O documento discute os diferentes tipos de linguagem e gêneros discursivos, como oral, escrita, verbal e não-verbal. Também aborda como a linguagem portuguesa sofreu transformações com a miscigenação cultural e a imigração. Por fim, analisa como a comunicação varia de acordo com fatores como localização, escolaridade e profissão.
O documento discute os diferentes tipos de linguagem e gêneros discursivos, como oral, escrita, verbal e não-verbal. Também aborda como a linguagem portuguesa sofreu transformações com a miscigenação cultural e a imigração. Por fim, analisa como a comunicação varia de acordo com fatores como localização, escolaridade e profissão.
O documento discute os diferentes tipos de linguagem e gêneros discursivos, como oral, escrita, verbal e não-verbal. Também aborda como a linguagem portuguesa sofreu transformações com a miscigenação cultural e a imigração. Por fim, analisa como a comunicação varia de acordo com fatores como localização, escolaridade e profissão.
A linguagem engloba quaisquer meios e códigos para a comunicação entre
uma pessoa e outra. Há diferentes tipos de gêneros discursivos: os verbais na modalidade escrita ou oral e os não verbais que utilizam como código as cores, imagens, desenhos, gestos e sons. Na linguagem verbal podemos classificá-los como primários e secundários, oral ou textual respectivamente. Dentro da classificação dos gêneros textuais há os propagandísticos, dissertativos, narrativos, injuntivos, artísticos, jornalísticos e cartas. Cada um deles tem uma característica e expressão formal ou informal.
Na nossa língua portuguesa esses gêneros discursivos sofreram
transformações durante cinco séculos com a miscigenação com a língua nativa dos índios (que possui mais de 12 dialetos) e com a língua de milhares de imigrantes em diversas segregações espalhadas pelo país. Hoje uma coisa pode ter mais de um nome para o mesmo significado em diferentes regiões.
Atualmente a comunicação revela quem somos, nossa localização (pelo
sotaque e gestos), nossa escolaridade e até mesmo nosso poder econômico. Dependendo da profissão e contexto social podemos usar a linguagem formal e informal. Algumas áreas profissionais têm o predomínio da linguagem formal, como é o caso da área de Direito. Os profissionais desta área fora do expediente em um ambiente mais descontraído usam da comunicação informal para interagirem uns com os outros, mostrando assim também um diálogo mais próximo e amigável. Na área profissional de Marketing essa linguagem já é mais mesclada e depende muito do contexto para o uso de ambas as formas, a linguagem não-verbal é bem explorada nesta carreira. Já a predominância da comunicação informal é encontrada em algumas profissões, como pedreiros e diaristas, em que a comunicação é uma maneira simples e clara.
Na cidade de São Paulo onde existe uma multiplicidade de culturas,
profissões e contextos sociais vemos as diferenças marcadas em cada região. Nas áreas periféricas há o predomínio da linguagem informal, isso também está associado à educação precarizada destes locais e o "esquecimento'' por parte do governo. A linguagem formal se tornou tão distante nesses locais que hoje já existem projetos de iniciativa dos próprios moradores para a democratização da informação, temos como exemplo do jovem “Chavoso da USP” um estudante de Ciências sociais da USP que através de redes sociais e canal do Youtube procura desmistificar, traduzir a informação de conteúdos acadêmicos para a linguagem periférica, o dialeto da quebrada. Nesta mesma metrópole, espalhada pela cidade, encontramos os grafiteiros, que utilizam da linguagem não-verbal para sua expressão de protesto, arte e apropriação do espaço urbano. Porém eles são alvos de discriminação por uma parte da população e isso foi bem explicitado após muitos dos trabalhos destes artistas serem cobertos por tinta cinza, isso ocorreu no primeiro semestre de 2017 a mando do prefeito João Dória.