Você está na página 1de 39

Mutações silenciosas

. Mutação Missense

. Mutação Nonsense

Mutações Frameshift

TRANSIÇÃO são substituições de uma base pirimídica por outra pirimídica, ex.: T→C

translocação

1
Exercícios de cálculo
Calcule o número de aminoácidos das 13 proteínas codificadas pelo mtDNA
humano
5. Considere os dados abaixo indicados, relativos ao DNA mitocondrial humano.
- Do total de bases do mtDNA (16.6 kilo-bases), 600 não codificam nem para proteínas nem
para RNA;
- As duas moléculas de RNA ribossómico codificadas pelo genoma mitocondrial implicam,
respectivamente, 950 e 1560 bases;
- A extensão média de cada um dos 22 tRNAs é de 70 bases.
5.1. Calcule o número de aminoácidos das 13 proteínas codificadas pelo mtDNA humano.

16.6 kilo-base = 16600 bp

16600 bp – 600 bp = 16000 bp 16000 – (950 + 1560) = 13490 bp

1 tRNA = 70 bases 22 tRNAs = 1540 bases

13490 bp – 1540 bp = 11950 bp 1aa = 3 bases; 11950 bases = 3983 aa (13 proteínas)

Frequência do alelo
19. Numa população de 1000 indivíduos saudáveis escolhidos aleatoriamente, ao estudar dois
alelos, a e b, de um locus autossómico, encontrou para o alelo mais raro, b, um homozigoto e
10 heterozigotos.

19.1. Qual é a frequência do alelo b na população? Podemos considerá-lo um polimorfismo?

Total de ind. = 1000; locus com 2 alelos (a, b), encontrou-se um indivíduo homozigótico = bb e
10 indivíduos heterozigóticos = ab

Freq (b) = 2*1 (bb) + 10 (ab)/2*1000 = 12/2000 = 0,006 *100 =0,6%

Para ser considerado polimorfismo, p> 1%, logo não é polimórfico

20. Numa população de 100 homens encontrou dois com uma determinada mutação do gene
SRY, considerado um gene determinante da diferenciação testicular.

20.1. Qual a frequência da mutação na população? Pode considerá-la um polimorfismo?

Qual o alelo do polimorfismo que serve de marcador à mutação patogénica?


29. Um casal no qual existe uma gravidez em curso recorre a uma consulta de Aconselhamento
Genético. Os membros do casal são primos. Sabem que existe na família uma doença com um
padrão de transmissão recessiva ligada ao X e estão preocupados com o estatuto do feto. O
casal tem já duas filhas (saudáveis) e um filho (doente), que é o mais novo dos três.

b) De modo a efetuar o diagnóstico, o geneticista decidiu recorrer à deteção de um


polimorfismo de tipo RFLP, correspondente à presença ou ausência de um local de restrição
para a enzima HindIII. Após ter amplificado o fragmento total a analisar, nos vários indivíduos
da família, foi efetuada a digestão do produto de PCR. Os resultados obtidos constam do
Quadro 2.

b.2) Qual o alelo do polimorfismo que serve de marcador à mutação patogénica?

Este polimorfismo é informativo nesta família? É possível oferecer um


diagnóstico pré-natal a este casal? Quem pode ter herdado o alelo mutado?
25. Numa criança com uma doença autossómica recessiva o estudo de um polimorfismo
intragénico com dois alelos revela uma homozigotia 1,1. O pai é heterozigótico 1,2 para este
polimorfismo, assim como a mãe e um irmão saudável.
25.2. Este polimorfismo é informativo nesta família? Classifique cada indivíduo como
homozigoto normal, heterozigoto normal ou homozigoto afetado. É possível oferecer um
diagnóstico pré-natal a este casal?

26. Num indivíduo afetado por uma doença autossómica dominante de manifestação tardia o
estudo de um polimorfismo intragénico com quatro alelos revela uma heterozigotia 1,2. O
cônjuge é homozigótico 3,3. O filho é heterozigótico 1,3 e o seu cônjuge é heterozigótico 2,4.
Os seus dois descendentes são também heterozigóticos, um é 1,2 e o outro 3,4.

26.2. Este polimorfismo é informativo nesta família? Quem pode ter herdado o alelo mutado?
*27. Num indivíduo afetado por doença recessiva ligada ao X o estudo de um polimorfismo
intragénico com dois alelos revela uma hemizigotia 1. A mãe é heterozigótica 1,2 e o pai é
hemizigótico 1. Uma das irmãs é homozigótica 1,1 e a outra irmã é heterozigótica 1,2. a) Este
polimorfismo é informativo nesta família? Quem herdou o alelo mutado? É possível oferecer
um diagnóstico pré-natal?
29. Um casal no qual existe uma gravidez em curso recorre a uma consulta de Aconselhamento
Genético. Os membros do casal são primos. Sabem que existe na família uma doença com um
padrão de transmissão recessiva ligada ao X e estão preocupados com o estatuto do feto. O
casal tem já duas filhas (saudáveis) e um filho (doente), que é o mais novo dos três.

b) De modo a efetuar o diagnóstico, o geneticista decidiu recorrer à deteção de um


polimorfismo de tipo RFLP, correspondente à presença ou ausência de um local de restrição
para a enzima HindIII. Após ter amplificado o fragmento total a analisar, nos vários indivíduos
da família, foi efetuada a digestão do produto de PCR. Os resultados obtidos constam do
Quadro 2.

b.2) Qual o alelo do polimorfismo que serve de marcador à mutação patogénica?

b.3) É possível determinar o sexo do feto com base no resultado obtido para o marcador?
31. Numa situação de hereditariedade recessiva ligada ao X, o estudo de um polimorfismo

intragénico com dois alelos mostra que:

a) o pai do doente, saudável, é hemizigótico 2; b) a mãe do doente, saudável, é


heterozigótica 1,2; c) o doente é hemizigótico 2;

d) a irmã do doente é homozigótica 2,2; e) a irmã do doente tem um filho hemizigótico 2;

31.2. Diga, justificando, se o polimorfismo é informativo e qual o risco do filho da irmã do


doente

risco
31. Numa situação de hereditariedade recessiva ligada ao X, o estudo de um polimorfismo

intragénico com dois alelos mostra que:


a) o pai do doente, saudável, é hemizigótico 2;

b) a mãe do doente, saudável, é heterozigótica 1,2;

c) o doente é hemizigótico 2;

d) a irmã do doente é homozigótica 2,2;

e) a irmã do doente tem um filho hemizigótico 2;

31.2. Diga, justificando, se o polimorfismo é informativo e qual o risco do filho da irmã do


doente

32. Um casal de indivíduos saudáveis tem 3 filhos igualmente saudáveis (2 rapazes e uma
rapariga). O casal tem mais uma filha, que apresenta uma doença monogénica de
hereditariedade AD.

32.2. Que hipóteses podem ser colocadas para explicar a situação em causa e como as poderia
testar?

32.3. Admitindo que a doença tem uma penetrância de 60%, calcule o risco:

a) Da rapariga doente ter filhos afetados.


b) De um descendente saudável da filha ter filhos doentes.

33. Considere uma doença AD:

a) O risco de um doente com uma neomutação poder ter um neto doente é___________

b) Se a penetrância da doença for 60%, o risco de descendência doente para um doente

homozigótico é______________.

34. Considere uma doença monogénica AD com imprinting


34.1. Se o imprinting for materno, o risco de doença para os descendentes do filho saudável de
um homem que tem a mãe doente é de_______________________________________

34.2. Se o imprinting for paterno, o risco de doença para os descendentes de um homem


saudável com a avó materna doente é de

probabilidade
35. Para uma doença com AD imprinting paterno, indique a probabilidade de um casal ter

descendentes doentes quando:

a) o marido tem a doença

b) o pai da mulher tem a doença

c) a mulher tem uma irmã doente

d) a mulher tem o avô paterno doente

e) a mulher é saudável mas tem o avô materno doente.

*36. Considere um casal em que a mulher tem uma doença monogénica de transmissão
autossómica dominante. O casal tem dois filhos do sexo masculino, sendo o mais velho
doente. Sabendo que esta patologia tem uma penetrância de 65%, calcule (justificando os
cálculos efetuados):

36.1. A probabilidade deste casal ter um filho doente

36.2. A probabilidade do filho saudável ter um descendente doente


37. Para uma doença dominante com imprinting materno, indique, justificando, a
probabilidade de um casal ter descendentes doentes quando:

a) o marido tem a doença

b) a mulher tem uma irmã doente

c) a mulher tem a mãe saudável, mas o avô materno doente

40. Calcule a probabilidade (justifique sucintamente) de um homem com uma doença AD com
imprinting paterno:

a) Ter um rapaz portador assintomático


b) Ter uma rapariga doente

c)Ter um bisneto/a doente (descendente de um rapaz)

41. A penetrância do retinoblastoma hereditário, uma doença AD, é de 90%. Um indivíduo


saudável fez o teste molecular e é portador da mutação. Qual o risco:

a) Do homem ter descendência afetada

b) De uma filha saudável do homem vir a ter filhos portadores


42. Considere uma doença monogénica AD com imprinting (apresente os respetivos
heredogramas)

a) Se o imprinting for materno, o risco de doença para os descendentes de um homem com a


bisavó materna doente é de -

b) Se o imprinting for paterno, o risco de doença para os descendentes de uma mulher


saudável com dois irmãos doentes é de -

c) Se o imprinting for materno, o risco de doença para os descendentes de um homem


saudável que tem o pai doente é de -
4
1. Numa população em equilíbrio 16% dos indivíduos são míopes e os restantes têm visão
normal.

Sabendo que esta anomalia é hereditária e devido a um alelo recessivo de um locus bi-alélico

autossómico:

1.1. Qual será a frequência de ambos alelos?

1.2. Faça uma estimativa das frequências genotípicas.

1.3. Faça uma estimativa de quantos indivíduos poderão ser portadores desse alelo recessivo
entre os indivíduos normais.
2. O sangue de 200 indivíduos de uma amostra populacional foi recolhido aleatoriamente com
intenção de determinar eletroforeticamente os tipos de haptoglobina presentes, tendo-se
observado as seguintes frequências genotípicas: Hp1Hp1= 32%; Hp1Hp2= 46%; Hp2Hp2= 22%.

2.1. Com base nesses dados faça uma estimativa das frequências dos alelos autossómicos Hp1
e Hp2 na população representada por essa amostra.

2.2. A amostra da questão anterior pode ser considerada como representativa de uma
população em equilíbrio de Hardy e Weinberg?
2.3. Qual a frequência de casais heterozigóticos Hp1Hp2 x Hp1Hp2 que deve ser esperada na
população representada por essa amostra?

3. A frequência de indivíduos Rh-negativo (dd) em uma população é estimada em 9%.

3.1. Qual a estimativa da frequência de mulheres Rh-positivo heterozigóticas (Dd) nessa


mesma população?

3.2. Se a frequência de indivíduos Rh-negativo (dd) for estimada de 16%, qual a probabilidade
de um casal Rh-positivo ter um filho Rh- negativo?
Todos
11111111111
1. Considere a sequência 5’→ 3’ de um gene hipotético, abaixo indicado. A região promotora está
representada em letras itálicas, estando a sequência da região do intrão representada por letras
minúsculas:
- 50 GTGTAGCTAA AGTATAGCCT GTCCTTGATA GAAGCTTCGA TATATTTAGT
+ 1 AGACTACCGT CACCTTGAAG AATGTGCTGT CTTACTCTGT ACGAACGGAA
+ 51 ACGAgtctag taaagcctgt ccttgataga agcttcgact gactagtact
+ 101 ggacttagCA CTTGAAGGAC CTGTGGACCT AGTCTAATCG TGAACGTAAG
+ 151 AATAAAGCTA TCCCGCCTGT
1.1. Quantos bp apresenta o gene?
1.2. Quantos bp apresenta o promotor?
1.3. Qual o primeiro nucleótido a ser transcrito?
1.4. Assinale no gene a sequência TATAbox.
1.5. Em que nucleótido se inicia o intrão?
1.6. Em que nucleótido se inicia o 2º exão?
1.7. Escreva a sequência 5’→ 3’ do hnRNA (RNA heterogéneo nuclear ou transcrito primário),
resultante da transcrição do gene.
1.8. Escreva a sequência 5’→ 3’ do mRNA resultante do processamento do hnRNA deste gene.
1.9. Qual o primeiro codão de iniciação da tradução?
1.10. Dada a sequência codificante do mRNA na alínea 1.8 qual é a sequência de aminoácidos da
proteína traduzida? (Consulte a Tabela 1)
1.11. Considerando os codões de terminação UAA, UAG e UGA, quantos aminoácidos serão
traduzidos a partir do mRNA?
1
1.1 220 bp (no gene é incluído também a região promotora)

1.2 50 bp

1.3 é o nucleótido que está no local +1 - adenina

1.4 GTGTAGCTAA AGTATAGCCT GTCCTTGATA GAAGCTTCGA TATATTTAGT (nos


procariontes começa no local -10, nos eucariontes começa no local -25 a 30)

1.5 começa no nucleótido que está no local +55 - guanina

1.6 começa no nucleótido que está no local +109 - citosina

1.7 5’-AGA CUA CCG UCA UGA AGA AUG UGC UGU CUU ACU CUG UAC GAA CGG AAA CGA
guc uag uaa agc cug ucc uug aua gaa gcu ucg acu gac uag uac ugg acu uag CAC UUG AAG GAC
CUG UGG ACC UAG UCU AAU CGU GAA CGU AAG AAU AAA GCU AUC CCG CCU GU-3’

1.8 5’-AGA CUA CCG UCA UGA AGA AUG UGC UGU CUU ACU CUG UAC GAA CGG AAA CGA
CAC UUG AAG GAC CUG UGG ACC UAG UCU AAU CGU GAA CGU AAG AAU AAA GCU AUC CCG
CCU GU-3’

1.9 AUG (este é sempre o primeiro codão de iniciação é preciso encontrar na sequência)

1.10 MET-CYS-CYS–Leu-THR-LEU-TYR–GLU–ARG–HIS-LEU-LYS-ASP-LEU-TRY-THR (a tradução


termina sempre que encontrar um codão stop, neste caso foi UAG. As regiões 5’-UTR e 3’-UTR
nunca são traduzidas.)

1.11 18 aa

2.
A enzima que “separa” as duas hemicadeias da hélice de DNA designa-se por helicase. A
topoisomerase/girase, por seu lado, tem por função impedir o super-enrolamento da cadeia
de DNA. A enzima que sintetiza o primer de RNA, necessário para o início da replicação,
designa-se de primase. As enzimas que realizam a síntese da nova cadeia de DNA podem ser
do tipo I ou do tipo III, e chamam-se DNA polimerase. Um dos 3 constituintes dos nucleótidos
são as bases azotadas, que podem ser purinas ou pirimidinas A nova cadeia de DNA, que usa
como molde a hemi-cadeia 5´-3’ designa-se de “_____lagging____strand” e vai sendo
sintetizada em fragmentos (fragmentos de Okazaki). A enzima que liga os fragmentos de DNA
sintetizados é a DNA Ligase.
3

a) 5’

b) mRNA

c) 5’

d) RNA polimerase

e) Ribossoma

4. A sequência de uma das cadeias de DNA é a seguinte:

5' ATG GGC TCC ATC GGC GCA CCC AGA TGA 3'

4.1 Escreva a sequência complementar dessa cadeia na direção 5’-3’.

4.2. Escreva a sequência do mRNA maduro resultante da trancrição dessa cadeia.

4.3. Qual a sequência de aminoácidos da proteína traduzida (consulte a tabela 1)?

4.1 3´-TAC CCG AGG TAG CCG CGT GGG TCT ACT 5’

4.2 5’-AUG GGC UCC AUC GGC GCA CCC AGA UGA-3’

4.3 Met – Gly – Ser – ILE – Gly – Ala – PRO – Arg - STOP
6. Foi construído um polímero de tal forma que a sua sequência aleatória é composta por 75%
de Guaninas e 25% de Uracilos.

6.1. Entre os aminoácidos das cadeias polipeptídicas resultantes da tradução in vitro, qual será
a frequência esperada dos seguintes aminoácidos: Trp, Val e Phe?6.1

Polipéptido de 75% G (3/4) e 25% U (1/4)

Trp = UGG = ¼*3/4*3/4 = 9/64

Val = GUU ou GUG = (3/4*1/4*1/4) + (3/4*1/4*3/4) = 12/64

Phe = UUU = ¼*1/4*1/4 = 1/64

7. Uma molécula de mRNA sintética consiste na repetição de uma sequência de bases 5’-

AUCAUCAUCAUCAUCAUC…-3’. Quando esta molécula é traduzida in vitro, o resultado é uma

mistura de 3 cadeias polipeptídicas diferentes: (Ile-Ile-Ile-Ile-Ile-Ile…), (Ser-Ser-Ser-Ser-Ser-


Ser…), (His-His-His-His-His-His…).

7.1. Quais as implicações deste resultado na forma como são traduzidas o mRNA?

7 5’-AUCAUCAUCAUCAUCAUC…-3’ AUC = ILE-ILE-……

5’-AUCAUCAUCAUCAUCAUC…-3’ UCA = SER-SER-……

5’-AUCAUCAUCAUCAUCAUC…-3’ CAU = HIS-HIS-……

7.1 O mRNA é traduzido em grupos de 3 nucleótidos não sobreponíveis; o código genético


é um código de tripletos.

Considere a sequência do gene abaixo.

5’- promotor – ATG GTT GAT AGT CGT TGC CGC GGG CTG TGA –3’

3’- promotor – TAC CAA CTA TCA GCA ACG GCG CCC GAC ACT –5’

8.1. Qual será a sequência de bases do mRNA transcrito a partir deste gene?

8.2. Se a cadeia dupla de DNA desse gene tiver 20% de citosina, qual será a percentagem de
adenina? (relembrar as regras de Chargaff)

8.3. Qual a será a sequência de aminoácidos do péptido traduzido?8.1 5’- AUG GUU GAU AGU
CGU UGC CGC GG CUG UGA-3’

8.2 A=T G=C 20% C = 20% G 40% C+G

60% A+T 30% A = 30% T

8.3 Met–Val–Asp–Ser–Arg–Cys–Arg–Gly–Leu (STOP)


9. A sequência dos 30 primeiros pares de bases de uma região codificante do gene da cadeia β
da

hemoglobina humana é a seguinte:

3’- TAC CAC GTG GAC TGA GGA CTC CTC TTC AGA -5’

5’- ATG GTG CAC CTG ACT CCT GAG GAG AAG TCT -3’

9.1. Se o gene for transcrito, qual será a sequência de bases do mRNA dessa região
codificante?

9.2. Dada a sequência de mRNA da questão anterior, qual será a sequência de aminoácidos
desta

parte da cadeia β da hemoglobina?

9.3. Se uma mutação ocorrer na sequência de DNA deste gene, na base indicada a negrito,
sendo a

base T substituída por uma A, qual será o resultado desta substituição na sequência de
aminoácidos

do péptido traduzido?

9.4. Esta mutação, no gene em questão, está na origem de uma doença genética que afeta a

hemoglobina humana. Faça uma pequena investigação sobre as consequências provocadas por
esta

alteração e apresente os resultados dessa investigação.

9.1 5’-AUG GUG CAC CUG ACU CCU GAG GAG AAG UCU-3’

9.2 Met – Val – His – Leu – Thr – Pro – Glu – Lys - Ser

9.3 Val ao invés de Glu

10. O conjunto de genes (gene cluster) da beta-globina humana estende-se por cerca de 50 Kb

(Figura 1). Aparentemente, este conjunto inclui apenas 5 genes que codificam produtos

polipeptídicos. Cada um dos polipéptidos tem 146 aminoácidos.

Figura 1

10.1. Que percentagem do segmento total de DNA codifica os aminoácidos dos polipéptidos
em causa?

10.2. Qual o tamanho do segmento de DNA que não codifica polipéptidos?

10.1 50 Kb = 50 000 bp = 100%

1 polipéptido – 146 aa 5*146 = 730 aa

1 aa = 3 bases 730 aa = 2190 bases = 4,38% é codificante para os aa

10.2 50 000 bp – 2190 bp = 47 819 bp não é codificante


11. Considere o seguinte fragmento de DNA, que representa um gene hipotético.

A, B, C, D, E São sequências que sofreram mutações:

Sequência A normal 5’ CCTGCTAGTACC 3’

Sequência A mutada 5’ CCTGCTAGAACC 3’

Sequência B normal 5’ AATAATAAGTATCTA 3’

Sequência B mutada 5’ AATAACAAGTATCTA 3’

Sequência C normal 5’ AATAATAAGTTTCAG 3’

Sequência C mutada 5’ AATAATAAGTTTCAGCAGCAGCAGCAG 3’

Sequência D normal 5’ ACTCGTGGTGGT 3’

Sequência D mutada 5’ ACTACGTGGTGGT 3’

Sequência E normal 5’ ATTGGATAC 3’

Sequência E mutada 5’ATTGGATAG

11.1 Mutações génicas: mutações pontuais = A, B, D, E; mutação dinâmica = C

11.2

Substituição por transversão - mutação missense

Substituição por transição – mutação sinónima ou silenciosa

Repetição do tripleto CAG - Mutação dinâmica

Inserção da base A - mutação frameshift

Substituição por transversão - mutação nonsense

11.3 A - presença de consequência

C - presença de consequência

E - presença de consequência (proteína truncada)

B e D – sem consequência

12. São indicadas abaixo sequências parciais de 4 alelos do gene CFTR (descubra em
www.cff.org que doença é causada por mutações neste gene).
Alelo 1: GGG TTC TTT GTG GTG TTT TTA TCT GTG CTT CCC TAT GCA
Alelo 2: GGG TTC TTG TGG TGT TTT TAT CTG TGC TTC CCT ATG CAC
Alelo 3: GGG TTC TTT GTG GTG TTT GTA TCT GTG CTT CCC TAT GCA
Alelo 4: GGG TTC TTT GTG GTG TTT TAA TCT GTG CTT CCC TAT GCA
12.1. Abaixo de cada sequência indique a sequência do mRNA que se produziria aquando da
transcrição.
12.2. Assumindo que o Alelo 1 é de um indivíduo não afetado e que os outros alelos são de
indivíduos afetados, que tipo de mutação está presente em cada um dos alelos?12.1
Alelo 1: GGG TTC TTT GTG GTG TTT TTA TCT GTG CTT CCC TAT GCA = normal

mRNA 5’- GGG UUC UUU GUG GUG UUU UUA UCU GUG CUU CCC UAU GCA

Alelo 2: GGG TTC TTG TGG TGT TTT TAT CTG TGC TTC CCT ATG CAC = deleção no 3º tripleto

mRNA 5’- GGG UUC UUG UGG UGU UUU UAU CUG UGC UUC CCU AUG CA

Alelo 3: GGG TTC TTT GTG GTG TTT GTA TCT GTG CTT CCC TAT GCA = transversão

mRNA 5’- GGG UUC UUU GUG GUG UUU GUA UCU GUG CUU CCC UAU GCA

Alelo 4: GGG TTC TTT GTG GTG TTT TAA TCT GTG CTT CCC TAT GCA = transversão

mRNA 5’- GGG UUC UUU GUG GUG UUU UAA UCU GUG CUU CCC UAU GCA

12.2

Alelo 2 - Mutação Frameshift

Alelo 3 - mutação missense Alelo 4 - mutação nonsense

13.1

Alteração Mutação

2 - Substituição por transição Sinónima

3 - Substituição por transição Missense

4 - Substituição por transversãoNonsense

5 – Deleção Frameshift

6 – Inserção Frameshift

13.2

2 – sem consequência

3, 5 e 6 – com consequência na proteína


4 – com consequência - proteína truncada

14. O síndrome do X Frágil é transmitido ligado ao cromossoma X

14.1 Genótipos: I1 = X60Y I2 = X30X30

II1 = X60X30 II2 = X30Y

III1 = X200Y

14.2 O individuo III1 apresenta o fenótipo do Sindrome do X frágil porque tem a mutação
completa, que herdou da mãe (II2) que tem a pré-mutação, herdada do avô (I 1).

14.3 Mutação dinâmica de CGG


15.1

(a) 5’-CTG TGC CTT TTG TGA TTC TGC TTT-3’


(b) 5’-CTG TGC CTT TTG CGA TTC TGC TTT-3’
15.2 Substituição por transição, Nonsense

15.3 proteína truncada, será mais ou menos grave conforme a atividade da proteína, se a
mutação está mais pero da extremidade 5’ ou 3’.

16. Relativamente aos mecanismos de reparação de DNA, apenas uma das alíneas completa

corretamente cada uma das seguintes frases.

16.1. O mecanismo de reparação por excisão de nucleótidos:

a) Atua após a replicação do DNA.

b) Necessita de enzimas fotoliases e da presença de luz.

c) Remove bases nucleotídicas da molécula de DNA que foram alteradas por radiação.

d) Utiliza o DNA do cromossoma homólogo não danificado para reparar uma mutação.

e) Todas as afirmações anteriores estão corretas.

16.2. O mecanismo de reparação mismatch:

a) Atua durante a replicação do DNA.

b) Remove as bases que foram mal emparelhados na molécula de DNA.

c) Remove as bases da molécula de DNA que foram alteradas por radiação.

d) Utiliza o DNA do cromossoma homólogo não danificado para reparar a mutação.

e) Utiliza a cadeia complementar de DNA não danificada para reparar a mutação.

16.1 c)
16.2 b)

17. intolerância à frutose é uma doença de transmissão autossómica recessiva. A presença


da mutação pode ser feito por RFLP, com a enzima de restrição AhaII (ind. 3 e 4).

17.1 cria um sítio de restrição

17.2 coluna 2 = indivíduo doente (homozigótico)

Coluna 5 = indivíduo doente (homozigótico

Coluna 6 = indivíduo saudável (heterozigótico)


18. A doença de Huntington (MIM143100) é uma doença neurológica, de transmissão
autossómica dominante, de manifestação tardia, que ocorre por expansão de uma sequência
repetitiva, o tripleto CAG, localizada na região codificante do gene, quando o número de
tripletos é superior a 36 (limite da pré-mutação, acima deste limite há manifestação da doença
nos heterozigóticos)

18.1 Indivíduos portadores/doentes = 3,4,5,7,8 e 9; ind. normais = 1,2 6 e 10

2
28. Num casal, com uma criança com uma doença de hereditariedade
autossómica recessiva, o estudo dos polimorfismos de ligação relevantes mostrou
que o pai tem os polimorfismos 1 e 3, a mãe o 2 e o 4, e o doente o 1 e o 4. Numa
futura gravidez dentro deste casal:
a) um feto com os polimorfismos 3 e 4 é um homozigoto normal;
b) um feto com os polimorfismos 1 e 2 é um homozigoto normal;
c) um feto com os polimorfismos 1 e 2 é um heterozigoto normal;
d) um feto com os polimorfismos 1 e 4 é um heterozigoto normal;
e) um feto com os polimorfismos 2 e 3 é um homozigoto doente.

*31. Numa situação de hereditariedade recessiva ligada ao X, o estudo de um


polimorfismo intragénico com dois alelos mostra que:
a) o pai do doente, saudável, é hemizigótico 2;
b) a mãe do doente, saudável, é heterozigótica 1,2;
c) o doente é hemizigótico 2;
d) a irmã do doente é homozigótica 2,2;
e) a irmã do doente tem um filho hemizigótico 2;
31.1. Indique, sempre que tal seja possível, o genótipo para a patologia dos
indivíduos constantes do heredograma que representa a situação referida em 27.

32. Um casal de indivíduos saudáveis tem 3 filhos igualmente saudáveis (2


rapazes e uma rapariga).
O casal tem mais uma filha, que apresenta uma doença monogénica de
hereditariedade AD.
32.1. Faça o heredograma.
32.2. Que hipóteses podem ser colocadas para explicar a situação em causa e
como as poderia testar?

38. Estabeleça a correspondência entre as letras do grupo A e os números do grupo B.

Grupo A

a) Um homem saudável, que teve uma irmã falecida em criança por retinoblastoma bilateral,
tem um filho de 1 ano com a mesma afeção da irmã.

b) A retinite pigmentosa pode ser de transmissão AD, AR ou recessiva ligada ao X.

c) Doença autossómica recessiva, encontrada em maior frequência numa população insular


isolada.

d) A mutação na base da distrofia muscular de Duchenne pode ser uma deleção ou uma
mutação pontual no gene correspondente.

e) Numa família com história clínica de distrofia miotónica o pai apresenta calvície, fraqueza
muscular e arritmia cardíaca. A irmã deste tem cataratas de aparecimento precoce e o filho
apresenta anomalias no eletromiograma.

Grupo B

1) Heterogeneidade alélica

2) Penetrância incompleta

3) Heterogeneidade genética

4) Expressividade variável

5) Consanguinidade
A2

B3

C5

D1

E4

39. Considere as seguintes afirmações:

A. No “imprinting “ há inativação de um dos alelos de um determinado locus, consoante o sexo


do descendente.

B. No “imprinting “ há inativação de ambos os alelos de um determinado locus, consoante o


sexo do descendente.

C. O “imprinting” genómico conduz à inativação estrutural de um gene.

D. No “imprinting” paterno são inativados apenas os alelos herdados do pai.

E. O mecanismo molecular do “imprinting” consiste na metilação das bases citosina na região


codificante do gene.

F. Numa situação de “imprinting” um gene pode ter expressão em todos os descendentes de


ambos os sexos.

39.1. Diga se são verdadeiras ou falsas.

39.2. Justifique as respostas que assinalou como sendo falsas, apresentando a respetiva

fundamentação teórica.

43. António tem 26 anos de idade. Recentemente foi-lhe diagnosticada uma doença
oftalmológica
de hereditariedade mitocondrial, a Neuropatia Optica de Leber. Os pais, a irmã de 30 anos e o

irmão mais novo de 18 anos são assintomáticos. Não há outros casos familiares.

a) Faça o heredograma.

b) Após estudos moleculares identificou-se a mutação MTND4*11778A em 70% do DNA


mitocondrial do António, em 40% do da mãe, 80% do irmão e 60% do da irmã. Efetuaram-se
exames oftalmológicos que foram normais para as duas mulheres mas que revelaram
anomalias no irmão mais novo, o qual mais tarde viria a manifestar um défice visual
progressivo semelhante ao do António. Explique as diferentes percentagens de DNA
mitocondrial mutado na família e a ausência de sintomas nas duas mulheres.

c) Poderá informar a irmã de qual o risco de ter descendentes afetados? Justifique.


45. A irmã de um rapaz com uma doença mitocondrial não apresenta a mutação nas suas
células sanguíneas.

45.1. Existe risco dela ter filhos afetados? Justifique.

46. MP era uma mulher ativa, filha de pais saudáveis, que por volta dos 40 anos começou a ter
dificuldades em manter o seu ritmo normal de trabalho. Sentia um zumbido nos ouvidos e
desenvolveu dificuldades em falar e andar. Seguidamente a sua memória começou a
deteriorar. Desenvolveu depois diabetes, surdez e demência. Alguns anos após o início dos
sintomas MP foi diagnosticada como tendo MELAS (“mitochondrial myopathy encephalopaty
lactic acidosis syndrome”), vindo a falecer pouco tempo depois.

a) Explique a natureza hereditária da condição apresentada por MP.

b) MP tem um filho e uma filha. Qual a probabilidade destes herdar a doença? E de a


transmitirem? Justifique.

c) Admitindo que ambos os filhos venham a ser doentes, é possível fazer uma previsão do seu
quadro clínico, baseado nos sintomas da mãe? Justifique.
1) c

2) e

49. Qual dos seguintes factos fornece a evidência mais forte de que existe um envolvimento de

fatores genéticos na suscetibilidade de ter um ataque cardíaco?

a) Uma incidência elevada de ataques cardíacos entre irmãos de probandos

b) Concordância mais elevada entre gémeos do mesmo sexo do que entre gémeos de sexo
diferente

c) Para probandos adotados, uma incidência aumentada entre os familiares biológicos, mas
não os adotivos

d) A constatação de que as crianças tendem a parecer-se com os pais no que se refere a terem
ou não hábitos alimentares saudáveis.

Você também pode gostar