Disponível em: <https://pixabay.com/images/id-825314/> Acesso em 04, mar. 2022
Variações linguísticas são as diferenças que existem entre as maneiras como as
pessoas falam ou escrevem uma mesma língua. Essas variações podem ser influenciadas por muitos fatores, como região, classe social, idade, gênero, educação, entre outros. As variações da língua podem acontecer entre países que falam a mesma língua, como Brasil e Moçambique, e dentro do mesmo país. Nosso país possui uma faixa territorial muito grande e é dividido em cinco regiões. Cada uma delas apresenta características geográficas, culturais e históricas diferentes. Essas diferenças refletem na forma em que as pessoas se expressam e falam. Contudo, todas as variações da língua devem ser respeitadas! Um exemplo de variação linguística regional é o uso de diferentes palavras para se referir a um mesmo objeto ou ação. Por exemplo, em algumas regiões do Brasil, a palavra "pipoca" é chamada de "pipoquinha" ou "pipoca de milho", enquanto em outras regiões é simplesmente "pipoca". Outro exemplo de variação linguística é o uso de diferentes formas de tratamento, dependendo da relação social entre as pessoas. Em algumas regiões do Brasil é comum usar o "você" para se referir a alguém, enquanto em outras regiões é mais comum usar "tu" ou "vós". Além disso, em algumas situações, como em ambientes formais ou com pessoas mais velhas, é comum usar o "senhor" ou "senhora" para se dirigir às pessoas. A variação linguística pode ser influenciada pelo contexto social e cultural em que as pessoas vivem. Por exemplo, em algumas comunidades, é comum usar gírias e expressões populares para se comunicar, enquanto em outras comunidades pode ser mais comum usar um vocabulário mais formal e técnico. A produção de textos em diferentes gêneros é uma habilidade essencial para a comunicação em diversos contextos sociais. Sua adequação ao contexto de produção e circulação é fundamental para a efetividade do texto. Por exemplo, para produzir uma notícia, é importante considerar as informações relevantes e atuais para os leitores do veículo de comunicação em questão. O texto deve seguir estrutura e linguagem específicas, que costumam ser mais formais. Já o gênero crônica, por sua vez, permite uma maior liberdade na construção da textualidade e na escolha da variedade linguística, sendo mais voltada para o aspecto subjetivo e pessoal do autor e seus sentimentos e opiniões sobre determinado tema. Já em um causo, por exemplo, a linguagem tende a ser mais informal e próxima da oralidade. É importante ressaltar que não há uma forma "correta" ou "errada" de falar ou escrever, mas sim diferentes formas que são influenciadas por diversos fatores. O importante é saber adequar a linguagem de acordo com o contexto em que estamos inseridos e evitar o preconceito linguístico. O preconceito linguístico consiste em humilhar, criticar e excluir pessoas que têm formas diferentes de falar, como, por exemplo, as que usam gírias próprias de determinados grupos sociais. Viva as variações da língua!