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4.reprodução assexuada
as primeiras divisões do ovo originam células indiferenciadas –
semelhantes entre si e semelhantes à célula inicial que lhe deu origem
à medida que os ciclos celulares se repetem, as células iniciam um
processo de diferenciação até se tornarem células especializadas
ou diferenciadas
Diferenciação Celular
• as células somáticas de um organismo pluricelular contêm no seu núcleo exactamente o mesmo número de
cromossomas, ou seja, a mesma informação genética
• nos organismos pluricelulares, diferentes tipos de células constituem tecidos e órgãos tão diversos que
assumem formas e funções diferentes
• após a fecundação forma-se uma célula – ovo ou zigoto – que, por mitoses e citocineses sucessivas, origina um
organismo pluricelular, isto é, uma célula é capaz de originar células-filhas geneticamente idênticas entre si,
as quais por sua vez poderão originar diferentes tipos de células
• ao longo do desenvolvimento ocorre um conjunto de processos através dos quais células geneticamente
idênticas se especializam, no sentido de desempenharem várias funções – diferenciação celular –
• Será que uma parte dessa informação hereditária está adormecida por “inibições”?
é necessário saber que sequências de DNA estão ctivas numa determinada célula e quais
os mecanismos reguladores que determinam essa atividade
uma porção significativa de genes tem como função controlar a atividade de outros
genes de modo a manterem ativos os necessários para o tipo de célula em questão
https://www.youtube.com/watch?v=lK
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Embora todas as células de um mesmo indivíduo possuam o mesmo património hereditário (Ovo
ou Zigoto);
Os genes que estão em atividade nos diferentes tecidos não são os mesmos.
Diferentes células, diferentes funções, diferentes genes ativos
Há genes:
estruturais que codificam a produção das proteínas
reguladores responsáveis pela produção de um repressor
operadores onde se fixa o repressor, impedindo a transcrição dos genes estruturais
promotores onde se liga a RNA-polimerase para iniciar a transcrição dos genes estruturais
Os genes que se expressam num determinado contexto dependem das relações
que se estabelecem entre o DNA e o ambiente que caracteriza esse contexto.
As células-tronco, também conhecidas como células-mãe ou células estaminais, são células que
possuem:
Mas uma célula diferenciada pode reverter o processo de diferenciação tornando-se novamente
indiferenciada e, desta forma, pode originar todos os tipos de células especializadas necessárias para a
produção de um novo organismo – adquire novamente totipotência –, desde que não envolva alterações
irreversíveis na molécula de DNA (cromatina)
Existem diferentes tipos de células estaminais consoante o seu potencial
de diferenciação:
embrionárias: só podem ser encontradas nos embriões humanos e são classificadas como
totipotentes ou pluripotentes, dado o seu alto capacidade em se diferenciarem;
São primitivas (indiferenciadas) de embrião que têm potencial para se tornarem uma variedade de
tipos celulares especializados de qualquer órgão ou tecido do organismo, sendo capazes de se
multiplicar de forma rápida.
• embriões recém-fecundados (blastocistos), criados por fertilização in vitro - aqueles que não
serão utilizados no tratamento da infertilidade (chamados embriões disponíveis) ou criados
especificamente para pesquisa;
Estas células estaminais estão contidas nos embriões humanos recém-concebidos. Este tipo de células
são chamadas pluripotenciais porque podem se converter em praticamente qualquer órgão e permitem
ao embrião desenvolver-se e converter-se num corpo totalmente formado. Cada blastocisto ou
blástula, quer dizer, um embrião de cinco dias de concebido, é uma esfera oca formada por volta de
100 células. As células da capa externa formarão a placenta e outros órgãos necessários para
sustentar o desenvolvimento fetal no útero. Enquanto isto, as células internas formarão quase todos
os tecidos do corpo.
É por isso que, teoricamente, aprendendo como fazê-las crescer e manipulando-as, se poderia originar
tecidos ou órgãos novos em laboratório para implantá-los em pacientes e curar enfermidades.
· embriões recém-fecundados criados por inserção do núcleo celular de uma célula adulta em um
óvulo que teve seu núcleo removido - reposição de núcleo celular (denominado clonagem);
• células germinativas ou órgãos de fetos abortados;
Clonagem terapêutica
Clonagem de OGM
OGM é a sigla de Organismos
Geneticamente Modificados, organis-
mos manipulados geneticamente, de modo
a favorecer características desejadas, como
a cor, tamanho etc. Os OGMs possuem
alteração em secções do genoma realizadas
através da tecnologia do RNA/DNA
recombinante ou engenharia genética.
Um transgénico é um organismo que possui
uma sequência de DNA (ou parte do DNA)
de outro organismo, que pode até ser de
uma espécie diferente. Já um OGM é um
organismo que foi modificado
geneticamente mas não recebeu nenhuma
região de outro organismo. Por exemplo,
uma bactéria pode ser modificada para
expressar um gene por mais vezes. Isso não
quer dizer que ela seja uma bactéria
transgénica, mas apenas um OGM, já que
não foi necessário inserir material externo.
Somente ao inserirmos material genético
(DNA/RNA) exógeno em um organismo é
que ele passa a ser transgénico.
Plasmídeos ou plasmídios são moléculas circulares duplas de DNA capazes de se reproduzir
independentemente do DNA cromossómico. Ocorrem geralmente em bactérias.
A replicação do DNA plasmídico é feita pela mesma maquinaria celular
que realiza a replicação do DNA cromossómico, à mesma velocidade ou
a uma velocidade superior.
Diferente da FIV
DIFERENCIAÇÃO CELULAR E CANCRO
Ao longo do desenvolvimento de um
individuo ocorre, em regra, um conjunto de
processos através dos quais células
geneticamente idênticas se especializam
no sentido de desempenharem uma ou
várias funções.
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Evolução de um cancro no Intestino