celular
O material genético, que determinas as características de um indivíduo, está contido no
núcleo celular. Durante a divisão da célula, o material genético se condensa formando
estruturas chamadas cromossomos. Os cromossomos são responsáveis pela transmissão
dos caracteres hereditários, ou seja, dos caracteres que são transmitidos de pais para
filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma espécie para
a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por exemplo, possuem 48 cromossomos,
as do corpo humano, 46 cromossomos, as do cão, 78 cromossomos e as do feijão 22.
Os 23 pares de cromossomos humanos.
Os cromossomos são formados basicamente por dois
tipos de substâncias químicas: proteínas e ácidos
nucléicos. O ácido nucléico encontrado nos
cromossomos é o ácido desoxirribonucléico – o DNA.
O DNA é a substância química que forma o gene.
Cada gene possui um código específico, uma espécie
de “instrução” química que pode controlar
determinada característica do indivíduo, como a cor
da pele, o tipo de cabelo, a altura, etc.
Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos
em ordem linear ao longo de filamentos. Atualmente,
estima-se que em cada célula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os
cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que
contêm.
Células haplóides e diplóides
Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas devem conter
todos os cromossomos, isto é dois cromossomos de cada tipo: são as células diplóides.
Com exceção das células de reprodução (gametas), todas as demais células do nosso
corpo são diplóides. Porém, algumas células possuem em seu núcleo apenas um
cromossomo de cada tipo. São as células haplóides. Os gametas humanos –
espermatozoides e óvulos – são haplóides. Portanto os gametas são células que não
exercem nenhuma função até encontrarem o gameta do outro sexo e completarem a
sua carga genética.
Nos seres humanos, tanto o espermatozoide como o óvulo possuem 23 tipos diferentes
de cromossomos, isto é, apenas um cromossomo para cada tipo. Diz-se então que nos
gametas humanos n= 23 (n é o número de cromossomos diferentes). As demais células
humanas possuem dois cromossomos de cada tipo. Essas células possuem 46
cromossomos (23 pares) no núcleo e são representadas por 2n = 46.
Nas células diplóides do nosso corpo, os cromossomos podem, então, ser agrupados dois
a dois. Os dois cromossomos de cada par são do mesmo tipo, por possuírem a mesma
forma, o mesmo tamanho e o mesmo número de genes. Em cada par, um é de origem
materna e outro, de origem paterna.
Tipos de divisão celular
As células são originadas a partir de outras células
que se dividem. A divisão celular é comandada
pelo núcleo da célula.
Ocorrem no nosso corpo dois tipos de
divisão celular: a mitose e a meiose.
Antes de uma célula se dividir, formando duas
novas células, os cromossomos se duplicam no
núcleo. Formam-se dois novos núcleos cada um
com 46 cromossomos. A célula então divide o
seu citoplasma em dois com cada parte
contendo um núcleo com 46 cromossomos no
núcleo. Esse tipo de divisão celular, em que uma
célula origina duas células-filhas com o mesmo
número de cromossomos existentes na célula
mãe, é chamado de Mitose.
Portanto, a mitose garante que cada uma das
células-filhas receba um conjunto complementar
de informações genéticas. A mitose permite o
crescimento do indivíduo, a substituição de
células que morrem por outras novas e a
regeneração de partes lesadas do organismo.
Mas como se formam os espermatozoides e
os óvulos, que têm somente 23 cromossomos
no núcleo, diferentemente das demais células do
nosso corpo?

Na formação de espermatozoides e de
óvulos ocorre outro tipo de divisão
celular: a Meiose.
Nesse caso, os cromossomos também
se duplicam no núcleo da célula-mãe
(diplóide), que vai se dividir e formar
gametas (células-filhas, haplóides).
Mas, em vez de o núcleo se dividir uma
só vez, possibilitando a formação de
duas novas células-filhas, na meiose o
núcleo se divide duas vezes.
Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos
núcleos se divide, formando-se no total quatro novos núcleos .
O processo resulta em quatro células-filhas, cada uma com 23 cromossomos.
EXERCÍCIOS
1. Qual é a característica comum a todos os seres vivos em relação a sua estrutura?
2. Cite as diferenças básicas entre as células procariotas e a s células eucariotas.
3. Cite duas diferenças entre as células animais e as células vegetais.
4. O que acontece com o material genético durante a divisão celular?
5. Qual é o número de cromossomos característico da espécie humana?
6. Nos seres vivos ocorrem simultaneamente as divisões celulares chamadas meiose e
mitose. Em quais situações essas divisões ocorrem no organismo?

Níveis de organização do corpo humano

O corpo humano possui alta complexidade.


Independente da raça, sexo ou idade existem
diferentes tipos de células, órgãos, moléculas
que podem determinar o funcionamento do
organismo. Para melhor estudá-lo, pode-se
utilizar os níveis de organização do mesmo.
O organismo humano é dividido em:
Sistemas; Órgãos; Tecidos; Células; Moléculas;
Átomos.
Sistemas
Em relação aos sistemas, estes compreendem um conjunto de órgãos que
desempenham funções com o mesmo objetivo, por exemplo o sistema esquelético o
qual possui órgãos que proporcionam a sustentação do organismo. A figura abaixo
dispõe alguns desses sistemas.
Cada um desses sistemas envolve órgãos que atuam para a realização das funções vitais
do organismo.

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Formado pelos vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares)


e o coração. O sistema cardiovascular ou sistema circulatório é
responsável pela movimentação sanguínea no corpo humano
uma vez que sua função é transportar oxigênio e nutrientes para
todas as partes do corpo.

O coração é um músculo que bombeia o sangue para todas as


partes do corpo. O sangue recebe oxigênio nos pulmões. As
artérias são vasos sanguíneos que possuem a função de conduzir
o sangue rico em oxigênio (sangue arterial) para todas as células. Já as veias
conduzem o sangue rico em gás carbônico (sangue venoso), produzido pela
respiração celular, das células até os pulmões para que o ar possa ser expelido. Os
capilares sanguíneos, ou vasos capilares, são vasos sanguíneos do sistema circulatório
com forma de tubos de pequeníssimo calibre. Constituem a rede de distribuição e
recolhimento do sangue nas células. Estes vasos estão em comunicação, por um lado,
com ramificações originárias das artérias e, por outro, com as veias de menor dimensão.

Doenças Cardiovasculares
Doenças cardiovasculares são doenças que afetam o sistema circulatório, ou seja, vasos
sanguíneos e coração. Existem diferentes tipos de doenças cardiovasculares, entre as
mais comuns estão enfarte do miocárdio, angina e aterosclerose. Quase 25% da
população brasileira adulta tem pressão alta e um grande problema é o sal, muito
presente nas refeições do brasileiro.
A idade e o histórico familiar são fatores que aumentam o risco de uma pessoa
desenvolver doenças cardiovasculares.

Hipertensão
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, não tem cura, mas pode ser
controlada e tratada, evitando-se, assim, complicações, como o acidente vascular
cerebral. Também chamada de pressão alta, a hipertensão é o problema médico mais
comum em toda a população mundial. É uma doença silenciosa que ataca os vasos
sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar a paralisação dos rins.
A hipertensão se caracteriza por ser uma pressão muito elevada nas artérias, com
a pressão do sangue maior do que 140/90 mmHg, ou 14 por 9. A hipertensão pode
ter causas hereditárias, mas também pode ser causada por alguns fatores, como:
→ Má alimentação (excesso de sal e gordura);
→ Obesidade;
→ Uso de certos medicamentos;
→ Estresse;
→ Sedentarismo;
→ Fatores genéticos;
→ Tabagismo;
→ Consumo de bebidas alcoólicas.
Geralmente a hipertensão é uma doença que não apresenta sintomas alarmantes ou
claramente identificáveis, e isso faz dela uma doença perigosa. As pessoas que sofrem
de casos mais graves de hipertensão têm sintomas mais claros quando a pressão se
eleva demasiadamente, como dores no peito, dores de cabeça, tonturas, zumbido no
ouvido, fraqueza, visão embaçada, palpitações e sangramento nasal.
O diagnóstico da hipertensão geralmente é feito a partir de um aparelho chamado de
esfignomanômetro. Se não diagnosticada rapidamente, essa doença pode trazer sérios
prejuízos como AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido como derrame;
ataque cardíaco; Insuficiência cardíaca; Insuficiência renal; Impotência; Problemas na
vista; Arteriosclerose.
A hipertensão não tem cura, mas tem controle e tratamento, sendo que somente o
médico poderá determinar o melhor tipo de tratamento para cada paciente. Além do
tratamento, o paciente poderá adotar medidas que previnam o aparecimento da
hipertensão, como praticar atividades físicas regularmente, ter uma alimentação
balanceada com pouco sal e gordura, evitar o cigarro e o álcool, controlar o diabetes,
aumentar o consumo de fibras, controlar o estresse, evitar drogas e medicamentos que
aumentem a pressão arterial.
Sistema Respiratório

Formado pelas vias respiratórias (cavidades nasais, faringe,


laringe, traqueia e brônquios) e pelos pulmões, o sistema
respiratório é responsável pela absorção do oxigênio do ar
e da eliminação do gás carbônico retirado das células.

Sistema Digestório

Formado pelo tubo digestório (boca, faringe, esôfago,


estômago, intestino delgado, intestino grosso) e os
órgãos anexos (glândulas salivares, dentes, língua,
pâncreas, fígado e vesícula biliar), o sistema digestivo ou
digestório é responsável pela digestão dos alimentos
transformando-os em moléculas menores que serão
absorvidas pelo organismo.

Sistema Nervoso
Formado pelo sistema nervoso central (encéfalo e
medula espinhal) e sistema nervoso periférico
(nervos cranianos e raquidianos), o sistema nervoso é
responsável pela captação, interpretação e
respostas às mensagens recebidas.
Ansiedade, síndrome do pânico, depressão, angústias e estresse: como identificá-los?

Ansiedade e Pânico

Para que um quadro de ansiedade seja


diagnosticado pelo médico, precisa haver
presença de sintomas ansiosos excessivos na
maior parte do dia por pelo menos 6 meses, que
causam sofrimento físico e psicológico,
prejudicando a vida social e ocupacional. Os
sintomas são: tensão, nervosismo, preocupação,
irritação (irritabilidade aumentada), insônia,
angústia constante, dificuldade de
concentração, taquicardia, tontura, cefaleia,
dores musculares, formigamento, sudorese fria,
medo de que a pessoa ou um parente irá
adoecer ou sofrer um acidente. A causa
normalmente advém de estresse ambiental crônico.
Sindrome ou Transtorno do Pânico é caracterizado por intensas crises de ansiedade
recorrentes, com desenvolvimento do medo de ter novas crises, medo de perder o
controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer. Pode ou não ser acompanhada por
agorafobia (medo locais públicos, multidão, dificuldade de escape fácil e imediato). Ex:
sair de casa sozinho/a. Os ataques de pânico duram minutos.
Os sintomas são os mesmos descritos na crise ansiosa, além de tremores, dispneia (falta
de ar), fogachos, formigamentos em membros e lábios e a causa normalmente é
secundária a transtornos depressivos e/ou situação de estresse ambiental.

Depressão e Angústia
A depressão afeta cerca de 350 milhões de pessoas no mundo (segundo dado
publicado no livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, de Paulo
Dalgalarrondo, 2000). Caracteriza-se pelo humor triste (rebaixamento do humor).
Duração de pelo menos 2 semanas. Pode ser classificada como leve, moderada ou
grave.
Os sintomas são tristeza, melancolia, choro fácil ou frequente, apatia (“tanto faz como
tanto fez”, falta de sentimento), tédio, aborrecimento crônico, irritabilidade a pessoas,
barulhos , angústia ou ansiedade, desespero, desesperança, fadiga, desânimo, insônia
ou hipersonia, perda ou aumento do apetite, palidez, diminuição do desejo sexual,
perda do prazer pela vida, pessimismo em relação a tudo, ideias de culpa, ruminações
com mágoas antigas, idéias de morte, de sumir, dormir para sempre, ideias suicidas,
perda de atenção e concentração, dificuldade de tomar decisões, sentimento de baixa
autoestima, de vergonha, autodepreciação.

Suas causas estão ligadas a perdas (entes queridos, trabalho ou uma quebra abrupta na
vida) – aspectos psicológicos; biológico, genético hereditário e neuroquímicos.

A angústia é uma sensação de aperto no peito e na garganta, de compressão,


sufocamento. Assemelha-se muito a ansiedade. O medo sempre está presente: medo do
futuro, medo de perder, de fracassar. Ela é inerente à condição humana. A adaptação
à vida e aos outros, lidar com a morte, não poder ser totalmente livre em relação às
escolhas, podem ser vividas pelas pessoas como situações angustiantes, dependendo
das experiências emocionais que receberam e que tiveram ao longo da vida . Angústia
constante leva a uma situação estressante.

Estresse
O estresse não é doença, é um estado do organismo. Pode ser físico ou
emocional/mental. Pode ser definido como um estado de tensão que causa uma
ruptura no equilíbrio interno do organismo, através das reações químicas. Toda mudança
que exija adaptação por parte do organismo causa um certo nível de estresse. O
estresse pode vir do trabalho (pressões, competições), das relações familiares (brigas,
cobranças, desentendimentos, doenças), de nós mesmos (expectativas elevadas de
desempenho), condição ambiental (trânsito, correria do dia-a-dia), gerando sofrimento.
Em função dos altos índices de cortisol e adrenalina (hormônios do estresse) o corpo se
desequilibra hormonalmente e pode ocorre uma baixa do sistema imunológico,
causando o adoecimento. É um estado de tensão. O corpo entra no estado de reação
de luta ou fuga. Ocorre um ciclo vicioso. Se uma pessoa é submetida a altos níveis de
estresse durante muito tempo pode desenvolver doenças, inclusive psicológicas e
psiquiátricas, como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, entre outras. Por isso é
muito importante saber identificar os sintomas e procurar ajuda profissional.

EXERCÍCIOS:

1. Dê a função:
a) Coração:
b) Artérias:
c) Veias:
d) Capilares Sanguíneos:
2. Comente sobre as causas e consequências da hipertensão.

3. Qual é a função básica do sistema digestório?

4. Qual é a função básica do sistema nervoso?

5. Comente sobre as causas e consequências do estresse.


Sistema Sensorial

Formado pelos 5 sentidos do corpo humano (tato, paladar,


olfato, visão, audição), o sistema sensorial está encarregado de
enviar as informações recebidas para o sistema nervoso que as
decodifica e envia respostas para o corpo.
A ação de tatear algo é transmitida através dos neurônios
sensoriais presentes na pele ao sistema nervoso, que envia a
resposta, ou seja, interpretará se a superfície identificada é lisa,
rugosa, quente ou fria.
Da mesma maneira, as papilas gustativas enviam para o cérebro o sabor do
alimento que receberá a identificação seu gosto (azedo, doce, amargo, salgado).

Sistema Endócrino
O sistema endócrino é formado por glândulas que realizam
atividades vitais como a tireoide, hipófise, glândulas sexuais,
dentre outras.
Dessa maneira, as glândulas são responsáveis por
produzirem os hormônios os quais possuem determinadas
funções como: regulação do metabolismo, defesa do
organismo, produção de gametas, desenvolvimento
corporal, dentre outros.

Diabetes Mellitus

A Diabetes Millitus é uma doença cuja principal característica é o aumento de açúcar


no sangue. Ela altera o metabolismo do açúcar, da gordura e da proteínas.
A diabete se manifesta quando o corpo não produz a quantidade essencial de insulina
para que o açúcar do corpo se mantenha normal. Existem dois tipos de Diabetes Mellitus,
que são:
Tipo I: Apenas 10% dos diabéticos têm a diabete tipo I, esse tipo se manifesta
principalmente em crianças e adolescentes. Nela, o pâncreas do indivíduo produz
pouca insulina ou nenhuma, pois as células betas, que são as que produzem a insulina,
são destruídas de uma forma irreversível e é necessário receber injeções diárias de
insulina. Deve-se controlar a insulina, a alimentação e fazer exercícios.
Tipo II: Também aparece em crianças e jovens, mas é mais comum depois dos 30 anos,
em pessoas obesas e pessoas idosas. Neste tipo o pâncreas continua a produzir a
insulina, mas neste caso é o organismo que se torna resistente aos seus efeitos. O tipo II é
comum também para quem tem casos na família.
Os sintomas da diabete são:

• a concentração de açúcar no sangue;


• aumento de volume urinário;
• perda de peso ( Tipo I antes do tratamento, já no tipo II não ) fome exagerada;
• visão esfumaçada;
• sonolências,
• náuseas;
• facilidade para ter infecções;
A doença mal cuidada pode trazer muitas complicações, como por exemplo, a
diminuição da circulação sanguínea que pode causar alterações no coração (ataque
cardíaco), nos olhos (perda da visão), pernas (fraquezas), rins (requer hemodiálise), pele
(feridas, úlceras, amputações) e nervos (paralisia), etc. O tratamento desta doença
requer muito cuidado, deve-se controlar o açúcar no sangue principalmente. É

Sistema Excretor
Formado pelos rins e vias urinárias, o sistema excretor é
responsável por eliminar resíduos que o corpo descarta,
depois de passar pelo processo de digestão dos alimentos.
Em outras palavras, o sistema excretor elimina substâncias
que estão em excesso no organismo, buscando um
processo denominado de “equilíbrio dinâmico”.
necessário muitos exercícios e também dietas de acordo com o tipo e também com o
paciente. Em geral os diabéticos não devem comer com muita frequência alimentos
doces. As pessoas com diabetes também muitas vezes tem o colesterol alto, porém para
abaixá-lo também é necessário controlar o açúcar. Alguns
medicamentos também são usados, como a insulina e
também hipoglicemiantes orais.

A prevenção ainda não existe, pois pouco se sabe sobre o


aparecimento da diabete tipo I. Já nos riscos da diabete
tipo II é na alimentação e também nos exercícios físicos.

Nosso estado geral de saúde depende muito do bom


funcionamento dos rins, porque ele cabe a importante
função de filtrar o plasma sanguíneo e eliminar resíduos e substâncias toxicas pela urina.
As substâncias tóxicas são os
produtos finais do metabolismo das proteínas: ureia e ácido úrico. Acrescente-se a essa
função o papel dos rins no controle da quantidade de água no organismo.
Entretanto, podem ocorrer doenças nos rins ou nas vias urinárias. As mais graves são as
que afetam diretamente os rins, pois prejudicam o processo de filtração do sangue.
As doenças mais comuns do sistema urinário são cistite, cálculos renais e nefrite.

A cistite consiste em uma inflamação da bexiga, podendo atingir também a uretra.


Decorre de uma infecção bacteriana. É mais frequente na mulher que no homem por
causa da localização do óstio da uretra (mais próxima do ânus). Manifesta-se por
sensação de dolorosa, ardor e dificuldade para urinar. A infecção da bexiga pode se
espalhar para os ureteres e afetar os tecidos renais. Os cálculos renais podem
aparecer em qualquer parte das vias urinarias e dos rins. Resultam da cristalização de
determinados sais. A maioria dos cálculos renais é mista, apresentando composição
variada de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, fosfato amoníaco-magnesiano e ácido
úrico. Em geral, o cálculo é expelido, originando intensas dores. As pessoas com
tendência à formação de cálculos renais devem seguir uma dieta alimentar, porque eles
surgem a partir de resíduos encontrados na urina. Evitando alimentos que contenham os
sais que constituem os cálculos renais, essas pessoas poderão diminuir a sua formação.
Leite e seus derivados, quando ingeridos em excesso, são exemplos de alimentos que
podem facilitar o aparecimento de cálculos nos rins. Instrumento ultrassônico mostrando
um cálculo renal

Nefrite é uma inflamação aguda ou crônica de uma porção do néfron denominada


glomérulo renal. A inflamação geralmente resulta de infecção por certos tipos de
bactérias do grupo dos estreptococos. Existem, no entanto, outras bactérias e infecções
virais que podem estar associadas a uma nefrite aguda. Os sintomas incluem edema ou
inchaço da face (principalmente das pálpebras) e dos tornozelos, urina castanho-escura
graças à presença de glóbulos vermelhos, febre, dor de cabeça e cansaço.

HEMODIÁLISE

A hemodiálise é um tratamento que consiste na


remoção de líquido e substâncias tóxicas do sangue
com o uso de um filtro (rim artificial), onde o sangue e
o líquido de diálise estão separados por uma fina
membrana. O sangue é retirado do paciente por um
acesso venoso e impulsionado por uma bomba até o
filtro, sendo então devolvido ao paciente. O líquido
de diálise é preparado a partir da água habitualmente
fornecida nas cidades, que necessita de tratamento adicional. Este é feito por
sofisticados filtros existentes nos centros de diálise que purificam a água de substâncias
toxicas e de agentes infecciosos. Para se ter ideia, durante uma sessão de diálise, o
paciente é exposto a 120 litros de água e, em três anos, é exposto à quantidade de
água consumida por um indivíduo normal durante toda a vida.

EXERCÍCIOS:

1. Quais são as consequências que a Depressão pode causar na pessoa?

2. Quais estruturas formam o Sistema Endócrino e qual a sua função básica?

3. Explique a diferença entre diabetes tipo I e diabetes tipo II.

4. Qual é a função do Sistema Excretor?

5. Comente sobre as causas e consequências de duas doenças do Sistema Excretor.

6. O que é a hemodiálise? Em qual situação esse procedimento é indicado?

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Basicamente, ter uma alimentação saudável, de acordo com os nutricionistas, significa
priorizar os alimentos naturais, como as frutas, verduras, legumes e grãos, deixando de
lado aqueles produtos industrializados com os quais estamos tão acostumados. Por mais
que esses alimentos que já vêm praticamente prontos para o consumo representem uma
facilidade, eles possuem muitas calorias, gorduras saturadas, açucares e sódio em
excesso, conservantes e muitas outras substâncias que são prejudiciais. Diferente do que
muita gente pensa, ter uma alimentação que não é saudável não prejudica apenas a
estética, mas principalmente a saúde. Existe uma série de doenças que são relacionadas
ao excesso de peso e aos hábitos alimentares desequilibrados. Como exemplos,
podemos citar:

• Diabetes - As células de uma pessoa que está acima do peso são mais resistentes
aos efeitos benéficos da insulina e isso acaba favorecendo o desenvolvimento da
diabetes de tipo 2. É por isso que a mudança de hábitos alimentares faz parte do
tratamento.

• Colesterol alto - O LDL, popularmente conhecido como colesterol ruim, também


aparece com mais facilidade em quem está acima do peso considerado ideal. O
problema é que quem tem colesterol alto, por consequência, acaba tendo também
20% a mais de chances de sofrer com doenças coronarianas, que por sua vez, podem
levar a um infarto do miocárdio.

• Câncer - Pouca gente sabe, mas o excesso de peso também é um fator de risco
que aumenta as chances de desenvolvimento de vários tipos de câncer em até 50%. Só
para citar um dos exemplos, as mulheres obesas são mais propensas a terem o câncer
no endométrio. Mais uma razão para cuidar da alimentação.

• Infertilidade - As mulheres com excesso de peso, além de terem mais chances de


sofrer com câncer de ovário, podem ser vítimas da insuficiência ovariana. É importante
que o organismo esteja dentro do peso adequado para produzir a quantidade de
hormônios correta para regular a menstruação e a ovulação. É por isso que a
infertilidade,
infelizmente, também é uma das consequências do excesso de peso,
consequentemente, de não ter uma alimentação saudável.

Veja algumas dicas para fazer com que ela se torne um hábito natural em seu dia a dia:

• Não fique muito tempo sem se alimentar, coma de três em três horas, em porções
pequenas. Assim, você vai se sentir sempre saciado e ainda faz com que o seu
metabolismo se mantenha funcionando de forma correta e rápida. É uma das melhores
maneiras de evitar a tentação de comer algo pobre do ponto de vista nutricional.

• Mude a sua geladeira, os armários e a dispensa. Crie o hábito de comprar


alimentos naturais, para ter opções saudáveis na hora das refeições. Acabe com os
refrigerantes, salgadinhos, alimentos prontos congelados ou, pelo menos, diminua
drasticamente a quantidade deles.

• Faça substituições saudáveis. Ao invés de comer uma barra de chocolate, prefira


uma barrinha de cereais. Tenha frutas picadinhas dentro de potes guardados na
geladeira para quando for a hora de fazer um lanche entre as refeições principais.
Troque o presunto pelo peito de peru light. Você vai perceber que é tudo uma questão
de mudar os hábitos e se adaptar. Demora menos do que você imagina!

• Troque o sal por ervas aromáticas na hora de temperar os alimentos. Além de


acrescentar sabores deliciosos às refeições, elas ficarão bem mais leves e saudáveis.
• Troque a farinha branca pela integral, que é rica em fibras, prolongando a
sensação de saciedade e ajudando a regular o funcionamento do intestino.

• Se você não tem tempo de almoçar em casa, tente levar o almoço para o
trabalho, evitando comer em restaurantes e lanchonetes. É mais saudável e mais seguro
também, pois você conhece a procedência de todos os alimentos que está
consumindo. Ter uma alimentação saudável é imprescindível para uma
boa saúde

O nosso organismo gasta energia constantemente ao manter todas as suas atividades


vitais. Essa energia provém da respiração celular, processo no qual moléculas orgânicas
são oxidadas, liberando energia. Um grama de gordura libera, na respiração celular,
aproximadamente 9,5 kcal de energia, sendo que um grama de carboidrato ou proteína
libera cerca de 5 kcal. Chamamos de quilocalorias (kcal) a medida de energia que os
alimentos contêm. Um indivíduo adulto necessita de aproximadamente 3.000 kcal por
dia e a sua alimentação deve ser balanceada, de forma que essa pessoa consuma
entre 50% e 60% de carboidratos, 25% e 35% de gorduras e 15% e 25% de proteínas. Mas
isso depende da estatura, quantidade de massa muscular e o estilo de vida da pessoa.
Conseguiremos manter o nosso peso estável se a quantidade de calorias ingeridas for
aproximadamente igual à quantidade de calorias que o nosso corpo gasta. Se a
ingestão de calorias for maior do que o corpo necessita, haverá aumento de peso, ou
seja, a pessoa engordará; mas se essa ingestão for menor do que o corpo necessita,
haverá perda de peso e a pessoa emagrecerá.
Para manter o peso ideal e ainda obter todos os nutrientes de que o corpo necessita é
imprescindível ter uma dieta variada, na qual a deficiência de um nutriente em certos
alimentos seja compensada por sua presença em outros. Por isso, é muito importante
consumir alimentos dos quatro grupos básicos (verduras, legumes e frutas; cereais; leite e
derivados; carne). Uma dieta balanceada consiste em combinar variedade e
quantidade adequadas de alimentos à idade e ao grau de atividade física de cada um.

O consumo de verduras, legumes e frutas fornece grande parte das vitaminas e sais
minerais de que o nosso organismo necessita, além de fibras e pouca quantidade de
carboidratos. É importante que a cada refeição haja o consumo de uma hortaliça e que
pelo menos uma vez ao dia uma fruta seja consumida, de preferência fresca.
O consumo de cereais (como arroz, pães, massas, batata, mandioca, milho, etc.)
fornece ao organismo carboidratos (responsáveis pela grande parte da energia
necessária às atividades do corpo), além de minerais, algumas vitaminas e fibras.

As fibras são alguns carboidratos que não são digeridos pelo organismo, mas que
estimulam o funcionamento do intestino. Os cereais integrais ou enriquecidos contêm
mais fibras, vitaminas e sais minerais do que os cereais comuns; e o arroz malequisado
(arroz que passa por um processo diferente, onde não há perda de sais minerais e
vitaminas) também é mais saudável do que os outros tipos de arroz. O consumo de
leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico, amendoim), castanhas e nozes é
importante para o fornecimento de proteínas, lipídeos, minerais e algumas vitaminas do
complexo B. O consumo de leite e derivados (como queijo, iogurte, entre outros)
fornece cálcio, proteína, vitamina D e gordura, além de alguns sais minerais. É preciso ter
muito cuidado ao consumir a manteiga, pois ela é rica em gordura e pobre em proteína.
O consumo de carnes (carne de vaca, aves e peixe) e ovos abastece o organismo com
minerais (principalmente o ferro), proteínas, lipídeos e algumas vitaminas. O consumo de
carnes deve ser feito com moderação, já que a ingestão em excesso de gorduras
animais pode trazer prejuízos.
Alimentos fritos e que contêm açúcar comum (balas, sorvetes, bolos, doces, chocolates,
etc.) devem ser evitados ou consumidos em pequenas quantidades, já que eles não
fornecem nutrientes e são ricos em calorias. O consumo frequente desses alimentos e
também das refeições tipo fast food levam ao aumento de peso e ao desenvolvimento
de problemas circulatórios.

EXERCÍCIOS:

1. Comer bem significa comer muito? Justifique.


2. Comente sobre dois problemas de saúde relacionados à má alimentação.
3. Como se chama o processo responsável pela liberação de energia nas células?
4. Explique os benefícios e os malefícios do consumo de carnes.
5. Quais fatores são fundamentais na hora de montar um cardápio equilibrado para
uma pessoa?

Fontes:

https://www.todamateria.com.br/citologia/
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biocelulas.php

http://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferencas-entre-celulas-procarionteseucariontes.htm

https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/medio/biologia-niveis-de-organizacao-dosseres-vivos.htm
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Celula3.php

https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-biologia-divisao-celular-econceitos-basicos-de-
genetica/ https://www.todamateria.com.br/sistemas-do-corpo-humano/

https://www.saraiva.com.br/ansiedade-o-que-e-os-principais-transtornos-e-como-tratar-
8324103.html http://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao

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