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COMUNICAÇÃO- UNIDADE 1- ATIVIDADE 1

George Ribeiro Lai

A linguagem engloba quaisquer meios e códigos para a comunicação entre


uma pessoa e outra. Há diferentes tipos de gêneros discursivos: os verbais
na modalidade escrita ou oral e os não verbais que utilizam como código as
cores, imagens, desenhos, gestos e sons. Na linguagem verbal podemos
classificá-los como primários e secundários, oral ou textual respectivamente.
Dentro da classificação dos gêneros textuais há os propagandísticos,
dissertativos, narrativos, injuntivos, artísticos, jornalísticos e cartas. Cada um
deles tem uma característica e expressão formal ou informal.

Na nossa língua portuguesa esses gêneros discursivos sofreram


transformações durante cinco séculos com a miscigenação com a língua
nativa dos índios (que possui mais de 12 dialetos) e com a língua de
milhares de imigrantes em diversas segregações espalhadas pelo país. Hoje
uma coisa pode ter mais de um nome para o mesmo significado em
diferentes regiões.

Atualmente a comunicação revela quem somos, nossa localização (pelo


sotaque e gestos), nossa escolaridade e até mesmo nosso poder
econômico. Dependendo da profissão e contexto social podemos usar a
linguagem formal e informal. Algumas áreas profissionais têm o predomínio
da linguagem formal, como é o caso da área de Direito. Os profissionais
desta área fora do expediente em um ambiente mais descontraído usam da
comunicação informal para interagirem uns com os outros, mostrando assim
também um diálogo mais próximo e amigável.
Na área profissional de Marketing essa linguagem já é mais mesclada e
depende muito do contexto para o uso de ambas as formas, a linguagem
não-verbal é bem explorada nesta carreira.
Já a predominância da comunicação informal é encontrada em algumas
profissões, como pedreiros e diaristas, em que a comunicação é uma
maneira simples e clara.

Na cidade de São Paulo onde existe uma multiplicidade de culturas,


profissões e contextos sociais vemos as diferenças marcadas em cada
região. Nas áreas periféricas há o predomínio da linguagem informal, isso
também está associado à educação precarizada destes locais e o
"esquecimento'' por parte do governo.
A linguagem formal se tornou tão distante nesses locais que hoje já existem
projetos de iniciativa dos próprios moradores para a democratização da
informação, temos como exemplo do jovem “Chavoso da USP” um
estudante de Ciências sociais da USP que através de redes sociais e canal
do Youtube procura desmistificar, traduzir a informação de conteúdos
acadêmicos para a linguagem periférica, o dialeto da quebrada.
Nesta mesma metrópole, espalhada pela cidade, encontramos os grafiteiros,
que utilizam da linguagem não-verbal para sua expressão de protesto, arte e
apropriação do espaço urbano. Porém eles são alvos de discriminação por
uma parte da população e isso foi bem explicitado após muitos dos
trabalhos destes artistas serem cobertos por tinta cinza, isso ocorreu no
primeiro semestre de 2017 a mando do prefeito João Dória.

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