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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

Cacoal-RO; 07 de Abril de 2015.


Trabalho de Língua Portuguesa

Caio Felipe de Souza

Matheus Felipe de Souza e Silva

Matheus Tristão de Sousa

Paulo Vitor Moreira

Rafael dos Santos Silva

Robert W. Theotonio

Rodrigo Graciano Panuci

Tiago Ferrite

Professora: Ingrid Letícia


Introdução

Variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de


acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.

Todas as variações linguísticas são corretas, desde que cumpram o papel


fundamental de uma língua, o de que haja interação entre o emissor e o receptor.

E é exatamente esse contexto, de que falar de forma “diferente” não é errado,


e que o preconceito linguístico não deve ocorrer de forma alguma, que vou mostrar e
explicar a vocês a seguir neste trabalho.
Desenvolvimento

A partir do momento em que nascemos, começamos a relacionar tudo o que


vemos com as palavras que lhes foram convencionadas. Aprendendo a colocá-las
em frases e em textos.

Mas quando começamos a entrar em contato com outras pessoas, através da


escola, na rua, em viagens, percebemos que nem todos falam como nós. Há
pessoas que falam de maneira diferente, porque nasceram em regiões diferentes,
por sua idade ou por serem de uma classe social contrária a nossa. E são essas
diferenças que podemos chamar de variações linguísticas.

A seguir poderemos ver algumas dessas variações:

Variações históricas- a língua apresenta um grande dinamismo, sendo que


a mesma sofre transformações constantes ao longo do tempo. Uma dessas
transformações é a ortografia, que podemos citar como exemplo a palavra farmácia,
sendo que a mesma já foi escrita da seguinte forma “pharmacia”.

Variações regionais- são os conhecidos dialetos, que são as marcas que


diferenciam determinadas regiões. Como por exemplo, se citarmos a palavra
mandioca que é assim chamada em Minas Gerais, mas em outras regiões
brasileiras é conhecida também como: macaxeira ou aipim. Representando também
esta variação estão os sotaques, ligados às características da fala.

Variações sociais ou culturais: elas estão diretamente ligadas aos grupos


sociais de uma maneira geral e ao grau de aprendizado de uma determinada
pessoa. Como exemplo, podemos citar as gírias, os jargões e o modo caipira de se
falar.  Sendo que as gírias pertencem ao vocabulário de certos grupos, como os
cantores e esportistas entre outros. Já os jargões estão relacionados à profissão,
caracterizado pela linguagem técnica, como os médicos, advogados, professores,
entre outros.

E devido essas variações explícitas anteriormente, que surge um problema


antigo para nossa sociedade, mas que não deixa de ser atual, o preconceito
linguístico.
Um país com dimensões territoriais expressivas como o Brasil, com mais de
duzentos milhões de habitantes, divididos em cinco regiões diferentes, é fácil afirmar
que seria impossível que existisse uniformidade na nossa fala. Mas infelizmente,
algo tão maravilhoso como essa variedade, não é apreciada por todas as pessoas. E
com isso acabam-se dividindo o povo em dois grupos, os que falam bem o
português e os que falam “mal”.

Quando apontamos os erros de português de uma determinada pessoa pela


sua fala, estamos utilizando a língua como instrumento de discriminação. Embora
existam várias formas de se escrever e falar o português, ainda avaliamos a
linguagem pelo critério do certo ou errado. Esse conceito equivocado leva-nos a
acreditar que em nosso país apenas o português formal é aceitável, quando na
verdade, só precisamos adequar nossa fala de acordo com o ambiente e as
situações em que vivemos diariamente.

Por isso, faz-se necessário que sejamos poliglotas no nosso próprio idioma,
para entendermos que as variedades linguísticas devem ser respeitadas como
elemento importante de nossa comunicação, e não como um objeto de preconceito
social.
Conclusão

Quando falamos em variações linguísticas, é importante considerar a


padronização linguística da Língua Portuguesa que foi adotada e que é ensinada
nas escolas, a norma culta.

O preconceito linguístico não está presente só no Brasil, mas também em


muitos outros países do mundo. O que se considera erro gramatical pode ser
apenas uma diferença entre dois dialetos e não entender essa razão é o mesmo que
não pesquisar, não ir a fundo às variedades do nosso país e deixar de entender que
no Brasil existe, sim, apenas uma língua, mas com muitas variações para ser
estudadas, admiradas e, principalmente, respeitadas.
Referências Bibliográficas

CEREJA, William Roberto, Thereza Cochar Magalhães. Português


linguagens. São Paulo: Saraiva, 2010.

Variação linguística – A língua em movimento. Disponível em:


<http://www.portugues.com.br/redacao/variacao-linguistica-lingua-movimento>.
Acesso em: 04 de Abril de 2015.

Variação linguística. Disponível em:


<http://pt.slideshare.net/marciasimone3/aula-04-variacaolinguistica?related=1>.
Acesso em: 04 de Abril de 2015.

Preconceito linguístico. Disponível em:


<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/preconceito-linguistico>. Acesso
em: 03 de Abril de 2015.

Variações linguísticas x Preconceito linguístico. Disponível em:


<http://www.alunosonline.com.br/portugues/variacoes-linguisticas-x-preconceito-
linguistico >. Acesso em: 03 de Abril de 2015.

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