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AULA 1
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filosófico da moralidade, a qual se ocupa com nossas crenças e avaliações sobre
motivação, atitude, caráter e conduta, e se isto está certo ou errado” (Moreland;
Graig, 2005). É claro que, assim definidas, as questões de moral e as de ética
se interligam frequentemente – mas isso não exclui uma distinção bem nítida das
suas definições. Dessa forma, podemos entender que:
TEMA 2 – ANTINOMISMO
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Essa frase dá uma ideia da mudança e do relativismo das situações em
que o homem se encontra. Com base nisso, pode-se alegar que as regras ou as
normas não têm um caráter fixo, mas mutável.
Antinomistas não possuem lei moral, o que pode ser entendido tanto
no sentido absoluto quanto no sentido limitado. No sentido absoluto,
eles não possuem qualquer lei moral, apesar de alguns tentarem
defender esse ponto de vista. De acordo com os críticos, é o que
comumente se diz sobre o relativismo ético. Essa também é, de modo
semelhante, a maneira com que são enquadrados aqueles que
defendem estas ideias, como fruto de um reducionismo e não por
confissão explicita. No sentido limitado, o antinomismo é amplamente
defendido, pois trata-se de uma forma de relativismo ético que não
nega todas as leis morais, mas nega apenas aquelas que qualquer um
queira impor sobre outros (Geisler, 2010, p. 28).
TEMA 3 – SITUACIONISMO
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Dessa forma, o amor ágape seria um imperativo ético, o qual serviria para
orientação nas soluções dos problemas éticos. Dessa forma, temos o seguinte,
segundo os situacionistas:
TEMA 4 – GENERALISMO
Dessa forma, podem haver exceções em que uma norma moral ou ética
pode vir a ser quebrada mesmo sendo ela geralmente aplicável. Assim sendo,
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podemos definir o que é certo e errado conforme algumas normas gerais, porém
não necessariamente elas são universais, por exemplo, mentir é algo ruim,
todavia, dependendo da situação, a mentira pode se tornar aceitável. O
parâmetro final acaba sendo o resultado final geral, isto é, se quebrar uma regra
ética pode causar um resultado final bom, essa quebra da regra deve ser
permitida. Segundo Geisler (2010, p. 75),
TEMA 5 – ABSOLUTISMO
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Há várias premissas principais que compõem o absolutismo não
qualificado, pelo menos da forma como é sustentado pelos cristãos.
De maneira breve, essas premissas incluem o seguinte:
1. O caráter imutável de Deus é a base dos absolutos morais.
2. Deus manifestou seu caráter moral na sua lei.
3. Deus não pode contradizer a si mesmo.
4. Por esse motivo, duas leis morais absolutas não podem realmente
conflitar.
5. Todos os conflitos morais são aparentes e não reais.
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O absolutismo conflitante apresenta uma alternativa com relação ao
absolutismo não qualificado, uma vez que este compreende que conflitos morais
são inevitáveis e que se deve optar por fazer um mal menor quando existe
conflito ético. Dessa forma, no exemplo apresentado anteriormente, o caso em
que há o conflito ético entre mentir ou falar que há judeus escondidos na casa,
a escolha seria simples: escolhe-se o mal menor, isto é, mentir, pois, apesar de
mentir ser pecado, é um pecado menor do que entregar a família aos soldados.
Assim, Geisler (2010, p. 111) afirma que
O fato de haver optado pelo mal menor não significa que, do ponto de
vista cristão do absolutismo conflitante, o agente não tenha que se arrepender e
pedir perdão do seu ato, pois, inclusive esse dilema ao qual foi exposto se deu
pela própria natureza caída do ser humano.
NA PRÁTICA
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
CARTER, J. E.; TRULL, J. E. Ética ministerial. São Paulo: Vida Nova, 2010.
KUNG, H. (2003). Projeto de ética mundial. 4. ed. São Paulo: Paulinas, 2003.
REALE, G. O saber dos antigos – terapia para os tempos atuais. 2. ed. São
Paulo: Loyola, 2002.
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