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Aula 3 Seminário de Filosofia (seminariodefilosofia.

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19/10/2022

Notas:

O exercício do necrológio é de composição e revisão constante.

Se não se tem a ideia de quem se quer ser, não há nenhum princípio de moralidade pelo qual
se possa julgar os atos praticados.

“Toda e qualquer regra moral é genérica e universal e toda a situação humana é concreta e
particular A transição de uma coisa e outra não é fácil, porque implica a categorização e a
classificação daquele ato, daquela situação em particular dentro do sistema dos valores e
normas morais” – São Tomás de Aquino

Fundamentalista (por Eric Voeguelin) - Aquele que acredita em frases independentemente do


que elas queiram dizer. As palavras tornam-se fetiches.

Exercício (ditado)

1:02:30 Maroune “A eternidade transforma aquilo que ele era”

A nossa vida é um ciclo de transformações. A partir da morte não há mais transformações.

Aí tem-se a forma definitiva do ser.

Esse artifício imaginativo do necrológio serve para colocar você numa posição psicológica que
permita você se imaginar como um todo.

Este modelo do eu inventado, ele é o intermediário entre as perfeições abstratas e universais e


a sua situação concreta e individual de agora.

E é preciso este modelo porque? porque como são Tomás de Aquino dizia “As regras e as
virtudes morais são todas genéricas e abstratas e as situações e os seres humanos são
concretos e particulares” então tem que haver a mediação. quem faz esta mediação?

O que é que é, qual a, intermediação entre um conceito abstrato e a vivência particular,


concreta, sensível do momento? é a imaginação.
Se não se morresse, para que ser alguém na vida? Se se tivesse um tempo infinito como você
podia chegar a ser alguma coisa? Se há um tempo infinito, não há transição, não há forma
acabada..

1:47

Uma palavra é uma possibilidade de significado ou de não significado.

Não entrar na investigação metafísica antes de ter a certeza de que se usa as palavras com
conteúdo. 1:51

A função de todo o artista é transfigurar uma experiência genuína num bem cultural.

Primeiro ler livros de literatura ficcional e depois de história

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